Clipping nacional RNPI | 28 de agosto - 03 de setembro de 2020

Folha de S.Paulo – 03/09/2020

>Capitais com mais gravidez na adolescência têm menor cobertura de creche

As capitais brasileiras com maiores taxas de gravidez na adolescência são também as que têm menor atendimento em creche para crianças de 0 a 3 anos, segundo levantamento feito pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. Os dados foram compilados para o projeto Primeira Infância Primeiro, que reúne informações e iniciativas que devem ser debatidas nas eleições municipais deste ano. O objetivo da fundação é mostrar aos candidatos a importância de ter projetos voltados para melhorar as condições de vida de crianças pequenas. Foram compilados para mais de 5.000 municípios brasileiros 33 indicadores com informações sobre saúde, educação, violência e assistência social que interferem no desenvolvimento das crianças nessa primeira etapa da vida. Os dados mostram, por exemplo, que a menor cobertura de creche está em locais onde há maior vulnerabilidade das mães. Em Macapá, 1 em cada 5 bebês nascem de mães adolescentes (com menos de 19 anos no dia do parto), enquanto o atendimento escolar só atinge 10% da população de crianças de 0 a 3 anos -considerando a rede pública e privada. “Não existe uma relação direta entre os dois indicadores, mas eles mostram como a vulnerabilidade e falta de oportunidade só é reforçada. Acesse aqui a matéria completa

G1 – 03/09/2020

>Pandemia pode reduzir acesso de crianças refugiadas à educação, diz Acnur

Metade das crianças refugiadas do mundo está fora das salas de aula, uma situação que pode ser agravada pela pandemia da Covid-19, alerta o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), nesta quinta-feira (3). Em um relatório, o Acnur prevê que, se medidas não forem tomadas imediatamente para combater os efeitos catastróficos da pandemia na educação de refugiados, o potencial de milhões de jovens que vivem em comunidades vulneráveis estará um pouco mais em risco. "Depois de tudo o que sofreram, não podemos roubar seu futuro, negando-lhes educação", disse o comissário do Acnur, Filippo Grandi, em um comunicado. A organização teme que, depois da pandemia, haja crianças que não poderão retomar os estudos, porque suas escolas estão fechadas, porque suas famílias não têm mais condições financeiras para arcar com esse gasto, ou porque precisam trabalhar para ajudar em casa. A ONU está particularmente preocupada com as meninas refugiadas, que já frequentavam a escola menos do que os meninos e correm um maior risco de suspenderem seus estudos após a pandemia. De acordo com o Acnur, em países onde o percentual de escolaridade de meninas refugiadas no ensino médio já era inferior a 10%, existe o risco de que todas desistam de modo definitivo. Confira mais aqui

Uol – 03/09/2020

>Crianças podem ter covid-19 e anticorpos ao mesmo tempo, diz pesquisa

Pesquisadores do Children's National Hospital, em Washington, nos Estados Unidos, descobriram que crianças e adolescentes são capazes de desenvolver o vírus e os anticorpos da covid-19 ao mesmo tempo. "Com a maioria dos vírus, quando você começa a detectar anticorpos, não detecta mais o vírus. Mas com a covid-19, estamos vendo os dois", disse Burak Bahar, a médica que liderou a pesquisa. "Isso significa que as crianças ainda têm potencial para transmitir o vírus, mesmo que os anticorpos sejam detectados", prosseguiu. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (03) no Journal of Pediatrics. Os médicos fizeram uma análise em retrospectiva de pacientes jovens que tiveram covid-19 entre 13 de março de 2020 e 21 de junho de 2020. Bahar ainda quer descobrir se o vírus que está presente com os anticorpos no organismo desses jovens pode ser transmitido para outras pessoas. Não se sabe também se esses anticorpos podem prevenir uma reinfecção. Segundo o estudo, o vírus deixou de ser detectado após 25 dias, enquanto o tempo médio para medir a presença de anticorpos no sangue foi de 18 dias. Já os níveis adequados de anticorpos neutralizantes foram atigidos em 36 dias São os anticorpos neutralizantes que, em geral, previnem a reinfecção. Leia mais aqui

Bem Estar – 03/09/2020

>Crianças na quarentena: veja dicas de brincadeiras e como evitar o excesso de telas

A pandemia da Covid-19 não é um desafio só para os adultos. Também é preciso entender como lidar com as crianças na quarentena. É normal elas estarem mais agressivas, agitadas, com transtornos de sono, alteração alimentar em tempos de isolamento social. Além disso, ficar 24 horas em casa pode trazer mais ansiedade para os filhos (Veja abaixo dicas para entreter os pequenos na quarentena). Acostumadas a ir para a escola, brincar com os amiguinhos e fazer as atividades escolares, agora elas se veem “trancadas”, só com aulas virtuais, brincadeiras em casa e, às vezes, muita energia e pouco espaço. O isolamento social modificou completamente a rotina de todos. “Estamos passando por um momento inusitado e cada um deve lidar com a pandemia a partir dos recursos que têm. Talvez os pais não vissem os filhos tão angustiados antes. Agora, o contato é 24 horas. É importante dizer para a criança o que está acontecendo, mas sempre com filtro. Ela tem condições de entender”, alerta a psicóloga e psicanalista Laura Carrasqueira Bechara. Veja mais aqui

Bebê.com.br – 02/09/2020

>4 estados brasileiros já têm autorização para retorno às aulas presenciais

Com os casos de coronavírus ainda crescentes no país e as recentes descobertas sobre o comportamento da doença nas crianças, o retorno às aulas tem sido um assunto delicado e com atualizações constantes. Na terça-feira (01º), a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP) realizou o levantamento de como tem sido o planejamento de reabertura das escolas ao redor do país e quatros estados brasileiros já receberam autorização para o retorno presencial. Amazonas: desde o dia 6 de julho, creches, escolas e faculdades privadas podem funcionar normalmente; Ceará: a partir de um decreto estadual, escolas do ensino infantil foram liberadas para reabrirem a partir do dia 01º de setembro; Maranhão: a retomada presencial foi iniciada no dia 3 de agosto com alunos do ensino médio. Só que os casos da doença fizeram com que a capital São Luís suspendesse as aulas presenciais e o município Balsas repensassem com os pais como será a volta mesmo com a liberação já em mãos; Pará: o retorno das aulas foi liberado a partir do dia 01º de setembro, mas na rede pública a volta está prevista apenas para outubro. Ainda no mapa divulgado pela instituição, 16 estados estão sem previsão de retorno das aulas, enquanto seis outros mais o Distrito Federal estão com abertura parcial ou já possuem uma proposta de data de retorno, como é o caso de São Paulo. Saiba mais aqui

Agência Brasília – 02/09/2020

>Prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes

Valorizar a vida e investir na prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes do DF é a meta da campanha Setembro Amarelo, aberta nesta quarta (2) pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O mês será marcado pelo lançamento de uma edição especial da revista Turma do Sejuquinha, com linguagem adaptada ao público infantil. Também haverá atividades de conscientização nas unidades do Sistema Socioeducativo, com oficinas, saraus, palestras sobre saúde mental, bate-papos e plantio das sementes de girassol, planta que representa vitalidade e alegria. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apoia a ação. “Esse assunto precisa deixar de ser um tabu”, alerta a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por isso, desenvolvemos uma campanha para conscientizar, informar e promover a escuta e o acolhimento das crianças e adolescentes, enquanto oferecemos uma rede de apoio com políticas públicas efetivas. Precisamos prevenir os pensamentos autodestrutivos, levando mensagens de esperança, sonhos e valorização da vida.” A escolha do mês decorre do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, comemorado em 10 de setembro. As ações de conscientização foram criadas para observar questões emocionais, sociais, econômicas e qualquer outra condição que possa comprometer a saúde física e mental de crianças e adolescentes. Confira mais aqui

Minuto MT – 01º/09/2020

>Criança Feliz: TJMT premiará municípios com melhores resultados no cuidado à primeira infância

Municípios que apresentarem os melhores resultados quanto ao cuidado integral da criança na primeira infância – zero a 3 anos – serão reconhecidos pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, que lançou um sistema de premiação no projeto institucional da Justiça Estadual cuja finalidade é o fortalecimento do Programa Criança Feliz em Mato Grosso. As regras dessa premiação constam da Portaria nº 571/2020, publicada na segunda-feira (31/08). A premiação consistirá na emissão de certificado pelo Poder Judiciário de Mato Grosso em três categorias, de acordo com o alcance das metas previstas no projeto. O Selo Diamante será conferido aos municípios que atingirem entre 85% e 100% das metas previstas. O Selo Ouro será destinado a quem alcançar entre 75% e 84% das metas. O Selo Prata será entregue àqueles municípios que atingirem entre 70% e 74% das metas. O percentual de cada município será definido pela soma da pontuação em cada um dos três eixos definidos pelo Poder Judiciário para cálculo do desempenho, que são: Adesão ao Programa Criança Feliz; Gestão do Programa Criança Feliz e Estabelecimento do Plano Municipal da Primeira Infância. Serão considerados para efeitos dessa premiação os municípios mato-grossenses com adesão ativa ao Programa Criança Feliz e os que atendem aos requisitos para adesão, definidos pelo Ministério da Cidadania. Leia mais aqui

O Documento – 01º/09/2020

>Especialistas constatam alta letalidade de crianças internadas com Covid-19 no Brasil

Estudos apresentados à Comissão Externa da Câmara de enfrentamento à Covid-19 mostram letalidade em torno de 10% para as pessoas de 0 a 19 anos de idade com diagnóstico confirmado da doença. O médico intensivista Arnaldo Prata chegou a esse índice ao dividir os 759 óbitos pelos 7.436 pacientes internados dessa faixa etária até 22 de agosto, quando o país registrava um total de mais de 111 mil mortos por Covid. Na faixa até cinco anos de idade, foram 371 mortes. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse número não chega a 100. Prata, que também é pesquisador do Instituto D’Or, apresentou um resumo dos estudos sobre crianças contaminadas com o novo coronavírus internadas nas UTIs do País. Segundo ele, a chamada síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica tem sido um dos agravantes desses óbitos. “Entre pessoas de 0 a 19 anos de idade, menos de 1% necessita de internação hospitalar. Porém, das que internam, a mortalidade pode ser alta. A presença de comorbidades aumenta em quase seis vezes a chance de gravidade e essa doença inflamatória multissistêmica pode acontecer em torno de 10% a 15% dos casos”, explicou. Essa síndrome associada à Covid-19, também conhecida como SIM-P, é uma doença autoimune marcada por febre persistente, cefaleia e vários problemas cardiovasculares, renais, gastrointestinais e neurológicos. O alerta internacional surgiu em maio. No início de agosto, a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou um manual de diagnóstico e tratamento. O Ministério da Saúde só passou a recomendar a notificação desses casos em julho. Desde então, foram oficialmente registrados 197 casos de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica associada à Covid-19 até o dia 22 de agosto. Ceará (41), Pará (24) e Rio de Janeiro (22) lideram a lista de casos, mas os especialistas afirmam que há subnotificação. Veja mais aqui

ONU Brasil – 01º/09/2020

>Benefícios da amamentação superam riscos de infecção por COVID-19, afirmam OPAS e OMS

Com a pandemia da COVID-19, muitas mães podem estar com receio de amamentar seus bebês por medo de infectá-los com o novo coronavírus. Uma revisão sistemática das evidências científicas disponíveis feita pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que as recomendações sobre o contato mãe-bebê e aleitamento materno devem se basear em uma consideração ampla, não apenas nos riscos potenciais da COVID-19 para o bebê, mas também dos riscos de morbidade e mortalidade associados ao não aleitamento e uso inapropriado de fórmulas infantis. Até o momento, a transmissão ativa da doença por meio do aleitamento materno não foi detectada. Por isso, recomenda-se que mães com suspeita ou confirmação da COVID-19 sejam estimuladas a iniciar ou continuar amamentando seus bebês e crianças pequenas, pois os benefícios do aleitamento materno superam consideravelmente os riscos potenciais de transmissão do novo coronavírus. “Deve-se permitir que a mãe e o bebê permaneçam juntos em alojamento conjunto durante o dia e à noite e pratiquem o contato pele a pele, inclusive o método canguru, especialmente logo após o nascimento e enquanto estabelecem a amamentação, mesmo se elas ou os bebês tenham suspeita ou confirmação da COVID-19”, informou o documento científico publicado em junho deste ano pela OPAS e OMS. Saiba mais aqui

Bem Estar – 31/08/2020

>Crianças sem sintomas podem carregar coronavírus por semanas

À medida que escolas em várias partes do mundo estão reabrindo, um estudo americano sobre o potencial de transmissão do coronavírus Sars-Cov-2 entre crianças apresenta resultados preocupantes, capazes de influenciar o debate sobre a volta às aulas. Segundo as pesquisadoras do Hospital Nacional Infantil de Washington, crianças infectadas podem transmitir a doença durante semanas, mesmo que não apresentem sintomas. O resultado corrobora o que já havia sido apontado em um estudo anterior, em que pesquisadores em Boston mostraram que crianças e jovens tinham cargas virais surpreendentemente altas. O novo estudo, publicado em 28 de agosto no site da revista médica Jama Pediatrics, foi conduzido por Roberta L. DeBiasi e Meghan Delaney. Elas analisaram dados de 91 crianças em 22 hospitais da Coreia do Sul. "Ao contrário do sistema de saúde dos EUA, quem testa positivo para Covid-19 na Coreia do Sul permanece no hospital até ter se recuperado completamente da infecção", explica DeBiasi. De acordo com o estudo, 22% das crianças não desenvolveram sintomas durante toda a infecção; 20% começaram assintomáticas, mas mais tarde desenvolveram sintomas; e 58% tiveram sintomas desde o primeiro teste positivo. Confira mais aqui

G1 – 31/08/2020

>Pandemia dificulta denúncia de violência contra crianças e adolescentes, diz juiz

Com a pandemia do novo coronavírus, as casas se tornaram um refúgio para proteção contra a Covid-19, mas para algumas pessoas, o espaço também pode se tornar uma ameaça. De acordo com a Vara da Infância e da Juventude, a quarentena pode aumentar os índices de violência contra crianças e adolescentes. Segundo o juiz da Vara da Infância e da Juventude, Gióia Perini, o trabalho de combate ao abuso infantil é diário. Com o fechamento das escolas, creches e diminuição dos atendimentos médicos, há uma queda no número de denúncias. “As denúncias costumam ser realizadas pelos professores que conseguem perceber o comportamento diferente do aluno que está sofrendo abuso”, explica. Mais de 70% dos abusos infantis ocorrem dentro de casa, e as crianças podem relatar para alguém de confiança. “É muito difícil fazer a denúncia, devido à imaturidade da criança, que às vezes nem sabe o que está acontecendo”, explica Perini. De acordo com o juiz da Vara da Infância e da Juventude, a educação pode ser uma ferramenta aliada para prevenção do abuso infantil. “É importante conversar com as crianças e ensinar a autoproteção para que elas saibam identificar o abuso”, conta. Leia mais aqui

G1 – 31/08/2020

>Médicos alertam sobre riscos de respingar álcool em gel nos olhos das crianças

Em plena pandemia de Covid-19, autoridades de saúde advertem para um outro problema que vem ocorrendo paralelamente aos esforços para conter a contaminação pelo SARS-Cov-2. Em um alerta emitido nesta segunda-feira (31), elas relatam um aumento no número de casos de crianças diagnosticadas com distúrbios oculares provocados pelo contato de gel hidroalcoólico com os olhos. Por isso, a recomendação é para que os pais tenham muito cuidado para não deixar que crianças pequenas usem os dispensadores de álcool em gel sozinhas, após o relato de cerca de 60 casos de projeções nos olhos "que levaram a problemas oculares". "Entre 11 de maio e 24 de agosto de 2020, foram registrados nos Centros de Envenenamento 63 casos" de crianças que respingaram gel hidroalcoólico nos olhos e "apresentaram sintomas oculares, com idade média de 4 anos", alertou o Ministério da Saúde francês em uma nota à imprensa, após levantamento das ocorrências ocorridas em estabelecimentos abertos ao público. Em três quartos dos casos, essas projeções acidentais da sustância ocorreram "em uma loja ou em um shopping center", onde os distribuidores disponíveis "muitas vezes estão ao nível dos olhos das crianças" e "podem ser percebidos como uma brincadeira", especialmente quando o dispositivo pode ser operado "por pedal ou automaticamente", explicam as autoridades. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 30/08/2020

>Veja consequências do isolamento social às crianças e dicas para lidar com situação

Com quase 170 dias de isolamento social no Distrito Federal, ficar em casa tem sido cada vez mais difícil para as crianças. Desde o início da pandemia, a realidade do público infantil mudou completamente. Dentro de casa em período quase integral, fora das escolas, sem companhias de amigos e familiares. Por isso, o assunto requer atenção cada vez maior dos pais. Especialistas abordam o tema e dão dicas de como reduzir os efeitos psicológicos causados pelo isolamento. Para a neuropsicóloga e doutora em educação Simone Lavorato, por exemplo, apesar do longo período de enclausuramento, é possível contornar a situação e propiciar uma infância saudável para as crianças. “A principal questão é um acompanhamento constante dos pais nas atitudes e pensamentos dos filhos. A depressão infantil é um assunto extremamente complexo e delicado, então, qualquer tristeza além do normal precisa ser observada e, se necessário, acompanhada por um profissional”, destaca. A falta de socialização é um dos principais pontos negativos causados pela pandemia, segundo Simone. “Mesmo que não seja a interação ideal, é necessário que os pais promovam uma socialização virtual das crianças com amigos e familiares. A tecnologia ajuda bastante nesse momento”, afirma. Outra questão é garantir um tempo de qualidade com os filhos. “Estabeleça um horário para interagir e acompanhar em uma atividade escolar e evite fazer outra coisa ao mesmo tempo (como mexer no celular). Também, pode-se optar por uma atividade física que gaste a energia das crianças (correr, jogar futebol)”, acrescenta a especialista. Saiba mais aqui

Folha de S.Paulo – 28/08/2020

>Veja orientações da OMS e da Unicef sobre uso de máscara em crianças contra a Covid-19

A OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) publicaram orientações sobre o uso de máscara em crianças. As entidades dividiram as indicações em três faixas etárias. As organizações, porém, afirmam que são restritas as evidências de benefícios e malefícios do uso de máscaras em crianças para mitigar a transmissão da Covid-19. A maior parte dos estudos não trata diretamente do Sars-CoV-2. O documento da OMS e da Unicef diz que a limitada evidência científica disponível aponta que crianças pequenas possivelmente têm menor susceptiblidade a serem infectadas, se comparadas a adultos. Mas os dados mostram que isso pode variar de acordo diferentes idades —crianças mais velhas, adolescentes, por exemplo, teriam um papel mais importante na disseminação. As entidades afirmam que mais estudos prospectivos sobre uso de máscara em crianças e o papel dos jovens na transmissão do Sars-CoV-2 são necessários. A OMS e o Unicef afirmam que as crianças até 5 anos de idade não devem usar máscaras. A destreza necessária para uso adequado da máscara foi um dos pontos considerados para tal indicação. Para decisão do uso de máscara em crianças de 6 a 11 anos de idade, a OMS e o Unicef afirmam que é necessário fazer uma análise de risco, levando em conta a intensidade da transmissão na região e dados atualizados sobre o risco de infecção nessa faixa de idade. Crianças com mais de 12 anos e adolescentes, as entidades orientam que devem seguir as mesmas indicações do uso de máscara em adultos. Confira mais aqui

Brasil de Fato – 28/08/2020

>Casos de covid-19 entre crianças disparam após retorno das aulas presenciais nos EUA

Os casos de covid-19 entre crianças aumentaram em 90% nos Estados Unidos após o retorno das aulas presenciais, de acordo com a Academia Americana de Pediatria e Associação de Hospitais Infantis dos EUA. Apenas nas duas últimas semanas de julho, o país registrou 97 mil crianças com covid-19. Diante do cenário, William Hanage, epidemiologista da Universidade de Harvard, fez um alerta ao site estadunidense KHOU 11: as escolas não deveriam reabrir neste momento. Na Flórida, por exemplo, a volta às aulas levou a um aumento de nove mil crianças e adolescentes com a doença. Até o dia 26 de agosto, o estado registrou 48.730 mil casos entre as crianças, de acordo com o Departamento de Saúde. São exatamente nove mil casos a mais do que o registrado 14 dias antes, quando houve o retorno das aulas presenciais, como informou o site espanhol 20 minutos. Na capital da Coreia do Sul, em Seul, as aulas voltaram a ser ministradas integralmente online após o retorno das aulas presenciais e consequente aumento de novos casos de covid-19 na região. Desde maio deste ano, as escolas sul-coreanas têm oferecido aulas presenciais apenas para parte dos alunos. Ainda assim, a quantidade de casos cresceu em agosto. Os dados deixam claro que o retorno às aulas neste momento da pandemia também pode ser um tiro no pé no Brasil, que, junto dos Estados Unidos, lideram o ranking de países com mais casos e mortes pela doença. Leia mais aqui

G1 – 28/08/2020

>Ações para conter abandono e evasão escolar são raras, aponta levantamento em 20 redes públicas

As ações para conter o abandono dos estudos e a evasão das escolas públicas ainda são "raras" nas secretarias de ensino durante a pandemia, aponta um levantamento feito em 20 redes públicas, divulgado nesta sexta-feira (28). "Abandono escolar" é quando o aluno desiste de estudar durante o ano letivo, mas ainda está matriculado. Já a "evasão" é quando ele deixa de frequentar a escola e encerra a matrícula. Com aulas presenciais suspensas desde março e estudantes com dificuldade de acesso às atividades remotas, educadores alertam para o risco de desistência dos estudos. A pesquisa com 16 redes municipais e 4 estaduais aponta que, em geral, os únicos responsáveis para conter a fuga dos alunos são os gestores das escolas e os professores, que fazem a busca pelos estudantes que não estão dando retorno nas aulas. No entanto, as ações são isoladas e não há um plano articulado com o poder público, aponta o relatório "Planejamento das redes de ensino para a volta às aulas presenciais: saúde, permanência e aprendizado", feito pelo Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) e pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede). O estudo classifica o risco de evasão como "ponto crítico" da educação durante a pandemia. Veja mais aqui

O Tempo – 28/08/2020

>Unicef: Quase 500 milhões de crianças foram impedidas de aprender na pandemia

Um relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) concluiu que pelo menos 463 milhões de crianças em todo o mundo foram impedidas de aprender desde o início da pandemia de Covid-19. Os principais motivos são a falta de equipamentos necessários para a aprendizagem fora do ambiente escolar e a falta de políticas de educação remota nos países que adotaram restrições contra a propagação do coronavírus. O número, que equivale a quase um terço do total de crianças em idade escolar no planeta, pode ser ainda maior, segundo o Unicef. "Em muitas situações, apesar das políticas de aprendizagem a distância e da presença da tecnologia necessária em casa, as crianças podem não ser capazes de aprender devido a lacunas de habilidades entre seus professores ou à falta de apoio dos pais", diz o relatório. Segundo o documento, 94% dos países analisados tentaram aplicar algum método de educação remota pela internet, rádio ou televisão. A fase pré-primária, entretanto, foi a mais prejudicada -apenas 60% dos países desenvolveram ferramentas para alunos dessa faixa. Os números do Unicef mostram que a maior proporção de alunos impedidos de aprender (49%) está no continente africano, enquanto o menor índice (9%) é o da América Latina. Saiba mais aqui

Agência Brasília – 28/08/2020

>Índice vai auxiliar GDF a criar políticas para crianças

Candangolândia, Riacho Fundo e Samambaia foram as regiões administrativas com melhores resultados no Índice Município Amigo da Primeira Infância do Distrito Federal (Imapi-DF). O levantamento foi criado para descrever os contextos mais ou menos favoráveis ao desenvolvimento na primeira infância nas 31 regiões administrativas do DF como forma de subsidiar os gestores na formulação de políticas públicas para cada localidade. Um dos indicadores analisados foi o cuidado responsivo realizado por meio das visitas das equipes do Programa Criança Feliz Brasiliense, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A ação viabiliza atendimentos domiciliares, realizados por visitadores treinados e identificados, para levar orientação e estímulos a gestantes e crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social. O resultado do estudo realizado no DF foi apresentado na última sexta-feira (28) no Webinar “Imapi-DF – Uma ferramenta para monitoramento do cuidado integral às crianças do Distrito Federal”. O Imapi é um levantamento nacional realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com a associação da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e apoio de consultores sêniores em Primeira Infância. Confira mais aqui

Folha Vitória – 28/08/2020

>Mais de 3 mil crianças morrem, todos os anos, vítimas de acidentes domésticos no Brasil

Mais de 150 dias dentro de casa. Quem tem crianças pequenas, enfrenta a dificuldade de mantê-las distraídas e longe dos perigos. No Brasil, por exemplo, os acidentes são hoje a principal causa de morte de crianças de um a 14 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, todos os anos 3,6 mil crianças morrem e outras 111 mil são internadas por motivos acidentais no país. Estudos demonstram que 90% desses acidentes poderiam ter sido evitados com medidas simples de prevenção. Além das quedas e afogamentos, os choques elétricos são muito comuns. De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica, produzido pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), no ano de 2019, das 697 mortes por choques elétricos relatadas no Brasil, 11% envolveram crianças e adolescentes entre 0 e 15 anos. Ainda segundo a Abracopel, em média 650 pessoas morrem todo ano em acidentes envolvendo eletricidade, sendo que destas mortes a maior parte por choques elétricos. Aproximadamente 28% dos acidentes fatais envolvendo eletricidade ocorreram dentro das residências, a maioria deles são causados por tomadas sem proteção, fios desencapados e benjamins, conhecidos como T. Leia mais aqui

Diário do Nordeste – 28/08/2020

>Oferta de saúde deve nortear Programa Mais Infância no Ceará

No Ceará, o mapeamento das principais carências das crianças é feito pelo Programa Mais Infância, com ações de desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, transferência de renda, formações e doações de alimentos. Com cinco anos de funcionamento, completados neste mês, o programa se tornou política pública em março de 2019 e tem um foco para sua continuidade: a saúde infantil. Ampliação de leitos infantis deve ser anunciada em suas próximas atividades. Cuidar da saúde deste público começa pelo pré-natal e vacinação até o aumento das unidades hospitalares especializadas. Os investimentos na rede de saúde materno-infantil já apresentam resultados evidenciados na redução da mortalidade infantil, como analisa a idealizadora da iniciativa, Onélia Santana. "Tivemos muitas lutas durante esse tempo, e conquistas, mas nós temos desafios a serem enfrentados. Na saúde, por exemplo, nós temos muitas metas, (como) estrutura de leitos para a infância", explica a primeira-dama do Ceará. Nos últimos três anos há queda no número absoluto de óbitos infantis. Foram 1.688 em 2017, 1.527 no ano seguinte e 1.494 em 2019, como registra a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). A assistência do Programa também chega aos lares de 95 mil famílias com atividades de fortalecimento de vínculos voltadas para a redução da violência contra a criança. Foram contabilizadas 3,4 milhões de visitas até a suspensão em decorrência da pandemia do novo coronavírus. "Como mãe, cidadã cearense e psicopedagoga, eu sei o quanto é importante as políticas públicas voltadas para a infância. Nós teremos um resultado, no futuro dessas crianças". Veja mais aqui

G1 – 28/08/2020

>Em SC, mais de 960 crianças de até 14 anos sofreram estupro em 2020, diz polícia

De janeiro a 17 de agosto de 2020, 968 crianças de até 14 anos foram estupradas em Santa Catarina, de acordo com a Polícia Civil. E o trauma pode ser ainda maior se elas engravidam. No Brasil, a lei permite o aborto para esse tipo de caso sem que seja preciso procurar a Justiça. Este ano em Santa Catarina, cinco meninas foram a hospitais do estado para fazer o procedimento ao qual têm direito. A pena para quem estupra um menor de 14 anos vai de oito a 15 anos de prisão em regime fechado. "É um crime muito grave. Não da para deixar impune. A pessoa que estupra uma vez, se ela não é responsabilizada, ela estupra duas, três porque não é um ato normal, é um divergência de padrão de comportamento e só cessa com a intervenção do estado", afirmou Patrícia Zimmermann, coordenadora das Delegacias de Polícia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCamis). Na maioria dos casos, os abusadores fazem parte da própria família. Se as vítimas engravidam, no Brasil, a lei permite o aborto em três casos: quando a gravidez acontece por violência sexual, quando a mulher corre risco de vida na gestação ou quando o feto não tem cérebro. Para fazer valer esse direito, pode-se buscar os serviços de assistência social, como Conselho Tutelar ou até um posto de saúde. Depois, os profissionais encaminham a vítima para o hospital. Saiba mais aqui