Clipping nacional RNPI | 24 - 30 de outubro de 2020

ONU Brasil – 30/10/2020

>Pandemia causou perda de quatro meses a alunos de países pobres

A pandemia da COVID-19 afetou o ensino de crianças em países pobres mais que o de alunos em nações de alta renda. E um dos motivos foi o acesso a computadores e outros dispositivos de educação a distância. A média de perda escolar foi de quatro meses em países de rendas baixa e média e de um mês e meio para as economias de alta renda. A constatação é de um estudo conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e do Banco Mundial. O estudo é baseado em resultados de pesquisas sobre as respostas da educação nacional à crise global, realizadas em cerca de 150 países entre junho e outubro. A análise considerou planos de reabertura das escolas, medidas de saúde e financiamento, assim como o tempo desperdiçado com o fechamento dos colégios, além do apoio a alunos, pais e professores. Acesse aqui a matéria completa

Sejus – 30/10/2020

>Semana do Bebê: Sejus promove ações para fortalecer os direitos das crianças no DF

Aleitamento materno, preparação para o parto, prevenção de acidentes domésticos e principais cuidados na primeira infância, são alguns dos temas abordados na Semana do Bebê, que ocorrerá entre os dias 3 e 7 de novembro. A ação promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), terá na programação atividades virtuais, transmitidas pelas redes sociais da Sejus, e presenciais, que serão realizadas em Samambaia, durante a passagem da 5ª edição do Programa: “Sua Vida Vale Muito Itinerante”. De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a Semana do Bebê é uma ação para fortalecer os direitos das crianças no Distrito Federal. “Queremos conscientizar as famílias e os profissionais que trabalham com esse público sobre a importância dessa fase da vida no desenvolvimento do ser humano, ampliando a visibilidade sobre os cuidados e atenção com a primeira infância”, explicou. Confira mais aqui

G1 – 30/10/2020

>'Geração digital': por que, pela 1ª vez, filhos têm QI inferior ao dos pais

A Fábrica de Cretinos Digitais. Este é o título do último livro do neurocientista francês Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, em que apresenta, com dados concretos e de forma conclusiva, como os dispositivos digitais estão afetando seriamente — e para o mal — o desenvolvimento neural de crianças e jovens. "Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento", alerta o especialista em entrevista à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC. As evidências são palpáveis: já há um tempo que os testes de QI apontam que as novas gerações são menos inteligentes que anteriores. Desmurget acumula vasta publicação científica e já passou por centros de pesquisa renomados como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Leia aqui trechos da entrevista

O Globo – 29/10/2020

>Escolas bilíngues têm nova regulamentação; saiba o que muda

Dois projetos que regulamentam as escolas bilíngues foram aprovados recentemente; um no âmbito municipal, que se refere somente à educação infantil, em junho; e outro na esfera nacional, sobre todas as etapas de ensino básico, publicado em julho, ainda a ser homologado. Ambos estabelecem parâmetros para que as escolas sejam denominadas bilíngue. Pelo decreto do Conselho Municipal de Educação, a escola que quiser manter a nomenclatura terá que solicitar o Ato Autorizativo específico à Secretaria municipal de Educação e, se não estiver dentro dos padrões, deverá efetuar as mudanças. Quanto ao prazo, a solicitação deve ser realizada até 90 dias antes do início das atividades. Luiz Henrique Mansur, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Estado (Sinepe) e da Legislação e Normas do Conselho Municipal de Niterói, que contribuiu diretamente na elaboração do decreto, ressalta que as escolas terão pouco tempo para se adequar: "se considerarmos que em 2021 as aulas se iniciarão na primeira semana de fevereiro, as escolas teriam até a primeira semana de novembro para fazer o pedido". Veja mais aqui

Brasil de Fato – 28/10/2020

>Eleições 2020: "Crianças e adolescentes devem ser prioridade nacional"

O Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infanti (FNPETI) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançaram a Campanha Vote pela Infância neste mês de outubro. O objetivo da mobilização é conscientizar a população para a escolha de candidatos à prefeitura e vereança que sejam comprometidos com os direitos das crianças e adolescentes. Em entrevista ao programa Bem Viver, da rádio Brasil de Fato, Isa Oliveira, secretária executiva do FNPETI, explica que a campanha “é um chamamento para que a sociedade analise a plataforma política dos candidatos e candidatas à prefeitura, à câmara de vereadores e escolham aqueles que em sua história não tenham nenhuma proposta que viole o direito de crianças e adolescentes”. Além dos gestores públicos municipais, vereadores e prefeitos serem os responsáveis pela implementação de políticas públicas que possam assegurar em nível local a proteção social das crianças e suas famílias, também são responsáveis pela disponibilização de orçamento para a implementação das mesmas. Saiba mais aqui

Diário do Litoral – 28/10/2020

>SP: Mais de 5 mil crianças sofrem violência doméstica na pandemia

Pelo menos 5.000 crianças da capital paulista sofreram algum tipo de violência doméstica durante a quarentena imposta pela pandemia da Covid-19. Os dados são da prefeitura, gestão Bruno Covas (PSDB). O número, segundo Berenice Maria Giannella, secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, foi contabilizado pela Secretaria Municipal da Saúde por meio de atendimentos em unidades de saúde ou hospitais desde março, quando foi implantada a quarentena no estado de São Paulo e as escolas tiveram de ser fechadas, mantendo as crianças mais tempo em casa. As escolas começaram a ser reabertas na capital no início do mês para algumas atividades. A volta às aulas ocorre apenas no próximo dia 3 de novembro, mas apenas para o ensino médio, ou seja, para adolescentes. "Quando envolve a suspeita de violência, o atendimento deve ser notificado à [Secretaria de] Saúde", afirma Maria Giannella. Segundo a secretária, os casos de maus-tratos contra crianças identificados na cidade envolvem tanto agressões físicas quanto psicológicas. "A gente suspeitava que isso pudesse acontecer durante a pandemia, porque a maior parte da violência contra criança e adolescente, no Brasil, é praticada dentro da família", diz ela, que também cita o aumento de violência contra mulheres. Confira mais aqui

GaúchaZH – 26/10/2020

>Damares quer levar reconhecimento facial de crianças e adolescentes desaparecidos para todo o país

Em visita ao Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (26), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participou de uma demonstração de como o governo estadual espera que a tecnologia de reconhecimento facial ajude na localização de crianças e adolescentes desaparecidos. Junto dela, estavam o governador do Estado, Eduardo Leite, e o vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior. O projeto, criado no Estado, pretende unir reconhecimento facial, videomonitoramento e informações sigilosas de bancos de dados como estratégia para prevenir desaparecimentos de crianças e adolescentes. Na visita à Secretaria da Segurança Pública (SSP), em Porto Alegre, além de uma apresentação geral sobre o funcionamento da tecnologia, foram realizados testes de reconhecimento dos presentes na reunião a partir de imagens captadas por câmeras do sistema gerenciado pelo Departamento de Comando e Controle Integrado (DCCI) da SSP. O sistema está previsto na lei nº 15.460/2020, que cria o banco de dados de reconhecimento facial e digital para prevenção ao desaparecimento de crianças e adolescentes. Leia mais aqui

Extra – 26/10/2020

>Dez crianças já foram mortas a tiros este ano no estado do Rio de Janeiro

Cinco meses após perder o filho de forma trágica, Rafaela Coutinho Matos, de 37 anos, terá que reviver na próxima quinta-feira o pior dia de sua vida. A polícia fará a reprodução simulada da morte de João Pedro Matos, que foi baleado nas costas por um tiro de fuzil dentro de casa, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Aos 14 anos, o menino entrou para uma triste estatística que não para de subir. Dez crianças já foram mortas a tiros este ano, no estado do Rio de Janeiro, de acordo com levantamento da ONG Rio de Paz. A marca, atingida em dez meses, supera os casos registrados em todo o ano passado, quando sete vítimas de 0 a 14 anos tiveram as vidas ceifadas por disparos de armas de fogo. "Nos últimos cinco meses, vivi os piores dias da minha vida. Achei que ia melhorar com o tempo, mas a saudade só cresce", diz a mãe. As estatísticas da ONG mostram que nos últimos cinco anos houve uma mudança de padrão na curva de mortes de crianças baleadas. De 2007 até 2014, a média era de três óbitos por ano. Em 2015, o índice atingiu pela primeira vez a marca de sete casos. De 2016 a 2018, foram dez casos a cada ano. Em 2019, o indicador voltou a cair para sete. O ano de 2020, no entanto, pode se tornar o mais letal para crianças vítimas de armas de fogo, caso haja um novo caso até dezembro. Veja mais aqui

A Tarde – 26/10/2020

>Cerca de 7 milhões de crianças ainda não foram vacinadas contra a paralisia infantil

A menos de uma semana do fim da Campanha Nacional de Vacinação, 7,3 milhões de crianças ainda não foram imunizadas contra a poliomielite no Brasil. Até o momento, somente cerca de 4 milhões (35%) foram vacinadas contra a paralisia infantil. O público-alvo estimado é de 11,2 milhões das crianças de 1 a menores de 5 anos. A ação teve início em 5 de outubro e se encerra no final do mês, simultaneamente a campanha contra a poliomielite. Na ocasião, são ofertadas todas as vacinas do calendário nacional de vacinação. Segundo dados do Ministério da Saúde, a maior cobertura vacinal entre as crianças de 1 a menores de 5 anos foi registrada no estado do Amapá (62,59%), seguido do estado da Paraíba (50,11%). A menor cobertura pertence ao estado de Rondônia (11,76%). Até o momento, 232 (4,16%) municípios atingiram a meta de 95% de crianças vacinadas. Os dados são preliminares e os municípios têm até o fim de novembro para registrar as doses aplicadas no sistema de informações do Ministério da Saúde. Entre o público-alvo da vacinação, a maior cobertura, até o momento, foi registrada entre as crianças de 2 anos de idade (35,33%) e a menor cobertura foi entre as crianças de 3 anos (34,23%). Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. Saiba mais aqui

Veja Saúde – 26/10/2020

>O cuidado com as crianças começa antes mesmo do nascimento

Jéssica Bittencourt descobriu que a filha tinha uma cardiopatia congênita quando a bebê ainda estava na barriga. A assistente contábil estava com 27 semanas de gestação e procurou, junto com seu marido, o parecer de um segundo cardiologista especializado em ecografia fetal, que confirmou o diagnóstico. A filha apresentava uma condição chamada tetralogia de Fallot: quatro anomalias no coração que provocam falta de ar durante as refeições, déficit de crescimento e coloração azulada em partes do corpo. Valentina nasceu na 34ª semana de gestação e precisou ficar dois meses e meio internada até passar pela primeira cirurgia paliativa. O procedimento, chamado de Blalock-Taussing, não resolvia o problema, mas permitiria que a recém-nascida pudesse respirar sozinha e ir para casa com os pais. Por conta de problemas como o de Valentina, que envolvem diversas especialidades em idades precoces, o Sabará inaugurou, em maio de 2020, o primeiro programa de terapia fetal e neonatal do país, um serviço de atendimento integral para gestantes com fetos que tenham qualquer tipo de malformação. Embora não conte com uma maternidade, a instituição possui infraestrutura completa para realizar partos eletivos de forma programada e diversas cirurgias. Confira mais aqui

Uol – 25/10/2020

>Atendimento odontológico de crianças diminuiu em 88% no pico da pandemia

Os consultórios odontológicos do país tiveram a redução de 88% de seu volume de procedimentos em crianças durante o mês de abril, comparado ao mesmo mês de 2019. A redução média de atendimentos odontológicos das crianças foi de 66% entre os meses de janeiro a maio, ou seja, dois terços da demanda foi reprimida por conta da pandemia de Covid-19. Os dados são da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) em estudo publicado na revista "International Journal of Pediatric Dentistry". Foram coletados, inicialmente, os dados de todos os municípios brasileiros nos prontuários do DATASUS referente às extrações dentárias, restaurações e tratamentos endodônticos realizados de janeiro de 2019 a maio de 2020. A partir disto, os pesquisadores fizeram uma análise comparativa mês a mês dos casos tratados nos dois anos. A redução mais significativa foi observada no mês de abril de 2020, cerca de um mês após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar situação de pandemia de Covid-19. Leia mais aqui

Metrópoles – 24/10/2020

>Estupros de crianças acontecem com mais frequência entre segunda e sexta

Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) aponta que os estupros contra crianças e adolescentes acontecem, em sua maioria, no período da tarde ou da manhã, entre segunda e sexta-feira. Os dados foram publicados no dia 18 de outubro e fazem parte do 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento apontou que, no total, um estupro é registrado a cada 8 minutos no país. De acordo com a sondagem, 64% dos estupros de vulneráveis ocorreram no período da manhã (29%) ou da tarde (35%). Por outro lado, 25% das crianças e adolescentes foram vitimadas à noite, e 11% sofreram ataques de madrugada. Os números contrastam com os casos de estupros que envolvem vítimas maiores de 14 anos. Nesse cenário, 30% das mulheres foram abusadas sexualmente de noite e 26%, de madrugada, segundo o estudo. O levantamento mostra que vítimas menores de idade são mais vulneráveis entre segunda e sexta, quando os responsáveis, por exemplo, saem para trabalhar. Já no caso de estupros cometidos contra pessoas com idade superior a 14 anos – que inclui jovens –, os criminosos costumam agir nos fins de semana, seja nos sábados ou nos domingos. Veja mais aqui

A Gazeta – 24/10/2020

>Conheça 15 doenças provocadas em crianças pelo uso de TV e celular

A pandemia da Covid-19 evidenciou que a falta de controle sobre o uso de telas por crianças e adolescentes é um problema recorrente no ambiente familiar. Mesmo antes de a crise sanitária impor o isolamento, especialistas já relacionavam pelo menos 15 doenças que afetam esses meninos e meninas por ficarem tempo demais ligados aos eletrônicos. Do aumento da incidência de problemas oftalmológicos, como a miopia, até casos de suicídio são relacionados à utilização desmedida dos dispositivos. A situação chegou a um ponto em que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) avaliou a necessidade de produzir um manual com orientações a pais, educadores e também para o público infantojuvenil sobre a “saúde de crianças e adolescentes na era digital”. O documento é de 2016, mas foi atualizado, e a nova versão apresentada no início deste ano. Há situações em que as telas devem ser realmente proibidas, como para menores de dois anos, no momento das refeições e de uma a 2 horas antes de dormir. Também existem contextos em que o necessário é apenas ter mediação de um adulto para que, além do tempo, sejam avaliados os conteúdos a que a garotada está sendo exposta. Saiba mais aqui