Clipping nacional RNPI | 19 - 25 de junho de 2020

Brasil de Fato – 25/06/2020

>Racismo e infância: Brasil falha em proteger crianças e jovens pretos

Ao chegar à adolescência, a partir dos 15 anos, um jovem preto no Brasil tem quase três vezes mais chance de ser assassinado do que um jovem branco. O dado faz parte do estudo Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A pesquisa mostra que a questão racial está diretamente ligada ao risco de um jovem perder a vida no país. A taxa de mortalidade entre a juventude preta chega a 86,34 para cada 100 mil pessoas. Relação que entre os brancos cai para 31,89. O risco não é teórico, já que os números levantados pelo estudo se expressam na prática no cotidiano de milhões de brasileiros. Pessoas pretas no país confiam menos na polícia, estão mais expostas a crimes como estupro e violência doméstica e compõem a maior parte da população carcerária. O cenário atinge em cheio a formação dessas pessoas, traz obstáculos à autoestima e cria condições mentais de profundo estresse e preocupação. Acesse aqui a matéria completa

Tudorondonia.com – 25/06/2020

>Projeto em prol da paternidade ajuda a prevenir violência de gênero

Desde que entrou na maternidade para ter seu primeiro filho, a estudante Giovanna Letícia, de 17 anos de idade, contou com a presença do pai da criança ao seu lado em todos os momentos. Na Maternidade Carmela Dutra, localizada na zona norte do Rio de Janeiro, pai não é considerado acompanhante, mas responsável pelo bebê que vai nascer, assim como a mãe. O estabelecimento é uma das instituições públicas que aplica a metodologia do Programa P, projeto vencedor, na categoria Sociedade Civil, da premiação de boas práticas em prol da primeira infância, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Idealizado pela ONG Promundo, o Programa P é um manual criado com o objetivo de abrir o diálogo com os pais sobre suas preocupações, dúvidas e necessidades e incentivar comportamentos mais positivos desses homens dentro de suas famílias e nas suas comunidades. Pelos consistentes resultados apresentados e a possibilidade de replicação, o Programa P recebeu, em dezembro de 2019, o prêmio de R$ 20 mil, além de troféu e certificado oferecidos pelo CNJ, e passa, agora, para a fase de divulgação e replicação da prática. Confira mais

Galileu – 25/06/2020

>Proteínas na placenta poderiam favorecer infecção por Sars-CoV-2

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Botucatu identificaram dois genes altamente expressos na placenta humana que codificam proteínas que poderiam servir como uma espécie de “porta alternativa” para a entrada do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas células: a dipeptidil peptidase 4 (DPP4) e a catepsina L (CTSL). Detalhes da pesquisa, apoiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), foram descritos em artigo disponível na plataforma bioRxiv (sem revisão por pares). No caso do Sars-CoV-2, ainda não há relatos de bebês nascidos com sequelas decorrentes da infecção materna. Contudo, estudos já mostraram que o vírus pode causar alterações vasculares na placenta que, em teoria, poderiam prejudicar o aporte de oxigênio e nutrientes para o feto. Leia mais aqui

Galileu – 24/06/2020

>258 milhões de crianças não têm acesso à educação, alerta Unesco

A Unesco divulgou um relatório apontando que quase 260 milhões de crianças não tiveram acesso à educação em 2018, sendo a pobreza e a discriminação os principais obstáculos para se alcançar a igualdade educacional. O cenário tende a ficar ainda pior com a pandemia do novo coronavírus. O documento da organização de educação da ONU revela que o número representa 17% de todas as crianças em idade escolar do mundo, sendo que a maioria está no sul e no centro da Ásia e na África Subsaariana. Com a Covid-19, essas disparidades devem aumentar ainda mais no curto e no longo prazo. Mais de 90% da população estudantil global foi afetada pelo fechamento de escolas e muitas não têm acesso a recursos para continuar estudando em casa, como computador, smartphone e internet. Veja mais aqui

O Globo – 23/06/2020

>Crianças transmitem pouco a Covid-19 na escola, diz estudo

De acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (23) pelo Instituto Pasteur da França, crianças entre 6 e 11 anos transmitem pouco a Covid-19 na escola, seja para seus colegas, seja para adultos, o que seria um fato "tranquilizador" para os países que reabrem os colégios. "Em geral, as crianças são infectadas na família, geralmente através de seus pais, mas depois a transmitem pouco na escola", afirma o principal autor do estudo, o epidemiologista Arnaud Fontanet. O epidemiologista acredita que o risco de que a epidemia reapareça a partir de uma escola ou que um professor seja infectado por estudantes com menos de 10 anos seja muito pequeno. Mas o médico não diz o mesmo sobre estudantes de escolas de ensino médio, entre 16 e 18 anos ("Tenho minhas reservas", ressalva). Saiba mais aqui

Exame – 23/06/2020

>Escolaridade da mãe influencia mais no sucesso do que meritocracia no país

Grande parte do sucesso na vida de uma pessoa depende das suas condições familiares na época do nascimento. Quem teve sorte de nascer numa família com melhores condições econômicas terá muito mais facilidade para realizar seus objetivos, pois vai ter acesso a um capital cultural muito maior desde o nascimento, estudar nas melhores escolas durante a vida e conviver com outras pessoas com essa mesma vantagem. Sendo assim, a meritocracia é bastante relativa no Brasil. "Por aqui a “loteria de vida” tem um papel maior na determinação do sucesso das pessoas do que a meritocracia. Para aumentar as chances de quem nasce em famílias mais pobres é preciso investir em políticas públicas desde a primeira infância. O retorno social para o dinheiro gasto nos primeiros anos de vida é maior do que nas demais fases do ciclo de vida". Confira mais aqui

ONU Brasil – 23/06/2020

>ONU lança novo guia de proteção online para crianças

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) lançou nesta terça-feira (23) o novo Guia de Proteção Online para Crianças 2020, um conjunto abrangente de recomendações para crianças, pais e educadores, indústria e tomadores de decisão sobre como contribuir para o desenvolvimento de um ambiente online seguro e empoderador para crianças e jovens. A internet e tecnologias digitais relacionadas têm proporcionado novas maneiras das crianças se comunicarem, aprenderem, brincarem, ouvirem música e participarem de uma vasta variedade de atividades culturais e educacionais. Por conta disso, elas também estão mais expostas a uma gama de condutas, conteúdos e contatos danosos online. Leia mais aqui

Agência Brasil – 23/06/2020

>Acesso à internet aumenta entre crianças e adolescentes

Em todo o país, a porcentagem de crianças e adolescentes que não acessam a internet caiu de 14%, em 2018 para 11% em 2019, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019, divulgada hoje (23). Isso significa que são 3 milhões, com idade entre 9 e 17 anos que não têm acesso à rede, sendo que 1,4 milhões nunca acessaram a internet. A pesquisa considera como não usuários aqueles que não acessaram a internet nos últimos três meses. Apesar ter aumentado o acesso, no entanto, os dados mostram que ele é ainda bastante desigual dependendo da região do país e também da renda das famílias. Com as aulas suspensas nas escolas de todo o país, devido à pandemia do novo coronavírus, e com as atividades sendo realizadas de forma remota, não ter acesso à internet faz diferença, de acordo com a coordenadora da pesquisa, Luisa Adib. Veja mais

Jornal de Brasília – 23/06/2020

>Família deve criar rotina e estar atenta às alterações de humor de crianças, diz pesquisadora

Criar uma rotina que possa envolver tantos as atividades escolares como os momentos para espairecer. Essa é uma necessidade para que as crianças possam acompanhar as aulas e se adaptarem após meses de quarentena, segundo a professora de psicologia de Mara Weber. Ela entende que o acompanhamento dos pais nesse período se torna essencial para que as crianças estejam assistindo às aulas e concluído as atividades propostas pela escola. “É preciso que as crianças tenham suporte da escola e da família, mas sabemos que muitas vezes isto pode ficar comprometido, uma vez que alguns pais estão com atividades de trabalho no modelo home office ou não tem o conhecimento para auxiliar seus filhos o que pode gerar algum tipo de estresse nas relações familiares”, explica a doutora. Para a especialista, a escola deve levar em consideração esses obstáculos para que a quarentena não se torne cansativa para a criança. Saiba mais aqui

Meio Norte – 23/06/2020

>Criar hábitos sustentáveis nas crianças é fundamental para o futuro

O coronavírus impactou a vida humana de diversas maneiras, inclusive na relação com o meio ambiente. Animais invadindo cidades com pouca ou nenhuma circulação de pessoas e redução da poluição permitindo paisagens de serem vistas pela primeira vez em anos, são alguns dos destaque que fizeram refletir sobre sustentabilidade na pandemia. Todos podem ajudar no dia a dia, inclusive as crianças. Ensinar hábitos sustentáveis desde o início da vida pode fazer toda a diferença para o futuro do planeta e a vida dessas crianças. A primeira infância, período do nascimento até os seis anos de vida, é uma etapa extremamente importante no desenvolvimento cerebral. É nesta fase que a criança aprende os movimentos e forma sua capacidade de aprendizado. "Nesta fase da infância os conhecimentos vão surgir das experiências, levando a criança a repetir o comportamento dos pais. Por isso, eu faço questão de trazer para o universo da minha filha, dentre tantos temas, a sustentabilidade, a preocupação com o meio ambiente", comenta Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Resíduos. Confira mais aqui

Estado de Minas – 22/06/2020

>Hospital cria atendimento destinado a crianças e adolescentes transexuais

O Ambulatório de Saúde do Adolescente do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), da Rede Fhemig, em Belo Horizonte, abriu uma ala para atender a adolescentes pertencentes a grupos excluídos socialmente. O espaço conta com uma equipe multiprofissional para acolhê-los. As quartas-feiras, das 13h30 às 18h, são destinadas para crianças e adolescentes transexuais. Às segundas e sextas, o espaço é reservado para atendimento a jovens com doenças crônicas. Tatiane Miranda, pediatra de adolescentes do HIJPII e idealizadora do projeto, conta que a missão da iniciativa “é contribuir para a atenção à saúde desses adolescentes”. “Nosso objetivo é manter um espaço permanente de discussão sobre a diversidade da vida, sobre a inclusão, executando os princípios do Sistema Único de Saude (SUS): universalidade, equidade e integralidade”, explica a médica. A pediatra comenta que os atendimentos a pacientes com identidade de gênero não binária começaram há dois meses: “Quando fui fazer o levantamento dos atendimentos de saúde do adolescente com doenças crônicas, a maior proporção deles era pertencente a essa população invisibilizada socialmente e que merece um cuidado especial da saúde”. Leia mais aqui

Uol – 22/06/2020

>Ansiedade, medo e risco emocional: a pandemia para quem acolhe crianças

"Toda a tarefa da escola foi transferida para os cuidadores, mas não temos um pedagogo que possa auxiliar", conta Mauro Augusto, 44, orientador socioeducativo do abrigo Saica Padre Damian, em São Paulo. A instituição, que abriga 17 crianças e adolescentes conta com quatro orientadores. "Muitos jovens não compreendem o que está acontecendo nem a dimensão do problema. As crianças precisam de material pedagógico mas o abrigo não tem infra-estrutura", resume Mauro, que tem pedalado 10 quilômetros por dia para evitar o transporte público. Além do desafio técnico, a pandemia também evidenciou as condições afetivo-emocionais sob as quais trabalham os profissionais em serviços de acolhimento de crianças e adolescentes em situação de violação de seus direitos. Universa ouviu dez profissionais durante o isolamento e o sentimento é comum: ansiedade, medo e dúvidas sobre como manter o equilíbrio emocional. Veja mais aqui

ND+ – 22/06/2020

>Crianças carentes podem desenvolver estresse pós-traumático por causa da quarentena

Estudo publicado pela fundação The Childhood Trust, em Londres, dá conta de que crianças carentes já estão desenvolvendo estresse pós-traumático devido à pandemia do novo coronavírus. O relatório foi divulgado pelo jornal britânico The Independent nesta segunda-feira (22). O relatório aponta que crianças de famílias carentes são mais vulneráveis a problemas mentais como depressão, ansiedade e, muitas vezes, à fome, causada pelo isolamento social. “O aumento do número de mortos é relatado todos os dias, essas crianças vêem isso e internalizaram”, disse Laurence Guinness, executivo chefe do The Childhood Trust, em entrevista à BBC News – que também repercutiu o estudo. Durante a pandemia, as crianças que não tem acesso a internet, estão sem escola. Muitas delas, tem acesso limitado, se o tiverem, à atividades educacionais e tecnologia, além de não conseguirem consultas médicas ou terapias. O estudo destaca ainda que a falta de contato com professores, médicos e colegas, colocam algumas crianças em situação de abuso dentro da própria família. Saiba mais aqui

G1 – 22/06/2020

>Durante pandemia, Justiça do DF usa tecnologia para aproximar pais e crianças no processo de adoção

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal (VIJ-DF), que cuida dos processos de adoções, precisou se reinventar. Para não interromper a aproximação entre os pais e as crianças aptas a um novo lar, a tecnologia se tornou uma aliada nesse momento. Atualmente, o DF tem 129 crianças e adolescentes aptos para a adoção e 564 famílias cadastradas. Para a continuação dos processos e acompanhamentos, audiências e estágios de convivência têm sido feitos a distância, por videoconferência. Segundo a promotora da Infância e Juventude, Rosana Viegas e Carvalho, esse novo processo "tem funcionado bem". "Faço audiência daqui de casa, o juiz na casa dele ou na vara. A equipe técnica está presente lá. Tem uma sala específica só para oitiva daquelas pessoas que não podem fazer da própria casa ou de outro ambiente e preferem ir à vara", explica. O estágio de convivência, que é o período em que futuros pais e filhos se conhecem e passam um tempo juntos, agora também é feito online. Em Brasília, 37 famílias estão nesta etapa por acompanhamento remoto, com acompanhamento psicológico. Confira mais aqui

CNN Brasil – 21/06/2020

>TCU cobra informações do governo sobre morte de crianças em aldeias indígenas

Diante do alto índice de mortalidade entre crianças indígenas, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o governo federal informe quais ações de saúde foram adotadas entre 2018 e 2020, principalmente agora, em tempos de pandemia. Em uma representação, movida neste mês, o subprocurador geral do Ministério Público de Contas, Paulo Bugarin, aponta para a "invisibilidade sanitária" dessas populações pela falta de estatísticas mais precisas na área de saúde, o que com a pandemia "pode ficar ainda pior". Por isso, o ministro relator Benjamin Zymler acolheu o pedido e autorizou uma série de diligências com foco nas aldeias onde morrem mais crianças, como entre yanomamis e xavantes. A situação, antes da Covid-19, já não era fácil. Crianças indígenas têm duas vezes mais risco de morrerem antes de completarem 1 ano de vida do que as outras crianças brasileiras, de acordo com dados oficiais. Entre os motivos, a desnutrição tem grande relevância. De acordo com o Ministério da Saúde, 65% dessas mortes são decorrentes de doenças respiratórias, parasitárias e nutricionais. Alguns bebês não sobrevivem mais do que alguns dias, após o nascimento. Leia mais aqui

VEJA – 21/06/2020

>Pequenos confinados: como o isolamento impacta a saúde das crianças

De repente, os pequenos foram arrancados de sua rotina e trancafiados em casa sob a ameaça de um inimigo invisível. “Não tem jeito. Independentemente da idade, o confinamento vai impactar de alguma forma a vida de todas as crianças”, afirma Guilherme Polanczyk, professor de psiquiatria da infância e adolescência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As primeiras repercussões começam a ser apontadas por estudos lá fora. Um levantamento realizado na província chinesa de Xianxim com 320 crianças e adolescentes revela os efeitos psicológicos mais imediatos da pandemia: dependência excessiva dos pais (36% dos avaliados), desatenção (32%), preocupação (29%), problemas de sono (21%), falta de apetite (18%), pesadelos (14%) e desconforto e agitação (13%). É evidente que tudo varia de acordo com a idade, as características da menina ou do menino, o contexto familiar e social e, principalmente, o jeito com que os adultos ao redor lidam com a situação. Veja mais aqui

Agência Brasil – 21/06/2020

>Veja dicas para manter equilíbrio emocional das crianças na quarentena

Mais telas, mais sobremesas, mais “sim” e o “não” passou a ser usado só para situações inevitáveis. Para manter a saúde emocional das crianças - e dos adultos - que estão a cerca de 90 dias em isolamento social, não há apenas uma resposta certa, mas em comum está a liberdade maior do que nos períodos em que as crianças podiam circular livremente. “Eu abri mão da cobrança em relação a escola, se está disposto faz, se nao quiser, nao cobro”, diz a médica Lorena Tostes, 44 anos, mãe de duas criança, uma de sete e outra de quatro anos. “Eu abri mão da pressão de dormir cedo e acordar cedo. Deixo elas mais livres. Também não estou controlando muito tablet. Guloseimas mais liberadas também. Resumindo: perda de controle total”, conta a médica Daniela Barra, 39 anos, mãe de duas meninas. Revisitar os acordos é uma das atitudes “básicas” para manter o equilíbrio emocional dos filhos na quarentena, de acordo com a psicóloga Roberta Desnos, coordenadora pedagógica do Laboratório Inteligência de Vida. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 19/06/2020

>Países estão falhando em prevenir violência contra crianças, alertam agências da ONU

Metade das crianças do mundo – ou aproximadamente 1 bilhão – é afetada por violência física, sexual ou psicológica a cada ano, sofrendo lesões, incapacidade e morte em razão do não cumprimento por parte dos países das estratégias estabelecidas para protegê-las. A informação está em novo relatório publicado na quarta-feira (17) por Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a violência contra as crianças e End Violence Partnership. “Nunca há desculpa para a violência contra crianças”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Temos ferramentas baseadas em evidências para evitá-la e chamamos todos os países a implementá-las. Proteger a saúde e o bem-estar de crianças é fundamental para proteger nossa saúde e bem-estar coletivo, agora e para o futuro.” Confira mais aqui

Senado Notícias – 19/06/2020

>Projeto prevê teletrabalho para pais de crianças com creche fechada

Os pais cujos filhos estão sem creche ou escola terão direito a optar pelo trabalho remoto. É o que estabelece o PL 3.428/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), apresentado nesta sexta-feira (19) no Senado. Segundo o texto, a mãe ou o pai de família monoparental terá direito a teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância, até a reabertura da creche ou da escola dos filhos com até 12 anos incompletos. Creches e escolas estão fechadas na grande maioria das cidades durante o período de pandemia do coronavírus. Quando ambos os pais tiverem que voltar ao trabalho presencial, apenas um deles poderá exercer esse direito. Conforme o projeto, o empregador também poderá adotar medidas alternativas, como oferecer espaço adequado aos filhos dos empregados em suas dependências ou propor períodos de teletrabalho e de trabalho presencial, desde que o empregado ou empregada consiga deixar os filhos aos cuidados de terceiros durante a realização do último. O espaço na empresa deve ser seguro e equipado, inclusive com acesso à internet, para que a criança possa realizar as tarefas da creche ou escola a distância, se for o caso. Leia mais aqui

UFMG – 19/06/2020

>Diálogo é o caminho para ajudar crianças a vencer as angústias da pandemia

As incertezas provocadas pela pandemia da Covid-19 podem gerar ansiedade e angústias em adultos e crianças, que, mesmo protegidas de muitas informações, acabam absorvendo emoções e sentimentos dos pais. Mas como as restrições e novidades causadas pela pandemia são interpretadas pela imaginação infantil? Como filtrar o que elas devem ou não saber a respeito da doença? De acordo com a professora Cassandra França, do Departamento de Psicologia da UFMG, esconder a realidade não é o melhor caminho, uma vez toda pessoa atravessa a primeira infância processando questões filosóficas que tocam temas sobre vida e morte. “A criança cria uma série de fantasias explicativas. Ela pega dados da realidade, dos afetos, das emoções e dos sentimentos dos pais", destaca. Especialista em psicanálise infantil, Cassandra explica que, em um cenário delicado como o vivido hoje, torna-se necessário o diálogo sobre medos e angústias. “É importante que pai e mãe também consigam dizer para a criança quais foram os medos que eles já enfrentaram na vida. E que eles consigam desenhar esses medos, representar de, algum modo simbólico, esse temor”, sugere. Veja mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 19/06/2020

>Deputada pede mais agilidade nos processos de adoção durante a pandemia

No Brasil, a burocracia para adotar uma criança já é grande. Pior se torna quando o País atravessa o período de uma pandemia, em que o isolamento social provoca a diminuição no ritmo da prestação de serviços em geral. O alerta foi feito pela deputada Leandre (PV-PR), coordenadora da Frente Parlamentar da Primeira Infância. Em entrevista ao programa da Rádio Câmara Painel Eletrônico, a parlamentar destacou a dificuldade de se dar prosseguimento aos processos já em andamento, mas também ressaltou casos isolados em que o sistema de adoção no Brasil funcionou mais rapidamente e levou em conta os direitos das crianças. “A pandemia veio mostrar que há processos que são morosos demais. Varas da infância, serviços sociais e serviços de acolhimento estão muito mais empenhados agora em buscar lar para crianças. Já tínhamos algumas em estágio de convivência para adoção, e eles [processos] foram agilizados”, disse. “A gente sabe que o sistema de acolhimento é um serviço essencial, não pode parar e precisa funcionar sem aglomerações.” Saiba mais aqui