Clipping nacional RNPI | 24 - 30 de julho de 2020

BBC News Brasil – 30/07/2020

>Estudo encontra carga mais alta de coronavírus em crianças pequenas do que em adultos

Um novo estudo, publicado nesta quinta-feira (30) no periódico JAMA Pediatrics, dá mais uma pista sobre aquela que tem sido uma das principais incógnitas da pandemia de coronavírus: qual é o papel das crianças na transmissão da doença? Segundo os autores do trabalho, do Hospital Infantil Ann & Robert H. Lurie de Chicago, nos Estados Unidos, quando doentes, elas têm uma carga viral considerável que, a ser confirmado por novos estudos, pode significar uma capacidade relevante de transmitir a covid-19. Isto porque testes moleculares (PCR) encontraram em crianças doentes com menos de cinco anos mais fragmentos do material genético do vírus — mas não o vírus "inteiro", é importante destacar — do que em crianças com 5 a 17 anos ou mesmo adultos. Os pesquisadores do hospital americano reuniram amostras, retiradas do nariz, de 145 pacientes com covid-19 confirmada por PCR, com sintomas leves a moderados e no estágio inicial da doença — com no máximo sete dias de diagnóstico. Acesse aqui a matéria completa

Uol – 30/07/2020

>Um terço das crianças do mundo está intoxicada por chumbo, diz Unicef

Um terço das crianças do mundo, cerca de 800 milhões no total, estão intoxicadas por chumbo, uma neurotoxina que pode causar danos irreparáveis ao cérebro, de acordo com um relatório publicado ontem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a ONG Pure Earth. O estudo afirma que uma em cada três crianças tem níveis de chumbo no sangue iguais ou superiores a 5 microgramas por decilitro, o nível em que é considerado necessário agir. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), níveis ainda mais baixos de chumbo podem ser ligados a menor inteligência, dificuldades comportamentais e problemas de aprendizagem em crianças. Embora o problema seja mundial, as as áreas mais afetadas hoje são os países pobres em recursos. Quase metade dos 800 milhões de crianças com envenenamento por chumbo vive na região do sul da Ásia. Confira mais aqui

Jornal Opção – 30/07/2020

>Defensoria pede que empresas flexibilizem jornada de trabalho de responsáveis por crianças e adolescentes

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) expediu uma recomendação para que para que sindicatos dos setores de comércio de bens, serviços e turismo do Estado orientem as empresas a adotarem jornada de trabalho diferenciada para trabalhadores que são responsáveis legais de crianças e adolescentes de até 17 anos durante a pandemia do novo coronavírus. As entidades representativas deverão se responsabilizar por orientar os estabelecimentos para que adotem horários flexíveis de trabalho presencial ou estabeleçam trabalho remoto aos empregados ou prestadores de serviço que sejam responsáveis por pessoas na faixa etária mencionada. A medida deve ser adotada enquanto durar o estado de calamidade pública. A recomendação, expedida no dia 28 de julho, objetiva evitar, por exemplo, que crianças e adolescentes, sobretudo aqueles com deficiência e na primeira infância, permaneçam em casa sem a proteção de um responsável legal. Leia mais aqui

Folha de S. Paulo – 30/07/2020

>Experiência com educação virtual deve fortalecer o papel da escola e dos professores

No convívio intenso entre pais e filhos confinados por conta da quarentena, a casa virou sala de aula e a família passou a participar mais da vida escolar das crianças. Pesquisa do Datafolha mostra que 55% dos paulistanos com filhos estão ajudando nas tarefas escolares durante o distanciamento social. O número não difere entre homens e mulheres, mas chega a 69% entre os pais solteiros. Para 36% dos entrevistados, as horas dedicadas à tutoria aumentaram na comparação com o período anterior ao fechamento das escolas. A empresária da área de turismo Regina Scripilliti, 44, é mãe de Giulia, 16, Pedro, 12, e Helena, 7. Ela diz que sempre acompanhou de perto a lição de casa, os estudos e o que os filhos estão aprendendo na escola, mas com as aulas remotas a dedicação aumentou. Ela assistiu a uma aula de cada disciplina dos mais velhos, para saber como era, e acompanha todas as aulas com a caçula. “Ver o professor em ação e saber como são as aulas me confortou muito.” Meire Nocito, diretora institucional educacional do Colégio Visconde de Porto Seguro, onde estudam os filhos de Regina, diz que a quarentena levou os pais a se envolverem em todo o processo da aprendizagem, sem focar só o resultado. “O valor que a família dá ao aprendizado faz toda a diferença no engajamento do aluno. Acho que esse é um ganho que vai ficar”, afirma. Veja mais aqui

Folha de S. Paulo – 29/07/2020

>Caso único, Brasil passa de 200 mortes de grávidas e puérperas por Covid-19

No Brasil, pelo menos 201 mulheres morreram nos últimos meses durante a gestação ou no pós-parto após diagnóstico de Covid-19. Ao todo, são cerca de 1.860 casos da doença notificados nesse grupo de mulheres até o último dia 14 de julho. Os números são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e estão sendo trabalhados por um grupo de obstetras e de Enfermagem de 12 universidades e instituições públicas, entre elas Fiocruz, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp), que acompanha a mortalidade materna durante a pandemia. No último dia 9, o grupo publicou estudo na revista médica International Journal of Gynecology and Obstetrics, com análise de 124 óbitos de gestantes e puérperas brasileiras por Covid-19. O dado está dentro de um total de 160 mortes maternas associadas à Covid-19 registradas no mundo até o início de julho. À época, o número representava 77% das mortes maternas registradas no mundo devido à doença. Os Estados Unidos, que hoje lideram os óbitos gerais pela infecção, tinham registrado 35 mortes de gestantes e puérperas até o último dia 21. Segundo o estudo, 22,6% das mulheres que morreram no Brasil não tiveram acesso a um leito de UTI, 36% não chegaram a ser intubadas. Saiba mais aqui

Época – 28/07/2020

>Covid-19: Unicef prevê quase 7 milhões a mais de crianças desnutridas

Quase sete milhões de crianças no mundo poderão sofrer os efeitos da desnutrição decorrente da crise econômica e social provocada pela Covid-19, segundo um documento do Unicef, divulgado nesta terça-feira (28). Antes da pandemia, 47 milhões de crianças em 2019 apresentavam perda de peso e magreza extrema, destaca o Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência. “Os primeiros casos da Covid-19 foram registrados há sete meses e é cada vez mais claro que as consequências da pandemia prejudicam muito mais as crianças que a doença em si”, declarou em comunicado a diretora-executiva do Unicef, Henrietta Fore. “A pobreza e a insegurança alimentar aumentaram. Os serviços essenciais e as cadeias de provisão de alimentos foram interrompidos. Os preços dos alimentos dispararam. Os resultados são que a qualidade do regime alimentar das crianças baixou e as taxas de malnutrição vão aumentar”, acrescentou Fore. Confira mais aqui

Jornal do Comércio – 28/07/2020

>Isolamento pode agravar castigos e palmadas durante a pandemia de coronavírus

Estudo da Primeira Infância para Adultos Saudáveis (Pipas) aponta que muitas mães, pais e responsáveis acreditam que é necessário colocar as crianças de castigo, gritar ou dar palmadas para melhor educá-las. De acordo com os dados do levantamento da Pipas, 73% acreditam que os castigos são necessários, 49%, as palmadas, e 25%, os gritos. Os dados da pesquisa cearense, coletados antes da pandemia do novo coronavírus, preocupam especialistas, que acreditam que as medidas punitivas podem se acirrar em um período de isolamento social. A pesquisa foi feita com 7.038 cuidadores de crianças de até 5 anos em Fortaleza e em mais 15 municípios cearenses, em outubro de 2019. No ano anterior, em 2018, segundo o balanço do Disque 100 do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (Mmfdh), foram registrados mais de 76 mil denúncias de violações contra crianças e adolescentes. Desses, 48,76% referiam-se à violência psicológica e 40,62%, à física. Leia mais aqui

Conexão Bahia – 28/07/2020

>‘É importante mostrar para a criança negra que a história dela não começa com a escravidão’, alerta educadora

É justamente no período da infância que os problemas sociais, como o racismo, por exemplo, já começam a ser apresentados na vida das crianças. Professora Bárbara Carine dá dicas de como elevar a autoestima da criança negra através da educação e explica sobre a importância da educação infantil empoderada. “É na infância que as crianças constituem suas noções de identidade. É importante mostrar para a criança negra que a história dela não começa com a escravidão. A gente precisa, por exemplo, mostrar, para essas crianças, potências negras”, alertou a professora. Bárbara ainda ressaltou que existe, na literatura infantil, livros que contam histórias de cientistas e de mulheres negras que foram importantes para o desenvolvimento da sociedade, e deu outras dicas de como elevar a autoestima da criança, principalmente no contexto da família. Veja mais aqui

Folha de Pernambuco – 28/07/2020

>Cultura para crianças: Petrobras patrocinará projetos de dança e teatro

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (28/7), o resultado do edital do Petrobras Cultural que seleciona projetos de artes cênicas destinados a crianças com até 6 anos de idade e contemplou oito projetos de dança e teatro. Inicialmente prevista em R$ 3 milhões, a verba destinada as produções aumentou para R$ 4 milhões , levando em conta a qualidade das propostas recebidas. Foram 938 projetos inscritos. As propostas selecionadas, passaram por um processo de filtragem por uma equipe formado por técnicos da própria companhia em conjunto com especialistas em artes cênicas e em primeira infância. De acordo com Aislan Greca, gerente de Patrocínio e Eventos da Petrobras, o grande destaque é a pluralidade de temas entre os inscritos. “Recebemos projetos inovadores e criativos para a faixa etária que é nosso público-alvo. São abordados temas como educação ambiental, a vida animal e o mar como cenário, passando por fábulas infantis e a interação teatral com bebês e familiares”, disse. A ideia é que os projetos circulem por 15 estados, em todas as regiões do país: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 27/07/2020

>Relatório avalia resultados de Cooperação Sul-Sul em prol dos direitos de crianças e adolescentes

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) lançaram na sexta-feira (24) documento com Avaliação do Programa de Cooperação Sul-Sul Trilateral (CSST). O programa foi estabelecido para fomentar a cooperação entre Brasil e outros países em desenvolvimento na promoção da equidade para crianças, adolescentes e mulheres. O documento abrange o período de 2013-2018 e servirá como diretriz para planejamento de atividades futuras. A iniciativa apoiou 16 países localizados em América Latina e Caribe, África e Ásia, compartilhando a experiência brasileira em áreas como proteção social, proteção da criança, governança local, desenvolvimento na primeira infância, saúde do adolescente e água, saneamento e higiene (WASH – na sigla em inglês). A parceria respondeu ainda a 20 demandas diferentes e promoveu 42 visitas de estudo. Confira mais aqui

El País – 27/07/2020

>Crianças invisíveis, outro efeito da pandemia

Três em cada quatro crianças no mundo deixaram de frequentar a escola por causa da covid-19. É uma das grandes mudanças causadas por uma pandemia cujas dimensões surpreenderam o mundo inteiro em todos os setores econômico e social. A necessidade de conter o número de infecções e de cuidar de milhares de pessoas infectadas monopolizou a atenção dos governos que, com alívio, viram que o vírus parecia não afetar em grande medida as crianças. Isso mergulhou a infância em uma invisibilidade perigosa, que está fazendo soar o alarme com os efeitos devastadores da crise a curto, a médio e a longo prazo, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade, que estão em um momento fundamental em seu desenvolvimento físico, intelectual e emocional. Na América Latina e no Caribe, a região já mais desigual do planeta, a crise causada pela covid-19 trará um aumento nos níveis de pobreza, bem como um aumento dramático nas desigualdades econômicas e no acesso a serviços sociais e de saúde. Estimativas do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Comissão Econômica para a América Latina indicam que, nos melhores cenários, a crise econômica mundial durará até 2021. Em termos práticos, muitas crianças nesta região viverão seus primeiros anos de infância em pobreza ou pobreza extrema, o que terá um efeito negativo ao longo de suas vidas e as colocará em uma situação mais precária, se é que isso é possível, pois elas já são o grupo etário que recebe o menor investimento público. Leia mais aqui

O Globo – 27/07/2020

>Conselho Nacional de Educação altera parecer sobre volta às aulas de estudantes com deficiência

O Conselho Nacional de Educação (CNE) ajustou nesta segunda-feira (27), a pedido do Ministério Público Federal (MPF), um parecer com orientações para o retorno às aulas presenciais para os estudantes com deficiência. Uma das sugestões apresentada pelo Ministério era a retificação do texto-base. No projeto inicial, a recomendação era que os estudantes com deficiência ficassem no estudo remoto, enquanto os demais voltassem às aulas presencias. No entanto, o MPF apontou uma postura discriminatória no texto a partir da equiparação de deficiência a comorbidade. O MPF enviou no último dia 17, ao CNE, o pedido a reformulação das orientações para os estudantes com deficiência. O órgão declarou irregularidades na formulação do documento de orientação, pois excluiu as entidades representantes das pessoas com deficiência. A entidade apontou também que a orientação unilateral para que os estudantes com deficiência permaneçam em casa em um contexto de retorno dos demais alunos às aulas presenciais ofende a Lei Brasileira de Inclusão. Após a recomendação do MPF, o Conselho anunciou a supressão do parecer e da elaboração de orientações específicas para os estudantes com deficiência. Com a alteração, a volta às aulas presenciais englobará todos os alunos, já que foi solicitada a reformulação com o objetivo de orientação - não de proibição - e que ela seja direcionada a todos os alunos. Veja mais aqui

O Globo – 26/07/2020

>Pesquisa mostra que ações na primeira infância impactam positivamente a aprendizagem

Desde que começou a se destacar nas avaliações de aprendizagem do MEC, o município de Sobral (CE) passou a atrair a atenção de pesquisadores e gestores interessados em conhecer o que leva uma cidade no interior do Ceará a ter 97% de suas crianças no 5º ano com aprendizado adequado em Português e Matemática. Vários trabalhos já foram publicados, destacando fatores como formação de professores, foco na alfabetização, uso pedagógico de avaliações externas, entre outros. Um estudo inédito coordenado pelos pesquisadores Mariane Koslinski e Tiago Bartholo, da UFRJ, com apoio da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, joga luz sobre um novo elemento que pode também ajudar a explicar o resultado: políticas intersetoriais na primeira infância, que não se resumem ao que acontece em sala de aula. Ao tabularem os resultados das crianças sobralenses, eles identificaram que, aos quatro anos de idade, no início do ano letivo pré-escolar, 74% delas já eram capazes de conhecer a maioria das letras, outras 12% de ler palavras simples, e 3% conseguiam ler até frases simples. "Não estamos dizendo que o objetivo da educação infantil seja exclusivamente desenvolver essas competências e nem defendendo que isso seja o mais importante. Mas, o que percebemos em Sobral é que, já no início da pré-escola, as crianças ingressam nesse primeiro ano de escolaridade obrigatória com aprendizados esperados apenas para o início do fundamental", afirma Koslinski. Saiba mais aqui

Folha de S. Paulo – 26/07/2020

>Crianças têm atraso na fala e maior dependência dos pais durante pandemia

Da sacada do apartamento em que mora com os pais, Santiago tem conhecido o mundo. Com 1 ano e 4 meses, ele passou um quarto da vida completamente dentro de casa por causa da pandemia do novo coronavírus. “Depois de três meses em total isolamento, decidimos dar uma volta no quarteirão com ele e a reação foi muito impressionante. Ele ficou muito empolgado em ver um cachorro e uma criança. Ele descobriu que eles existem fora de uma tela”, contou a psicóloga Aluene Silga, 38, mãe do menino. Há quatro meses em isolamento, famílias com crianças pequenas têm identificado mudanças no comportamento e no desenvolvimento infantil com a restrição de convívio social. Os pais relatam atrasos na fala, alterações do sono, humor e apetite e até mesmo regressão para a faixa etária dos filhos. Para especialistas, a crise sanitária provocou uma ruptura brusca em um fator importante no desenvolvimento da primeira infância, a rotina. Mesmo crianças que não frequentavam a escola sofrem com as mudanças impostas, como a falta de contato com outras pessoas e a vivência fora de casa. Confira mais aqui

Estadão – 26/07/2020

>Longe da escola, famílias veem crianças desconcentradas e prejuízos no desenvolvimento

Flávia já não sabe mais como fazer a filha ganhar fluência na leitura. Elaine até tenta recuperar no caçula o gosto pelas aulas e Débora se equilibra entre os chamados de um bebê e a rotina de aulas online da filha mais velha. Já se passaram mais de 120 dias e o que parecia provisório virou regra. Com as escolas fechadas por causa do isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus, crianças e adolescentes ficaram todo o tempo em casa e os pais relatam prejuízos ao desenvolvimento e a perda de habilidades como fala e leitura. “Ela simplesmente não quer assistir às aulas online, a professora fala com os outros alunos e ela sai para comer. Eu fico brava, mas não tem o que fazer”, diz a farmacêutica Flávia Pilon, de 44 anos, sobre Clara, de 6, que tem dificuldade para se concentrar. A menina tem um pré-diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o que agrava as dificuldades. “É um momento superdelicado porque ela está na fase de alfabetização. Vejo que vai ter diferença desse aprendizado online em relação ao presencial. Se estivesse na escola, estaria mais avançada.” As repercussões do longo tempo sem aulas presenciais não são apenas impressões das mães. Estudos já evidenciam os impactos para o desenvolvimento das crianças. Os prejuízos vão além da perda de conteúdos e ocorrem também na aquisição de habilidades como interação, cooperação e expressão de sentimentos, principal objetivo das escolas para os pequenos nessa fase. Leia mais aqui

Bem Paraná – 26/07/2020

>Uso excessivo de telas e mudanças de horários podem prejudicar sono de crianças na pandemia, alertam cientistas; confira recomendações

Dormir mal, não comer, chorar, morder, demonstrar apatia ou distanciamento são comportamentos que podem ser comuns em crianças durante a pandemia de Covid-19. As mudanças de horários e rotina de vida e o uso excessivo de telas nesse contexto podem prejudicar o sono e o desenvolvimento dos pequenos. É o que alertam cientistas do Núcleo Ciência para a Infância (NCPI), que tem participação de universidades brasileiras e internacionais, entre elas, a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para auxiliar pais, mães, gestores e educadores, 25 cientistas de áreas variadas, como Medicina, Enfermagem, Economia, Pedagogia, Psicologia e Neurociências, publicaram recomendações para o desenvolvimento infantil durante o isolamento social. “A pandemia inevitavelmente afetará as crianças, particularmente aquelas que vivem em famílias com maior fragilidade social. Acreditamos que seria importante organizar e divulgar as informações que a comunidade científica tem publicado a respeito”, diz Fernando Louzada, professor do Departamento de Fisiologia da UFPR, que participou da elaboração do material. A publicação tem como objetivo colaborar com a sociedade no entendimento das repercussões da pandemia no desenvolvimento infantil e recomendar estratégias para lidar com este momento de crise. Para isso, é dividida em três partes: repercussões nas crianças, na convivência familiar e nas políticas de saúde, educação, comunidade e seguridade social. Veja mais aqui

Folha de Pernambuco – 25/07/2020

>Crianças não estão imunes ao efeito da pandemia

Os irmãos Enzo, 6 anos, e Yan, 2, sempre tiveram uma rotina bem estabelecida. Acordavam às 6h todos os dias e após um banho para despertar e um café da manhã reforçado seguiam para escola. As tardes sempre foram voltadas para brincadeiras e cochilos. Já no período da noite os dois faziam as tarefinhas escolares. Repentinamente, esses hábitos foram arrancados deles, que se viram trancafiados em casa sob a ameaça de um inimigo invisível. Diante de um cenário de incertezas, a saúde emocional dos pequenos passou a preocupar pais e especialistas, pois o isolamento imposto pelo novo coronavírus pode deixar marcas. A dona de casa Pollyana Santana, 27, mãe de Enzo e Yan, conta que os filhos ficaram mais agitados e ansiosos durante a quarentena. Também foi observado alteração no sono e no apetite de ambos. “Eles querem dormir mais tarde e consequentemente não acordam cedo como antes. Enzo, que chegava da escola com muita gome, hoje já não sente mais a mesma vontade de comer”, comenta. Segundo Pollyana, às segundas, quartas e sextas-feiras, quando eles têm vídeoaulas, ela mantém uma rotina de horários a serem cumpridos. “Nos demais dias da semana deixo os dois um pouco mais à vontade e não forço tanto”, comenta. De acordo com Silvia Maciel, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), as crianças podem se adequar a diferentes situações, a depender de diversos fatores, tanto pessoais, quanto relacionais ou ambientais. “O processo de adaptação a quaisquer cenários está ligado ao modo como a mudança acontece. Se a criança tem uma relação segura com os adultos responsáveis com os quais convive, maior será sua facilidade de se adaptar. Se, ao contrário, a criança se sente vulnerável ou insegura em sua relação com os adultos, mais dificuldades de adaptação ela terá”, explica. Saiba mais aqui

IstoÉ – 25/07/2020

>Para especialistas, volta ao trabalho sem escolas para crianças é ‘preocupante’

Uma das questões mais preocupantes na discussão sobre a volta ao trabalho presencial, segundo os especialistas, é a situação de mães e pais que não têm como deixar o home office sem que as escolas voltem com as atividades normais. “Já era difícil equacionar família e carreira, agora ficou pior. Todo mundo tinha a ilusão de que quando está no trabalho está no trabalho, quando está em casa está em casa. Mas a quarentena mostrou que está tudo interligado e que é impossível estar bem em casa se não está bem no trabalho e vice-versa”, explica Flavia Deutsch. Ao lado da sócia, Paula Crespi, ela criou no último ano a Theia, uma plataforma digital que promove soluções em rede para pais e mães que trabalham, com profissionais dedicados às necessidades dos pais, como psicólogos, pedagogos e pediatras. Até a pandemia, o serviço era disponibilizado apenas para as empresas, que fazem a contratação para seus funcionários. Com as dificuldades da quarentena, ele foi ampliado também para pessoas físicas. A empresa também desenvolveu um guia gratuito de como planejar a volta ao escritório. “Tem um grande desafio que é: como pais e mães voltam para o escritório sem voltar creche e escola? Como você tira um pai e uma mãe de casa, sem ter onde deixar o filho?”, questiona. Confira mais aqui

Bebê.com.br – 25/07/2020

>Mesmo exaustos, pais desejam continuar o home office após a volta às aulas

Quando sento para escrever esta matéria, minha filha pergunta se pode desenhar ao meu lado. Ela interrompe meu fluxo de pensamento do texto com muitas perguntas, eu respondo, gargalhamos e lá se foi minha concentração. Ela, no entanto, me beija, e eu percebo que estou em casa. Exausta, tentando entregar uma matéria no prazo, enquanto a máquina de lavar bate a roupa, mas aqui, vendo ela desenhar num horário em que, na nossa antiga rotina, estaríamos separadas. Ela na escola, eu no trabalho. Agora, mesmo cansada, me parece um privilégio poder acompanhar as aulas online, fazer as refeições juntas, ver mais de perto esta primeira infância, tão valiosa. Nos ganhos e perdas da quarentena, foi possível redescobrir uma conexão que a gente nem sabia que tinha sido perdida com os filhos, com o lar… com nós mesmos. A minha casa é só mais uma das muitas em que as famílias estão repensando o modo como a rotina era estruturada. Em um levantamento feito pela consultoria Filhos no Currículo, em parceria com o Movimento Mulher 360, 825 pais e mães revelaram como estão sendo suas experiências no home office durante a pandemia do Covid-19. Sim, como já era de se esperar, o cansaço e a preocupação com a saúde mental aparecem na pesquisa. Ninguém está aqui romantizando as dificuldades da jornada dupla em casa. Mas desponta também um dado interessante: a maioria dos profissionais quer o ampliação do home office após a volta às aulas. Curioso, não? Leia mais aqui

A Tarde – 24/07/2020

>Unicef lança guia para ajudar crianças a manter o aprendizado

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou, nesta sexta-feira, 24, o guia Busca Ativa Escolar em Crises e Emergência, para apoiar estados e municípios na garantia do direito à educação de crianças e adolescentes durante a pandemia da covid-19. Segundo o Unicef, diante da pandemia, as escolas precisaram ser fechadas, deixando cerca de 35 milhões de crianças e jovens longe das salas de aula. Foram criadas opções para a continuidade da aprendizagem em casa, mas nem todos estão conseguindo manter o processo de aprendizagem, principalmente os mais vulneráveis. Para reverter esse quadro, mesmo enquanto as escolas ainda estão fisicamente fechadas, o Unicef afirma que é preciso ir atrás de cada um dos alunos e tomar as medidas necessárias para que consigam retomar os estudos. Esta é a proposta do Busca Ativa Escolar, estratégia lançada em 2017 e agora adaptada para situações de calamidade pública e emergências, como a pandemia da covid-19. O guia visa a ajudar as escolas no seu planejamento de reabertura ou de readequação de ações. Está dividido em três seções, com orientações para potencializar a busca ativa e enfrentar a crise, e orientações para o acolhimento e o cuidado dentro das escolas, divididos por etapa escolar. Além disso, traz conteúdos de referências que podem ser usados pelos municípios. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 24/07/2020

>GDF quer isenção de ICMS em remédios para tratamento de AME

A Secretaria de Economia levará uma proposta de isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos medicamentos Spinraza (nusinersena) e Zolgensma para a próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), marcada para 30 de julho. Os remédios são usados para tratamento da atrofia muscular espinhal (AME). As produções dos medicamentos são feitas fora do Brasil. O tributo do ICMS em medicamentos no DF é de 17%. Se a proposta passar pelo Confaz e o convênio for posteriormente homologado pela Câmara Legislativa, o Distrito Federal se tornará a primeira unidade da Federação a isentar o Zolgensma desse imposto. O Spinraza já é livre de ICMS em São Paulo, em Santa Catarina, no Piauí e no Espírito Santo. No caso do Spinraza, de uso contínuo, cada dose sai por R$ 145 mil. Esse medicamento é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Zolgensma tem preço de 2,125 milhões de dólares (dose única), o que, na conversão do dólar a R$ 5,11, daria R$ 10.858.750. Acrescendo-se o ICMS de 17%, chegaria a R$ 12.704.227,50 (o imposto de importação do remédio já foi zerado). Esse medicamento ainda não foi autorizado pela Anvisa e não é fornecido pelo SUS. Para consegui-lo, os usuários recorrem a campanhas de arrecadação e vaquinhas virtuais. Saiba mais aqui

Câmara Notícias – 24/07/2020

>Debate destaca importância do contato entre avós e netos mesmo que virtualmente

A interação entre avós e netos foi destacada pela presidente da Associação Internacional do Brincar (IPA Brasil), Janine Dodge. Ela disse que, para as crianças, a intergeracionalidade promovida de maneira mais lúdica favorece a transmissão cultural, além de uma melhor aceitação dos idosos e maior entendimento sobre o ciclo da vida. Para os avós, ela enumerou vantagens como o aumento da interação social, com menos chance de depressão. “O brincar proporciona o resgate da infância e da criança interior de cada um, onde estão a criatividade e as emoções. Destacamos também o aumento da atividade física, cognitiva e social obtida no brincar intergeracional, que pode ajudar a melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas idosas ”, explicou Janine. Coordenadora da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, a deputada Leandre (PV-PR) salientou a importância da presença dos avós na vida das crianças pequenas. “Elas vão, desde cedo, conviver com as pessoas idosas e, com isso, aprender a tratá-las com dignidade e respeito”, comentou. Durante o debate, a jornalista Elisabete Junqueira, criadora do site Avosidades, lembrou também o papel dos avós na vida dos netos que se inspiraram neles para seguir uma carreira profissional ou que receberam o apoio que não tiveram dos pais em questões como a orientação sexual. Confira mais

Terra – 24/07/2020

>Abandono das escolas de educação infantil pode trazer prejuízos à formação das crianças

Muito tem sido falado dos prejuízos e das extensas perdas que o Brasil, a exemplo de outros países, terá tanto na área econômica quanto na social, em decorrência dos efeitos da pandemia da Covid-19. Entretanto, pouco ou quase nada tem sido dito sobre as perdas incalculáveis que a falta da escola e dos amigos trarão às vidas das crianças, principalmente daquelas em fase de constituição psíquica. Geralmente, uma das primeiras despesas a serem cortadas na família que passa por dificuldades financeiras é a "escolinha das crianças". E por quê? Porque a educação infantil, ainda hoje, é pouco valorizada no Brasil e obrigatórias apenas a partir dos quatro anos. Até lá, se os pais estão trabalhando, quem dá conta das crianças? Ao nascer a criança não traz consigo nenhuma informação ou inscrição. Ela não sabe o que é fome, frio, calor ou o que é dor, muito menos dor do quê... Tudo isso ela aprende com o outro. O primeiro "outro" na vida de uma criança é a mãe, ou quem a substitui e, depois, vêm os outros... os primos, os coleguinhas da escola e os professores. É na interação com os amigos e nas brincadeiras de faz de conta, que ela ensaia o aprender e o entender sobre todas as coisas que escuta e vê, mas não sabe, ainda, muito como tudo funciona e nem por quê. Entre tapas e beijos, querer e não querer, descobre o outro e o desejo do outro, que aprende a respeitar e a reconhecer. Onde tudo isso acontece? Normalmente no espaço de uma escola de educação infantil, tão pouco valorizada na atual crise. Leia mais aqui

Amazonas Atual – 24/07/2020

>‘Risco para crianças e adultos é o mesmo’, diz diretora da FVS sobre retorno das aulas

A diretora-presidente da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde) Rosemary Pinto, disse que os riscos de infecção pelo coronavírus para as crianças e adultos é o mesmo ao ser questionada sobre o retorno das aulas na rede pública no estado. “O risco para crianças e o risco para professores é o mesmo da população, o vírus circula. Se a população continuar descumprindo as medidas, ela vai contrair o vírus no shopping, no comércio de rua, na empresa em que trabalha. Então, não tem porque a gente dizer que só existe o risco na escola, o risco está em todo o lugar”, disse. Ela disse estar apreensiva com a falta de conscientização das pessoas que estão relaxando no cumprimento das medidas de higiene. “O que nós vemos é o descumprimento das orientações sobre uso de máscara e aglomeração. Todos os casos em crianças aconteceram porque os pais, os adultos, levaram para elas, ou saíram com os pais para lugares aglomerados. É necessário que a população se conscientize de que a saúde de cada um de nós depende de cada um de nós”. Veja mais aqui

Uol – 24/07/2020

>PL condiciona pagamento do Bolsa Família à vacinação de crianças

O Projeto de Lei 3121/20, que tramita na Câmara dos Deputados, obriga a apresentação da carteira de vacinação atualizada para inclusão e manutenção de crianças e adolescentes no Bolsa Família. Em caso de descumprimento, o texto prevê uma série de sanções, que vão desde a advertência até o cancelamento do benefício. A proposta, da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), tramita na Câmara dos Deputados. Segundo ela, observa-se alarmante tendência antivacinação, que vem ganhando espaço em todo o mundo. "A proposta é fundamental em vista da queda nos índices de vacinação no Brasil, país até então mundialmente conhecido pela excelência do programa de imunização", diz a parlamentar. Atualmente, a concessão do Bolsa Família (Lei 10.836/04) depende de exames pré-natal, acompanhamento nutricional e de saúde e frequência escolar mínima de 85%. Uma das condicionalidades no acompanhamento de saúde já previstas para concessão do Bolsa Família é a vacinação para crianças de 0 a 6 anos. Belmonte afirma, porém, que é preciso estender a obrigatoriedade a crianças maiores de 6 anos e adolescentes. Saiba mais aqui