Clipping nacional RNPI | 31 de julho - 06 de agosto de 2020

Metrópoles – 05/08/2020

>Casos de Covid-19 no DF crescem mais entre adolescentes e crianças abaixo de 2 anos

O Distrito Federal registrou, nas últimas duas semanas, um aumento de 32,9% na quantidade de casos de Covid-19. Mas o crescimento acelerado em algumas faixas etárias preocupa. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, entre 20 de julho e 3 de agosto, a maior alta no número de infecções ficou entre adolescentes de 11 a 19 anos, com 40,5%. Na segunda posição, registrando um valor bem próximo, estão as crianças com menos de 2 anos — que registrou um crescimento de 40,4% nos diagnósticos de novos casos. Os números de novas infecções por Covid-19 crescem em ritmo diferente em cada grupo etário. A terceira maior alta ficou entre pessoas de 70 a 79 anos. Nesse caso, o crescimento é mais preocupante quando comparado aos jovens, pois a Covid-19 afeta com maior gravidade a saúde dos idosos. Enquanto a letalidade da Covid-19 está em zero para adolescentes e 0,3% nas crianças com menos de dois anos, ela pula para 10,7% em quem tem mais de 70 e menos de 80 anos. Isso significa que um em cada 10 casos diagnosticados nessa faixa etária termina em óbito. Acesse aqui a matéria completa

Uol – 06/08/2020

>Após casos no Brasil, Saúde monitora síndrome associada à covid em crianças

O Ministério da Saúde informou que está monitorando uma nova doença que atinge crianças e pode estar relacionada à covid-19. O órgão emitiu alertas e disse estar em diálogo com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. Ainda não há evidências de que uma cause a outra, mas as autoridades avaliam a evolução da síndrome no país. A síndrome inflamatória multissistêmica (SIM-P) ocorre em crianças de 7 meses a 16 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, até julho foram notificados 71 casos, sendo 29 no Ceará, 22 no Rio de Janeiro, 18 no Pará e 2 no Piauí. Foram identificadas também três mortes no Rio de Janeiro. No mundo, até o momento foram relatados mais de 300 casos, em países como Espanha, França, Itália, Canadá e Estados Unidos. Conforme as informações das secretarias de Saúde, parte dos pacientes apresentavam infecção pelo novo coronavírus ou tiveram covid-19 anteriormente. A SIM-P tem como sintomas febre duradoura juntamente com outras manifestações como pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor no abdômen, náuseas, vômitos e problemas respiratórios. Confira mais aqui

O Globo – 06/08/2020

>Rio pode perder 70% das creches particulares após pandemia, alerta associação

A decisão da Justiça do Rio de suspender a volta às aulas na rede privada pode gerar uma onda de demissões nas creches da cidade a partir da semana que vem. A expectativa era que a reabertura dos estabelecimentos de educação infantil fosse autorizada na fase 6 do plano de retomada do município, previsto para o dia 16. No entanto, uma decisão do desembargador Peterson Barroso Simão, que suspendeu o retorno das atividades presenciais para turmas de 4°, 5°, 8° e 9° anos do ensino fundamental, também proibiu a prefeitura de expedir qualquer ato administrativo para promover o retorno das atividades educacionais presenciais. De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Educação Infantil (Asbrei), Celia Moreno Maia, as creches já perderam, em média, 50% dos alunos durante a pandemia. Como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) não obriga crianças menores de 6 anos a estarem matriculadas em escolas, a evasão é maior no segmento da educação infantil. A cidade do Rio conta, atualmente, com 1.856 creches particulares, sendo 95% de pequeno porte. Desse total, 70% podem não voltar a abrir as portas após a pandemia, segundo estimativa da Asbrei. Leia mais aqui

Uol – 06/08/2020

>Sono ruim na infância resulta em transtornos psiquiátricos na adolescência

Falta de um horário determinado para dormir e o uso de aparelhos eletrônicos até tarde são alguns dos fatores que levam a bebês e crianças a não conseguirem ter uma boa noite de sono. Além de afetar o crescimento, pesquisadores ingleses da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, estão relacionando problemas na saúde mental na adolescência com a baixa qualidade do sono durante a infância. O estudo contou com dados de aproximadamente sete mil adolescentes e foi o primeiro a sugerir a relação entre distúrbios do sono na infância e transtornos psiquiátricos na adolescência. Os estudiosos notaram que a ocorrência de surtos psicóticos - enfermidade que impossibilita a pessoa definir o que é real ou não - em crianças com 12 e 13 anos, pode estar ligada a hábitos irregulares de sono e dificuldade em dormir. Além disso, aquelas que dormiam mais tarde apresentaram mais casos de transtorno de borderline, distúrbio psiquiátrico caracterizado pela instabilidade no humor e comportamento. Veja mais aqui

Super Interessante – 05/08/2020

>Crianças que sofrem traumas envelhecem mais rápido, mostra estudo

Um estudo da Associação Americana de Psicologia, publicado na revista científica Psychological Bulletin, sugere que crianças que passaram por traumas na infância podem apresentar envelhecimento biológico precoce. Esse envelhecimento está relacionado à puberdade precoce, desgaste celular e alterações na estrutura cerebral – problemas que a longo prazo podem levar ao surgimento de doenças. Os pesquisadores analisaram 79 trabalhos previamente publicados, que contavam com dados de 116 mil criadas em ambientes adversos. As crianças foram divididas em dois grupos. O primeiro era formado por aquelas que enfrentaram algum tipo de violência, como assédio sexual e abuso; o segundo era composto por crianças que viveram em situações de negligência, miséria e sendo privadas de direitos básicos. Ambos os grupos apresentaram envelhecimento precoce, mas em intensidades diferentes. As crianças que sofreram violência, por exemplo, corriam mais risco de puberdade precoce. As meninas tinham suas menarcas (primeira menstruação) muito antes de outras colegas da mesma idade. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 05/08/2020

>Brasil lança campanha de amamentação durante Semana Mundial do Aleitamento Materno

Para marcar a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2020, o Ministério da Saúde do Brasil lançou nesta terça-feira (4) sua campanha anual de incentivo à amamentação e apresentou uma pesquisa que aponta aumento dos índices de amamentação no país. O evento contou com a participação da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, que afirmou que a amamentação é a intervenção de saúde pública mais custo-efetiva. “É o maior ato de amor que nós mães podemos fazer e que os pais e as famílias podem apoiar. O aleitamento materno sempre será, em qualquer país, em qualquer região, em qualquer parte da história, a razão de termos crianças mais saudáveis”. O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), apresentado no evento, foi realizado com 14.505 crianças menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020. De acordo com os resultados preliminares, mais da metade (53%) das crianças continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. Entre as menores de seis meses o índice de amamentação exclusiva é de 45,7%. Já nas menores de quatro meses, de 60%. Confira mais aqui

Bebê.com.br – 05/08/2020

>Entenda como o medo que os pais sentem do coronavírus reflete nos filhos

Depois de cinco meses intensos vivendo as consequências negativas do novo coronavírus, não é por acaso que há um cansaço massivo de ler e ouvir sobre o assunto. Este desgaste psicológico acaba fazendo com que nós, adultos, criemos um filtro diante das informações que não param de chegar. Mas essa diferenciação não é tão fácil para as crianças. No início da pandemia, conversamos com especialistas para entender a importância de um diálogo sincero com os filhos para que eles não ficassem perdidos diante da doença que mudou a rotina das famílias. O cuidado principal era conduzir a explicação sem fugir da realidade, mas com cuidado para não entrar em detalhes assustadores. Entretanto, o cenário brasileiro foi ficando cada vez mais complicado e o medo chegou aos pais e também às crianças. Ainda que tenhamos o reforço social de que todo sentimento que foge à alegria é ruim, o medo é importante para a formação do ser humano. É ele quem faz com que as pessoas fiquem alertas e se cuidem – como no caso do Covid-19, com o isolamento social e as medidas de higiene reforçadas. Só que a pandemia tem se estendido para além disso, com situações em que ele deixou de ser saudável para os pequenos. Os prejuízos na saúde mental dos adultos podem acabar refletindo nas crianças e, para contorná-los, é preciso reconhecer os gatilhos das emoções ruins. Leia mais aqui

ONU Brasil – 04/08/2020

>ONU: mundo deve ‘redesenhar’ a educação em meio à pandemia

Em meio à maior crise jamais vista na educação global, provocada pela pandemia de COVID-19, temos uma “oportunidade geracional” para “redesenhar” a área. A avaliação é do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em uma mensagem em vídeo ao lançar nesta terça-feira (4) um relatório sobre o tema. “A educação é a chave para o desenvolvimento pessoal e o futuro das sociedades. Desbloqueia oportunidades e reduz desigualdades. É o alicerce das sociedades informadas e tolerantes e o principal impulsionador do desenvolvimento sustentável”, disse Guterres. Segundo a ONU, até meados de julho, as escolas estavam fechadas em mais de 160 países, afetando mais de 1 bilhão de estudantes. Além disso, pelo menos 40 milhões de crianças em todo o mundo não tiveram acesso à educação pré-escolar. E os pais e responsáveis – e especialmente as mulheres – foram forçados a assumir os encargos mais pesados de cuidados em casa. O secretário-geral ressaltou que, apesar da transmissão de aulas por meio do rádio, da televisão e da internet, bem como esforços dos professores e dos pais, muitos alunos continuam sem acesso. “Alunos com deficiência, aqueles que vivem em comunidades minoritárias ou desfavorecidas, estudantes deslocados e refugiados e os que estão em áreas remotas correm maior risco de serem deixados para trás”, acrescentou. Veja mais aqui

Gov.br – 04/08/2020

>Direitos Humanos Kids: aplicativo para crianças receberá denúncias de violações

Nessa segunda-feira (3), foi realizada a primeira reunião para definir o funcionamento do aplicativo Direitos Humanos Kids, que será um espaço para que crianças e adolescentes possam fazer denúncias de violações aos seus direitos. A reunião foi realizada entre representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O lançamento do aplicativo será pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), no âmbito do Disque 100 (Disque Direitos Humanos). "A ferramenta será lúdica e bastante interativa. O objetivo é ajudar o público infanto-juvenil a romper o muro do silêncio, barreira essa tantas vezes presente nos contextos de violência", informa o titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA/MMFDH), Maurício Cunha. Para o secretário, a finalidade do aplicativo é ampliar os canais de atendimento, com a devida atenção ao isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus. O gestor ressalta que a situação emergencial de saúde ocasionou a redução de 18% nas denúncias de violência contra a criança e o adolescente recebidas pelo Disque 100. Os dados integram comparativo dos meses de abril deste ano e de 2019. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 04/08/2020

>Professora Dorinha explica mudanças do novo Fundeb no Senado

Em reunião da comissão mista da covid-19 sobre a educação neste contexto, feita na manhã desta terça-feira (4/8), a deputada Professora Dorinha (DEM-TO), relatora na Câmara da PEC 26/2020, que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundeb) destacou as principais mudanças da nova proposta. O texto, já aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado na segunda quinzena deste mês no Senado Federal. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) anunciou que a votação da PEC do Novo Fundeb está prevista para 19 ou 20 de agosto. Na atual configuração, a União arca com 10% da complementação de recursos do fundo, enquanto 90% vêm da arrecadação de impostos estaduais e municipais. A ideia é ampliar gradualmente a participação da União na manutenção do fundo, passando desses 10% para 23% até 2026. O novo fundo vai olhar para cada cidade, cada rede. As redes mais pobres, aquelas que têm maior dificuldade, vão poder receber a parte da complementação da União, que nós conseguimos mais do que dobrar até 2026, afirma a relatora da proposta. Para a deputada Professora Dorinha, um dos maiores objetivos do novo Fundeb é corrigir as desigualdades presentes no país. Atualmente, o valor do investimento por aluno/ano varia muito entre os municípios. A ideia é estabelecer um patamar mínimo de investimento e fazer com que todas as escolas da educação básica o atinja. Tocantins, Minas Gerais e Rondônia têm municípios muito pobres e que nunca receberam complementação federal, exemplifica. Confira mais aqui

Estadão – 04/08/2020

>Crianças em casa esvaziam PS infantil

Um inverno marcado pela pandemia de covid-19 derrubou o movimento nos prontos-socorros infantis de São Paulo. Instituições habituadas a ter enfermarias cheias de crianças com problemas respiratórios nos setores de nebulização, nesta época de baixas temperaturas, registram queda de até 60% na procura por atendimento nas unidades infantis. “Há uma queda geral na procura por este atendimento para as crianças”, resumiu o pediatra e infectologista Marco Aurélio Safadi, presidente de Imunizações da Sociedade de Pediatria de São Paulo. De acordo com Safadi, a redução não ocorre somente porque as pessoas estão evitando ir aos hospitais durante a pandemia. Segundo o pediatra, as alterações no cotidiano dos pais, que passaram a ficar mais tempo em casa com os filhos, cumprindo as recomendações de distanciamento social, e a disseminação de hábitos simples de higiene, como lavar as mãos e usar máscaras, também ajudaram a reduzir a contaminação das crianças para além da covid. O dirigente da Sociedade de Pediatria, que vê uma queda de 60% nos atendimentos nos PS infantis, explica que o movimento caiu principalmente em abril, época que normalmente registra o contrário, com pico na procura causado pelas bronqueolites nas crianças. Leia mais aqui

CGN – 03/08/2020

>Número de crianças infectadas pela Covid cresce no Paraná

O número de crianças infectadas pela Covid-19 tem crescido consideravelmente no Paraná. Dados da Secretaria de Estado da Saúde apontam que as confirmações de casos somente em julho foram maiores do que dos quatro meses anteriores juntos. Dentre os casos confirmados, 1.640 foram apenas no mês de julho, mais de 56% do total, considerando os dados recebidos até sexta-feira (31/07). Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o aumento no número de casos está relacionado também à testagem em massa. “O Governo do Estado tem ampliado a capacidade de testes do Paraná continuamente, isso faz com que os números cresçam, mas também permite que o atendimento a estes infectados seja feito de forma mais rápida e resolutiva”, disse. Ainda de acordo com o secretário, este crescimento de confirmações entre crianças também pode estar ligado à quebra do isolamento por parte de familiares, visto que as aulas escolares presenciais estão suspensas. “O índice de isolamento domiciliar no Estado está abaixo do necessário, então pode ser que nesta quebra de isolamento e com mais pessoas circulando os familiares possam estar levando este vírus para dentro de casa e infectando as crianças”, afirmou. Veja mais aqui

Noticiando.net – 02/08/2020

>Prefeitura quer oferecer transporte gratuito para bebês em São Paulo

Os bebês que frequentam as creches municipais poderão utilizar transporte gratuito oferecido pela Prefeitura de São Paulo e ocupar vagas ociosas em unidades que ficam mais distantes da residência. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o projeto Baby-TEG deverá ter aproximadamente 350 veículos ou um total de 5.143 vagas a serem preenchidas. O projeto tem como objetivo “garantir o transporte escolar de crianças de zero a 3 anos e 11 meses que estejam na fila de espera e ampliar as chances de uma vaga nas unidades escolares que ficam entre 2 e 5 km de distância da residência”. Cada veículo vai atender, no máximo, 15 crianças. Os carros terão dois monitores capacitados em primeiros socorros. A criança só poderá ficar no transporte por até uma hora durante o trajeto casa-creche e será obrigatório o uso de bebê conforto. De acordo com a Secretaria de Educação, a medida vai ajudar na ampliação do atendimento em futuros equipamentos que serão inaugurados, como os 12 CEUs (Centros Educacionais Unificados). Hoje a capacidade de atendimento é de 650 mil e chegará a 3,6 mil crianças na lista de espera. Já o programa Primeira Infância, segundo a prefeitura, conta com 40 imóveis aprovados para serem novas creches, o que vai aumentar a capacidade de atendimento de 7,2 mil para 12,5 mil crianças. Saiba mais aqui

Uol – 02/08/2020

>Violência, racismo e desigualdade 'adultizam' crianças negras no Brasil

Miguel Otávio Santana da Silva, um menino negro de 5 anos, teve seu nome conhecido em junho, após sua precoce morte. Ele caiu do 9º andar do prédio em que sua mãe, Mirtes Renata de Souza, trabalhava como empregada doméstica e babá, no Recife. O caso levantou o debate sobre negligência com crianças negras, porque Miguel Otávio estava sob os cuidados da patroa de sua mãe, Sari Corte, quando morreu. Mais do que a negligência, destacou-se a ideia do desprezo à criança negra. É o que pontua Ione da Silva, doutora em educação pela UFScar (Universidade Federal de São Carlos). "É um desprezo que acontece por essa criança [negra], justamente, por não considerá-la criança, com especificidades que se olharia para qualquer outra." As consequências do racismo no Brasil passam por mortes como a de Miguel e se desdobram em diversas outras questões. Dados de mortalidade das crianças negras no país são alarmantes: 75% das crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos vítimas de homicídio têm o marcador da cor negra em comum. O levantamento fez parte do relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância divulgado em 2017. Além desse número, estima-se, pelo IBGE, que cerca de 50% dos jovens negros entre 19 e 24 anos não tenham conseguido concluir os seus estudos. Confira mais aqui

Brasil de Fato – 01º/08/2020

>Lei que proíbe que crianças desacompanhadas em elevador aguarda sanção em Pernambuco

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, na quinta-feira (30), uma lei que proíbe que crianças menores de 12 anos andem sozinhas de elevador. A determinação foi criada quase dois meses depois da morte de Miguel Otávio, de 5 anos, que caiu do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, na área central do Recife. Sarí Corte Real, a primeira-dama de Tamandaré, e ex-patroa da mãe dele, Mirtes Souza, foi denunciada por abandono de incapaz que resultou em morte e espera julgamento em liberdade. Sarí deixou o garoto sozinho num elevador do prédio, momentos antes da morte. A lei deve ser sancionada em até 15 dias pelo governador Paulo Câmara (PSB). A norma aprovada foi de autoria das deputadas Gleide Ângelo (PSB), Simone Santana (PSB) e do deputado estadual Cleiton Collins (PP). De acordo com a Polícia Civil, Sarí Corte Real infringiu uma lei municipal já existente no Recife, que proíbe que menores de 10 anos fiquem desacompanhados no elevador. Agora, a norma aprovada pelos deputados é válida para todo o estado. Leia mais aqui

Agência Brasília – 31/07/2020

>Primeira infância: DF é referência no desenvolvimento

O Distrito Federal conquistou o primeiro lugar no Índice Município Amigo da Primeira Infância (Imapi), divulgado nesta quinta-feira (30). O instrumento avalia 31 indicadores relacionados à oferta de políticas públicas, ações e serviços e práticas familiares voltadas ao desenvolvimento infantil em cinco áreas: saúde, nutrição, cuidado responsivo, aprendizagem inicial, segurança e proteção. O resultado mostra que o DF foi a melhor unidade da Federação a trabalhar a integração de setores no atendimento das crianças nessas áreas, considerado um grande desafio da gestão pública. E porque dar atenção especial a esse tema? Por reconhecer a importância de que os cuidados nesta fase repercutem na idade adulta, contribuindo na construção dos cidadãos. Por isso, as políticas públicas e programas como Criança Feliz Brasiliense, que atendem as cinco áreas. Por exemplo: no item saúde, valoriza-se o respeito a habilidades das mães com o cuidado relacionados à vacinação em dia; nutrição, a alimentação diária adequada por fase da vida; o cuidado responsivo, a capacidade dos responsáveis, pais ou cuidadores em perceber, entender e responder os sinais das crianças de maneira apropriada. Já a aprendizagem aborda o fornecimento de oportunidade de integrar com pessoas, locais e objetos e acesso à escola na faixa etária adequada. E, por fim, como último domínio, segurança e proteção, ofertando ambientes seguros dentro e fora de casa. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 31/07/2020

>Ministério Público lança cartilha para promover acolhimento a crianças

No Dia Internacional da Solidariedade, celebrado na última sexta-feira (31/7), a Promotoria de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente do Ministério Público do Distrito Federal e Território (MPDFT) lançou uma cartilha com orientações para formar famílias acolhedores. A promotoria atua na defesa dos direitos de crianças e adolescentes e, entre as atribuições, está, justamente, a de promover judicialmente medidas de acolhimento institucional ou familiar. Cabe ao Ministério Público fiscalizar as entidades públicas e privadas de atendimento e os programas de que trata o Estatuto da Criança e do Adolescente, adotando as medidas administrativas ou judiciais necessárias. O MPDFT fiscaliza e atua de forma propositiva para a melhoria do serviço de acolhimento familiar, explica a promotora de Justiça Rosana Viegas e Carvalho. Previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como alternativa preferencial ao envio de crianças para abrigos e outras instituições, o programa Família Acolhedora tem como intuito oferecer um lar temporário, entre seis e 18 meses, para crianças de zero a seis anos que precisaram ser afastadas dos cuidadores por medida judicial, por conta de violações de direitos. O acolhimento, contudo, não pode ser convertido em adoção. Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF, o Instituto Aconchego assinou um termo de parceria e está habilitado para capacitar e acompanhar famílias interessadas em oferecer o acolhimento. A iniciativa é importante, sobretudo, para ajudar a criança a ressignificar o momento do afastamento familiar, minimizando possíveis sequelas afetivas e comportamentais do processo de separação. Portanto, a participação de famílias voluntárias é fundamental para manter o serviço ativo. Saiba aqui como participar

Extra – 31/07/2020

>Por que o Brasil é o país onde mais morrem grávidas e mulheres no pós-parto por Covid-19 no mundo?

No Brasil, 201 puérperas (mulheres que deram luz há no máximo 45 dias) perderam suas vidas para o novo coronavírus, segundo o mais recente boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado pelo Ministério da Saúde, na última quarta-feira. O país lidera o ranking mundial nas mortes pela doença entre as mães de recém-nascidos. Esta é a conclusão de um estudo brasileiro publicado este mês na revista científica International Journal of Gynecology and Obstetrics. No momento em que o estudo foi feito, o país contabilizava 124 óbitos entre gestantes e puérperas, o que representava 77% das mortes registradas no mundo. De acordo com Paulo Gallo, professor de ginecologia da UERJ e diretor-medico da clínica Vida Centro de Fertilidade, diversas mudanças que ocorrem no organismo da mulher quando ela engravida podem justificar o risco aumentado para o desenvolvimento do quadro grave de Covid-19. "A princípio, toda gestante é grupo de risco para viroses respiratórias. É assim para gripe comum, por isso que elas são uma das primeiras a tomar a vacina contra a gripe. Durante a gravidez, ocorre uma mudança no perfil imunológico da mulher, provavelmente, por uma ação hormonal. Acredita-se que esta mudança acontece para diminuir o risco de abortos espontâneos, já que metade da carga genética do embrião é diferente da genética da mãe. Portanto, é um corpo estranho que está crescendo dentro da mulher". Confira mais aqui

Uol – 31/07/2020

>O acúmulo do exagero: Todos os brinquedos de plástico já fabricados na história ainda estão entre nós. E o seu impacto também

Poucos sabem, mas o plástico também libera toxinas de diversas maneiras em seu uso doméstico - contaminando o ar em brinquedotecas, liberando substância em contato com a pele e boca das crianças, e outros detalhes de que falaremos mais à frente. Perguntada se não era o caso de relativizar esse risco - a ideia de carrinhos e bonecas enchendo de toxinas os quartos infantis parece aterrorizante demais para ser real - a coordenadora do Grupo de Pesquisa em Química Verde da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Vânia Zuin é taxativa e desconcertante: "É motivo para pânico, sim". Mas dá para reduzir danos se a gente tiver uma maior compreensão e aprendizado da dinâmica que, no fim das contas, dita nossos comportamentos. E de suas consequência e alternativas. Hoje, 90% dos brinquedos fabricados no mundo são de plástico. Plástico é bom. Brinquedo é bom. Mas todo brinquedo precisa ser brinquedo de plástico? E precisa ser tanto brinquedo? Vânia Zuin leciona no Departamento de Química da UFSCar e é professora convidada do GCCE-UoY (Green Chemistry Centre of Excellence - ou Centro de Excelência em Química Verde, em tradução livre), na Inglaterra. Ela foi a responsável pela condução da pesquisa inédita "Infância plastificada - O impacto da publicidade infantil de brinquedos plásticos na saúde de crianças e no ambiente", encomendada pelo Instituto Alana. Leia mais aqui