Clipping nacional RNPI | 25 de setembro - 01º de outubro de 2020

Diário de Pernambuco – 25/09/2020

>PF alerta para o aumento de denúncias dos crimes de pedofilia na internet durante a pandemia

A Polícia Federal alerta para o aumento de denúncias dos crimes de pedofilia na internet ao longo desse período de pandemia, no qual crianças e adolescentes passam mais tempo em casa, com disponibilidade de acesso à internet. Comparando o mesmo período do ano passado, o mês de março, o aumento das denúncias de pedofilia na internet tiveram um aumeno de 190%, totalizando 5.866 casos. Com isso, a PF chama atenção para cuidados preventivos que pais e responsáveis devem ter para proteger as crianças e adolescentes dos ataques de cibercriminosos e pedófilos. De acordo com a Associação de Combate a pedofilia na internet (Safernet Brasil), houve também um aumento de 89% de denúncias de pedofilia na internet no primeiro semestre 2020, registrando 46.278 denuncias, devido a pandemia da covid-19, sse comparado com o primeiro semestre de 2019 que registrou 24.480 denuncias. A Polícia Federal já realizou a prisão de mais de 500 pedófilos espalhados pelo Brasil entre os anos de 2013 e 2018. Contudo, apenas neste ano, já foram realizadas pela PF 84 operações com 32 presos em todo país. Acesse aqui a matéria completa

Correio Braziliense – 01º/10/2020

>Covid-19: Estudo crava que pequeno número de infectados e crianças espalham o vírus

Segundo país mais populoso, atrás apenas da China, a Índia sofre com uma explosão de casos da covid-19. São oficialmente, 6,1 milhões de infectados por um vírus que tem alto poder de contágio. Por essas razões, a Índia foi escolhida para ser palco do maior estudo de rastreamento de contato de uma enfermidade já realizado no mundo. Pesquisadores analisaram mais de meio milhão de pessoas que foram expostas ao Sars-CoV-2 e se surpreenderam com alguns resultados. Um deles é que apenas uma pequena porcentagem de infectados é responsável pela propagação dos casos. Os cientistas também constataram o papel exercido pelas crianças na disseminação do coronavírus. Os dados foram publicados na última edição da revista Science e podem ajudar no desenvolvimento de estratégias de combate à doença em regiões com recursos mais limitados. Os cientistas utilizaram dados de 575.071 indianos expostos ao vírus, sendo que 84.965 haviam testado positivo para a infecção pelo Sars-CoV-2. As informações foram colhidas desde o início da pandemia até 1º de agosto, em dois estados — Tamil Nadu e Andhra Pradesh. Por meio do rastreamento apurado de pessoas que tiveram contato com os doentes, descobriu-se que 71% dos infectados não contagiaram os seus contatos. Por outro lado, apenas 8% das pessoas com o vírus foram responsáveis por 60% das novas infecções. Confira mais aqui

Bebê.com.br – 01º/10/2020

>Poluentes do ar podem atingir placenta e prejudicar bebê, diz estudo

Pesquisadores comprovaram pela primeira vez que metais pesados e outros poluentes conseguem alcançar a placenta. Diversos estudos já mostraram que bebês de gestantes que vivem em regiões mais poluídas estão mais sujeitas a terem problemas como baixo peso ao nascer e parto prematuro. O trabalho foi feito pela Universidade de Londres Queen Mary, com placentas doadas por 15 mulheres que viviam na capital da Inglaterra. Em todas as amostras, foram encontradas pequenas partículas pretas, muito semelhantes aos materiais particulados (PM, na sigla em inglês). Essas moléculas são liberadas pela queima de carvão, petróleo e madeira e ficam suspensas em grande concentração em zonas urbanas. Treze das voluntárias tinham sido expostas a níveis anuais de PM acima do tolerável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Mais pesquisas são necessárias para definir qual é o efeito da exposição direta aos poluentes no desenvolvimento do feto e como eles chegam até lá. O achado surpreendeu os autores do estudo. “Há muitos mecanismos de defesa nos pulmões que impedem que partículas externas circulem pelo corpo”, declarou Jonathan Grigg, coordenador do trabalho, em comunicado à imprensa. Leia mais aqui

G1 – 01º/10/2020

>Cinemas de Natal deverão oferecer mensalmente sessões adaptadas a crianças e adolescentes autistas

A partir de agora os cinemas localizados em Natal terão que oferecer ao menos uma sessão mensal adaptada a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias. A lei foi aprovada pela Câmara Municipal de Natal e sancionada pelo prefeito Álvaro Dias. A sessão especial denominada ‘Sessão Azul’ deve ter iluminação reduzida e som mais baixo que o volume regular. Além disso, não será exibido trailer no início do filme. A lei prevê que as pessoas com transtorno do espectro autista e seus familiares terão acesso irrestrito à sala de cinema, e poderão entrar e sair, durante a exibição, de acordo com a conveniência do autista. Ainda de acordo com o texto da lei, as sessões deverão preferencialmente acontecer em dia útil e durante o horário da tarde e os cinemas deverão divulgar a ‘Sessão Azul’ da mesma maneira que divulgam as outras sessões, por meio de cartazes, painel luminoso, site e durante as sessões normais “como produto do cinema, para que o máximo de pessoas tomem conhecimento e a famílias de autistas possam ser informadas”. Veja mais aqui

Uol – 30/09/2020

>Por que um pai decidiu processar o YouTube para proteger as crianças

Você já pensou na quantidade de dados coletados sobre o seu filho enquanto ele assiste a vídeos de desenho no YouTube, ou na influência que propagandas segmentadas podem ter sobre ele? Um inglês pai de três crianças está processando a plataforma, acusando-a de coletar ilegalmente dados dos filhos dele, usuários do serviço de streaming do Google, e de outras 5 milhões de crianças na Inglaterra e no País de Gales. Duncan McCann, pesquisador sênior da New Economics Foundation, entrou com uma ação judicial contra o YouTube na Suprema Corte do Reino Unido no começo do ano no nome dele e de todos os pais de menores de 13 anos da Inglaterra e do País de Gales. O caso só se tornou público, no entanto, no dia 14 de setembro, quando foi anunciado pelo escritório de advocacia que cuida da ação, o Hausfeld LLP. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) proíbe que plataformas como o YouTube coletem dados de pessoais de crianças e adolescentes sem o consentimento dos pais, tal qual o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (a GDPR, sigla em inglês), que inspirou a nossa legislação. Saiba mais aqui

Bebê.com.br – 30/09/2020

>Bebês negros morrem menos quando tratados por pediatras negros, diz estudo

O racismo pode impactar na sobrevivência de recém-nascidos. É o que diz um estudo norte-americano que avaliou 1,8 milhões de nascimentos no Estado da Flórida, entre 1992 e 2015, publicado no British Medical Journal (BMJ). A investigação descobriu que bebês negros têm mais chances de sobreviver quando atendidos por médicos que também são negros. Quando atendidos por pediatras da mesma raça, a taxa de mortalidade entre recém-nascidos negros era 390 a cada 100 mil nascidos vivos. Se o médico era branco, o índice subia para 894 óbitos. Em 2017, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos já havia reportado que bebês negros têm uma mortalidade duas vezes maior do que os nascidos brancos. Vale dizer que, mesmo com a concordância racial, as mortes neonatais são mais frequentes entre os negros do país. Os pesquisadores calcularam 430 mortes por cem mil habitantes a mais do que os brancos, quando atendidos por médicos brancos, e 257 óbitos extras no mesmo grupo, quando o médico era negro. Confira mais aqui

O Globo – 30/09/2020

>'Como o país vai se desenvolver retirando recursos da educação básica?', questiona Tabata Amaral

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) criticou a proposta de direcionar recursos do Fundeb e do pagamento de precatórios para financiar o Renda Cidadã. Como alternativa, defende o avanço de uma agenda social apresentada por ela e outros parlamentares em 2019, que previa a ampliação do Bolsa Família. "É descabido. É um absurdo o que o governo está propondo, por algumas razões. O governo tentou fazer isso durante a discussão sobre o Fundeb e perdeu. Perdeu porque a sociedade se mobilizou, porque a gente se mobilizou na Câmara, no Senado. Por que alguém vai acreditar que o Brasil um dia vai ser mais justo, mais desenvolvido, se a gente retira dinheiro da educação básica? O governo está dando voltas sem sair do lugar nessa discussão da renda básica há meses." A proposta não avançou porque as comissões da Câmara estão paradas desde o início da pandemia. De acordo com a deputada, é possível financiar essas mudanças com enfrentamento de privilégios tributários e nos altos escalões do serviço público: "Para poder financiar um projeto como esse, tem várias ideias, como a PEC dos penduricalhos, o fim dos supersalários, uma reforma tributária, o fim das isenções fiscais." Leia mais aqui

CNN Brasil – 30/09/2020

>Adoções caem 42% durante a pandemia no Brasil; juiz analisa

Desde o começo da pandemia, as sentenças de adoção no Brasil registraram queda de 42%. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), embora o número de processos iniciados tenha crescido, o total dos finalizados registrou queda em comparação ao mesmo período de 2019. Para juiz da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos Iberê de Castro Dias há consequência direta da quarentena diante da necessidade de se fechar os fóruns em todo o país. "Dificulta o trâmite processual e isso acabou acarretando essa diferença nos números de adoções sentenciadas em relação a 2019", defendeu ele, que ainda disse que eventual prejuízo causado pela pandemia "será diminuído nos próximos meses". Dias cita a desigualdade de recursos entre fóruns de diferentes regiões do país. "Em muitos estados, os processos das Varas da Infância e Juventude ainda são físicos, em papel. Nesses casos, quando os fóruns tiveram que fechar, os processos ficaram paralisados", relatou o juiz. "Os estados que conseguem tramitar o processo de forma digital tiveram bem mais facilidade nesse período. Esses foram os casos aos quais conseguimos dar andamento mesmo durante a quarentena", acrescentou. Veja mais aqui

ONU Brasil – 30/09/2020

>“Não queremos mais meninas grávidas”, afirma diretor regional do UNFPA para América Latina e Caribe

Em artigo, o diretor regional do UNFPA para América Latina e Caribe, Harold Robinson, afirma que a adolescência não é o momento adequado para a maternidade. "A maternidade é um motivo de celebração e realização para muitas mulheres. No entanto, há um momento para ser mãe. A maternidade na adolescência, na maioria dos casos, traz consequências negativas e irreversíveis, todo o projeto de vida da adolescente muda, sua dependência econômica aumenta e suas perspectivas de trabalho e estudo se evaporam". A região da América Latina e o Caribe ocupa o segundo lugar em relação à maternidade adolescente com 62 nascimentos por cada 1.000 adolescentes entre 15 e 19 anos, que geralmente vivem em situação de pobreza e limitado acesso a serviços sociais básicos. “Temos pela frente o desafio de atender uma das mais severas crises que temos vivido, mas também a grande oportunidade de encontrar novos caminhos de desenvolvimento humano e econômico. Todos e todas devemos nos somar de maneira urgente rumo à aceleração do progresso para a redução da gravidez na adolescência”. Saiba mais aqui

ONU Brasil – 30/09/2020

>UNICEF: 72% dos adolescentes sentiram necessidade de apoio psicológico na pandemia, diz enquete

Para marcar o Setembro Amarelo, que destaca o tema da prevenção ao suicídio, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulga os resultados de uma enquete realizada com mais de 4 mil adolescentes de todo o Brasil sobre saúde mental na pandemia e acolhimento psicológico. A enquete mostra que 72% dos respondentes sentiram necessidade de pedir ajuda em relação ao bem-estar físico e mental durante a quarentena. Entretanto, 41% não recorreram a ninguém. Os resultados destacam ainda que 36% dos que pediram ajuda buscaram principalmente amigas(os) e/ou namorada(o). Outros chegaram a recorrer à família, a psicólogos ou psiquiatras, e a professores. De acordo com os resultados, 46% disseram estar mais pessimistas do que antes da pandemia e 80% disseram ter sentimentos negativos nos últimos dias (como depressão, ansiedade, nervosismo, preocupação ou tédio). Apenas 14% afirmaram estar bem-humoradas(os). O sono foi afetado de diferentes formas: 35% disseram dormir menos, 34% mais e 31% o mesmo de sempre. Confira mais aqui

Gazetaweb.com – 29/09/2020

>34% dos alunos de 15 anos no Brasil repetiram de série, diz OCDE

No Brasil, 34% dos estudantes de 15 anos repetiram de série ao menos uma vez durante toda a sua vida escolar. Este é o 4º maior percentual entre 79 países e territórios analisados, acima da média de 11,9%, de acordo com um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta terça-feira (29). Acima do Brasil, os territórios e nações com maiores percentuais de reprovação são Marrocos (49,3%), Colômbia (40,8%), e Líbano (34,5%). Na outra ponta da lista, os países e territórios que menos reprovam são Taipai (China) e Islândia, ambos com 0,9% de estudantes até 15 anos que já repetiram de série; seguidos por Sérvia e Belarus, cada um com 1,4%. No Reino Unido, o índice é de 2,5%; no Canadá, 5,4%; e nos EUA, 9,1%. O estudo "Políticas Eficazes, Escolas de Sucesso" é o 5º relatório da OCDE feito a partir de dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Ele aponta que os países com menores índices de repetência têm resultados melhores em leitura, a área de conhecimento aprofundada no Pisa mais recente. No Brasil, o primeiro volume de dados da avaliação apontou que o país havia ficado estagnado em leitura, e caído na avaliação em matemática e ciências. Leia mais aqui

G1 – 29/09/2020

>Fundeb: tirar dinheiro da educação básica para financiar o Renda Cidadã é 'inconcebível' e 'contraditório', dizem entidades

A proposta do governo federal de retirar recursos da educação básica para compor o Renda Cidadã é "inconcebível" e "contraditória", de acordo com a União Nacional dos Dirigentes da Educação Municipal (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários Estaduais da Educação (Consed). O Fundeb é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Ele reúne recursos dos governos federal, estaduais e municipais para financiar a educação básica — que vai da creche ao ensino médio. A Lei de Diretrizes e Bases estabelece o que pode ser considerado manutenção e desenvolvimento da educação, o que não inclui programas sociais. O tema foi colocado em debate na última segunda, após o senador Márcio Bittar (MDB-AC), vice-líder do governo no Congresso Nacional, dizer que o financiamento do programa Renda Cidadã será feito com recursos do Fundeb e verbas de precatórios. O Renda Cidadã é o programa social do governo Bolsonaro que deverá substituir o Bolsa Família. "Pensar em diminuir os recursos da educação básica pública nacional é inconcebível, ao considerarmos as demandas que devem ser atendidas e a dívida social existente na educação em todo o país", afirma Luiz Miguel Garcia, presidente da Undime. Veja mais aqui

Estadão – 27/09/2020

>Crianças vão à Justiça por políticas climáticas

Uma ação pede que 33 países sejam julgados no Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) por não fazerem o suficiente para combater o aquecimento global. Proposta por seis jovens portugueses, ela exige cortes profundos e imediatos em emissões de carbono. Argumenta que as alterações climáticas representam uma ameaça para a vida e o bem-estar dos autores da denúncia. É a primeira vez que um caso desse tipo chega ao tribunal. Motivados por um senso de urgência similar, outros grupos têm, nos últimos anos, enfrentado governos para exigir compromissos e ações concretas em relação ao meio ambiente. Em 2015, 21 jovens processaram o governo dos EUA. Em 2018, 25 crianças e adolescentes entraram com uma ação contra o Estado colombiano. No Paquistão, uma menina de 7 anos ganhou o direito de ir à Justiça. Em todos os casos, políticas climáticas estavam em jogo. Os irmãos Sofia e André Oliveira, de 15 e 12 anos, são dois dos titulares da ação que chegou ao TEDH. Moradores de Lisboa, contam que passaram a se importar com alterações climáticas após os incêndios que, em 2017, devastaram a região de Leiria. Agora, buscam mudanças. “O que realmente queremos é que o tribunal imponha a toda a Europa definições práticas, ações concretas, com datas e objetivos”, disse ao Estadão André. “A intenção é que eles reduzam em 75% os gases que causam o efeito estufa até 2050.” Ele afirma que o governo, como representante do povo, tem a obrigação de liderar as transformações mais importantes. “Essa é a base da nossa ação.” Saiba mais aqui

Metrópoles – 27/09/2020

>Entenda por que crianças podem ficar no fim da fila de vacinação para Covid-19

Após quase sete meses sem atividades escolares presenciais, crianças e adolescentes estão voltando às aulas seguindo regras de segurança para evitar o novo coronavírus. Apontado no início da pandemia como um dos maiores disseminadores da Covid-19, o grupo abaixo dos 18 anos deve ser um dos últimos a receber a imunização contra a Covid-19. “Os prejuízos causados pelo fechamento das escolas para as crianças são inequívocos, especialmente quando se prolonga por muito tempo, como atualmente ocorre na maior parte do Brasil”, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciana Rodrigues Silva, em nota divulgada na última sexta-feira (25/09). Estudos feitos em diversas partes do mundo sobre a Covid-19 apontam que as crianças infectadas são, na maioria das vezes, assintomáticas ou desenvolvem quadros. É justamente a vulnerabilidade menor que as coloca no fim da fila para receber a vacina. “O comum é que as crianças sejam mais suscetíveis às infecções. No entanto, para a Covid-19, as informações que temos até agora é de que elas são o grupo que corre menos risco”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha. Confira mais aqui

Jornal Nacional – 26/09/2020

>Pesquisa mostra que crianças entre 5 e 10 anos estão lendo mais no Brasil

O hábito da leitura vem crescendo entre as crianças brasileiras de cinco a dez anos de idade. A maioria delas pega um livro todos os dias. "Desde que o Nicolas nasceu, com meses de idade, a gente já fazia esta leitura", conta o pai Jhonatta da Rocha Freitas, empresário. "A literatura abre portas e permite que a gente vá a lugares que os nossos pés ainda não podem pisar", destaca a mãe, Danielle Hibner. O pai completa: "Eu vejo que o vocabulário deles melhorou, ampliou com relação a esta leitura. A maneira deles organizarem os pensamentos e falar conosco também fica muito mais fácil”. Está dando certo. É esse empenho de pais e mães que conseguiu aumentar o hábito da leitura nas crianças entre cinco e dez anos de idade, segundo a pesquisa do Instituto Pró-Livro em mais de 200 cidades brasileiras. Somente nesta faixa houve crescimento de leitores: de 67% para 71% das crianças. E a maioria lê todos os dias. Leia mais aqui

ONU Brasil – 25/09/2020

>UNICEF e Undime lançam campanha de busca ativa escolar para municípios e estados

Com jingles, spots, conteúdos de redes sociais e materiais promocionais, a proposta é incentivar os municípios e estados a criar grandes ações de comunicação local, voltadas ao direito de aprender. “Fora da escola não pode, mesmo que a escola esteja funcionando em outros formatos”. É esse o mote da campanha de Busca Ativa Escolar, lançada no dia 24 de setembro pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A proposta é convidar cada município e estado a realizar uma grande mobilização local, com o objetivo de identificar quem não está tendo acesso à educação e tomar as medidas necessárias para garantir o direito de aprender. Segundo o chefe de educação do UNICEF no Brasil, Ítalo Dutra, a pandemia do novo coronavírus ampliou desigualdades e aumentou o risco de exclusão escolar no Brasil. "Muitas meninas e muitos meninos que já estavam em situação de vulnerabilidade não estão conseguindo ter acesso à aprendizagem em casa, correndo o risco de não regressar às escolas na medida em que estão reabrindo. E quem já estava fora da escola antes da pandemia precisa ser identificado e levado de volta". Veja mais aqui

G1 – 25/09/2020

>Acolhimento de crianças e adolescentes do RJ cai quase 50% na pandemia, aponta estudo

O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou os dados do 25º Censo do Módulo Criança e Adolescente (Censo MCA) na última sexta-feira (25), que indicam que a pandemia do novo coronavírus teve impacto no acolhimento de crianças e adolescentes do RJ, com queda de quase 50%. Este ano, foi realizada uma análise comparativa inédita do período compreendido entre os meses de março a junho de 2020 e de 2019, que demonstrou uma redução de quase 50% do número de acolhimentos em razão das medidas de isolamento social, dentre outros fatores. O estudo inédito realizado sobre o impacto da pandemia nos serviços de acolhimento revela que, de março a junho de 2019, foram registrados 1.365 acolhimentos, número que caiu para 638 no mesmo período deste ano. A redução, segundo o relatório, pode ser explicada por diferentes fatores relacionados à pandemia, entre eles as medidas de isolamento social estabelecidas pelas autoridades públicas como forma de conter a propagação do vírus, estimulando a permanência de crianças e adolescentes com suas famílias. Com relação aos desligamentos de serviços de acolhimento, houve o registro de 1.361 casos em 2019 e de 904 em 2020, demonstrando que houve maior permanência de crianças e adolescentes em serviços de acolhimento. Saiba mais aqui

Uol – 25/09/2020

>Estudo mostra que imunização de crianças reduz impactos da gripe no Brasil

Um estudo recente publicado no periódico britânico BMC Public Health, com a participação do infectologista brasileiro Expedito Luna, do Instituto de Medicina Tropical da USP (Universidade de São Paulo), revelou efeitos positivos da imunização infantil contra a influenza por meio da vacina quadrivalente. Segundo o levantamento, patrocinado pela empresa farmacêutica Sanofi Pasteur, a adoção da vacina com proteção ampliada para o público infantil, que protege contra quatro tipos de vírus, poderia prevenir mais de 407 mil casos sintomáticos da doença, mais de 11 mil hospitalizações e quase 400 mortes por ano em relação à vacina disponível atualmente, com proteção trivalente. Além disso, a cobertura poderia provocar uma economia incremental de mais de R$ 17 milhões ao ano ao sistema público de saúde, evitando custos diretos relacionados ao tratamento dos casos. A pesquisa teve como foco a avaliação dos benefícios da vacina quadrivalente na população pediátrica de 6 meses a menores de 6 anos de idade, que tem risco aumentado para a influenza, além de serem agentes importantes na cadeia de transmissão do vírus. Confira mais aqui

Revista Galileu – 25/09/2020

>Uso de maconha na gravidez leva a mudanças comportamentais em crianças

Um estudo publicado na JAMA Psychiatry relacionou o uso de maconha pelas mães durante a gravidez ao aumento de comportamentos de tipo psicótico nos filhos, durante a infância. A análise considerou dados de 11.489 crianças que foram acompanhadas como parte da pesquisa de Desenvolvimento Cognitivo do Cérebro do Adolescente (ABCD) dos Estados Unidos. Dessas crianças, 655 foram expostas à cannabis no útero, de acordo com depoimentos das mães. Em comparação com as 10.834 sem exposição, os filhos de mulheres que usaram maconha durante a gravidez se mostraram mais propensos a ter comportamentos psicóticos, precisar de mais atenção, ter problemas sociais e de sono e apresentar habilidades cognitivas mais fracas. Se a mulher continuou a usar maconha depois de descobrir que estava grávida, os efeitos negativos foram mais pronunciados, concluiu o estudo. "O uso de cannabis apesar do conhecimento da gravidez pode representar uma forma preexistente e mais grave de uso de cannabis", alertaram os autores no estudo. Essa não é a primeira vez que o uso de maconha durante a gravidez é ligado a problemas no desenvolvimento infantil. Um estudo no Canadá publicado em 2019, também no Jama, descobriu que o uso de cannabis está vinculado a um risco maior de parto prematuro, descolamento prematuro da placenta, maior chance de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) e menor peso dos bebês. Leia mais aqui

IstoÉ – 25/09/2020

>Crianças devem ficar no fim da fila da vacina de Covid-19

Quando uma vacina segura e eficaz contra a Covid-19 estiver disponível à população, é provável que apenas os adultos sejam imunizados primeiro. As crianças, grupo de menor risco para o novo coronavírus, entraram há pouco tempo em testes clínicos pontuais – dos quatro autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas um engloba pessoas a partir de 16 anos. Por isso, especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam que poderá levar meses para que crianças e adolescentes sejam vacinados. Há quem diga que o imunizante para eles possa chegar somente depois de 2021. No Brasil, entre os testes clínicos autorizados, o que engloba participantes mais jovens é o produzido pela Pfizer com a BioNTech, que vai avaliar o produto em adolescentes a partir dos 16 anos e adultos. Já a vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca incluiu idosos e crianças de 5 a 12 anos nos testes de fase 2 apenas no Reino Unido. Aqui, a farmacêutica informou que “a prioridade atual é reunir evidências sobre o potencial da vacina para proteger as populações mais vulneráveis a resultados graves”. “A inscrição de crianças começará assim que dados suficientes forem reunidos em adultos, indicando que a AZD1222 tem potencial para ser segurae protetora em crianças”, disse a empresa. O mesmo caminho vai seguir o Instituto Butantã, que tem feito testes no País de um imunizante da chinesa Sinovac. O centro de pesquisa brasileiro vai aguardar os resultados de estudos clínicos em 552 voluntários saudáveis com idade entre 3 e 17 anos na China, que devem começar este mês. Só depois será definido se e como as crianças serão incluídas aqui. Veja mais aqui