Clipping nacional RNPI | 21 - 27 de agosto de 2020

G1 – 27/08/2020

>Um terço das crianças não têm acesso a aulas remotas na pandemia, afirma Unicef

Três a cada dez crianças em idade escolar estão sem acesso ao ensino remoto durante a pandemia, de acordo com o relatório "A acessibilidade do aprendizado remoto", do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado nesta quinta-feira (27). O índice representa 463 milhões de crianças em todo o mundo, desde a pré-escola até o ensino médio. A maior parte (72%) é de famílias pobres. “Para pelo menos 463 milhões de crianças cujas escolas fecharam devido à Covid-19, não existiu a aprendizagem remota”, disse Henrietta Fore, diretora-executiva do Unicef. “O grande número de crianças cuja educação foi completamente interrompida por meses a fio é uma emergência educacional global. As repercussões poderão ser sentidas nas economias e sociedades nas próximas décadas.” Para o Unicef, é primordial que os governos deem prioridade à reabertura de escolas assim que a taxa de contaminação diminuir nas regiões. A entidade apela para que, quando a reabertura não for possível, que sejam feitas ações para compensar a aprendizagem perdida. Acesse aqui a matéria completa

ONU Brasil – 26/08/2020

>Famílias com crianças e adolescentes são mais afetadas pela pandemia no Brasil, diz pesquisa do UNICEF

Famílias com crianças ou adolescentes foram as mais afetadas pela crise provocada pela COVID-19 no Brasil. É o que revela a pesquisa Impactos Primários e Secundários da COVID-19 em Crianças e Adolescentes, lançada na terça-feira (25) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Realizada pelo Ibope em todo o país, a pesquisa mostra que os brasileiros que vivem com pessoas menores de 18 anos em casa foram a maioria entre aqueles que tiveram redução de rendimentos, ficaram sujeitos à insegurança alimentar e, inclusive, à fome, entre outros desafios. “Embora crianças e adolescentes não sejam os mais afetados diretamente pela COVID-19, a pesquisa deixa claro que eles são as grandes vítimas ocultas da pandemia”, afirma Paola Babos, representante adjunta do UNICEF no Brasil. “Suas famílias tiveram as maiores reduções de renda, a qualidade da alimentação que recebem piorou, e muitos de seus direitos estão em risco. É fundamental entender esses impactos e priorizar os direitos de crianças e adolescentes na resposta à pandemia.” Confira mais aqui

Correio Braziliense – 26/08/2020

>Anup prorroga inscrições para o Desafio pela Primeira Infância

A Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), em parceria com a fundação holandesa Bernard van Leer e a cooperação técnica da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), prorrogou as inscrições para o Desafio Universitário pela Primeira Infância. Devido à pandemia e a diversas dificuldades que as instituições de ensino superior estão enfrentando, as inscrições podem ser feitas até o próximo domingo (30/8). A iniciativa busca projetos de faculdades que proponham soluções para problemas que afetam bebês e crianças de até 6 anos. O objetivo é que as propostas promovam qualidade de vida em diversas áreas. Os primeiros seis anos de vida são a primeira infância, um período importante que requer cuidados e iniciativas. De acordo com o economista americano James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2000, cada dólar investido nessa fase traz até 13% de retorno para a sociedade. Leia mais aqui

G1 – 26/08/2020

>Prefeitura abre inscrições para quem quiser participar da Semana do Bebê, em Goiânia

Estão abertas as inscrições para quem quiser participar da 3ª edição da Semana do Bebê, que acontece de 28 de setembro a 2 de outubro, em Goiânia. Neste ano, devido à pandemia de coronavírus, o evento será realizado de forma virtual. Os interessados em propor atividades online relacionadas à educação de crianças com até 6 anos têm até a próxima segunda-feira (31) para fazer a inscrição. É necessário acessar o site da Secretaria Municipal de Educação e Esporte de Goiânia (SME) e verificar o edital de chamamento. O tema desta edição é “Conectados pela Primeira Infância”. Podem participar da seleção pessoas que desenvolvam ações nas áreas de educação, lazer, cultura e cidadania, com foco na primeira infância. Segundo a prefeitura, o objetivo é mobilizar ações intersetoriais, voltadas para crianças com até 6 anos, afim de pensar em maneiras de que elas recebam a atenção e os cuidados necessários para crescerem e se desenvolverem com segurança, saúde e afeto. Veja mais aqui

Uol – 25/08/2020

>Senado aprova novo Fundeb permanente e com mais dinheiro da União

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (25), por unanimidade, o novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), tornando-o permanente e com mais recursos da União. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) passou sem mudanças por unanimidade dos 79 senadores votantes na sessão. Os senadores decidiram não mexer no texto que veio da Câmara para dar tempo de regulamentar o fundo até o final do ano. O Fundeb atual vence em 31 de dezembro deste ano. Caso houvesse mudanças, o texto teria de ser reavaliado pelos deputados, gerando atrasos ao processo. Eventuais alterações deverão ser contempladas fora do âmbito da PEC aprovada. Pelo fato de ser incluído agora na Constituição, o Fundeb se torna permanente. Após uma série de negociações com o governo, o Congresso também estabeleceu que a participação da União no fundo aumentará gradualmente. Passará dos atuais 10% para 23% até 2026. Saiba mais aqui

Estadão – 25/08/2020

>Senado aprova Fundeb com regra que fortalece a educação inclusiva

O Senado aprovou nesta terça-feira, 25, a Proposta de Emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), com a regra que estabelece o Custo Aluno Qualidade (CAQ). O CAQ garante recursos por estudante para a qualidade do ensino. “É um mecanismo que estabelece o investimento mínimo por aluno e determina que as necessidades específicas da educação inclusiva precisam estar contempladas”, explica Pedro Prata, coordenador da ONG Escola de Gente. Se uma escola tem cinco alunos com deficiência que precisam do Atendimento Educacional Especializado (AEE), o Custo Aluno Qualidade (CAQ) deverá contemplar essa demanda. “Hoje, isso não existe em nenhum ordenamento jurídico que trata de orçamento público da educação. Por isso, a aprovação do CAQ é tão fundamental”, esclarece o especialista. Confira mais aqui

Estado de Minas – 25/08/2020

>Na pandemia, 1/3 das famílias com crianças e jovens comeu mais industrializados

Durante a pandemia do novo coronavírus, pelo menos 33 milhões de brasileiros afirmaram que, em algum momento, não tiveram dinheiro para comprar mais comida quando o alimento de casa acabou. Outros 9 milhões deixaram de fazer alguma refeição porque não havia comida para toda a família. Os dados são de uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), feita pelo Ibope e divulgada nesta terça-feira, 25. Enquanto 49% dos brasileiros relataram ter mudado seus hábitos alimentares durante a quarentena, o índice entre residentes com crianças ou adolescentes chega a 59%. O grupo também é o que apresenta o maior aumento no consumo de alimentos industrializados (31%), como macarrão instantâneo, biscoitos recheados e enlatados; de fast food (20%), como hambúrgueres, esfihas etc.; e refrigerantes (19%). Essas famílias também são as que mais relatam insegurança alimentar no contexto da pandemia. Dentre elas, 27% afirmaram ter passado por pelo menos um momento em que os alimentos acabaram e não tiveram como repor, enquanto 8% deixaram de fazer alguma refeição por falta de dinheiro. Leia mais aqui

Metrópoles – 25/08/2020

>Dia Nacional da Educação Infantil: retomada de aulas para essa etapa requer mais atenção

A educação infantil, responsável por iniciar a etapa de construção do conhecimento escolar na primeira infância, tem como marca o desenvolvimento neural dos pequenos, período esse em que se aprende a lidar com emoções e se relacionar com o próximo. Nessa etapa também se desenvolve as funções cognitivas. Brincar, tocar, abraçar e compartilhar são ações ensinadas desde cedo às crianças, mas que, por questões de segurança, precisaram ser suspensas temporariamente em razão da prevenção à Covid-19. Embora exista uma falsa sensação de que na escola a criança só brinque, é neste ambiente que ela ganha habilidades que serão úteis por toda a vida. De acordo com a diretora Priscila Raso, logo as crianças precisarão voltar às atividades e à escola. Por isso, manter esse vínculo com a instituição, colegas e professores, mesmo remotamente, é importante para, no retorno, não precisar começar a adaptação do início. Para a educadora, o desafio para os profissionais da educação que lidam com o público infantil vai ser trabalhar a questão emocional na volta às aulas. Veja mais aqui

Folha de Pernambuco – 25/08/2020

>Petrobras Cultural prorroga inscrições para animação infantil

Em meio as dificuldades do período, surgem boas notícias para os animadores do país. As inscrições para projetos de animação do Petrobras Cultural para Crianças foram prorrogadas até 8 de setembro. A seleção, que vai injetar um valor total de R$ 4 milhões, é destinada a projetos de curta e média metragens de animação com conteúdo voltado para crianças de até 6 anos de idade. Para se inscrever, basta acessar o site www.petrobras.com.br/cultura. Especialistas do segmento farão parte do processo seletivo que tem previsão de divulgação do resultado em novembro. Os projetos contemplados têm 18 meses, a contar da assinatura do contrato de patrocínio, para serem concluídos. Produções terminadas, as animações deverão ser disponibilizadas em plataformas de streaming. Saiba mais aqui

Uol – 25/08/2020

>Morte de criança com covid-19 mostra ataque do vírus ao coração, diz estudo

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) realizaram uma autópsia autorizada pela família no corpo de uma criança de 11 anos vítima da covid-19. A pesquisa feita no HC (Hospital das Clínicas) da USP foi publicada na revista científica The Lancet Child & Adolescent Health. Os cientistas analisaram tecidos de algumas partes do corpo e os resultados indicaram que, no caso da menina, o principal alvo da doença foi o coração. "A infecção das células endoteliais no endocárdio pode resultar na disseminação hematogênica do Sars-CoV-2 para outros órgãos e tecidos", aponta a análise publicada. "Outras partes do corpo foram afetadas, mas o principal alvo foi o coração. Nosso estudo é o primeiro a demonstrar a ação direta do vírus ao coração de uma criança por meio de autópsia", disse Paulo Saldiva, professor na Faculdade de Medicina da USP, ao jornal "O Globo". O professor destaca que, em se tratando de crianças, a doença vai se manifestar de outra forma, acontecendo danos diretamente em órgãos do corpo e, ainda, por uma reação inflamatória. "É uma manifestação diferente da covid-19 que ainda não compreendemos bem", disse. Confira mais aqui

G1 – 25/08/2020

>Mais de 5 milhões de crianças de 0 a 3 anos precisam de creche no Brasil, aponta levantamento

Quase metade de todas as crianças de 0 a 3 anos no Brasil tem necessidade de uma vaga em creche, segundo o novo Índice de Necessidade de Creche (INC), um indicador criado pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e divulgado pela primeira vez nesta terça-feira (25). De 11.767.885 crianças nessa faixa etária no país, de acordo com as estimativas para 2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5.414.989, ou 46% do total, precisam da creche, seja porque as famílias são pobres, porque são chefiadas por apenas uma pessoa adulta, ou porque suas mães ou principais pessoas cuidadoras trabalham, são economicamente ativas. O estado brasileiro com o maior índice de necessidade de creche é São Paulo, onde 53,7% das crianças estão nessa situação. Leia mais aqui

Uol – 24/08/2020

>Crianças criadas em áreas mais verdes têm QI mais alto, mostra estudo belga

Crianças que crescem em áreas urbanas mais verdes têm maior inteligência e menores níveis de comportamento difícil, concluiu um estudo feito na Bélgica e divulgado hoje pelo site britânico The Guardian. A análise de mais de 600 crianças e adolescentes com idade entre 10 anos e 15 anos mostrou que um aumento de 3% na área verde de seu bairro aumentou sua pontuação de QI em uma média de 2,6 pontos. O efeito foi visto tanto em áreas mais ricas quanto nas mais pobres. Publicado na revista Plos Medicine, o estudo usou imagens de satélite para medir o nível de verde em bairros, incluindo parques, jardins, árvores de rua e outros tipos de vegetação. Já há evidências significativas de que os espaços verdes melhoram vários aspectos do desenvolvimento cognitivo das crianças, mas esta é a primeira pesquisa a examinar o QI. A causa é incerta, mas pode estar associada a níveis mais baixos de estresse, mais brincadeiras e contato social ou um ambiente mais silencioso. Veja mais aqui

Diário de Pernambuco – 24/08/2020

>Relatório mostra vulnerabilidade da primeira infância em Pernambuco

É preciso pensar em mais políticas públicas e ações concretas para resguardar a primeira infância em Pernambuco pois, como no resto do Brasil, essa é a faixa etária mais afetada pela pobreza no estado. Isso é o que se infere do relatório elaborado pela Frente Parlamentar da Primeira Infância da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), divulgado nesta segunda-feira (24). Problemas físicos de creches, índice alto de mortalidade infantil por causas evitáveis e a falta de diretrizes específicas para o bem estar das crianças são algumas questões levantadas pelo estudo. O documento começou a ser trabalhado há um ano pela frente presidida pela deputada estadual Simone Santana (PSB). Além de utilizar dados de diferentes origens - IBGE, Datasus, Unicef e secretarias estaduais, por exemplo -, também foram consultadas 14 crianças, que disseram o que mais atrapalhava o desenvolvimento de cada uma e quais soluções deveriam ser tomadas. Dentre os desejos infantis relatados estão, por exemplo, emprego para os pais, mais segurança, melhorias na infraestrutura das comunidades, ampliação dos serviços de saúde, mais oportunidades de acesso à cultura e lazer e espaços para brincar. Saiba mais aqui

Jornal GGN – 24/08/2020

>Mortes de idosos por Covid-19 deixa 5 milhões de adultos e crianças sem renda

Para milhares de famílias brasileiras, a dor da morte dos pais ou avós por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) vem acompanhada do medo de não ter dinheiro nem para comer nos próximos meses. É que nessas famílias, a única fonte de renda são os rendimentos dos idosos, seja o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a aposentadoria ou o trabalho. O estudo da economista e pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), “ Os dependentes da Renda dos Idosos e o coronavírus: órfãos ou novos pobres? , mostra que se as mortes por Covid-19 continuarem neste patamar de mil por dia, em média, estarão em risco os rendimentos de 4 milhões de adultos e um milhão de crianças e adolescentes até 15 anos de idade. A pesquisadora, que desde a década de 1990 estuda as consequências do envelhecimento e arranjos familiares, levou em conta os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram que 12,9 milhões (18%) do total de domicílios brasileiros têm como única fonte de renda os ganhos dos idosos. Confira mais aqui

G1 – 23/08/2020

>Estudo da UFSCar avalia impactos do distanciamento social em crianças entre 4 e 6 anos

Uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em São Carlos (SP) procura voluntários para analisar o impacto do distanciamento social em crianças de 4 a 6 anos. O estudo é feito por questionário online e realizado no Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) pela terapeuta ocupacional Ana Claudia Moron Betti, sob orientação da professora da UFSCar Patricia Carla Della Barba. De acordo com a mestranda, a pesquisa tem como objetivo investigar os principais impactos do distanciamento social relacionados à rotina e às ocupações das crianças em idade escolar, de 4 a 6 anos, e discutir quais os recursos disponíveis para apoiar e promover a participação delas nesse contexto. "Consideramos que este estudo trará benefícios para as crianças, pois deve proporcionar uma compreensão sobre os possíveis impactos do distanciamento social em seus cotidianos e ocupações e sobre como facilitá-las e desenvolvê-las, contribuindo também com projetos futuros sobre o tema", afirmou a pesquisadora. Participe!

Folha de S.Paulo – 23/08/2020

>Governo Bolsonaro desmonta ação de combate ao abuso de crianças

O governo Jair Bolsonaro excluiu do último relatório direitos humanos, o Disque Direitos Humanos, as informações sobre o encaminhamento e as respostas dadas a todas as denúncias de violações recebidas, entre elas as de violência infantil, feitas aos órgãos de apuração e proteção. Divulgado em maio deste ano em referência a 2019 pelo Ministério da Mulher, da Família e de Direitos Humanos, o relatório do Disque 100 informa que foram formalizadas 86.837 denúncias de violência contra crianças e adolescentes, que representam 55% do total recebido e uma alta de 13,9% em relação ao ano anterior. O relatório é elaborado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos com base em denúncias feitas ao Disque 100, canal criado para atender os relatos de violação de direitos humanos no país. O maior volume de casos diz respeito a negligência (38%), enquanto a violência sexual representa 11% das denúncias. É computada ainda a incidência de violência psicológica (23%), violência física (21%), exploração do trabalho (3%), entre outras. Leia mais aqui

O Globo – 22/08/2020

>Direitos sexuais e reprodutivos na infância: entenda por que a discussão é necessária

É recente. Há 31 anos foi reconhecido globalmente que o cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos de meninas e mulheres é fundamental para o desenvolvimento humano. A decisão foi realizada na Convenção Internacional de Direitos sobre a Criança da Organização das Nações Unidas (ONU), sediada em Nova York, em 1989. Apesar de mais de três décadas de discussão sobre o tema, estes direitos ainda são questionados e vistos com preconceito por instituições jurídicas, de saúde, educacionais e familiares. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), toda criança deve ter acesso à educação e informação. Devido ao tabu, não é isso que acontece. Rosana Morgado, professora do Núcleo de Estudos e Trabalho sobre Família(s), Infância e Juventude, da Escola de Serviço Social (NETIJ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica o que são esses direitos e a importância de garanti-los desde a primeira infância: "Os direitos sexuais e reprodutivos na infância e adolescência visam a proteção e prevenção desse grupo por meio do acesso à informação intersetorial e interdisciplinar. A partir da educação sexual, falamos sobre a existência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Ist's), gravidez indesejada, orientação sexual, consentimento e outros assuntos". Veja mais aqui

Crescer – 22/08/2020

>Cartilha gratuita ensina sobre prevenção contra o abuso sexual infantil

Disponível gratuitamente na internet, a cartilha ‘Eu me protejo’ ensina às crianças a identificar situações em que pode ocorrer abuso sexual e mostra como agir nesses momentos. O material foi produzido coletivamente por mais de 50 profissionais incluindo, psicólogos, pedagogos e pediatras e coordenado pela jornalista Patrícia Almeida. Em entrevista à Crescer ela dá detalhes sobre o projeto e defende por que é importante conversar com os pequenos sobre o assunto desde cedo. "Muitas famílias não falam sobre esse assunto por várias razões. Muitos pais não aprenderam sobre isso quando eram crianças. Mas o cuidado com os pequenos precisa ser desde cedo. Na nossa cartilha, não há absolutamente nada de sexual. Simplesmente mostra à criança a importância de proteger o próprio corpo e o que fazer se alguém ameaçá-la. São frases e ilustrações concretas, do universo infantil. Muito direto. No Brasil, temos uma legislação completa, o Estatuto da Criança e do Adolescente e temos que fazer cumprir, protegendo nossas crianças. É essencial para evitar problemas também na vida adulta". Saiba mais aqui

Metrópoles – 22/08/2020

>No DF, 50% das vítimas de estupro tinham menos de 14 anos

A comoção e a revolta causadas pela triste história de uma menina de 10 anos que engravidou do próprio tio após sucessivos estupros acendeu o alerta para uma situação mais comum do que se possa imaginar. No Distrito Federal, dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostram que 50% das crianças de até 14 anos foram vítimas desse crime até junho de 2020. O número é ainda mais preocupante porque representa metade de todas as vítimas de estupro na capital em 2020. São denúncias que chegam quase todos os dias e, mesmo assim, não representam a totalidade, segundo a delegada-adjunta da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), Patrícia Bozolan. “Muitos abusos ficam sufocados no meio do caminho. Acontecem muitos casos de pessoas que contam o que aconteceu para nós depois que se tornam adultas”, relata. Chamado de estupro de vulnerável, o delito está previsto no Código Penal por meio do artigo 217-A, com pena de oito a 15 anos de prisão e também inclui pessoas com enfermidade ou deficiência mental e que não tenham discernimento para a prática do ato. A grande dificuldade, no entanto, não é prender o responsável, mas reunir provas. Confira mais aqui

Uol – 22/08/2020

>Vacinar crianças contra gripe ajuda a proteger a todos, mostra estudo

Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, concluiu que oferecer uma ampla cobertura vacinal contra a gripe a crianças é capaz de reduzir os casos da doença em toda a população, por produzir uma espécie de imunidade (ou proteção) de rebanho —que ocorre quando um vírus não consegue se espalhar, pois "encontra" muitas pessoas imunes a ele. No trabalho científico publicado esta semana no periódico PLOS Medicine, os pesquisadores compararam por quatro anos os efeitos de um programa de imunização contra o vírus influenza em dois distritos de Oakland, que a cada ano protegeu de 53% a 66% dos alunos que frequentaram mais de 95 pré-escolas e escolas primárias da cidade, com idade entre 4 e 13 anos. A taxa de vacinação nos dois distritos foi semelhante nos dois primeiros anos. Já no último ano do estudo, a cobertura vacinal em um dos distritos em que a vacinação escolar foi incentivada foi 11% maior, alcançando 66% dos alunos. Nessa temporada, esse distrito registrou menos 37 internações por 100 mil habitantes devido à de gripe em pessoas fora da idade escolar do programa; e menos 160 internações por 100 mil habitantes devido à gripe em pessoas com mais de 65 anos. Leia mais aqui

Metrópoles – 21/08/2020

>OMS sugere máscara contra Covid-19 para crianças só a partir de 5 anos

Com a pandemia do coronavírus, um dos questionamentos mais recorrentes quanto ao uso de máscaras é se crianças também precisam usá-las, apesar de, em sua maioria, serem assintomáticas ou terem sintomas leves quando infectadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou, nesta sexta-feira (21/8), uma atualização que ajuda a responder à pergunta. Segundo a entidade, crianças abaixo de 5 anos não precisam usar o item — a decisão foi tomada levando em consideração a segurança e a capacidade de usar a máscara de forma correta sem assistência. A exceção fica para o caso de a máscara ser recomendada pelo governo dos país ou se houver proximidade com uma pessoa doente. Para crianças entre 6 e 11 anos, é preciso levar em consideração alguns fatores: se há transmissão comunitária na área, habilidade de usar a máscara de forma segura e correta, acesso ao item (assim como a meios de higienização e troca), se há supervisão de adulto, impacto no processo de aprendizado e desenvolvimento psicossocial e quais são as interações que a criança tem no dia a dia (se vive com idosos ou pessoas com comorbidades). A OMS recomenda que crianças com mais de 12 anos usem máscara sob as mesmas condições que os adultos, principalmente quando não for possível garantir distanciamento mínimo de um metro. Veja mais aqui

Folha de S.Paulo – 21/08/2020

>Carga viral maior de coronavírus em crianças não significa contágio maior, dizem especialistas

O papel de crianças infectadas pelo novo coronavírus na transmissão do patógeno na sociedade segue sem ser totalmente compreendido, segundo infectologistas pediátricos. Isso aumenta as dúvidas da população com relação à volta às aulas, que está prevista para acontecer em outubro em São Paulo e vai fazer crescer a circulação de crianças e a exposição dos mais jovens à Covid-19. Um estudo publicado nesta semana apontou que a carga viral do coronavírus nos mais jovens nos dois primeiros dias dos sintomas pode ser maior do que em adultos hospitalizados em estado grave, mesmo quando os sintomas nas crianças são mais leves. O achado mobilizou cientistas e médicos no mundo todo, que alertaram para conclusões precipitadas sobre o artigo. Médicos ouvidos pela reportagem chamaram a atenção para uma série de ressalvas. Apesar da diferença nos dois primeiros dias, ao longo do tempo as cargas virais de adultos em estado grave e crianças infectadas pelo vírus não apresentaram diferenças, segundo o estudo, publicado na revista científica The Journal of Pedriatics por pesquisadores da Universidade Harvard e do Massachusetts General Hospital (MGH), nos Estados Unidos. No texto, os pesquisadores escrevem que os resultados podem indicar que as crianças sejam uma fonte potencial de contágio. Apesar de possível, essa interpretação está fora do alcance do estudo, alertam especialistas. Saiba mais aqui

Uol – 21/08/2020

>Governo estuda voucher para creche e prêmio em dinheiro para bom aluno

Na busca por criar uma marca social para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governo planeja dividir o programa Renda Brasil em quatro subprogramas. Em um deles, que deve se chamar Primeira Infância, a ideia é oferecer um benefício para que as mães de bebês a partir de seis meses e de crianças com até três anos possam matricular os filhos em creches particulares. Segundo técnicos do Ministério da Economia ouvidos reservadamente pelo UOL, além de dar o sustento para as mães de baixa renda, é necessário garantir tempo para que elas se capacitem e tenham condições de ingressar no mercado de trabalho. Muitas jovens precisam cuidar dos filhos porque não conseguem vagas em creches públicas e ficam sem estudar ou trabalhar. Em outro eixo, o Bolsa-Família deve mudar de nome para Renda Cidadã e ser unificado com o abono salarial, o seguro-defeso e o salário-família. A medida, entretanto, depende de aprovação do Congresso. Confira mais aqui