Clipping nacional RNPI | 04 - 10 de setembro de 2020

Folha de S.Paulo – 07/09/2020

>Pela primeira vez no século, Brasil não atinge meta para nenhuma das principais vacinas infantis

Pela primeira vez em quase 20 anos, o Brasil não atingiu a meta para nenhuma das principais vacinas indicadas a crianças de até um ano, apontam dados de 2019 do Programa Nacional de Imunizações, analisados pela Folha. A situação ocorre em um contexto de queda nas coberturas vacinais nos últimos cinco anos, cuja redução já chega a até 27% para alguns imunizantes. Para complicar, em meio a pandemia do novo coronavírus, equipes de saúde dizem ver atrasos na busca pela vacinação também neste ano —o que indica a possibilidade de nova queda histórica nos índices. Em geral, a meta de vacinação de bebês e crianças costuma variar entre 90% e 95%. O primeiro patamar vale para vacinas contra tuberculose e rotavírus, e o segundo para as demais. Abaixo desse valor, há forte risco de retorno de doenças eliminadas, como já ocorreu com o sarampo, ou aumento na transmissão daquelas que até então vinham sendo controladas. Em 2019, porém, nenhuma vacina atingiu a meta entre o grupo de bebês e crianças até um ano completo —em 2018, mesmo em queda, 3 das 9 principais indicadas a esse grupo atingiram o patamar ideal. Em outros momentos, o Brasil também chegou a ter até sete vacinas com cobertura dentro do ideal, com as demais próximas desse cenário. Os números de 2019, assim, trazem um novo alerta a um país reconhecido por ter um dos maiores e mais bem-sucedidos programas de imunização do mundo. Acesse aqui a matéria completa

O Globo – 10/09/2020

>Em meio à volta às aulas, apenas metade das crianças e jovens brasileiros estão com as vacinas em dia

Com a volta às aulas em curso ou programada em todo o Brasil após o baque da pandemia, uma nova questão de saúde preocupa: até agora, apenas metade das crianças tomou as vacinas necessárias para sua faixa etária. Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, indicam que até 8 de setembro, 52% dos bebês, crianças e adolescentes estavam em dia com suas cadernetas de vacinação. Para o pediatra Marco Aurélio Safadi, chefe da equipe de Infectologia do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, o número é 'dramático'. "É muito preocupante. Na população pediátrica, as doenças imunopreveníveis na maior parte das vezes são mais graves que a Covid-19", afirma Safadi. "Quando se fragiliza a cobertura, não se coloca só as crianças em risco, mas a população toda, porque abre espaço para que essas doenças retornem. Há muito tempo a gente não tinha sarampo, que voltou a circular fortemente Com o retorno das aulas e a flexibilização das atividades, a vacinação é essencial, em nenhum momento deveria ter sido negligenciada". Confira mais aqui

ONU Brasil – 10/09/2020

>COVID-19: 96% das redes municipais de ensino realizam atividades pedagógicas não presenciais

Com o objetivo de coletar informações sobre a oferta de atividades não presenciais, a previsão de retorno das aulas e a preparação para a volta no contexto da pandemia da COVID-19, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), realizou um levantamento envolvendo 4.272 redes municipais, que representam 77% do total de municípios brasileiros e corresponde a 79% do total de matrículas das redes municipais do país. Dos municípios respondentes, 4.114 (96%) afirmaram que estão oferecendo atividades pedagógicas não presenciais aos estudantes durante este período de calamidade pública, causada pelo novo coronavírus, e 158 redes municipais disseram não oferecer tais atividades. Na pesquisa anterior, realizada entre 27 de abril a 4 de maio de 2020, cerca de 40% das redes municipais respondentes ainda não tinham definições sobre a continuidade das atividades não presenciais. Leia mais aqui

Jornal Dia Dia – 10/09/2020

>Quarentena estende licença-maternidade e traz impactos positivos na primeira infância, afirmam especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo

A despeito das consequências trazidas pelo novo coronavírus, especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE) acreditam que com a amamentação e a licença-maternidade estendida, o futuro dos bebês nascidos durante a quarentena serão decisivos para o bom desenvolvimento cognitivo da criança. Entre os meses de março e meados de agosto, cerca de 400 crianças nasceram no HSPE. Os primeiros 100 dias de vida, conhecidos como primeiríssima infância determinam a autoestima, as habilidades sociais, entre outras capacidades que o ser humano desenvolve ao longo da vida. De acordo com Luciana Gutierres, psicóloga do HSPE, com a nova rotina, considerando a proximidade, o afeto e o cuidado, quanto mais favorável e acolhedor o ambiente da criança for, mais chances ela terá de se tornar um adulto mais equilibrado e produtivo. “O isolamento social, imposto pela pandemia da Covid-19, trouxe desafios e mudou a rotina da sociedade, mas também possibilitou que mães e pais tivessem mais tempo para cuidar dos filhos recém-nascidos”, reforça. Veja mais aqui

Uol – 10/09/2020

>Síndrome associada à covid já atingiu 197 crianças e adolescentes no Brasil

Pelo menos 197 crianças e adolescentes brasileiros apresentaram, até o fim de agosto, uma série de problemas de saúde que, juntos, podem caracterizar uma nova doença potencialmente associada a covid-19, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica. De acordo com o Ministério da Saúde, do total de crianças, 140 tinham menos de 10 anos no momento em que adoeceram. Ainda segundo a pasta, a síndrome pode ter causado a morte de pelo menos 14 pacientes com idades entre 0 e 19 anos no período de maio a agosto deste ano. Os óbitos notificados foram registrados em oito estados: Pará (3); Rio de Janeiro (3); Ceará (2); Paraíba (2); Bahia (1); Pernambuco (1); Piauí (1); e São Paulo (1). A coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, Janini Ginani, lembrou que as mortes em questão estão "sob investigação", já que várias outras síndromes podem se sobrepor, dificultando o diagnóstico. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 09/09/2020

>COVID-19 pode reverter décadas de progresso na eliminação de mortes infantis evitáveis

O número global de mortes de crianças menores de 5 anos caiu para seu ponto mais baixo em 2019 — foram 5,2 milhões, versus 12,5 milhões em 1990 —, de acordo com novas estimativas de mortalidade divulgadas por Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização Mundial da Saúde (OMS), Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas e Grupo Banco Mundial. Desde então, no entanto, pesquisas de UNICEF e OMS revelam que a pandemia de COVID-19 resultou em grandes interrupções nos serviços de saúde que ameaçam desfazer décadas de progresso conquistado com dificuldade. “A comunidade global fez avanços significativos para eliminar as mortes evitáveis de crianças e não pode permitir que a pandemia de COVID-19 detenha esse progresso”, disse Henrietta Fore, diretora-executiva do UNICEF. Nos últimos 30 anos, os serviços de saúde para prevenir ou tratar as causas da morte infantil, como prematuridade, baixo peso ao nascer, complicações durante o parto, sepse neonatal, pneumonia, diarreia e malária, bem como a vacinação, desempenharam um grande papel em salvar milhões de vidas. Países estão enfrentando interrupções nos serviços de saúde infantil e materna, como exames de saúde, vacinações e cuidados pré-natais e pós-natais, devido a restrições de recursos e um mal-estar geral com o uso de serviços de saúde devido ao medo de pegar COVID-19. Confira mais aqui

Diário do Nordeste – 09/09/2020

>Duas crianças são encontradas em lixão em situação de trabalho infantil; 30 foram resgatadas em 2020

Após 52 ações de fiscalizações contra o trabalho infantil no Ceará em 2020, 30 crianças e adolescentes já foram resgatados de lixões, entre os quais 27 se encontravam nas piores formas de situação de trabalho infantil. Nesta terça-feira (8), duas crianças foram encontradas trabalhando em um lixão de Quixadá. Durante a abordagem, uma delas conseguiu fugir do local e a outra, de 9 anos, foi resgatada e entregue ao Conselho Tutelar do município. Após ser identificada, ela teve os seus dados e de sua família captados pelos auditores-fiscais do Trabalho e repassados para a Secretaria de Assistência Social para as devidas providências. Segundo o chefe da fiscalização do Trabalho do Ceará, Daniel Arêa Leão Barreto, um mapeamento apontou que a prática nos lixões é predominante em quase todos os municípios do Estado. O número de demandas para fiscalizar esse tipo de trabalho aumentou de 90 registros, no ano passado, para 654, em 2020. Leia mais aqui

Agência Brasil – 08/09/2020

>Cerrado: brincar na natureza traz benefícios para a saúde das crianças

É comum as famílias estipularem um limite diário para a criança ter contato com telas de celulares, tablets, computadores e televisores. Mas quanto tempo as famílias proporcionam de contato da criança com a natureza em sua rotina? A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças e adolescentes interajam com a natureza uma hora por dia para que desenvolvam saúde física, mental, emocional e social. Diversos estudos mostram os benefícios que o contato com a natureza proporciona. O manual de orientação do programa Criança e Natureza, elaborado em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, mostra que o convívio com a natureza melhora o controle de doenças crônicas como diabetes, asma e obesidade, além de favorecer o desenvolvimento neuropsicomotor, reduzir problemas de comportamento, proporcionar bem-estar mental e melhorar os níveis de vitamina D. O contato com natureza também colabora para a criatividade, autoconfiança, capacidade de tomar decisões e resolver problemas, o desenvolvimento de múltiplas linguagens, a concentração, e melhora a coordenação motora e a qualidade do sono. Também desperta para o encantamento, a empatia e o senso de pertencimento. Veja mais aqui

Veja – 08/09/2020

>Leitura desenvolve fala de crianças, mesmo com baixa escolaridade de pais

Não é de hoje que se conhece os impactos positivos da leitura no desenvolvimento das crianças durante os primeiros anos de vida. O simples hábito de colocar um bebê no colo e narrar a história de um livro é capaz de gerar estímulos neurológicos que exercitam o cérebro, ao mesmo tempo em que a criança se sente protegida e acolhida no contato com o adulto. Agora, um estudo realizado no Brasil e publicado na revista científica Early Childhood Research Quarterly, nos Estados Unidos, mostrou os efeitos positivos de se incentivar o hábito da leitura em crianças cujos pais têm poucos anos de estudos ou são semianalfabetos. A pesquisa faz parte de um projeto pioneiro no Brasil, desenvolvido por professores da Universidade de Nova York em parceria com o Instituto Alfa e Beto, em torno do programa batizado de “Universidade do Bebê”. Implantado em 2015, em 22 creches de Boa Vista, Roraima, o programa consiste no treinamento de pais para que eles interajam com seus filhos por meio da leitura de livros emprestados em bibliotecas. Saiba mais aqui

Agência Brasília – 08/09/2020

>Programa oferece proteção a crianças e adolescentes

Mais de 30 pessoas, entre crianças, adolescentes e seus familiares já foram atendidas pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) em seis meses de execução do novo convênio assinado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) com o Governo Federal. A parceria é com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e possibilitará a continuidade do PPCAAM no Distrito Federal entre os anos de 2020 e 2022. A inclusão no programa é sigilosa e deve ser solicitada junto ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público, ao Poder Judiciário ou à Defensoria Pública. Identificada a ameaça de morte, um desses órgãos – chamados de Portas de Entrada – deverá efetivar o encaminhamento ao PPCAAM. A proteção dura seis meses, mas esse período pode ser prorrogado caso seja necessário. Ao serem incluídos no programa, crianças, adolescentes e seus familiares são acompanhados por uma equipe multidisciplinar. Os atendidos recebem apoio, assistência jurídica, psicológica e financeira para saírem da situação de risco. Entre as ações de proteção está a transferência de residência, ou seja, eles deixam o local da ameaça. Confira mais aqui

JCNET.com.br – 08/09/2020

>Distanciamento faz atendimento para crianças despencar na rede de Saúde

Geralmente lotadas de crianças nessa época do inverno, as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Bauru que possuem pediatria tiveram queda de mais de 70% no volume de consultas. O percentual considera o número de atendimentos prestados de maio a julho deste ano em comparação com o mesmo período em 2019, quando ainda não existia a pandemia. A queda é atribuída ao distanciamento social e a interrupção das aulas, que derrubaram juntas a propagação de doenças comuns no inverno, ocasionando a redução. Marcados por frio e tempo seco, os meses de maio, junho, julho e agosto são considerados pela Secretaria Municipal de Saúde período de maior pico de atendimentos na rede de Saúde. Há anos, filas de pacientes com gripe e demais infecções no aparelho respiratório costumam se formar nessa época nas portas das UPAs, especialmente as pediátricas. A mudança de hábitos da população e a circulação menor, no entanto, alteraram este cenário, o que tem refletido de forma positiva especialmente na saúde dos pequenos. Leia mais aqui

G1 – 08/09/2020

>SC tem queda na cobertura vacinal de crianças nos últimos cinco anos

Nos últimos cinco anos, a cobertura vacinal obrigatória para crianças caiu em Santa Catarina, segundo dados do Ministério da Saúde. As doses que precisam ser aplicadas são: BGC (tuberculose), pentavalente, rotavírus humano, meningite, pneumonia, poliomielite, hepatite A, tríplice viral, tetra viral e febre amarela. Especialistas alertam para os perigos de deixar de imunizar as crianças e garantem que as vacinas são seguras. As vacinas em questão, com exceção da febre amarela, que foi incluída recentemente no calendário, tiveram queda na cobertura vacinal entre 2015 e 2019. A maior baixa foi a da imunização contra a tuberculose, que tinha cobertura vacinal de 110% e, em cinco anos, passou para 81%. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 90% dos bebês - a recomendação é que isso seja feito ainda na maternidade. A mesma coisa aconteceu com a pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche e outras doenças. A vacinação superou a meta em 2015, mas em 2019 apenas 71% dos bebês receberam as doses. Veja mais aqui

BBC Brasil – 07/09/2020

>Vacinas evitam 4 mortes por minuto e poupam R$ 250 milhões por dia

A vacinação em massa evita atualmente ao menos 4 mortes por minuto no mundo e gera uma economia equivalente a R$ 250 milhões por dia, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de um grupo de 21 pesquisadores, respectivamente. Os cálculos envolvem doenças como difteria, sarampo, coqueluche, poliomielite, rotavírus, pneumonia, diarreia, rubéola e tétano. A maioria delas foi controlada ou eliminada no Brasil após campanhas de vacinação, mas pode voltar rapidamente se o patamar de pessoas vacinadas cair, como ocorreu com o sarampo. Sem infecções no Brasil desde 1989, a poliomielite ainda ronda pelo mundo. O continente africano, por exemplo, só foi declarado livre da doença em agosto de 2020. Sem erradicação, a doença pode voltar a infectar até 200 mil crianças por ano, afirma a Opas, braço da OMS para América Latina e Caribe. Vacinas evitam de 2 (o que daria uma média de 4 por minuto) a 3 milhões de mortes anualmente, e poderiam salvar mais 1,5 milhão de vidas se sua aplicação fosse ampliada, afirma a OMS. Mas para a Universidade de Oxford, no Reino Unido, essa estimativa pode ser considerada cautelosa. A ver pelo exemplo da varíola, que matou 300 milhões de pessoas no século 20, até ser erradicada do mundo em 1977. Saiba mais aqui

O Globo – 07/09/2020

>Em crianças, exames de fezes são mais eficazes para testar Covid-19, diz estudo

Os testes de fezes podem ser mais eficazes do que os respiratórios na identificação de infecções por Covid-19 em crianças e bebês, uma vez que eles carregam uma carga viral mais alta nas fezes do que os adultos, disseram pesquisadores da Universidade Chinesa de Hong Kong (CUHK) nesta segunda-feira. Amostras de fezes mantém o vírus mesmo depois de eliminado do trato respiratório de um paciente e isso pode levar a uma melhor identificação de casos assintomáticos, particularmente em bebês e outras pessoas que têm dificuldade em fornecer swabs nasais ou da garganta, disseram os pesquisadores. O potencial para teste de fezes em jovens foi uma conclusão alcançada depois que pesquisadores da Faculdade de Medicina da CUHK realizaram testes do tipo em mais de 2.000 crianças assintomáticas e outras que precisavam desses testes ao chegar ao aeroporto de Hong Kong em 29 de março. Das amostras coletadas, seis crianças foram confirmadas com infecção por Covid-19. Paul Chan, presidente do Departamento de Microbiologia da CUHK e diretor associado do Center for Gut Microbiota Research, disse que a carga viral nas fezes de bebês e crianças era "muitas vezes maior" do que em adultos, e poderia ser equivalente a de amostras respiratórias de adultos. Segundo ele, a atividade de infecção e replicação viral também persiste por mais tempo no intestino de bebês e crianças. Confira mais aqui

Terra – 07/09/2020

>Mecanismo que causa inflamação em crianças é descoberto

Pesquisadores do Hospital Infantil Bambino Gèsu, do Vaticano, conseguiram descobrir como funciona o mecanismo que desencadeia uma reação inflamatória grave em crianças infectadas pelo novo coronavírus, chamada de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) e que causa inflamação dos vasos sanguíneos e problemas cardíacos e intestinais. Inicialmente, a síndrome foi confundida com a doença de Kawasaki, uma inflamação sistêmica que causa febre, dor de garganta, conjuntivite, manchas no corpo, vermelhidão na sola dos pés e na palma das mãos. A principal complicação é a ocorrência de aneurismas na artéria coronária, que, se não for tratada adequadamente, pode levar à morte. Por meio do estudo, realizado em parceria com o Instituto Karolinska, da Suécia, os pesquisadores conseguiram detectar diferenças imunológicas entre as duas condições, o que pode permitir o diagnóstico precoce e a adoção de testes e tratamentos específicos. Os resultados foram publicados na revista científica Cell. Embora os dois quadros alterem os níveis de citocinas, células de defesa, o mecanismo ocorre de forma diferente na síndrome. Pesquisadores observaram ainda que crianças com coronavírus apresentam "um tipo particular de linfócitos T (subtipo de glóbulos brancos responsáveis pela defesa do corpo) com função imunológica alterada em comparação com crianças com doença de Kawasaki". Essa alteração é a base da inflamação e a produção de anticorpos contra o coração. Diante desse achado, os pesquisadores acreditam que, monitorando os linfócitos T e o espectro de anticorpos, é possível fazer a detecção precoce da resposta inflamatória grave em crianças infectadas pelo vírus. Leia mais aqui

Nova Escola – 07/09/2020

>E-book: Dicas para uma boa relação entre crianças e famílias no isolamento

Muitos pais nunca conviveram por tanto tempo com seus filhos como durante a pandemia de covid-19. O fechamento de escolas e a necessidade de isolamento social tiraram de muitos a possibilidade de dividirem o cuidado das crianças com educadores e outros familiares. Wanessa Sêmola é educadora parental e da primeira infância, facilitadora da Comunicação Não Violenta (CNV) e compartilha dicas em seu perfil @descobertas_de_mãe. Segundo Wanessa, a procura por esse tipo de serviço cresceu: “Muitos pais viram-se perdidos, já que não conheciam seus próprios filhos e não sabiam lidar com eles. Percebi que pessoas que eu já acompanhava antes tiveram mais facilidade porque um canal de comunicação já estava aberto antes da quarentena”. Além de atendimentos especializados individuais, há outras opções para as famílias desenvolverem uma boa comunicação com as crianças. A escola e seus educadores podem ser um importante apoio para pais, mesmo que de forma remota. O primeiro passo é ajudá-los a entenderem por que bebês e crianças têm determinadas atitudes ou sentimentos. Somente após essa compreensão será possível intervir de algum modo. “Precisamos saber o que acontece por trás do comportamento e da fala do outro, mas isso não quer dizer aceitar tudo o que a criança está fazendo e deixá-la continuar. Às vezes, o comportamento pode ser danoso”, diz Yuri Haasz, mestre em Ciências Sociais com foco em Inovação Social Sistêmica e primeiro brasileiro certificado pelo Centro Internacional de Comunicação Não Violenta. Veja mais aqui

diariodoRio.com – 06/09/2020

>Cariocas criam parque adaptado para crianças com deficiência na Barra da Tijuca

O AdaptaRio, parque com brinquedos adaptados para crianças com deficiência foi inaugurado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O projeto foi desenvolvido por jovens cariocas, que buscam agora doações para montar parquinhos em outros locais da cidade. A iniciativa foi criada para tornar a diversão dos pequenos mais inclusivas, com balanço e gira-gira adaptados. O primeiro local a receber a estrutura foi o parque do Condomínio Pedra de Itaúna. Segundo os criadores, tem o objetivo de atender, neste primeiro momento, apenas crianças assistidas pela ONG One by One, voltada para o auxílio a menores com necessidades especiais. Com a campanha de doação, os jovens têm o objetivo de construir pelo menos três parques em áreas públicas de cada região da cidade. “O custo não é alto, mas podemos pagar caro no futuro se não investirmos adequadamente em nossas crianças. Elas têm direito a brincar, se exercitar. Por isso, estamos buscando ajuda junto à sociedade como um todo. Somando os esforços, conseguiremos adaptar estas praças e colher sorrisos não só das crianças, mas das famílias que passarão a contar com um auxílio significativo para o lazer”, disse um dos idealizadores do projeto. Saiba mais aqui

ACidadeON – 06/09/2020

>Taxa de crianças na pré-escola em Campinas está abaixo da média nacional

A taxa de crianças de 4 e 5 anos matriculadas na pré-escola em Campinas está abaixo da média nacional, segundo pesquisa feita pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. O estudo Primeira Infância Primeiro mostrou que cereca de 80,1% dos alunos desta faixa etária estão matriculadas no município, contra a média nacional de 93%. Os índices são relativos ao ano de 2018. O levantamento faz uma análise de vários itens que envolvem desde a demografia da população de 0 a 6 anos em Campinas e os partos entre mães adolescentes e segurança. Em relação à taxa de matrícula na pré-escola, o estudo levantou dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e também do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A base é o número de matrículas em pré-escola dividido pela estimativa da população de 4-5 anos no ano de referência no município (número de nascidos vivos de 2012 e 2013). Neste caso, a maior parte das matrículas está na rede municipal (15.413) e, em segundo lugar, na rede privada (11.896). Por último lugar vem a rede estadual, com 138 matrículas. Já na taxa de matrículas em creche para crianças de 0 a 3 anos, Campinas está regular. Na cidade, o índice é de 47,6%, enquanto a média nacional varia de 32,7% a 50%. Neste caso, as crianças foram as nascidas entre os anos de 2014 a 2016 segundo o IBGE. Confira mais aqui

Estadão – 05/09/2020

>Retorno presencial da educação infantil será desafio para redes pública e privada

A educação infantil, entre todas as modalidades de ensino, talvez seja a mais mal compreendida pela sociedade. Para muitos, a atividade não passa de recreação ou um tipo de assistência em que basta aos profissionais ficarem de olho nas crianças para que elas não se machuquem. Não à toa, as instituições voltadas aos pequenos costumam ser apelidadas de "escolinhas". Um conceito muito equivocado e cuja discussão voltou à tona no contexto da pandemia. Afinal, se é apenas um espaço complementar nessa fase da vida, por que parece fazer tanta falta após cinco meses de crianças trancafiadas em casa? É exatamente porque a educação na primeira infância é mais importante do que se imagina, defendem os especialistas. "Com certeza a ausência da escola no sentido de primeiro contexto social para além da família traz prejuízos", avalia Carolina Velho, integrante da Rede Nacional pela Primeira Infância. "Os estímulos e as interações com os pais nessa faixa etária, no estágio em que podem ir à educação infantil, não são suficientes." Carolina lembra que o País vem no processo de valorização dessa etapa - a primeira da educação básica -, com a matrícula obrigatória a partir dos 4 anos estabelecida em 2016. É na educação infantil que as crianças têm a possibilidade de interações e brincadeiras, com um processo pedagógico baseado em cuidado e aprendizagem. Leia mais aqui

Veja – 04/09/2020

>Aluno que frequentou pré-escola tem melhor rendimento, revela estudo

Os alunos que frequentaram a pré-escola tiveram melhor desempenho quando cursaram a quinta série do Ensino Fundamental, revela um levantamento realizado pela empresa de consultoria IDados, obtido com exclusividade por VEJA. O fenômeno é observado em todas as classes sociais, corroborando diversos estudos acadêmicos que evidenciam a eficácia da vida escolar na primeira infância. O levantamento foi realizado com base nos resultados da Prova Brasil, em 2017, os dados mais recentes até o momento. O exame nacional, aplicado para cerca de 2,6 milhões de alunos, engloba escolas públicas e particulares e afere a qualidade do ensino de Português e Matemática, ao final do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Com base no questionário sócio econômico, em que os alunos indicam as condições de vida das famílias, os pesquisadores estabeleceram cinco classes sociais e compararam o desempenho dos grupos separadamente. O método permite isolar fatores que influenciam diretamente na performance do exame, já que as crianças do segmento mais rico têm acesso à educação de melhor qualidade. “Crianças de famílias com mais recursos financeiros têm acesso à escolas com ambientes mais acolhedores e estimulantes, com professores que, de fato, contribuem para o seu desenvolvimento. Nesse grupo social, a diferença é muito expressiva. Os alunos que frequentaram a pré-escola estão um ano mais acelerados do que os outros”, explica Thais Barcellos, pesquisadora do IDados e autora do estudo. Veja mais aqui

Cidadeverde.com – 04/09/2020

>Crianças podem sofrer a síndrome da cabana no retorno às aulas

Em alguns estados o retorno às aulas presenciais já aconteceu. No Piauí ainda não, mas pais, alunos, professores e a sociedade como um todo se preparam para este retorno, que será cercado de novos costumes e cuidados. A volta às aulas após isolamento social vai exigir de pais e alunos uma série de adequações em comportamentos que as crianças e adolescentes ainda não estão acostumados. O distanciamento social dentro do ambiente escolar será um deles. Muitas as atividades que os pequenos mais gostam de fazer na escola não poderão mais ser praticadas devido aos cuidados contra a transmissão do novo coronavírus. Segundo o psicólogo, Carol Costa Júnior, é comum que depois de um longo tempo de distanciamento social, como o que está sendo vivido por causa da pandemia da Covid-19, as crianças estranhem o retorno ao seu ambiente de antes. “É comum indivíduos que precisam fazer retiros, se isolar ficando muito tempo distantes, voltarem sentindo uma certa resistência a se enquadrar de novo nos padrões é o que chamamos de síndrome da cabana, isso acontece também com as crianças”, explica o psicólogo. Não significa, porém, que qualquer desconforto com a ideia de sair de casa nesse momento se enquadre na Síndrome da Cabana. Saiba mais aqui

Jornal Dia Dia – 04/09/2020

>Plataforma permite conferir dados sobre cuidados, serviços e o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos da Região Centro-Oeste e em cada um dos 5.570 municípios do país

Lançamento faz parte do Projeto Primeira Infância Primeiro, que reúne uma série de iniciativas com foco nas eleições municipais de 2020. O objetivo dessas ações é garantir que os novos planos municipais atendam às necessidades de apoio, proteção e desenvolvimento da primeira infância. Site traz 33 indicadores de cada município, com informações sobre saúde, educação, violência, gravidez na adolescência, mortalidade infantil, aleitamento materno, entre outros. Apresenta também nove diretrizes prioritárias, com recomendações de como incluí-las nos planos de governo dos candidatos. São ações e políticas públicas que, se colocadas em prática, podem gerar grande impacto na vida das crianças, suas famílias e toda a sociedade. Informações que podem ser usadas também pela imprensa e eleitores para acompanhar e cobrar ações dos gestores públicos. “Criamos essa ferramenta porque entendemos que para agir com consistência em benefício da primeira infância é preciso primeiro inteirar-se dos principais desafios no atendimento aos direitos das crianças em seu município e ter objetivos claros, metas factíveis para serem atingida durante o mandato”, diz Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. Confira mais aqui