Clipping nacional RNPI | 26 de junho - 02 de julho de 2020

Metrópoles – 01º/07/2020

>Tirar criança da escola é crime, mas pandemia justifica, dizem juristas

A educação infantil em casa é um drama a mais entre tantos trazidos pela pandemia que marca o ano de 2020. Crianças pequenas, de 4 a 6 anos, têm a obrigação legal de estarem matriculadas na escola, mas é difícil para elas acompanhar aulas virtuais. E a possibilidade de uma volta às salas de aula preocupa os pais, porque manter protocolos de distanciamento social nessa idade é um enorme desafio. Tanto que muitos pais estão tirando ou querem tirar os filhos da escola por causa dos efeitos do coronavírus. Mas isso não é crime? Na letra fria da lei, sim. Quem não matricula na escola menores entre 4 e 17 anos de idade comete o crime de abandono intelectual e pode ser enquadrado pela Justiça ou cobrado pelos conselhos tutelares. Em um contexto de pandemia, porém, a lei precisa ser interpretada levando isso em conta, segundo especialistas ouvidos pelo Metrópoles. Como o poder público não sinalizou novas concessões, juristas e pedagogos acreditam que a questão vá parar na Justiça, com forte tendência de não responsabilização de pais que optarem por não deixar que seus filhos pequenos voltem às escolas este ano. Acesse aqui a matéria completa

G1 – 02/07/2020

>Pesquisa da UFMG quer saber como crianças afastadas da escola estão em tempos de pandemia

Crianças de 8 a 12 anos que participam de uma pesquisa desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Infância e Educação Infantil (Nepei) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) respondem como estão vivenciando sentimentos e interações sociais desde que foram afastadas das aulas presenciais por causa do novo coronavírus. De acordo com o professor da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG e coordenador do Nepei, Levindo Diniz Carvalho, 21 perguntas compõem o questionário e as crianças ainda podem enviar áudios e desenhos para externar emoções diante da pandemia. "O objetivo da pesquisa é compreender as formas pelas quais as crianças vivenciam a pandemia de modo a conhecer e analisar suas experiências e seus sentimentos. A pesquisa pretende apreender as condições de vida de crianças, especialmente daquelas que se encontram em condições de maior vulnerabilidade social, para as quais a suspensão da frequência às escolas pode significar queda importante na qualidade de vida". Confira mais aqui

Folha de Pernambuco – 02/07/2020

>Isolamento social pode agravar castigos e palmadas, diz pesquisa

Pesquisa mostra que muitas mães, pais e responsáveis acreditam que é necessário colocar as crianças de castigo, gritar ou dar palmadas para melhor educá-las. De acordo com os dados do estudo Primeira Infância para Adultos Saudáveis (Pipas), 73% acreditam que os castigos são necessários, 49%, as palmadas, e 25%, os gritos. A pesquisa foi feita com com 7.038 cuidadores de crianças de até 5 anos de idade em Fortaleza e em mais 15 municípios cearenses, em outubro de 2019. Os dados, coletados antes da pandemia do novo coronavírus, preocupam especialistas, que acreditam que as medidas punitivas podem se acirrar em um período de isolamento social. "A criança está o tempo todo com os pais, com as escolas fechadas. A gente tem que levar em consideração que é uma situação de estresse para famílias, para cuidadores. Muitos deles estão vivendo situação de isolamento, tendo que lidar com questões financeiras, com a crise que estamos vivendo. Precisamos pensar que a criança pode estar exposta a um ambiente em que cuidadores estão estressados e que podem eventualmente lidar com essa situação, utilizando mais esse tipo de disciplina punitiva", diz a diretora-assistente do Instituto de Saúde, responsável pela pesquisa, Sonia Venâncio. Leia mais aqui

Uol – 02/07/2020

>Como falar sobre racismo com crianças e criá-las como antirracistas?

É comum ouvirmos que "crianças não são racistas". Mas, e quando um pequeno não quer sentar na cadeirinha em que um colega negro estava, ou se nega a brincar com uma criança negra no parquinho? "A criança não é capaz de ser racista por si só, mas ela reproduz coisas que ela viu ou ouviu", analisa a professora Jaqueline. Como estamos todos dentro de uma sociedade em que o racismo é estrutural, é possível que os adultos que a cercam tenham práticas racistas. Daí a necessidade de se despertar para o antirracismo. "Ser antirracista é ter ação, que é individual; mas, o resultado é coletivo. Acontece que o racismo estrutural é uma grande cilada, porque você pode querer dar uma educação antirracista e ter uma ação racista mesmo assim", comenta a psicóloga. Ok, não quero que meu filho seja racista. O que fazer? Antes de tudo, estender a educação antirracista: em casa e na escola. Se a família é branca, entenda que destruir o racismo — que atinge, atribui desvantagens e até mata a população negra — também é seu trabalho. "A gente sabe que não é nosso lugar de fala, mas precisamos arregaçar as mangas; não pode partir apenas dos negros", diz Jaqueline, que é branca. Marleide, que é negra, sugere que analisar o núcleo social que é a escola pode ser uma boa estratégia para abordar a questão racial com os mais jovens. Veja mais aqui

Agência Brasil – 01º/07/2020

>Petrobras abre inscrições para projetos de animação para crianças

A Petrobras abriu nesta quarta-feira (1º) as inscrições para o edital de financiamento a projetos de curta e média metragens de animação, dentro do Programa Petrobras Cultural para Crianças 2020. O patrocínio atingirá R$ 4 milhões e será destinado a iniciativas que tenham como público-alvo crianças de até 6 anos de idade, podendo ser também voltadas aos pais e educadores. Essa é a segunda chamada do programa Petrobras Cultural para Crianças 2020, que tem investimento total de R$ 10 milhões. A primeira seleção, voltada para as artes cênicas, foi lançada em março e recebeu 938 projetos de todas as regiões do Brasil. As inscrições para o novo edital poderão ser realizadas pela internet até o dia 24 de agosto, informou a Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa. A previsão é que o resultado da chamada seja divulgado em novembro. Os projetos selecionados deverão ser concluídos em até 18 meses, a contar da assinatura do contrato de patrocínio. Saiba mais aqui

Jornal da USP – 01º/07/2020

>Primeira infância corre riscos com a pandemia, alertam pesquisadores

Interações positivas, afeto, boa alimentação e ambiente favorável para descobertas. Considerados positivos para o desenvolvimento na primeira infância, que vai do nascer aos seis anos de idade, esses fatores podem passar longe da realidade dessas crianças. É que as mudanças abruptas na convivência familiar, impostas pela pandemia, podem repercutir de forma negativa no desenvolvimento infantil. O alerta é dos pesquisadores do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), órgão financiado por instituições nacionais e estrangeiras que acabam de lançar, em edição especial, o documento Repercussões da Pandemia de COVID 19 no Desenvolvimento Infantil, com orientações para pais, responsáveis, profissionais e autoridades públicas. Integrantes do comitê científico do NCPI, as professoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP Débora Falleiros de Mello e Anna Maria Chiesa dizem que o “distanciamento social tem acentuado ou feito surgir algumas dificuldades funcionais e comportamentais nas crianças”, e apontam estudos mostrando aumento da dependência dos pais, desatenção, problemas de sono, falta de apetite e agitação entre as crianças com o início da quarentena. Confira mais aqui

Diário de Pernambuco – 01º/07/2020

>Gestores pernambucanos recebem prêmio "Prefeito Amigo da Criança" da Fundação Abrinq

O Prefeito de Carnaíba, Anchieta Patriota (PSB), está entre os gestores municipais reconhecidos pela Fundação Abrinq como “Prefeito Amigo da Criança” gestão 2017 – 2020. O objetivo do programa é de implantar ações e políticas que resultem em avanços e transformações positivas na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. De acordo com o Observatório da Criança e do Adolescente (2019) 6.990 crianças e adolescentes vivem em Carnaíba. Patriota assinou o termo de adesão ao Programa Prefeito Amigo da Criança no dia 10/11/2016, já na condição de prefeito. Segundo a instituição, Anchieta Patriota obteve o reconhecimento após avaliação dos últimos quatro anos da sua gestão após alcançar as metas estipuladas pela Fundação Abrinq. Entre as ações estão a instalação do Fórum Permanente de Ações de Proteção a Crianças e Adolescentes contra Violências, a redução de 3,5 pontos na média de alunos por turma nas pré-escolas da rede municipal. De 21,1 alunos por turma, em 2016, para 17,6, em 2019 e a redução de 4,1 pontos na taxa de mortalidade infantil do município. De 15,6 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos, em 2016, para 11,5 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos, em 2018. Leia mais aqui

G1 – 01º/07/2020

>Menino morto no RJ com tiro na cabeça sonhava em ser médico para cuidar da mãe com Covid-19

“Ele estava brincando com outras crianças e a mãe dele olhando (...) de repente, só escutou o tiro e o menino cair”, disse a prima Patrícia da Silva, que lamentou a morte do menino. O crime aconteceu na Rua Ceci, no bairro Éden, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Familiares viram o menino no chão e acharam que ele tinha se abaixado por causa do confronto. “Começou aquele tiroteio, todo mundo correndo, devia ter umas sete crianças, todo mundo brincando, aí ele caiu no chão, a mãe dele gritou: ‘Ítalo, Ítalo, levanta’. A gente achou que ele estava no chão por conta dos tiros, para poder se proteger. Aí quando ela pegou ele no colo, ele estava todo ensanguentado”, afirmou a prima. O garoto chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro, mas chegou sem vida no local. Ele foi atingido por um disparo na cabeça. A Polícia Militar disse que PMs faziam patrulhamento na região quando um homem chegou de moto e fez vários disparos contra a viatura. Um desses tiros, ainda segundo a Corporação, atingiu o menino. Veja mais aqui

Gazeta Online – 01º/07/2020

>PF investiga personagem que estimula, na web, crianças a se mutilarem

Um homem vestido com uma máscara do personagem Pateta, da Disney, estaria induzindo crianças e adolescentes a se mutilarem. A Polícia Federal (PF) passou a investigar o caso e, de acordo com os agentes, um perfil com o nome de Jonatan Galindo nas redes sociais está promovendo os vídeos. O intitulado “Homem Pateta” ensina táticas de mutilação e induz crianças a cometerem suicídio. A Polícia Federal também informou que o suspeito lança desafios em que o personagem dá instruções e pede para que as crianças as sigam. As respostas podem ser enviadas por mensagens de texto, vídeos e até ligações ao vivo, que logo são excluídas pelas vítimas a pedido de Jonatan. De acordo com investigações da Polícia Federal, o “Homem Pateta” teve seu perfil criado em 2017 na Europa e no México. Algumas contas com codinome Jonatan Galindo já apresentam conteúdo em português. A PF alerta os pais a manterem um vínculo de amizade e cumplicidade com os filhos, além de ter um conhecimento básico sobre internet, computação e redes sociais. Os responsáveis devem evitar altas exposições dos filhos online, seja por fotos ou vídeos, além de acompanhar os conteúdos consumidos pelas crianças. Saiba mais aqui

Terra.com – 30/06/2020

>ONG lança plataforma para alertar pais sobre cuidados com a saúde e a importância da imunização dos bebês prematuros

A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros - ONG Prematuridade.com lança a "Plataforma de Cuidados com o Bebê Prematuro", para informar as famílias sobre o que fazer para preservar a saúde das crianças nos primeiros 24 meses de vida. Após se cadastrarem no portal www.prematuridade.com/proteger, os pais receberão todos os meses lembretes via SMS sobre os cuidados necessários, incluindo o calendário de imunização. "Não raro, os pais esquecem de vacinar seus filhos, ou mesmo protelam a vacinação, podendo prejudicar a saúde das crianças, especialmente o prematuro. Com a pandemia, a situação piorou porque algumas famílias estão com medo de ir até o posto. Queremos empoderar os pais com informações para mostrar que, mais do que nunca, a vacinação deve ser mantida", afirma Denise Suguitani, diretora executiva da ONG Prematridade.com. Confira mais aqui

ONU Brasil – 30/06/2020

>UNFPA: 1 em cada 4 meninas se casa antes dos 18 anos no Brasil; reverter tal situação é urgente

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançou nesta terça-feira (30) relatório global sobre a Situação da População Mundial, que chama atenção para a desigualdade de gênero e as práticas nocivas contra mulheres e meninas, como a mutilação genital feminina, a preferência por filhos do sexo masculino e o casamento infantil. Segundo o relatório, um em cada quatro meninas se casa antes dos 18 anos no Brasil, um índice de 26%. A média mundial é de 20% (uma em cada cinco). A agência da ONU afirma que ação urgente é necessária, aqui e agora, para combater esta e outras violências contra mulheres e meninas. O índice brasileiro de casamento infantil está muito próximo da média da América Latina, que é de 25%. Juntamente com a África subsaariana e a Ásia, as três regiões lideram o número de casos de casamento infantil no mundo. Em média, de acordo com o documento, 650 milhões de meninas se casam antes dos 18 anos em todo o mundo. Meninas, e não meninos, são as principais vítimas dos casamentos precoces. Valores patriarcais, como a necessidade de preservar a virgindade de meninas, sua capacidade de reprodução e de contribuir com o trabalho doméstico, influenciam esta realidade e são apresentadas entre as tantas razões que tornam essa prática nociva uma triste realidade no mundo todo. Leia mais aqui

Uol – 29/06/2020

>Fux nega pedido de habeas corpus às presas gestantes e lactantes do país

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de habeas corpus às presas gestantes e lactantes de todo o país. Na decisão, Fux pediu apenas para que juízes sigam uma Recomendação do Conselho Nacional de Juízes (CNJ) sobre prioridades ao analisar relaxamento de prisão. "Concedo parcialmente a ordem, apenas para determinar coatoras indicadas a observância da Recomendação nº 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça", determinou Fux. A Recomendação, publicada pelo CNJ no dia 17 de março, e citada agora pelo ministro Fux, sugere "aos Tribunais e magistrados a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus (covid-19) no âmbito dos sistemas de justiça penal e socioeducativo." A Defensoria Pública de São Paulo havia encaminhado ao STF habeas corpus coletivo pedindo que todas as mulheres gestantes e lactantes presas no Brasil fossem soltas ou pudessem cumprir a pena em prisão domiciliar, devido ao avanço da pandemia do novo coronavírus no país. Até agora, o Brasil registrou 58.314 óbitos em decorrência da doença. Em nota, a Defensoria explicou que o objetivo do documento é "evitar o contágio massivo do vírus nas unidades prisionais". Veja mais aqui

ONU Brasil – 29/06/2020

>UNICEF lança campanha para arrecadar fundos para proteger as crianças afetadas pela COVID-19

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) Brasil está lançando o #DesafioDaInfancia para incentivar os apoiadores a compartilhar suas memórias mais felizes da infância nas redes sociais e doar para ajudar crianças vulneráveis a ter uma infância feliz também. A COVID-19 ameaça crianças já enfraquecidas pela guerra, por doenças, pela fome e pela pobreza, cuja sobrevivência depende de cuidados de saúde, alimentos e suprimentos médicos vitais. Põe em perigo quatro em cada dez famílias que nem sequer têm água e sabão para lavar as mãos em casa. Esta ação faz parte da campanha global do UNICEF para impedir que a pandemia se torne uma crise duradoura para crianças. Até o momento, o UNICEF entregou dezenas de milhões de itens de proteção para profissionais de saúde, equipamentos médicos e suprimentos de higiene. Mas o plano de resposta global do UNICEF continua tristemente subfinanciado. É por isso que o UNICEF Brasil está pedindo a seus apoiadores que façam doações, postem em seus canais de mídia social e nomeiem amigos e amigas para que participem do #DesafioDaInfancia. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 29/06/2020

>Guia para conselheiros municipais de educação aborda desafios da pandemia

A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) entregou para mais de 4,3 mil conselhos o guia “Educação em tempos de pandemia: direitos, normatização e controle social”, produzido pela entidade com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O documento reúne orientações para que conselheiros municipais ajudem a garantir o direito à educação de crianças e adolescentes, jovens e adultos, durante o período da pandemia de COVID-19. A UNCME lembra que, segundo dados do Ministério da Educação, 47,9 milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão sem aulas presenciais. Boa parte dos sistemas municipais de ensino suspenderam as atividades nas escolas desde o mês de março. O Guia reúne histórias de como 13 Conselhos Municipais de Educação em todas as regiões do Brasil têm ajudado a garantir o direito à educação, ouvindo professores, pais e alunos, desenvolvendo e compartilhando cartilhas e informações de qualidade para famílias e educadores, assegurando o acesso das crianças e dos adolescentes à alimentação, apoiando a oferta de atividades não presenciais para os estudantes do ensino fundamental e oferecendo sugestões aos pais das crianças da educação infantil. Confira aqui

Metrópoles – 29/06/2020

>Crianças e adolescentes do DF devem evitar aglomerações, diz conselho

Diante do risco de morte por Covid-19, o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF) recomenda que menores de 18 anos não participem de eventos com aglomeração de pessoas. Após deliberação da Diretoria Executiva do CDCA/DF, foi publicada nesta segunda-feira (29/06), no Diário Oficial do Distrito Federal, resolução ordinária com orientação para que pais, responsáveis legais e entidades protetivas evitem a exposição de jovens enquanto perdurar as medidas de isolamento social. Além dos óbitos envolvendo crianças, o pronunciamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) pedindo o redobramento das medidas preventivas contra a pandemia do novo coronavírus também motivou a resolução. Vale ressaltar, contudo, que a declaração não tem peso de lei. Leia aqui

G1 – 29/06/2020

>Mais de 22 mil crianças aguardam vagas em creches na cidade de São Paulo

Na capital paulista, 22.403 crianças aguardam uma vaga em alguma creche da cidade. Os dados são de junho deste ano, número 54% menor que junho de 2019. Enquanto isso, as creches da capital se preparam para reabrir em meio à pandemia. No Centro de Educação Infantil Theresinha Helena, em Itaquera, Zona Leste, algumas mudanças estão previstas. As salas de aula devem ser reduzidas pela metade ou mesmo em três para cumprir o distanciamento social. No retorno, cada criança terá seus brinquedos, e eles não poderão mais ser compartilhados. Bebedouros serão desativados. Diferente do estado, a rede municipal, segundo a prefeitura, não irá fazer revezamento de alunos nas escolas, com alguns dias de aulas presenciais e os demais, ainda, online. As aulas estão previstas para voltar no dia 8 de setembro, isso se o estado estiver há ao menos 28 dias na fase amarela de flexibilização. A Prefeitura de São Paulo informou que irá criar 19 mil vagas para eliminar a fila nos próximos meses. Veja mais aqui

Gazetaweb.com – 29/06/2020

>Carta ilustrada criada por educadora da UFMG explica pandemia para crianças

"Vamos conversar sobre o que está acontecendo no planeta?". Assim começa a carta idealizada pela educadora Mônica Correia Baptista, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil e Infâncias (Nepei), da Faculdade de Educação da UFMG, e o Fórum Mineiro de Educação Infantil (FMEI), endereçada ao público infantil durante a pandemia. Explicar às crianças o que está acontecendo desde que o novo coronavírus virou o principal assunto por onde quer que a gente esteja era a preocupação da professora. Daí a ideia de escrever uma carta para meninos e meninas. O texto ilustrado explica para o público infantil alguns detalhes sobre a pandemia, ressaltando a gravidade do momento sem minar a esperança dos pequenos. Explicando o que está acontecendo no Brasil e no mundo, com a chegada da Covid-19. "Sempre tivemos preocupação de ter conversa direta com as crianças. No caso da pandemia, tinha material para adultos, pais e professores, mas nada para elas. Pesquisamos que eles estão ligadíssimos, e até nos surpreendemos com isso. A preocupação foi fazer material que não negasse a importância do momento e não tirasse o protagonismo das crianças, mostrando que eles também podem ajudar", destacou a professora. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 28/06/2020

>Exposição excessiva a telas pode reduzir capacidade motora de crianças

Pesquisa realizada pelo Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), sobre a exposição excessiva às telas de computador, televisão, celular tablet ou videogame mostrou que mais de 55% das crianças avaliadas faziam as refeições assistindo televisão, e 28% passavam longos períodos utilizando mídias de tela. Além disso, o uso excessivo de mídia de tela aumentou o risco de as crianças apresentarem habilidades motoras pobres, acentuou a inatividade física e diminuiu as horas de sono. O estudo abrangeu 900 crianças em idade pré-escolar, de 4 a 6 anos. Para a pesquisa foram entrevistados pais ou responsáveis que responderam a questionário para determinar o perfil de atividade física e duração de sono da criança. As perguntas englobaram informações sobre os níveis de atividade física das crianças, número de horas de sono durante a noite e o dia, uso da mídia de tela e hábitos de uso. “As crianças realizaram uma avaliação motora completa, com testes como manuseio de objetos, andar em linha reta, pular, ficar na ponta dos pés, imitação de gestos, noções de direita e esquerda, repetir frases e reprodução de estímulos visuais e auditivos”, explicou a fisioterapeuta e doutoranda do Departamento de Psiquiatria da EPM/Unifesp, que conduziu a pesquisa, Erika Felix. Confira mais aqui

G1 – 27/06/2020

>Pesquisadores da UFPB criam jogo de tabuleiro para alfabetização de crianças em braille

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolveram um dispositivo para auxiliar no aprendizado de crianças cegas ou com baixa visão. Por meio da ferramenta lúdica, é possível que elas sejam alfabetizadas em braille por meio da exploração de habilidades táteis e do reconhecimento de formas em duas dimensões. O dispositivo foi criado em parceria com o Instituto de Cegos da Paraíba, em João Pessoa, e patenteado pela Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova). Ele é formado por um tabuleiro com espaços quadriculares para o encaixe de peças que representam objetos do cotidiano. Cada peça contém o nome da respectiva forma, tanto em Braille, para crianças cegas, quanto em caixa alta e em alto contraste, para crianças com baixa visão. O produto é feito de madeira, plástico e material emborrachado e flexível. Por ser antiderrapante, oferece mais aderência no manuseio, impossibilitando a projeção do dispositivo para frente ou para as laterais. Leia mais aqui

Agência Brasil – 27/06/2020

>SBP dá dicas de como reintroduzir atividades físicas para crianças

O comportamento sedentário com o uso exagerado de smartphones, telas e computadores pelas crianças e adolescentes, observado já no período pré-pandemia do novo coronavírus, se tornou problema mais agudo com o isolamento social, determinado para evitar a disseminação da covid-19. Atenta ao tema e diante da perspectiva de reabertura das escolas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um manual com orientações às escolas, aos professores de educação física, pais e cuidadores sobre os cuidados necessários para o retorno às atividades. O coordenador do Grupo de Trabalho sobre Atividade Física da SBP, Ricardo do Rego Barros, lembra que grande parte das crianças e jovens está há quase quatro meses com “zero de atividade física” e por isso, é preciso parcimônia no retorno aos exercícios. Segundo ele, crianças menores, que gostam de pular e correr o tempo todo, vão voltar mais ansiosas e com menos fôlego para brincar. A tendência é que as crianças de 2 a 10 anos de idade queiram gastar a energia toda de uma vez. Para adolescentes, a partir de 12 anos, a recomendação da SBP é que façam atividades de maneira gradativa. “Não adianta querer recuperar de uma vez só o tempo perdido porque isso pode provocar lesões musculares”, advertiu o médico. Veja mais aqui

Agência Brasil – 27/06/2020

>Jovens em situação de rua ficam mais vulneráveis durante a pandemia

Pesquisa sobre crianças e adolescentes em situação de rua e em acolhimento institucional com trajetória de vida nas ruas identificou violações de direitos sofridos por essa população, incluindo a luta pela sobrevivência, o racismo estrutural, o trabalho precoce, a baixa escolaridade, a violência vivenciada nas ruas e também no âmbito familiar. Tais situações são agravadas ainda pelo contexto da pandemia de covid-19 no país, e esses grupos tornam-se mais vulneráveis, segundo avaliação de especialistas. Desenvolvida pela Associação Beneficente O Pequeno Nazareno e pelo Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Ciespi/PUC-Rio) no âmbito do projeto Conhecer para Cuidar, a pesquisa tem o objetivo de subsidiar políticas públicas que atendam essa população. Segundo o coordenador de projetos da associação, Manoel Torquato, a pesquisa mostra que 85% das crianças e adolescentes que vivem nas ruas são negros (soma de pretos e pardos), e este é um dado sempre importante, porque, de certa forma, explica a origem da situação de rua no Brasil. "Ela tem a ver com racismo estrutural”, afirma Torquato, que é também coordenador nacional da Rede Criança Não é de Rua. Nas instituições de acolhimento, o número é mais expressivo: 89% se autodeclararam pretos ou pardos. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 26/06/2020

>Covid-19: Estudo aponta que mortes de crianças são muito raras

Uma nova investigação científica traz dados que reforçam a suspeita de que as crianças sofrem formas menos graves da covid-19. A equipe analisou 582 jovens na Europa e concluiu que mortes provocadas pela enfermidade são muito raras em pacientes pediátricos. Os dados foram divulgados, ontem, na última edição da revista especializada The Lancet Child & Adolescent Health. O estudo incluiu informações de voluntários com 3 dias a 18 anos. Embora a maioria dos jovens tenha sido internada (62%) em razão da covid-19, menos de um em cada 10 pacientes necessitou de tratamento em terapia intensiva. Os pesquisadores enfatizam que o estudo envolveu apenas pacientes que procuraram ajuda médica e foram testados para a covid-19. Dessa forma, casos mais leves da doença podem não ter sido incluídos. Por isso, a equipe aconselha não extrapolar os números observados para a população em geral. No entanto, eles afirmam que as descobertas devem ser levadas em conta no planejamento da demanda por serviços de terapia intensiva à medida que a pandemia avance. "Nosso estudo fornece a visão mais abrangente da covid-19 em crianças e adolescentes até o momento. Ficamos felizes ao observar que a taxa de mortalidade em nosso grupo de análise foi muito baixa, e é provável que seja substancialmente mais baixa ainda, uma vez que muitas crianças com doença leve não teriam sido levadas à atenção médica", afirma, em comunicado, Marc Tebruegge, principal autor do estudo e pesquisador do Instituto de Saúde Infantil Great Ormond Street da University College London, no Reino Unido. Confira mais aqui