Clipping nacional RNPI | 29 de maio - 04 de junho de 2020

Folha de S. Paulo – 04/06/2020

>Menino de 5 anos que estava aos cuidados da patroa da mãe morre após cair de prédio

O menino Miguel Otávio Santana da Silva, cinco anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio residencial no bairro de São José, centro do Recife, enquanto estava sob responsabilidade da mulher para quem sua mãe trabalhava como empregada doméstica. A Polícia Civil de Pernambuco indiciou por homicídio culposo a moradora do apartamento, Sari Côrte Real, que cuidava da criança no momento da queda, ocorrida na terça-feira (2). Após pagar fiança no valor de R$ 20 mil, Côrte Real foi liberada. A mãe de Miguel, Mirtes Renata Souza, trabalhava na casa da suspeita e levou o filho ao local de trabalho por não ter com quem deixá-lo - escolas e creches estão fechadas devido à pandemia do coronavírus. De acordo com as investigações da polícia, Mirtes havia descido para levar a cadela da família para passear e deixado o filho sob os cuidados da patroa. Depois disso, a criança saiu do apartamento e tomou o elevador desacompanhada. Os policiais analisaram imagens do circuito interno do condomínio e verificaram que a proprietária do apartamento permitiu que a criança de cinco anos entrasse sozinha no elevador, o que pode caracterizar negligência. O delegado Ramon Teixeira, que preside o inquérito, afirmou que o menino primeiro tentou sair do apartamento, e a mulher o repreendeu. Em nova tentativa, relatou o delegado, a criança retornou ao elevador e nada foi feito para impedir. "A responsabilidade legal naquela circunstância era da moradora. A criança permaneceu e estava sob a sua responsabilidade. Ela tinha o poder e o dever de cuidar da criança e impedir, em última análise, o trágico resultado que adveio de uma tragédia", disse o delegado. Acesse aqui a matéria completa

Uol – 05/06/2020

>Caso Miguel: morte de menino no Recife mostra 'como supremacia branca funciona no Brasil', diz historiadora

Na semana em que protestos motivados pela morte de um homem negro, George Floyd, por um policial branco nos Estados Unidos se espalharam também pelas redes sociais brasileiras, o filho negro de uma empregada doméstica, Miguel Otávio, morreu ao cair de um prédio de luxo no Recife, enquanto estava aos cuidados da patroa, branca. Para a historiadora Luciana da Cruz Brito, professora da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) e especialista em história da escravidão, abolição e pós-abolição no Brasil e nos EUA, a morte de Miguel resume o debate sobre as diferenças entre a questão racial nos dois países. "A nossa supremacia branca é assim. Não tivemos leis segregacionistas, como nos Estados Unidos, mas temos o mesmo princípio de que algumas pessoas são mais humanas do que outras", disse à BBC News Brasil, em entrevista por telefone. O garoto de 5 anos tinha acompanhado a mãe, Mirtes Renata de Souza, ao trabalho no apartamento dos patrões, já que as creches em Recife estão fechadas por causa da pandemia do novo coronavírus. Mirtes teve de descer para passear com o cachorro da patroa, e deixou o filho aos cuidados desta. O menino começou a chorar enquanto a patroa fazia as unhas com uma manicure e entrou no elevador do prédio, no 5º andar, para buscar a mãe. Celebridades e políticos, como a ex-senadora Marina Silva e a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, se manifestaram sobre a morte do garoto e afirmaram que o caso mostra o racismo estrutural e o desprezo pelas vidas negras no país. Isso não significa, no entanto, que o racismo no Brasil ganhará o centro do debate, segundo Luciana. Veja aqui entrevista com a historiadora Luciana Brito

A Gazeta – 02/06/2020

>Crianças especiais e com síndromes estão sem atendimento médico e remédios

Centenas de crianças especiais que possuem síndromes variadas ou são portadoras de alguma deficiência física estão sem ter acesso a atendimento médico e a remédios, alguns deles de venda controlada. A maioria depende de atendimento público ou filantrópico, oferecido em ambulatórios, núcleos, centros de atendimento ou unidades de saúde, que acabaram sendo suspensos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. De acordo com Lúcia Mara dos Santos Martins, são dezenas de denúncias por dia. Ela é coordenadora do coletivo “Mães eficientes somos nós”, que reúne mais de 150 mães com filhos especiais em idades variadas. Todos com tratamentos regulares que foram suspensos. Ela relata que os filhos destas mães são crianças, adolescentes, jovens e adultos com todos os tipos de deficiência, que vão de autismo, passando por esquizofrenia, deficiência intelectual, a tratamentos oncológicos, neurológicos, dentre outros. “São tratamentos contínuos, que não podem ser interrompidos para evitar surtos e crises”, observa. Confira mais aqui

Jornal de Brasília – 04/06/2020

>Famílias buscam adaptar rotina de crianças com transtornos

Após mais de dois meses do início do isolamento social, crianças com transtornos ainda apresentam dificuldades em retomar as atividades escolares. Apesar de muitas instituições de ensino estarem dando suporte às famílias através de aulas online, outras escolas têm se ausentado no processo de desenvolvimento dessas crianças. Segundo Juliete Bispo, mãe do João Gabriel, de 11 anos, o isolamento tem sido um tempo de adaptações quanto aos estudos. “Mesmo após dois meses, a quarentena de João está sendo um momento de adaptações. Ele está muito desmotivado, acha que está de férias, mesmo com as aulas on-line.” Ao contrário de João Gabriel, João Victor não tem tido aulas on-line e, segundo sua mãe, Ana Matos, a falta das aulas e contato com os coleguinhas tem o deixado agitado. “Por meu filho ter o problema de deficiência intelectual, ele precisa automaticamente estar estudando e lendo. Como ele não está tendo o retorno e o incentivo da escola, ele acaba ficando muito ansioso para voltar às aulas.” Leia mais aqui

Tudo Rondônia – 04/06/2020

>Violência contra crianças e adolescentes é crime e agressões devem ser denunciadas pelo Disque 100

A agressão e a violência contra crianças e adolescentes deixam marcas profundas nas vítimas e, até mesmo, naqueles pessoas mais próximos. Pensando em conscientizar a sociedade acerca da questão, a Organização das Nações Unidas (ONU) intitulou o dia 4 de junho como Dia Mundial Contra a Agressão Infantil. A data foi criada no dia 19 de agosto de 1982, e vários movimentos e ações nasceram com o objetivo em comum de fortalecer a Rede de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes. Segundo o balanço anual do Disque Direitos Humanos (Disque 100), em 2019, a violência contra os grupos vulneráveis teve aumento de 15% em todo o país. O canal de denúncias registrou ao todo 2,7 milhões de ligações, sendo 86.837 de denúncias contra crianças e adolescentes, grupo com maior número de chamadas, seguido de 48.446 referente a violência contra pessoas idosas e com deficiência. Veja mais aqui

Uol – 04/06/2020

>Coronavírus: crianças são menos contagiosas que adultos, diz estudo francês

O estudo francês indica que as crianças não são um importante vetor de contágio do novo coronavírus como se pensava. Elas são menos contagiosas e menos contaminadas pelo vírus que os adultos. O estudo foi realizado por pediatras com 605 crianças de menos de 15 anos na região metropolitana de Paris e organizado pela Associação Francesa de Pediatria ambulatorial. A região parisiense é uma das mais afetadas pela epidemia no país, lembram os jornais. Os jovens foram seguidos por 27 pediatras durante quase um mês, de 14 de abril a 12 de maio, isto é, durante o período de confinamento na França. O objetivo era desvendar o papel das crianças e dos adolescentes na propagação da epidemia do novo coronavírus. Ainda existem muitas incertezas e fatores desconhecidos sobre a doença, mas "as crianças parecem ser menos infectadas e menos contagiosas", aponta o pediatra infectologista do Hospital Intercomunal de Créteil, Robert Cohen, coordenador do estudo. Saiba mais aqui

Tudo Rondônia – 04/06/2020

>Boas práticas pelos direitos das crianças serão difundidas em capacitação

Disseminar práticas para a proteção e o desenvolvimento de crianças na primeira infância. Esse é o objetivo da capacitação que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizará em meio virtual entre 22 de junho e 3 de julho. Durante a capacitação, os participantes farão intercâmbio de conhecimentos sobre criação, implementação e resultados de projetos dedicados à promoção dos direitos de bebês e crianças com idade de até seis anos. A troca de informações sobre boas práticas no âmbito do Pacto Nacional pela Primeira Infância visa difundir ações que podem ser replicadas e mudar a realidade de crianças da mais tenra idade. A capacitação é direcionada a profissionais do Sistema de Justiça, de órgãos públicos e da sociedade civil que atuam com ações e projetos abrangendo bebês e crianças de até seis anos. A capacitação também poderá ser feita por pessoas interessadas no tema. As inscrições seguem até 18 de junho. Confira mais aqui

G1 – 03/06/2020

>Médica diz que quarentena é momento de ensinar crianças para agir certo na volta às aulas

De acordo com Cristiana Meirelles, o momento é de ensinar as crianças a agirem de acordo com os novos hábitos impostos pela pandemia. “A questão é que temos que aproveitar o momento que as escolas e as creches não estão abertas para ensinar as crianças a importância destes cuidados que os adultos já vêm tendo. Ensinar como usar a máscara de forma apropriada, a higienização das mãos. A importância dos distanciamento social, de não estar abraçando e beijando os coleguinhas, porque as aulas vão voltar em algum momento e a gente não vai poder descuidar disso”, explicou a médica. De acordo com ela, as crianças aprendem os novos hábitos e os sentimentos que têm em relação a eles de acordo com o que observam nos adultos. “Aproveitar o momento que as escolas estão fechadas para educar as crianças e lembrar que elas fazem tudo por imitação. Se os pais colocam a máscara chateados, tristes e reclamando do uso daquilo, a criança vai levar para ela essa atitude”, destacou. Leia mais aqui

Agência Brasil – 03/06/2020

>Em dia de conscientização, médicos alertam sobre obesidade infantil

A obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial. Além dos fatores genéticos, responsáveis por 70% das causas da obesidade, há também o estilo de vida da criança. As telas dos smartphones e os vídeogames, aliados à baixa qualidade nutricional dos alimentos consumidos e à falta de exercícios físicos, contribuem para que a obesidade infantil atinja patamares assustadores. Segundo dados divulgados pela Organização Internacional World Obesity, atualmente cerca de 158 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos convivem com o excesso de peso, e esse número deve aumentar para 254 milhões em 2030 em todo o mundo. O Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, celebrado neste 3 de junho, pretende alertar sobre os riscos da doença e os cuidados necessários para combater esse mal, que afeta milhares de crianças no mundo. A endocrinologista Lorena Lima ressalta que a família precisa ser a grande aliada para a quebra crescente da obesidade entre as crianças. “Não é proibir, mas colocar limites”, lembra a especialista. Veja mais aqui

Folha Vitória – 02/06/2020

>OMS alerta sobre síndrome em crianças e adolescentes após infecção do novo coronavírus

'Médicos precisam reportar os casos', alerta entidade sobre síndrome inflamatória multisistêmica. Diversos órgãos e autoridades da área da saúde estão alertando para uma nova síndrome desenvolvida em crianças e adolescentes, após infecção pelo novo coronavírus. Os primeiros casos percebidos foram no Reino Unido, mas há registros no Canadá, França, Espanha, Suécia, Israel, Bélgica e no Brasil também, conforme aponta o pediatra Werther Brunow de Carvalho. "Apesar da incidência mais baixa da covid-19 em crianças, geralmente assintomática ou com quadros clínicos leves, há casos moderados e graves, e com os sintomas desta nova síndrome, a PIMS-TS (sigla em inglês para Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica Associada ao SARS-CoV-2)". Inicialmente, a doença parece ser uma reação do organismo à infecção provocada pelo vírus, ocasionando uma grave inflamação generalizada. Saiba mais aqui

Portal Correio – 01º/06/2020

>Lei determina semana de combate à violência contra crianças

Na Paraíba, a primeira semana do mês de junho é destinada a tratar sobre a violência contra as crianças, segundo a Lei nº 10.586/15, de autoria do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB). A legislação que institui a Semana “Todos contra Pedofilia” tem o objetivo conscientizar a população através de procedimentos informativos, educativos, palestras, audiências públicas, seminários, conferências ou congressos, sobre como combater e prevenir a pedofilia em todas as suas formas. De acordo com a Unicef, proteger crianças e adolescentes é responsabilidade de todos. Por isso, a Semana Estadual “Todos contra Pedofilia” é realizada sempre na primeira semana do mês de junho e integra o calendário oficial de eventos do Estado da Paraíba. “Vivemos constantemente acessando notícias que apresentam casos de pedofilia sendo registrados em nosso estado. Precisamos combater esse mal que afeta nossas crianças. A melhor forma de agir contra esse problema é por meio da educação, promovendo encontros e debates que nos deixem em alerta para os casos com o intuito de minimizar o sofrimento alheio e restaurar a vida e o sentimento de dignidade dos menores que sofrem com esse tipo de violência”, destacou Tovar. Confira mais aqui

Agência Brasília – 01º/06/2020

>Criança Feliz Brasiliense mantém atendimento durante a pandemia

Entre crianças e gestantes, 1.657 pessoas foram cadastradas, em maio, pelo Criança Feliz Brasiliense, programa de visitação domiciliar do Ministério da Casa Civil que, focado no desenvolvimento infantil, no DF é coordenado pela Casa Civil e executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Mesmo durante o período de distanciamento social ocasionado pela pandemia do novo coronavírus, as famílias cadastradas do DF continuaram assistidas. A diferença é que o trabalho passou a ser feito remotamente, com o objetivo de evitar o contato interpessoal entre as equipes e os beneficiários. “Nós nos vimos num momento de adaptação e readequação do serviço; não poderíamos seguir com as visitas domiciliares e colocar nosso público e nossos servidores em risco”, analisa a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Porém, não tinha como deixar as famílias desassistidas. Foi aí que a criatividade falou mais alto.” Leia mais aqui

Tudo Rondônia – 01º/06/2020

>Etapa online do curso sobre a Primeira Infância começa em junho

Começa nesta semana a fase online do curso “Marco Legal da Primeira Infância e suas Implicações Jurídicas”. Quase 400 especialistas de todo o País já fizeram a etapa presencial da capacitação voltada para magistrados, servidores, promotores, assistentes sociais e demais atores do sistema de Justiça. O curso online continua com a carga horária prevista de 24 horas-aula. Porém, por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o tempo para realização das atividades foi ampliado. “O início da fase a distância estava previsto para acontecer no primeiro semestre de 2020, então, não houve mudança neste sentido. No entanto, tivemos que flexibilizar a duração dessa etapa”, explica a coordenadora do curso no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Anali Figueiredo. Inicialmente, os conteúdos estariam disponíveis ao longo de trinta dias. Agora, acontecerá por 47 dias. O objetivo da capacitação é habilitar os participantes a interpretar as normas que garantem o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 6 anos de idade, no âmbito psicológico, social, legal, administrativo e processual. Veja mais aqui

Nova Escola – 01º/06/2020

>Como as crianças aprendem se relacionando com os bichos

Cores, texturas, formas, sons e habilidades diversas podem ser observadas no mundo animal. Assim como para tudo na vida, com o passar do tempo, os adultos perdem o olhar de encantamento com a beleza e diversidade que a natureza tem a oferecer. Mas, as crianças ainda conservam o frescor do primeiro olhar e estão mais disponíveis para desbravar e compreender esse universo do qual todos fazemos parte, apesar de muitas vezes nos esquecermos disso. Atenta a isso, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) destacou que as crianças devem desenvolver a habilidade de “compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição e fora dela”. Além de “observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais” e também “identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua conservação”. Uma boa maneira de iniciar a abordagem do tema com os pequenos é usar da curiosidade natural deles. “Percebo que as minhas crianças, por exemplo, ficam admiradas com os pássaros que surgem na escola, também sempre compartilham situações que aconteceram com os seus animais domésticos e até de bichos que viram em filmes”, comenta a professora Fernanda Silvia Lionese. Além dos animais, os insetos, que podem ser encontrados no dia a dia, também despertam a curiosidade dos pequenos. Saiba mais aqui

Aqui Acontece – 31/05/2020

>Criança Feliz mantém atendimento às famílias vulneráveis durante pandemia

As ações do programa Criança Feliz, do Ministério da Cidadania, continuam a acontecer mesmo durante a pandemia, com o auxílio das ferramentas digitais. Originalmente, as equipes de trabalho do projeto fazem visitas às famílias vulneráveis para prestar o atendimento socioassistencial. O foco do Criança Feliz é o atendimento a gestantes e crianças de até três anos inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e crianças de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Desde que foi declarado período de emergência em saúde no Brasil, em 11 de março, os visitadores adaptaram as atividades a nova realidade. Assim, planejam, desenvolvem e enviam as atividades para que os pais ou responsáveis apliquem com as crianças. Após o fim do exercício, eles contam como foi e tiram dúvidas. Em todo o país, 2.941 cidades recebem recursos do Governo Federal para realizar os atendimentos promovidos pelo Criança Feliz. O município de Pacajá (PA), com cerca de 47 mil habitantes, é um dos exemplos de adaptação. Lá, cinco visitadores atendem a 150 famílias e muitas atividades passaram a ser realizadas de forma remota. A supervisora do programa no município, Islândia Cristina, conta que os profissionais gravam vídeos e áudios com as atividades, escrevem as orientações e passam via WhatsApp para pais ou responsáveis reproduzirem em casa. Confira mais aqui

Uol – 30/05/2020

>Governo detalha perfil dos casos de covid-19: maioria das crianças se recupera

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira, 29, o perfil detalhado dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pelo novo coronavírus em crianças, adolescentes e gestantes. A maior parte evoluiu para a cura. Os dados são referentes ao período de 16 de fevereiro a 23 de maio, época em que houve o total de 52,3 mil internações por SRAG causada pela covid-19 no País. Das 916 crianças e adolescentes com a síndrome, 10,8% morreram. Crianças de zero até 12 anos incompletos representam 72,3% (662) dos casos diagnosticados e, destas, 62 morreram. Já adolescentes de 12 anos até 18 anos somam 27,7% (254) dos registros e contam 37 óbitos. Todos os Estados tiveram caso de SRAG entre pessoas de zero a 18 anos, mas os registros mais altos foram em São Paulo com 40,7% (373), Rio de Janeiro com 11,5% (105) e Pernambuco com 10,8% (99). Juntos, esses Estados representam 63% dos casos de todo País. No que diz respeito a condições pré-existentes nas crianças e adolescentes que tiveram a síndrome respiratória pela covid, 400 (43,7%) casos apresentaram alguma comorbidade. As mais frequentes nas crianças foram as neurológicas (17,8%), e asma (21,5%) nos adolescentes. Leia mais aqui

Jornal Nacional – 30/05/2020

>Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso de máscaras para crianças a partir de 2 anos de idade

As máscaras já fazem parte do no nosso dia-a-dia. Mas como agir quando é preciso fazer com que as crianças usem essa proteção? Ver o filho feliz e protegido é o sonho dos pais, mas quem disse que é fácil? “Tem que orientar o tempo todo, né? ‘Não põe a mão na boca, não põe a mão no nariz’. É, tocou em alguma coisa, vai lavar a mão”, diz Rafael Correra, pai da Maria Rafaela. Fácil pode não ser, mas necessário o uso da máscara para crianças certamente é. A máscara ajuda a prevenir que os pequenos se contaminem e contaminem os outros. Ela não substitui o isolamento social, mas deve ser usada nas saídas inevitáveis e poderá ser exigida num futuro retorno às aulas. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o uso só a partir dos dois anos de idade porque bebezinhos podem sufocar. A pediatra Liubiana Arantes de Araújo lembra que esse período de isolamento é importante para treinar as crianças com carinho e paciência. “Dos dois até os cinco anos e 11 meses a quase seis anos, a gente tem que avaliar individualmente. Quando a criança não tem uma adesão adequada, quando ela fica pegando o tempo todo ou ela coloca a máscara embaixo do nariz, é melhor não usar, porque vai colocar essa criança em risco ao invés de protegê-la”. Veja mais aqui

Agência Brasil – 30/05/2020

>Petrobras vai apoiar projetos de animação para crianças de até 6 anos

A Petrobras abre, no final de junho, inscrições para a segunda etapa do projeto Petrobras Cultural para Crianças, com foco no audiovisual, no segmento de animação. Essa é a primeira vez que o projeto se volta para crianças de até 6 anos. A primeira etapa, encerrada no dia 15, para projetos de artes cênicas, recebeu 938 inscrições. O gerente de Patrocínios e Eventos da Petrobras, Aislan Greca, informou que essa foi a primeira de uma série de três chamadas para patrocínios que serão lançadas este ano, totalizando R$ 10 milhões. Para essa primeira chamada, a verba será de R$ 3 milhões, destinada a projetos de dança, teatro e circo. Os projetos de animação deverão ser contemplados com R$ 4 milhões, enquanto a terceira chamada, para feiras literárias, tem patrocínio previsto de R$ 3 milhões. Greca disse que a empresa ficou muito feliz com o resultado da primeira chamada. “A classe artística abraçou a ideia junto com a gente. Foram 938 inscrições de todo o Brasil. Isso, para a gente, foi muito bom por ser focado majoritariamente para crianças até 6 anos de idade”. Greca destacou a descentralização apresentada nas inscrições, que teve projetos de todas as regiões brasileiras. Saiba mais aqui

Outras Palavras – 29/05/2020

>Sobre maternidade e encarceramento feminino

Pesquisa aponta: mães e gestantes têm direito à prisão domiciliar, mas lei não é cumprida. Com pandemia, estão mais expostas à contaminação. Cuidado acaba pesando sobre avós. Ao longo de quase 20 anos, o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania tem se dedicado ao monitoramento da condição das mulheres privadas de liberdade, as quais são em sua maioria mães ou gestantes. O Brasil, atualmente, possui a terceira maior população carcerária do mundo com mais de 770 mil pessoas sob a custódia do estado em aproximadamente 2.600 unidades prisionais que se encontram, em sua inegável maioria, em condições precárias de superlotação, saúde, higiene, racionamento de água e alimentação de baixa nutrição. A soma destes fatores expõem as pessoas à proliferação de doenças como tuberculose, HIV, pneumonia, doenças de pele, entre outras, assim como o agravamento de doenças preexistentes. Com relação ao encarceramento feminino, o número de mulheres alcançou taxas de aprisionamento proporcionalmente maiores ao número de homens presos ao longo das últimas duas décadas e possui estrita relação com o reforço punitivista das políticas de segurança pública no combate ao comércio de drogas. Confira mais aqui

Bebê.com.br – 29/05/2020

>Desenvolvimento do bebê pode ser afetado pela quarentena?

A primeira infância é um período único, em que a criança depende de estímulos sociais, movimentação, ar livre, rotina, ambiente familiar tranquilo e afeto para se desenvolver física e cognitivamente. E o que fazer, então, quando tudo isso fica prejudicado, como na pandemia de Covid-19? “Elas perderam o contato com outras crianças, o espaço para brincar e ainda existe o estresse ambiental, pais mais preocupados, irritados, e provavelmente mais conflitos em casa”, explica a pediatra Arianne Angelelli, do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Não é que as mudanças na rotina sejam uma sentença de futuro ruim, até porque as crianças são seres adaptáveis. Para as menores, contudo, sessenta dias é bastante coisa. “Se não houver o mínimo de estrutura para elas, podemos ter um estresse tóxico, isto é, constante e elevado, que tem consequências imediatas, como alterações de comportamento, e a longo prazo, maior risco de ansiedade e depressão”, explica a pediatra Adriana Loureiro, do Departamento Científico de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria. Leia mais aqui

Terra – 29/05/2020

>Estudo italiano mostra baixo impacto da Covid-19 em crianças

Um estudo divulgado por cientistas italianos mostrou o baixo impacto que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) tem sobre crianças e adolescentes infectados com a doença. Em 130 casos confirmados da Covid-19 em menores, 75,4% foram assintomáticos ou com pouquíssimos sintomas da doença, todos em níveis leves. Ainda conforme a pesquisa, 67 crianças tinham parentes muito próximos que contraíram o vírus e 34 tinham comorbidades - como doenças respiratórias, cardíacas ou neuromusculares. Essas doenças são apontadas como agravantes e as principais causas de óbito da Covid. O estudo foi coordenado pelo Instituto de Recuperação e Cura com Caráter Científico (IRCCS) da Maternidade Infantil Burlo Garofolo, de Trieste, em 28 centros médicos de 10 regiões italianas durante as primeiras semanas da pandemia. A pesquisa completa será publicada no "European Journal of Pediatrics". "Trata-se de um dos primeiros estudos que buscaram cobrir o vazio de informações ainda existente na Europa sobre os efeitos da Covid-19 nas crianças. Dos casos analisados emerge, com evidência, o fato de que a doença demonstra uma menor periculosidade nas crianças em relação aos adultos", destacou a médica responsável do Centro de Colaboração da Organização Mundial da Saúde do IRCCS Burlo e coordenadora da pesquisa, Marzia Lazzerini, ao divulgar a prévia do estudo no site da entidade. Veja mais aqui

Folha de S. Paulo – 29/05/2020

>Sociedade de Pediatria desaconselha cloroquina em crianças e adolescentes com Covid-19

Um parecer científico da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) desaconselha o uso de cloroquina e hidroxicloroquina em crianças e adolescentes com diagnóstico de Covid-19. O documento, a que a Folha teve acesso, alerta que não há dados que amparem a segurança e a eficácia do uso desses medicamentos em crianças tanto com casos leves, moderados ou graves. Em seguida, sugere que o uso desses remédios ocorra apenas dentro de estudos clínicos controlados, em meio a protocolos de pesquisa bem estabelecidos, e com autorização de pais e responsáveis. O motivo é a falta de evidências científicas e o resultado de novos estudos que apontam riscos do uso indiscriminado desses medicamentos, indicados originalmente para malária, artrite e lúpus. O material foi elaborado pelo Departamento Científico de Infectologia da sociedade, que reúne pediatras de todo o país. A divulgação ocorre dias após o Ministério da Saúde elaborar um protocolo que amplia o uso de cloroquina e hidroxicloroquina também para pacientes com quadro leve da Covid-19, incluindo crianças e adolescentes. Saiba mais aqui