Clipping nacional RNPI | 07 - 13 de agosto de 2020

G1 – 12/08/2020

>Ministério Público de SP investiga esquema de adoção ilegal de crianças pelas redes sociais

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga um esquema de adoção ilegal de crianças anunciadas em grupos no Facebook. Duas crianças que trocaram de família já foram apreendidas e levadas para abrigos. Os grupos driblam o processo legal de adoção, que deve ser feito via Vara da Infância e da Juventude e prevê um processo de habilitação dos candidatos à adoção. “Esses grupos são absolutamente irregulares, sob o ponto de vista do Estatuto da Criança e do Adolescente. Crianças não são mercadorias que possam ser comercializadas ou que possam ser negociadas de nenhuma forma”, afirma a promotora Luciana Bergamo. Uma página com 783 membros chamou a atenção dos investigadores, mas não é a única do tipo nas redes sociais. Em outro grupo intitulado ”Quero doar meu bebê”, que tem mais de 3 mil seguidores, uma mulher afirma em um dos posts: "Quero doar meu bebê, estou de 8 meses é uma menina”. Há dezenas de respostas de interessados. O MP pediu ao Facebook que analise o conteúdo e remova as páginas que promovem essa aproximação entre mães que querem doar seus filhos e casais interessados na adoção. O prazo pra que esses grupos sejam excluídos é de 30 dias. O MP também pediu que os dados cadastrais dos administradores sejam compartilhados, para que a investigação prossiga. Acesse aqui a matéria completa

ONU Brasil – 13/08/2020

>Quase 40% das escolas brasileiras não têm estruturas básicas para lavagem de mãos

No Brasil, 39% das escolas não dispõem de estruturas básicas para lavagem de mãos, segundo dados de Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Além disso, de acordo com o Censo Escolar 2018, 26% das escolas brasileiras não têm acesso a abastecimento público de água. Quase metade (49%) das escolas brasileiras não tem acesso à rede pública de esgoto. O relatório identifica vários recursos necessários para a prevenção e controle da COVID-19 nas escolas, incluindo dez ações imediatas e listas de verificação de segurança. As diretrizes incluem protocolos relacionados com água, saneamento e higiene, uso de equipamento de proteção individual, limpeza e desinfecção, bem como acesso a água limpa, estações de lavagem das mãos com sabão e banheiros seguros. Confira mais aqui

Diário GM – 13/08/2020

>Ministérios da Cidadania e da Educação fecham parceria para promover o desenvolvimento infantil

A Secretaria Nacional da Primeira Infância, do Ministério da Cidadania, e a Secretaria de Alfabetização, do Ministério da Educação, firmaram um acordo de cooperação técnica nessa quarta-feira (12) para expandir e integrar os programas Criança Feliz e Conta pra Mim. A iniciativa busca ampliar os instrumentos de ação que promovem o desenvolvimento infantil, principalmente nos primeiros anos de vida, para desenvolver todos os processos de estímulo das crianças, com a participação de suas famílias. O objetivo é envolver todo o círculo familiar no processo de alfabetização. O programa Criança Feliz atua em quatro eixos: cognitivo, linguístico, motor e socioemocional. Segundo o secretário especial de Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Sérgio Queiroz, o Conta Pra Mim traz uma ampliação dos instrumentos de ação do programa Criança Feliz. “Além de desenvolver todos os processos de estimulação precoce, fortalece principalmente as áreas linguística e socioafetiva”, afirma. A Secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância, Luciana Miranda, explica que todos os 21,7 mil visitadores do Criança Feliz receberão a capacitação a distância com a metodologia integrada ao do Conta Pra Mim. Leia mais aqui

Estadão – 13/08/2020

>Escolas fechadas fazem pais contratar professores para ir em casa

Com escolas fechadas desde março, pais passaram a contratar professores para irem em casa ensinar os filhos, em pequenos grupos de amigos ou em aulas particulares. O que antes da pandemia era um serviço de ajuda apenas para alunos com dificuldades de aprendizagem, hoje tornou-se uma solução para a educação de crianças e adolescentes isolados por causa do coronavírus. Algumas famílias até já tiraram as crianças pequenas da escola infantil, outras acreditam que os estudantes precisam de ajuda profissional para lidar com as aulas online. É um mercado que cresce rapidamente a cada mês de escolas fechadas. O Estadão conversou com algumas professoras que passaram a fazer o serviço e todas elas disseram que não têm mais horários e recusam novos alunos. Por causa da procura, a hora aula de um professor particular chega até a R$ 250 - ficava em torno de R$ 100 antes da pandemia. Veja mais aqui

G1 – 12/08/2020

>Mães venezuelanas são orientadas por MP a não expor crianças para pedir ajuda em ruas de Cuiabá

Cerca de 40 mães venezuelanas se reuniram nesta quarta-feira (12), na sede da Pastoral do Migrante, em Cuiabá, com a Promotoria da Infância e Juventude. Durante o encontro, elas foram alertadas sobre denúncias de exposição de crianças nas vias públicas da cidade como forma de sensibilização para ajuda financeira às famílias. A promotoria explicou que o não atendimento às orientações e encaminhamentos realizados nas abordagens dos órgãos de proteção às crianças e adolescentes podem resultar em processos para perda do poder familiar em relação aos filhos. A promotora de Justiça Valnice Silva dos Santos esclareceu sobre o papel do Ministério Público na defesa da criança e do adolescente e enfatizou que tem recebido diversas denúncias. Ela explicou às mães venezuelanas que as crianças não podem ser colocadas em risco nas avenidas da cidade. Além de ficarem expostas ao sol, sem água e alimentação adequada, ainda ficam sujeitas a serem atropeladas, raptadas ou sofrerem algum outro tipo de violência. Conforme a promotora de Justiça, as mães foram receptivas e ouviram com atenção as orientações repassadas. Saiba mais aqui

G1 – 12/08/2020

>Crianças indígenas são internadas com Covid-19 no AM e aldeia coloca outras 15 em observação

Quatro crianças da etnia Yanomami foram internadas no Hospital de Guarnição do Exército de São Gabriel da Cachoeira, distante 852 Km de Manaus, e testaram positivo para a Covid-19. As crianças são da Aldeia Maiá, distante 170 Km da sede do município, e deram entrada na unidade apresentando sintomas como diarreia, vômito e desidratação. Outras 15 crianças da mesma aldeia também apresentaram os mesmos sintomas, de forma mais leve, e foram colocadas em observação. O município de São Gabriel da Cachoeira é apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como a cidade com a maior população indígena do país. O Amazonas contabiliza, até segunda-feira (10), mais de 7,2 mil casos confirmados da Covid-19 entre indígenas aldeados, com mais de 100 mortes. Até terça-feira (11), foram registradas mais de 108 mil casos em todo o Estado, e mais de 3,4 mil mortes pela doença. Confira mais aqui

Paraíba Total – 12/08/2020

>CCJ da ALPB aprova projetos em defesa dos direitos das crianças na Paraíba

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, por unanimidade, durante sessão remota nesta terça-feira (11), projeto de Lei 1.254/2020, de autoria do presidente da Casa, o deputado Adriano Galdino, que institui a Campanha de Prevenção ao Desaparecimento de Crianças na Paraíba. O Projeto de Lei determina que durante a Campanha de Prevenção ao Desaparecimento de Crianças sejam realizadas ações educativas sobre recomendações que possam impedir e dificultar possíveis desaparecimentos. De acordo com o presidente Adriano Galdino, será necessário orientar pais e responsáveis sobre medidas de prevenção, além de informar como proceder em caso do desaparecimento de crianças. “Enquanto legisladores, cumpre-nos a missão de desenvolver políticas públicas, incentivar programas educacionais e implantar ações que despertem na população a solidariedade e proteção a este tema tão sensível e preocupante nos dias atuais”, justificou o presidente. Leia mais aqui

Folha Vitória – 12/08/2020

>Crianças acima do peso possuem 75% mais chance de serem adolescentes obesos

A adoção de hábitos saudáveis na vida de uma pessoa deve ser estimulada desde muito pequena. De acordo com estudos divulgados pelo Ministério da Saúde, crianças acima do peso possuem 75% mais chance de serem adolescentes obesos, que têm 89% de chance de seguirem como obesos, quando adultos. O que antigamente era visto “apenas” como um problema estético – gerando desconforto e servido de piadas para os colegas – atualmente, já é visto com grande preocupação para a saúde de futuros adultos. Por isso, neste momento em que as famílias estão mais tempo em casa, pode ser interessante investir um tempo para adaptar algumas atividades e, assim, propor uma melhor qualidade de vida, que pode ser interessante para toda a família. De acordo com a nutricionista Fernanda Pignaton chama atenção para o fato de que, muitas vezes, o problema não está na quantidade, mas na qualidade dos alimentos consumidos pelas crianças e adolescentes. Veja mais aqui

Folha de S. Paulo – 12/08/2020

>EUA têm aumento de 90% de casos de coronavírus em crianças em um mês

Um relatório divulgado pela Academia Americana de Pediatria no início deste mês apontou um aumento de 90% nos casos de infecção pelo novo coronavírus em crianças do país entre o início de julho e o início de agosto. Ao todo, mais de 380 mil crianças foram infectadas pelo vírus desde a chegada da pandemia aos Estados Unidos, cerca de 9% do total de infectados. Os mais jovens representaram até 0,4% de todas as mortes causadas pela Covid-19 no país, segundo o relatório. A hospitalização das crianças ficou entre 0,5% e 5,3% do total de internações feitas devido à doença. A população de crianças e adolescentes nos Estados Unidos é de cerca de 76 milhões, segundo o relatório, o que representa 23% do total de quase 330 milhões de habitantes que o país tem hoje. Saiba mais aqui

Valor Econômico – 11/08/2020

>Estudo sugere foco em gestantes e jovens contra danos de longo prazo da pandemia

Programas focados no período de pré-natal e primeira infância e voltados à inserção de jovens no mercado de trabalho podem ajudar a mitigar os danos de longo prazo da pandemia de covid-19, afirma estudo da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), produzido pelo Evidência Express (EvEx). O relatório “Covid-19: mitigação dos efeitos de longo prazo”, divulgado na última terça-feira (11), reúne informações de estudos produzidos nas últimas décadas sobre os efeitos de choques exógenos, como epidemias e desastres naturais, e a partir disso apresenta estratégias que podem ser adotadas para reduzir os impactos da crise do coronavírus. O estudo destaca que as consequências da pandemia não se restringem a efeitos imediatos sobre a saúde, mas impactam outras dimensões, como educação; trabalho e rendimento; pobreza e desigualdade; e violência doméstica. Esses efeitos podem durar décadas, se estendendo, inclusive, sobre as próximas gerações. Confira mais aqui

Diário de Pernambuco – 11/08/2020

>Crianças do Pilar que não tinham celular para estudar ganham aparelhos

O único celular na residência de Maria Rosângela Vasconcelos, 34, era dividido pelas cinco filhas da dona de casa na hora de estudar. Agora, a família tem dois celulares e um tablet. Sensibilizados com a história da família de Maria Rosângela, moradora da comunidade do Pilar, no Bairro do Recife, leitores do Diario doaram aparelhos eletrônicos para que os estudantes retratados na matéria Com internet gratuita, crianças do Pilar não conseguem estudar sem celular ou computador, publicada pelo jornal no dia 6 de agosto, pudessem acessar as aulas virtuais. Apesar da internet garantida desde julho pelo projeto Pilar Conectado - iniciativa do Porto Digital que disponibiliza Wi-Fi gratuito às famílias da comunidade do Pilar -, a falta de aparelhos eletrônicos dificultava o acesso das filhas de Maria Rosângela aos conteúdos online da escola e da creche onde estudam. Pela manhã, Beatriz Vitória, de 11 anos, usava o celular para acessar os vídeos produzidos pelas professoras da Escola Municipal Nossa Senhora do Pilar. Fazia as tarefas e tirava as dúvidas usando o WhatsApp. Leia mais aqui

G1 – 11/08/2020

>Minas registra seis crianças com síndrome rara que pode estar associada à Covid-19

Minas Gerais acompanha seis crianças que podem ter desenvolvido Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica após contágio por Covid-19. Quatro novos casos foram registrados entre a última semana e esta. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde nesta terça-feira (11). Esta síndrome, que foi registrada pela primeira vez em abril, na Inglaterra, e posteriormente em outros países, costuma manifestar os primeiros sintomas após o contágio por coronavírus. Mas ainda não há confirmação científica da relação entre as duas. De acordo com a infectopediatra Andrea Lucchesi, os sintomas da síndrome são febre intensa, choque, com acometimento do miocárdio - músculo do coração que garante a circulação sanguínea- , e manifestações gastrointestinais agudas, como diarreia, vômito ou dor abdominal. Veja mais aqui

Estado de Minas – 11/08/2020

>"Mamãe, não quero morrer": as crianças de Beirute traumatizadas após explosão

"Mamãe, eu não quero morrer", gritou o filho de Hiba, de seis anos, ao ver sangue em suas pernas. Para ele, como para a grande maioria das crianças de Beirute, a mortal e devastadora explosão no porto gerou consequências psicológicas significativas. O Unicef falou do "choque" e do "trauma" sofrido por crianças pequenas, destacando a necessidade de cuidados após a tragédia de 4 de agosto que deixou pelo menos 160 mortos e mais de 6 mil feridos, além de centenas de milhares de desabrigados, incluindo 100 mil crianças, de acordo com a organização da ONU. "As crianças vão sofrer de ansiedade. Qualquer barulho alto fará com que tenham medo de uma repetição do drama. Terão medo de deixar os pais, a ponto de não quererem ir sozinhas ao banheiro", nota a psicóloga Sofia Meemari. Haverá também pesadelos, silêncio, isolamento "porque muitas perguntas atormentam suas mentes", explica ela. Saiba mais aqui

Dinheiro Rural – 10/08/2020

>Governo de São Paulo vai medir rapidez na leitura de crianças

O governo estadual de São Paulo prepara um teste para medir a fluência na leitura de alunos da rede pública do 2º, 3º e 6º ano (7, 8 e 11 anos de idade) do ensino fundamental. A avaliação será aplicada após a volta às aulas presenciais e terá como objetivo diagnosticar a rapidez com que os alunos estão lendo. Escolas estaduais e municipais de São Paulo estão fechadas desde março, após o decreto de quarentena, para conter a disseminação do novo coronavírus. A previsão é de que as aulas retornem em 7 de outubro em todo o Estado. Cidades com estabilização da pandemia há 28 dias terão aval para abrir as escolas em 8 de setembro. A avaliação de fluência leitora já é adotada em algumas redes de ensino do País, como em Sobral (CE), que tem bons indicadores de leitura. Por meio desse tipo de avaliação, é possível medir quantas palavras um aluno lê por minuto. No caso da cidade cearense, o teste é feito desde o 1º ano do fundamental e espera-se que as crianças leiam 60 palavras por minuto. Confira mais aqui

IstoÉ – 10/08/2020

>Projeto busca fortalecer rede de proteção a crianças da Maré, no Rio

Perante o contexto da pandemia da covid-19, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) se uniu às organizações da sociedade civil Luta pela Paz, Redes da Maré e Observatório de Favelas e lançou o projeto CRIAndo Rede: proteção à vida de crianças e adolescentes na Maré, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. O objetivo da iniciativa é fortalecer a rede de proteção social e de políticas públicas voltadas para crianças, adolescentes e jovens vulneráveis do Complexo da Maré, o maior conjunto de favelas do estado do Rio, bem como suas famílias. Segundo a agência da ONU, entre as ações que serão desenvolvidas até setembro estão doações de cestas básicas e kits de higiene para mais de 6 mil famílias. A chefe do Território Sudeste do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, disse que, no momento de interação com as famílias, as organizações vão fazer o reconhecimento das que estão em maior vulnerabilidade. Além disso, o projeto vai realizar atendimento psicossocial remoto com assistentes sociais, psicólogas e advogada para identificar e responder a situações de vulnerabilidade envolvendo famílias com crianças e adolescentes da comunidade de favelas. Leia mais aqui

Metro Jornal – 10/08/2020

>Crianças mais novas têm alterações comportamentais durante pandemia

A quarentena por causa da pandemia do novo coronavírus já dura mais de quatro meses, alterando a rotina de inúmeras famílias brasileiras. E essa ruptura de rotina tem consequências tanto para adultos quanto para crianças. Segundo relatos de pais, crianças com menos de seis anos têm tido mudanças de comportamento durante a pandemia. Elas estão muito mais dependentes dos adultos, ficam mais impacientes e irritadiças, apresentam alterações de humor, sono e apetite e até mesmo atrasos de desenvolvimento (como na fala e no desfralde) e regressão de comportamento para suas faixas etárias. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Para especialistas, as mudanças de comportamento durante a pandemia apresentadas pelas crianças mais novas são relacionadas à quebra de rotina e à restrição do convívio social, que são muito importantes para o desenvolvimento na primeira infância. Crianças que já estão na escolinha sentem falta de ter contato com colegas e professores todos os dias. As que ainda não estão matriculadas, sentem falta da família estendida e de ver pessoas fora de casa. Veja mais aqui

Diário de Pernambuco – 10/08/2020

>Mais de 6% das crianças foram registradas sem o nome do pai no primeiro semestre de 2020

Um levantamento realizado pela Associação Nacional dos Registradores Civis de Pessoas Naturais (Arpen), constatou que o percentual de crianças nascidas nos primeiros seis meses deste ano que não têm o nome do pai em suas certidões de nascimento chegou a 6,31%. Durante o primeiro semestre de 2020, foram registrados 1.280.514 nascimentos de crianças brasileiras em Cartórios de Registro Civil. Desse total, 80.904 têm apenas o nome de suas mães nas certidões de nascimento. Os dados são da Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), plataforma de dados administrada pela Arpen-Brasil. O percentual de crianças sem o nome dos pais em seus registros de nascimento tem se mantido relativamente estável nos últimos anos. No primeiro semestre de 2018, o Brasil teve 1.396.891 nascimentos registrados, dos quais 80.306 (5,74%) ficaram com o campo do nome do pai em branco. Em 2019, o total de registros de nascimento foi de 1.426.857, com 87.761 (6,15%) constando apenas os nomes das mães. Saiba mais aqui

BBC News Brasil – 09/08/2020

>1,5 milhão de crianças sem creches e 11 milhões de analfabetos: os desafios urgentes para o Brasil 'passar de ano' na educação

Alguns dias antes da posse do novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, em 16 de julho, um relatório oficial voltou a jogar luz sobre os desafios das escolas brasileiras para atingir patamares adequados de inclusão e de ensino de qualidade — desde um significativo déficit de vagas na educação infantil até a dificuldade em manter os adolescentes na escola e com alto nível de aprendizagem. Esses desafios constam do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em lei em 2014 pelo Congresso e que estabelece um conjunto de 20 metas e submetas para o ensino no Brasil, a serem cumpridas entre 2015 e 2024. Essas metas abrangem, por exemplo, a universalização do ensino, a erradicação do analfabetismo e valorização da carreira de professores. As metas são monitoradas por 57 indicadores. Deles, apenas 7 (ou 13,4%) foram cumpridos até agora, segundo o relatório do governo. Em 41 indicadores (ou 73% do total), passou-se da metade do patamar previsto pela meta (veja mais detalhes abaixo), segundo um relatório de monitoramento divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), autarquia ligada ao Ministério da Educação, no início de julho. Confira mais aqui

Uol – 09/08/2020

>Flexibilização da quarentena: como proteger as crianças em locais públicos

A reabertura gradativa de parques, clubes esportivos, playgrounds, restaurantes e outros setores da economia em algumas cidades brasileiras de acordo com a redução de casos de covid-19, tem gerado dúvidas nos pais a respeito dos riscos que o convívio em ambientes comuns pode oferecer às crianças. Depois de meses dentro de casa, em local controlado, proteger os pequenos fora de casa requer alguns cuidados. "Na volta dessas atividades, o que vale é o que já está sendo feito. Manter o distanciamento social e higienização pessoal, lavar as mãos com frequência e fazer uso do álcool gel", afirma Claudio Schvartsman, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein. Mesmo sofrendo menos com a exposição ao vírus, crianças transmitem o novo coronavírus Sars-Cov-2. Por isso, protegê-las é uma maneira de evitar também a contaminação dos pais e de avós. "Fora raras exceções, as crianças são poupadas pela covid-19. Geralmente elas têm sintomas leves ou são assintomáticas. O problema é que elas podem ser transmissores da doença para pais e avós, que podem ser afetados gravemente", complementa Schvartsman. Leia mais aqui

Diário do Nordeste – 08/08/2020

>Dia dos Pais: paternidade responsável vai além do sangue e dos rótulos

Há pais que nascem antes dos filhos, enquanto os planejam ou esperam a chegada. Há os que nascem junto, ao segurar as mãos pequenas já nos primeiros segundos da vida. Há os que nascem anos depois, reconhecendo o amor num gesto ou olhar. Mas há ainda os que nunca nascem. E sobre eles não há o que falar além do vazio. Ser pai, então, é sobre presença. Sobre homens que, no físico ou na memória, transbordam afeto, amor e afago para além dos rótulos, da genética e das imposições sociais – que vão além de si para cuidar e fazer parte do outro. Jurema Dantas, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), ressalta que as relações que se estabelecem no campo afetivo são, muitas vezes, “distintas das fórmulas prontas” instituídas pela sociedade. “Os vínculos são construídos por presença, diálogo, e são muito importantes para o processo de maturação e acompanhamento da criança e adolescente. Ser pai não se esgota no papel social nem no laço biológico, mas se edifica na relação que se estabelece”, define. Veja mais aqui

G1 – 08/08/2020

>DF tem 13 casos de Síndrome Multissistêmica relacionada à Covid-19; problema atinge crianças e adolescentes

Até o final de julho, Distrito Federal teve 13 casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica, registrados em hospitais particulares e da rede pública da capital. A doença atinge crianças e adolescentes com idade entre 7 meses e 16 anos, e pode estar relacionada à Covid-19. O Ministério da Saúde monitora os casos. A pasta afirma que "ainda não há evidências de que a Covid-19 cause a síndrome". No entanto, conforme informações das Secretarias de Saúde dos estados brasileiros, que registraram a doença, parte dos pacientes apresentou infecção pelo novo coronavírus, ou teve Covid-19. A nova síndrome tem se manifestado em crianças e adolescentes cerca de quatro semanas depois do contato com o novo coronavírus. Segundo os médicos, é uma síndrome rara e a maioria das crianças e adolescentes que tiverem Covid-19 não vão desenvolver o problema. Em maio, a sociedade brasileira de pediatria e a sociedade de pediatria do DF emitiram alertas aos médicos para que eles fiquem atentos aos possíveis casos. Segundo o médico Luiz Antônio Silva, a doença é uma reação inflamatória grave. Saiba mais aqui

Rede Pará – 07/08/2020

>Os desafios da mulher no aleitamento materno e os benefícios para a saúde do bebê

O incentivo ao aleitamento materno é uma das cinco principais ações no combate à mortalidade infantil da Organização Mundial da Saúde (OMS), e está entre as principais linhas de cuidado da atenção integral da saúde da criança no Ministério da Saúde. De acordo com Andreia Veloso, enfermeira do Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), dados da OMS reforçam a importância com o tema. "O aleitamento materno é responsável por, pelo menos, 13% na redução da mortalidade infantil no mundo. Aqui na unidade temos a missão de ajudar mulheres no cuidado com os seus bebês", destaca. A nutricionista Danielly Souza é direta ao falar sobre o leite materno. "É o melhor alimento para o bebê, sendo rico em proteínas, vitaminas, anticorpos, gorduras e água. Ajuda e evitar infecções e alergias precoces, além de manter um bom funcionamento intestinal da criança", explica a profissional que coordenada o Banco de Leite Humano do HMIB. "É nessa fase inicial, por meio da amamentação, que o bebê tem as primeiras percepções sensoriais. A criança explora sabores, texturas e sensações, mas também emoções e sentimentos ligados a cada momento de alimentação. Essa relação afetiva refletirá em todas as fases do desenvolvimento físico e emocional do bebê", ressalta a psicóloga Daniela Dias. Confira mais aqui

Diário de Pernambuco – 07/08/2020

>Ferramenta do TJPE facilita adoções de crianças e adolescentes

Flávia conheceu a filha através de uma foto postada em uma rede social. A imagem da criança com menos de dois anos estava na página do Facebook da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Flávia Leite de Araújo, 44 anos, psicanalista e moradora de Arcoverde, inscrita como pretendente a mãe no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), encantou-se pela imagem da menina. Na terça-feira passada (4), recebeu a sentença favorável à adoção. A criança agora se chama Flávia Valentine e tem dois anos e um mês. Além da psicanalista, outras 23 pessoas de todo o país mostraram interesse na criança após a exibição da foto e da história. Isso em um período de 24 horas. Quatro delas eram moradoras do estado e tiveram prioridade. Outras se desinteressaram ao saber que a menina tinha problemas de saúde. Flávia seguiu em frente com a decisão de ficar com a criança e, mesmo com a pandemia, participou de visitas virtuais e levou a menina para casa sob guarda provisória autorizada pela Justiça. Foram dois meses do primeiro encontro até a adoção. Apesar de criticado por alguns, o sistema que mostra as histórias e imagens das crianças disponibilizadas para adoção, chamado de busca ativa pelos juízes da infância e juventude, tem acelerado algumas adoções no estado. Leia mais aqui

Agência Brasília – 07/08/2020

>Pais temporários, amor eterno: participe do Família Acolhedora

Estão abertas até o dia 20 de agosto as inscrições para os interessados em participar do Família Acolhedora. O serviço foi criado para evitar que crianças, que tiveram direitos violados quando estavam com suas famílias de origem, sejam encaminhadas para abrigos e percam, assim, o convívio familiar. A ação é uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) com a Promotoria de Justiça do DIstrito Federal, a Vara de Proteção da Infância e da Juventude e o Grupo Aconchego, organização da sociedade civil responsável pela execução do serviço no DF. Os futuros pais acolhedores terão que proporcionar um lar temporário a crianças de zero a seis anos de idade em situação de vulnerabilidade, onde elas possam ser cuidadas com afeto e segurança até terem condições de voltar a morar com a sua família de origem. Vice-presidente do Grupo Aconchego e coordenadora técnica do Família Acolhedora no DF, Julia Salvani explica que todas as configurações familiares são aceitas: podem participar, por exemplo, casais héteros e homoafetivos, com ou sem filhos e até mesmo pessoas solteiras. Veja mais aqui

G1 – 07/08/2020

>Como explicar para crianças a violência contra a mulher e evitar futuras vítimas e agressores

Se violência contra a mulher é um assunto delicado entre adultos, é muito mais para crianças e adolescentes. Na última sexta-feira (7), nos 14 anos da vigência da Lei Maria da Penha, especialistas convidadas pelo G1 orientam como explicar ao público infantil essa realidade e, assim, evitar que surjam novos agressores e, consequentemente, vítimas. Silvia Mendonça é pedagoga, mestre em psicologia educacional e coach infantil e, para ela, os adultos devem fazer uma análise do ambiente onde essa criança está inserida. “É necessário prestar atenção no contexto. Eu, como pai, mãe, pratico uma educação não violenta? Como eu educo ele? É preciso ser exemplo. Se você já deu algumas palmadas, mas tem consciência que isso não educa e não quer mais fazer isso, tem como mudar esse comportamento. Passe a praticar novos hábitos; vale assumir que não é perfeito e que está aprendendo também”, explicou. Ela ressalta que a criança absorve o que vive e, nessa condição de criação violenta (seja com castigos físicos e/ou com ofensas), ela pode reagir de diferentes maneiras. A psicóloga jurídica, Denise Morelli, acredita que, quando a criança é exposta a casos de agressões contra mulheres e até de mortes, seja por noticiários, comentários ou presencialmente, é uma oportunidade de falar e esclarecer sobre o assunto. Saiba mais aqui