Clipping nacional RNPI | 10 - 16 de julho de 2020

Jornal Nacional – 15/07/2020

>OMS e Unicef alertam para queda de vacinação de crianças durante a pandemia

A Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para Infância afirmaram, nesta quarta-feira (15), que houve uma queda alarmante no índice de vacinação de crianças, especialmente durante a pandemia. A OMS e o Unicef alertaram que a situação é especialmente preocupante na América Latina e no Caribe - regiões que agora enfrentam interrupções nos serviços de vacinação por causa da pandemia. Pelo menos 30 campanhas de vacinação contra o sarampo e a rubéola, em diferentes países do mundo, foram suspensas ou canceladas, o que pode provocar novos surtos dessas doenças já nos próximos meses. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, avisou que a pandemia colocou anos de ganhos de vacinação em risco e a falta de imunização de rotina pode matar muito mais crianças do que própria Covid-19. A preocupação já vinha de 2019. O levantamento revelou que, só em 2019, cerca de 20 milhões de crianças no mundo não foram vacinadas ou não receberam todas as doses necessárias. Quase dois terços delas em apenas 10 países, entre eles, o Brasil. No país, 800 mil crianças brasileiras ficaram sem proteção contra difteria, tétano e coqueluche. Acesse aqui a matéria completa

BBC News – 16/07/2020

>Pandemia pode aumentar irritabilidade, interrupções de sono e dependência de crianças, aponta estudo

"Será que a covid pegou o papai?" Na quarentena, é assim que Pedro Luiz, 5, e Ana Luiza, 3, começaram a reagir quando começava a escurecer e seu pai, Luiz Arthur, não havia retornado do trabalho. "Eles ficam angustiados e chorosos, rodeando a porta. E dizem que, se a gente sair de casa, não vamos voltar", diz a mãe, Tatiane Lima Domingues. A psicóloga lembra que um "alívio nervoso" passou a marcar os reencontros. "Um dia, precisei ir ao banco e, quando voltei, eles comemoraram de um modo mais exagerado, com um riso nervoso, falando que o vírus não tinha me pegado." Maior irritabilidade, apego, impaciência e raiva por não poderem sair de casa. Essas foram algumas das reações mais frequentes apresentadas por Pedro e Ana Luísa desde que a família começou o confinamento social, no dia 18 de março, em Itapecerica da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. Ao perceber a raiva dos filhos, Tatiane passou a aplicar a chamada terapia da almofada: deu a uma almofada o "nome" de coronavírus e perguntou o que os filhos queriam fazer com ele. "Eles pisam, batem, chutam a almofada e pedem para o coronavírus não 'morder' mais as pessoas. Ajuda muito a aliviar a raiva deles", avalia. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 15/07/2020

>Covid-19: Estudo francês confirma a transmissão intrauterina

Um bebê nascido em março, em um hospital francês, põe fim à dúvida quanto à possibilidade de grávidas transmitirem o novo coronavírus aos bebês antes do parto. Após coletar amostras de todos os possíveis reservatórios do Sars-CoV-2 na mãe e no recém-nascido, pesquisadores concluíram que esse tipo de contágio ocorre e pode causar, nas crianças, complicações neurológicas similares à infecção em adultos. “A má notícia é que isso pode acontecer. A boa notícia é que é raro, muito raro”, enfatiza, em comunicado, Daniele De Luca, do Hospital Antoine Beclere de Clamart e principal autor do estudo, divulgado na revista Nature Communications. Segundo o cientista, o estudo mostra que a transmissão da mãe para o feto se dá através da placenta e nas últimas semanas de gravidez. A equipe acompanhou uma mulher de 20 anos que foi hospitalizada, no início de março, com febre e tosse intensas. Exames de sangue e a coleta de amostras nasofaríngeas e vaginais confirmaram que a jovem havia sido infectada pelo novo coronavírus. Amostras de sangue, nasofaríngeas e retais coletadas do bebê uma hora após o parto, três e 18 dias depois do nascimento também apresentaram resultados positivos. A carga mais alta do Sars-CoV-2 foi encontrada na placenta. “O vírus passou de lá através do cordão umbilical até o bebê, onde se desenvolveu”, explica Daniel De Luca. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 15/07/2020

>Com novo cronograma, ano letivo da rede pública vai até 28 de janeiro

Após a divulgação do cronograma específico da volta às aulas presenciais, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE/DF) publicou o calendário macro do ano letivo, que incluiu as aulas remotas e novas datas para a conclusão dos bimestres, semestres e recessos. Com a reorganização, os 200 dias letivos obrigatórios foram flexibilizados sem alterar a carga horária de 800 horas, conforme recomendação do Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF). Segundo a SEE/DF, buscou-se manter a programação prevista nos calendários originais, adaptada ao novo contexto. Desde segunda-feira (13), o ano letivo voltou a ser contabilizado pelo ensino remoto por meio do programa Escola em Casa DF. A frequência é obrigatória e computada de acordo com atividades postadas na plataforma Google Sala de Aula. Estudantes que não têm acesso às ferramentas digitais e internet recebem material impresso, de acordo com a organização de cada escola. Esse método vai até 28 de agosto, exceto para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Profissional, centros interescolares de línguas (CILs), instituições parceiras e os centros de educação da primeira infância (CEPIs), que têm encerramento marcado para 29 do mesmo mês. Veja mais aqui

CNJ – 14/07/2020

>30 anos do ECA: pandemia aumenta vulnerabilidade de crianças e adolescentes

A pandemia da Covid-19 tem feito, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, vítimas silenciosas: crianças e adolescentes, para as quais é necessário haver maior esforço de todos para proteção e garantia de direitos. Esta foi uma das conclusões dos debates entre os participantes do primeiro painel do Congresso Digital 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: os novos desafios para a família, a sociedade e o Estado. O evento é organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “As crianças são as vítimas ocultas da pandemia”, afirmou nessa segunda-feira (13/7) a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil – Unicef no Brasil, Florence Bauer. “Mais do que nunca, precisamos reafirmar o compromisso com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA”, completou ela durante o painel que avaliou os resultados dos 30 anos de vigência do Estatuto no Brasil. Florence citou dados positivos dos últimos 30 anos, como a redução drástica da mortalidade infantil e a saída de cinco milhões de crianças do trabalho infantil, além da elevada redução da exclusão escolar. No entanto, alertou para que não haja retrocesso por causa da pandemia. “Todo mundo sabe que os adultos são os mais atingidos pela Covid-19, mas as crianças são vítimas invisíveis que precisam estar também no centro das políticas públicas para não perdermos toda uma geração.” Saiba mais aqui

G1 – 14/07/2020

>Adoção de crianças segue sem interrupção em MG na pandemia: 22 já têm uma nova família

Minas Gerais possui, atualmente, 148 crianças esperando para serem adotadas. E uma fila de 4.419 pessoas no estado disponíveis para adotar. Mesmo com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, os processos seguem sem interrupção, por serem considerados de emergência. Apenas habilitações de novos candidatos estão suspensas. De acordo com José Honório de Rezende, juiz responsável pela Vara Cível da Infância e da Juventude de Belo Horizonte, a capital tem uma média de 60 adoções por ano. Neste primeiro semestre de 2020, mesmo com a pandemia, já foram concretizadas 22. "Entendemos que está dentro do esperado, mesmo em uma época de pandemia. Não houve uma alteração tão significativa", destacou o juiz. A diferença considerável em relação ao número de crianças e adolescentes e o de candidatos tem a ver com a idade. "Até três anos, na primeira infância, as crianças não ficam acolhidas. Há sempre casais interessados. A partir de quatro, cinco anos, essa curva diminui. E quando se chega a sete anos, praticamente não há mais interessados nesta adoção", explicou. Confira mais aqui

G1 – 14/07/2020

>Prefeitura abre cadastro para famílias que queiram acolher crianças e adolescentes em Porto Velho

O cadastro para os interessados em fazer parte do programa "Família Acolhedora" foi aberto nesta terça-feira (14) pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf) em Porto Velho. Os que tiverem o cadastro aprovado devem ficar responsáveis pelo acolhimento por um período pré-determinado de crianças e adolescentes que, por algum motivo, foram afastados temporariamente de sua família de origem. Segundo a assessoria do TJ-RO, as famílias que realizarem o acolhimento vão receber atendimentos por Assistente Social e Psicólogo da Semasf, e o serviço será acompanhado e fiscalizado pelo Judiciário através de equipe técnica responsável e Ministério Público. De acordo com a prefeitura, esse serviço evita que a criança ou o adolescente sofra com a institucionalização, com danos que vão do sentimento de tristeza e rejeição, até atrasos no desenvolvimento cognitivo e da ordem de laços sociais. O cadastro deve ser feito através do preenchimento de um formulário na internet até o dia 31 de julho. Os interessados não podem ter intenção de adoção e nem pendências com a Justiça. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 14/07/2020

>Relatório da ONU prevê que efeitos da covid-19 aumentarão a fome no mundo

Relatório das Nações Unidas sobre a situação da fome no planeta prevê um cenário catastrófico em decorrência da pandemia do novo coronavírus. No documento, especialistas fizeram uma radiografia do problema no ano passado, quando, segundo os resultados, quase uma em cada nove pessoas sofreu de desnutrição crônica. De acordo com as últimas estimativas, em 2019, a fome afetava quase 690 milhões de pessoas, ou seja, 8,9% da população mundial, relata o relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), redigido com a colaboração do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Mundial de Alimentos e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso representa 10 milhões de pessoas a mais que o verificado no ano anterior e 60 milhões a mais que em 2014. “Se a tendência continuar, estimamos que, até 2030, esse número excederá 840 milhões de pessoas. Isso significa claramente que o objetivo (erradicar a fome até 2030, estabelecido pela ONU em 2015) não está no caminho certo”, declarou Thibault Meilland, analista de políticas da FAO. Veja mais aqui

Agência Brasil – 13/07/2020

>Covid-19: governo anuncia ações de proteção a crianças e adolescentes

Ao mencionar as ações consolidadas do governo nos últimos meses, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que o Brasil ainda não é a "melhor nação do mundo" para as crianças, e reforçou a necessidade fazer com que dispositivos previstos no ECA sejam de fato garantidos para elas. "Ainda temos as mais diversas violências e atrocidades contra crianças no Brasil. Ainda assistimos às mais diferentes formas de violação de direitos de crianças e adolescentes no Brasil", afirmou. "Temos, há 30 anos, uma lei extraordinária, mas ainda estamos longe do que tanto sonhamos para as nossas crianças. O ECA ainda não chegou a alguns lugares no Brasil", acrescentou a ministra. Entre as ações destacadas por Damares Alves está transferência de R$ 2,3 bilhões para estados e municípios adquirirem e distribuírem os alimentos da merenda escolar para 40 milhões de crianças e adolescentes da rede pública de ensino. E mais R$ 2,5 bilhões estão sendo repassados para municípios fortalecerem a rede do Sistema de Assistência Social (SUAS), que conta hoje com mais de 2 mil unidades de acolhimento que atendem cerca de 34 mil crianças e adolescentes abrigados. Saiba mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 13/07/2020

>Ao completar 30 anos, ECA é alvo de ameaças, alertam entidades

Uma carta assinada por mais de 100 entidades da sociedade civil, frentes parlamentares e conselheiros tutelares e endereçada aos presidentes da Câmara e do Senado e ao Unicef, aponta alguns dos avanços conquistados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como a criação de um sistema de garantia de direitos e o protagonismo popular na definição de políticas públicas para a infância e a juventude, por meio dos conselhos de direitos. A entrega simbólica foi feita durante ato virtual promovido pela Frente Parlamentar Mista de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente nesta segunda-feira (13). Mas, na avaliação das entidades, essas e outras conquistas estão agora ameaçadas, como afirma a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Iolete Ribeiro. "Em 2019, tivemos extinção de várias comissões, a cassação do mandato dos conselheiros do Conanda eleitos, que tiveram seu mandato de volta pelo STF", afirmou. Esses "ataques", segundo Ribeiro, depõe contra a historia do ECA. "Que foi construído com participação popular, com amplo debate que gera esse avançado marco legal", completou. No documento, as entidades reafirmam a defesa do ECA e da previsão constitucional de prioridade absoluta de crianças e adolescentes na formulação e na execução das políticas públicas, o que, na prática, significa que não poderia faltar recursos para creches, escolas e outros serviços destinados à infância e à juventude. Confira mais aqui

Agência Brasília – 13/07/2020

>ECA: crianças e adolescentes podem registrar ocorrências online

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos nesta segunda-feira (13). Por isso, vale lembrar: o Distrito Federal se difere de outros estados da Federação com delegacias exclusivas para esse público, tanto para proteção como para menores infratores. E mais: os ajustes necessários na Segurança Pública, por conta da pandemia, fez com que a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) passasse a permitir, na delegacia eletrônica, o registro de ocorrências tanto por crianças quanto por adolescentes. “Antes dessa modificação, quando a data de nascimento de quem estava registrando a ocorrência online era inserida, o sistema travava e não permitia a finalização do registro. Desde junho isso mudou e passou a ser permitido”, explicou a titular da Delegacia da Criança e do Adolescente (DPCA), a delegada Ana Cristina Santiago. A mudança segue o Decreto 9.603, de 2018, que regulamenta a Lei da Escuta Protegida e permite o registro de ocorrências em qualquer delegacia por criança ou adolescente, mesmo desacompanhada de adulto. Leia mais aqui

Agência Brasil – 13/07/2020

>Estatuto da Criança e do Adolescente completa 30 anos

No Brasil de 1990, uma em cada cinco crianças e adolescentes estava fora da escola, e uma em cada dez, entre 10 e 18 anos, não estava alfabetizada. A cada mil bebês nascidos vivos no país naquele ano, quase 50 não chegavam a completar um ano, e quase 8 milhões de crianças e adolescentes de até 15 anos eram submetidas ao trabalho infantil. Para pesquisadores e defensores dos direitos dessa população, o país deu um passo importante para mudar esse cenário naquele ano, quando foi publicado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que completa 30 anos hoje (13). Passadas três décadas, o percentual de crianças e adolescentes fora da escola caiu de 20% para 4,2%, a mortalidade infantil chegou a 12,4 por mil, e o trabalho infantil deixou de ser uma realidade para 5,7 milhões de crianças e adolescentes. O estatuto considerado parte desses avanços é fruto de um tempo em que a concepção sobre os direitos das crianças e adolescentes mudou no país e no mundo. O coordenador do Programa de Cidadania dos Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mario Volpi, conta que o Brasil participou ativamente das discussões internacionais que culminaram, em 1989, na Convenção Sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU), assinada por 196 países. Veja mais aqui

Brasil de Fato – 13/07/2020

>Estatuto da Criança e do Adolescente faz 30 anos sob ataque e sem completa efetivação

“Toda criança e todo adolescente tem direito à liberdade, saúde, uma boa alimentação, uma boa educação, o direito de ir e vir”, expressa Iacia Beatriz Ferraz, de 15 anos, ao defender o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que hoje, 13 de julho, completa 30 anos. Ela nasceu no Assentamento Palmares 2 do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), que há 26 anos conquistou o direito à terra no município de Parauapebas, sul do Pará. Foi lá que aprendeu com os pais e o movimento sobre os seus direitos e a importância de lutar por eles. A jovem camponesa estuda desde pequena na escola do assentamento, Crescendo da Prática, cerca de 30 minutos a pé da sua casa e mesmo agora, no 1º ano do Ensino Médio, tem a possibilidade de continuar estudando na mesma unidade, que ensina mais de 2 mil crianças da “vila”, como ela chama o assentamento, e da comunidade ao entorno. A vida e a organização do movimento permitiu que Iacia vivenciasse a plena infância participando de atividades dos sem terrinha, como são chamadas as crianças dos assentamentos, o que possibilitou a ela aprender sobre a importância da alimentação saudável e adquirisse o gosto pelo carimbó, dança típica paraense. Saiba mais aqui

Metrópoles – 13/07/2020

>Conselheiros tutelares pedem volta do atendimento 24 horas a crianças do DF

Com o aumento da violência contra crianças e adolescentes do Distrito Federal durante a pandemia do novo coronavírus, os conselheiros tutelares querem ajudar a amenizar a dor dos pequenos. Nesta segunda-feira (13/7), os profissionais foram para a porta da Secretaria da Criança pedir o retorno do atendimento 24 horas, que parou de ocorrer desde março devido ao risco de contaminação pela Covid-19. Além disso, querem nomeação de 80 suplentes e testagem dos profissionais. Durante os dias de isolamento e com os pequenos em casa, a Coordenação de Sistema de Denúncias de Violações de Direitos de Crianças e Adolescentes (Cisca) recebeu, entre os dias 23 de março e 19 de maio, uma denúncia de violência a cada 10 minutos. O total é de 8.907 queixas e representa aumento de 17,65% com relação ao mesmo período do ano passado, acendendo o alerta para quem trabalha na área. Por violações, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) considera casos de maus-tratos, negligência, além de violências física, psicológica e sexual, entre outras. Isso significa que o DF teve 153 denúncias de alguma dessas infrações por dia e seis delas por hora durante os 58 dias avaliados. Confira mais aqui

Metro Jornal – 13/07/2020

>14 cidades formam rede que irá investir em políticas focadas na primeira infância

Pela primeira vez no país, 14 cidades se uniram para formar uma rede que tem como compromisso pensar em políticas públicas focadas na primeira infância, período da vida que vai dos zero aos seis anos de idade . A rede brasileira Urban 95 é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis e da fundação holandesa Bernard van Leer e visa promover o desenvolvimento urbano sustentável, de modo a tornar as cidades mais atrativas e acolhedoras às crianças. O nome do projeto, Urban 95, faz referência à altura média de uma criança aos 3 anos de idade – 95 centímetros. A ideia é que, ao planejar políticas públicas para crianças, os líderes, arquitetos e outros envolvidos se coloquem no lugar de uma criança e pensem no que fariam de diferente se tivessem essa idade. “Acreditamos firmemente na necessidade de colocar as crianças no centro das políticas públicas, quando pensamos e desenhamos cidades. É fantástico ter esta quantidade de parceiros estratégicos disponíveis para caminhar conosco”, celebra Andreia Torres, diretora de programas da Fundação Bernard van Leer. Além das cidades de São Paulo, Recife e Boa Vista, que já são parceiros da fundação holandesa, outros 11 municípios compõem a rede: Aracaju (SE), Brasiléia (AC), Campinas (SP), Caruaru (PE), Crato (CE), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Jundiaí (SP), Niterói (RJ), Pelotas (RS) e Ubiratã (PR). Leia mais aqui

Gazeta Web – 13/07/2020

>Estudo feito em Arapiraca revela crianças menos saudáveis durante a pandemia

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Arapiraca apontou que, durante a pandemia, as crianças estão mais ansiosas, sedentárias e com maiores sinais de estresse e ansiedade. Os pesquisadores apontam a ausência da rotina escolar como um possível motivo. Para chegar a esse resultado, foi feita uma pesquisa com 125 responsáveis por alunos de cinco escolas de tempo integral do município de Arapiraca, no Agreste Alagoano. "A hipótese que levantamos é que a suspensão das aulas presenciais tenha alterado a estrutura do dia a dia da criança, fato esse que pode provocar desfechos negativos a saúde dela", explica o coordenador do estudo, Luís Carlos Barbosa. Os dados coletados pelos pesquisadores indicam um sono desregular das crianças, que estão indo dormir cerca de uma hora mais tarde (21h50) e acordando até duas horas mais tarde (08h29). Também houve um aumento no tempo de exposição à telas, como TVs e celulares, de 36%. Dos familiares, 53% afirmaram que os pequenos estavam mais ansiosos e, 51%, que percebiam mais estresse nas crianças. Houve uma redução de cerca de 54% na atividade física, que normalmente é restrita à praticada na escola. Veja mais aqui

Agência Brasil – 13/07/2020

>Racismo e violência contra criança e adolescente são desafios do país

Publicado há 30 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe avanços na abordagem dos direitos essenciais do público para o qual foi criado em diversas áreas, como saúde, educação e também no combate ao trabalho infantil. No entanto, a situação no país está longe de ser a ideal em alguns aspectos como o racismo, a violência doméstica e o abuso sexual. Para o coordenador do Programa de Cidadania dos Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mario Volpi, o maior dos desafios para fazer valer esses direitos no Brasil é a desigualdade, e, entre as diversas formas em que ela se apresenta no país, destaca-se o racismo. "Esse elemento do racismo, da desigualdade racial, é um elemento que o país ainda não superou. E um dos motivos é porque o Brasil é um país que demorou a admitir que existe discriminação racial. Tivemos uma ideologia de uma pseudodemocracia racial, quando todo os conteúdos escolares e referências de acesso a políticas públicas são brancos." O Unicef apresenta diversos dados que corroboram essa avaliação: 64,1% das crianças e adolescentes em trabalho infantil em 2016 eram negros, assim como 82,9% das vítimas de homicídios entre 10 e 19 anos e 75% das meninas que engravidam entre 10 e 14 anos. "Uma criança negra tem três vezes mais possibilidades de abandonar a escola que crianças não negras", acrescenta Volpi. Saiba mais aqui

Rede Brasil Atual – 13/07/2020

>Trinta anos de ECA: crianças trabalham nas ruas para ajudar suas famílias

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos nesta segunda-feira (13). Depois de uma fase de avanços no combate ao trabalho infantil, na assistência às famílias pobres e na escolarização – nos primeiros 15 anos deste século –, os direitos dessa parcela frágil da população voltam a sofrer um desmonte. A exclusão de milhões de beneficiários do programa Bolsa Família e o aumento do desemprego nos últimos cinco anos voltaram a aumentar a exposição da infância e da adolescência brasileira à violência e ao trabalho. De acordo com levantamento divulgado em maio, apenas 41% das crianças e adolescentes ou sua família recebiam algum tipo de benefício social, 45% trabalhavam para contribuir com seu sustento e de suas famílias, e 85% afirmaram já terem sido vítimas de violência. A pesquisa foi feita pela Associação Beneficente O Pequeno Nazareno e pelo Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (Ciespi) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Foram ouvidas 554 crianças e adolescentes em situação de rua em 17 cidades com mais de 1 milhão de habitantes. Para o advogado Ariel de Castro Alves, são necessários serviços e programas de enfrentamento ao trabalho infantil vinculados à educação em período integral com bolsas de estudos e renda básica para as famílias. “E também centros de referência para atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica que faz com que muitos deixem seus lares”, diz o advogado. Confira mais aqui

Uol – 13/07/2020

>Crise da covid-19 pode privar 10 milhões de crianças de escola, alerta ONG

As consequências econômicas da crise do coronavírus podem levar cerca de 10 milhões de crianças no mundo a não voltar à escola após a quarentena. O alerta foi feito hoje pela ONG britânica Save the Children. Segundo o estudo da Save The Children, 1,6 bilhão de alunos tiveram que abandonar as aulas em escolas ou universidades por causa da pandemia. "Pela primeira vez na história da humanidade, uma geração inteira de crianças viu seu ritmo escolar alterado", destacou a ONG em seu relatório. A organização pede a governos e doadores ações para enfrentar o que chamou de "urgência educacional mundial". Ela calcula que até 9,7 milhões de alunos podem abandonar a escola para sempre até o fim do ano. Antes da pandemia, 258 milhões de crianças e adolescentes já estavam fora do sistema educacional. Sem essas ações emergenciais, as desigualdades existentes hoje "vão aumentar entre ricos e pobres, e entre meninos e meninas", declarou em um comunicado Inger Ashing, diretora-geral da Save the Children. O risco da evasão escolar, em especial das meninas, é maior em 12 países, principalmente no centro e no oeste da África, assim como no Iêmen e no Afeganistão. A organização pede aos credores internacionais que suspendam o pagamento da dívida de países pobres. A medida poderia desbloquear US$ 14 bilhões para serem investidos em educação. "É inadmissível que fundos necessários para manter viva a esperança que propicia a educação sejam utilizados para pagar dívidas", denunciou Inger Ashing. Leia mais aqui

Agência Brasil – 10/07/2020

>Famílias têm papel fundamental na relação da criança com mundo digital

Durante a pandemia de covid-19, os dispositivos eletrônicos com acesso à internet se tornaram um elemento fundamental na vida de muitas crianças brasileiras. Os tablets, celulares, smart TVs (televisor com acesso à internet) e os vídeogames se tornaram o único passatempo de muitas crianças e adolescentes, que estão confinados em casa há mais de 100 dias. Para construir uma relação saudável, criativa e segura das crianças com o mundo digital, as famílias têm papel fundamental, diz a pesquisadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, Maria Isabel Amando de Barros. Segundo ela, para começar, pais, mães e responsáveis também precisam rever os hábitos digitais. “Somos um verdadeiro espelho para as crianças. Nesse sentido, é muito bom compartilhar com elas que vários desafios estão postos também para nós: sentimos que a internet "rouba" tempo de outras atividades como sono, alimentação, atividade física e lazer. Muitas vezes não temos clareza sobre os pensamentos, sentimentos ou impulsos que nos levam a pegar o celular e temos muito a aprender para, de fato, usar a tecnologia a nosso favor”. É assim que a consultora imobiliária Carla Christiane de Carvalho Pereira procura orientar seu filho Caio, de 10 anos, e a filha Clara, de 8. “Oriento a pesquisar sobre significado das coisas, manuais, configuração da televisão, do celular, dos eletrodomésticos. Acho importante, já que eles têm essa facilidade com a tecnologia”. Veja mais aqui

Uol – 10/07/2020

>Novo ministro da Educação defende castigo físico para crianças

As redes sociais foram rápidas em trazer à luz falas bastante comprometedoras do novo ministro da Educação, pastor presbiteriano Milton Ribeiro. Depois que seu nome foi anunciado oficialmente para a pasta, passaram a circular vídeos em que Ribeiro faz declarações nada abonadoras para um educador. Em um deles, defende que as mães eduquem seus filhos através da dor física, em outro diz que o pai deve "impor" a direção que a família deve tomar. Em uma das gravações, feita durante pregação em um templo presbiteriano em abril de 2016, com o título "A Vara da Disciplina", Ribeiro ensina as mães a manter seus filhos em bom caminho. "Essa ideia que muitos têm de que a criança é inocente é relativa", diz ele. Na pregação, faz distinção entre castigo e disciplina e cita um trecho da Bíblia: "Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-la". A seguir, explica que "um tapa de um homem ou uma cintada de uma mulher podem ser muito mais fortes que uma criança pode suportar". Logo depois, observa: "Não estou aqui dando uma aula de espancamento infantil, mas a vara da disciplina não pode ser afastada da nossa casa". Ribeiro argumenta que tal correção é necessária para a cura e diz que bom resultado "não vai ser obtido por meios justos e métodos suaves". "Talvez uma porcentagem de crianças muito pequena, de criança precoce, superdotada, é que vai entender o seu argumento. Deve haver rigor, desculpe, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: devem sentir dor", explica. Saiba mais