Clipping nacional RNPI | 13 - 20 de novembro de 2020

FolhaPE – 20/11/2020

>Desigualdade racial no Brasil começa no útero

Um bebê negro já tem risco maior de morte em relação a uma criança branca antes mesmo do seu nascimento. Mulheres pretas e pardas respondem por 65% das mortes maternas, aquelas que ocorrem na gestação ou nos 42 dias após o parto. Muitas vezes, com elas, vão junto os seus filhos. Ainda que os esforços na prevenção e cuidado das gestantes e dos recém-nascidos tenham sido ampliados nas últimas décadas, permanecem as disparidades de acesso ao pré-natal entre gestantes negras e brancas. Segundo dados preliminares do Ministério da Saúde, em 2019, 81% das gestantes brancas realizaram, no mínimo, sete consultas de pré-natal. Entre as negras, a taxa é de 68,1%. "Como as mães têm menos menos acesso ao pré-natal e não recebem tratamento correto, crianças negras têm mais sífilis congênita, por exemplo", diz a médica Denize Ornellas, membro do Grupo de Trabalho da População Negra da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Até um ano de vida, crianças negras terão 22,5% a mais de chance de morrer em comparação às brancas. A taxa de mortalidade infantil é 13,98 por mil nascidos vivos entre os negros e 11,41 entre os brancos. Acesse aqui a matéria completa

ONU Brasil – 19/11/2020

>Mais de 4,2 bilhões de pessoas vivem sem acesso a saneamento básico

No Dia Mundial do Banheiro, 19 de novembro, a ONU pede mais ação para combater o que chama de “crise global” sobre água e saneamento para todos até 2030. Ressalta também a importância do saneamento sustentável e da mudança climática. Em todo o globo, 4,2 bilhões de pessoas não têm acesso ao serviço. E para as Nações Unidas, a solução requer vontade política para tomar ação e enfrentar a crise global da falta de esgoto tratado. O acesso à água e saneamento para todos até 2030 é o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 6. Com a velocidade da mudança climática que gera cheias, secas e o aumento do nível do mar, os sistemas de saneamento ficam ameaçados. Desde banheiros até as fossas, passando pelo tratamento das plantas. As águas das cheias podem contaminar os poços e fontes usadas para água potável. As cheias também podem danificar esgotos e fossas levando os dejetos humanos a contaminar plantações e a causar doenças letais. Para a ONU, o acesso ao saneamento básico é um direito de todos, assim como água limpa e lavagem de mãos para ajudar a proteger e a manter a saúde e a acabar com a propagação de doenças infecciosas como a COVID-19, cólera e a febre tifoide. Confira mais aqui

ONU Brasil – 19/11/2020

>FAO promove curso virtual sobre de alimentação escolar

Mais de 2.500 profissionais das áreas de educação, saúde, nutrição e agricultura, entre outras, participaram da 7a sessão do curso virtual A alimentação escolar como estratégia educacional para uma vida saudável nas redes sociais da FAO para conhecer experiências concretas de educação alimentar e nutricional na prática pedagógica. O curso é promovido pelo projeto regional Consolidação de Programas de Alimentação Escolar (PAE) na América Latina e no Caribe, executado no âmbito do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO, e busca fortalecer as capacidades de profissionais do Peru, Colômbia e Guatemala. A capacitação virtual, com carga horária de 90 anos, integra as ações da Rede de Alimentação Escolar Sustentável promovida pelo Governo do Brasil, representada pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE/MEC), e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Leia mais aqui

ND+ – 18/11/2020

>Crianças apontam soluções de urbanismo e seus desejos para Florianópolis

E se na hora de pensar questões como mobilidade, definição de novas áreas verdes e melhorias na infraestrutura urbana ouvíssemos as crianças? Como seriam as cidades? Essa é a proposta de uma atividade coordenada pela ONG Usina da Imaginação, de Florianópolis. A iniciativa vai ao encontro da campanha Criança é Prioridade – que pede o comprometimento de prefeituras de Santa Catarina com a primeira infância – da ação Crianças com direito à cidade, do Coletivo Crianças e Cidade, que foca na infância em Florianópolis, e do projeto Inspira Ação. A atividade reúne crianças de oito a 14 anos de vários contextos sociais, como crianças de comunidade e quilombolas, e de dez bairros diferentes da cidade em uma oficina on-line, por conta da pandemia. Elas receberam um material artístico e numa proposta de arte-educação serão ouvidas sobre como enxergam a cidade em que vivem, os seus desejos, como gostariam de se deslocar, por exemplo, para a escola, o que mudariam no entorno das suas casas e também do que sentem falta onde moram. A antropóloga e cineasta Rita de Cácia Oenning da Silva, idealizadora e coordenadora da ação, lembra que é fundamental a participação da sociedade civil e das crianças no planejamento e execução das políticas e programas para as crianças pequenas. Para tanto, é preciso criar processo adequado de escuta delas, o que é previsto na Lei 13.257, de 8 de março de 2016, conhecida como Marco Legal da Primeira Infância. Veja mais aqui

Agência Brasil – 18/11/2020

>Evento apresenta experiências para a segurança de crianças online

As crianças vêm se tornando um público cada vez mais frequente na internet e no uso de tecnologias digitais. Com a ampliação da conectividade, aparecem tanto potencialidades quanto riscos. Práticas diversas, como ciberbullying, discurso de ódio, abuso na coleta e tratamento de dados e exploração comercial deste público vêm levantando preocupações de governos, pesquisadores, empresas e associações da sociedade civil. O Comitê Gestor da Internet (CGI.Br) realizou esta semana o evento Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet para discutir o tema, em parceria com entidades como o Instituto Alan. O encontro apresentou diversas iniciativas em curso para promover um uso seguro e saudável para meninos e meninas na Web. O próprio CGI mantém um portal denominado Internet Segura. Nele, é possível encontrar diferentes tipos de materiais, de panfletos a vídeos sobre diferentes temas. Os conteúdos são especificados para distintos públicos, como crianças, adolescentes, pais e educadores, técnicos e interessados em geral. O portal ensina, por exemplo, como evitar compartilhar boatos, como fortalecer suas senhas e procedimentos de segurança, como configurar verificação em duas etapas, como proteger dispositivos móveis e como se prevenir de códigos maliciosos. Recentemente, foram publicados no site alertas sobre cuidados neste momento de pandemia do novo coronavírus. Saiba mais aqui

Folha Vitória – 18/11/2020

>Cartilha orienta crianças sobre como lidar com o isolamento social em tempos de pandemia

Não posso sair de casa! E agora? Esse é o título da cartilha produzida pelo Laboratório de Pesquisa em Psicologia Pediátrica (LAPEPP), do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), voltada para crianças que precisam lidar com o isolamento social em tempos de pandemia. Com linguagem direcionada a crianças na primeira fase escolar, ilustrações que chamam a atenção e muito colorido no projeto gráfico, a cartilha traz dicas para os pequenos enfrentarem essa fase de restrições. Coisas simples, como ouvir música, dançar, ligar para um amigo ou parente quando bater saudades, exercitar o corpo, não deixar de brincar e dar asas à imaginação na criação dos próprios brinquedos, estão na cartilha. Também são ensinados exercícios de respiração para se acalmar. Outra dica é manter o hábito de estudar, definindo um local apropriado e deixando o material escolar em ordem. Em caso de dúvidas sobre a pandemia, a criança deve conversar com o adulto responsável por ela, perguntando tudo. "A cartilha traz, de uma forma lúdica e com ilustrações, sugestões de inúmeras atividades que possam ser feitas por crianças, de maneira a lidar melhor com a situação imposta pela pandemia", destacou a professora doutora Fabiana Pinheiro Ramos, do Departamento de Psicologia da Ufes. Confira mais aqui

G1 – 18/11/2020

>Campanha do Tribunal de Justiça incentiva adoção de crianças e adolescentes no ES

Uma campanha do Tribuna de Justiça do Espírito Santo (TJES) tem ajudado crianças e adolescentes que ainda estão na fila da adoção a encontrarem famílias interessadas em adotar. O projeto "Esperando por Você", da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), é um site que ajuda os futuros pais e mães a se aproximarem das crianças e adolescentes. Esse projeto foi criado porque, quando se fala de adoção de crianças e adolescentes, ainda há muitos tabus. Muitas famílias procuram por bebês e crianças de poucos anos de vida, saudáveis, e sem nenhum tipo de deficiência. Quem tem mais de oito anos, possui alguma necessidade ou faz parte de um grupo de irmãos que não devem se separar, acaba ficando pra trás. "Hoje, nós temos 99 crianças disponíveis para adoção, e temos cerca de 800 pretendentes habilitados. Então, pela lógica, seria muito fácil pensar que toda criança teria pretendentes e ainda sobrariam. Mas acontece que o perfil dessas crianças, que estão no sistema, são de crianças maiores, adolescentes, grupos de irmãos ou crianças com algumas doenças ou doenças mais incapacitantes. E o que a maioria dos pretendentes querem são crianças menores, sem doenças. E nem todos aceitam grupos de irmãos. Isso acaba dificultando um pouco que essas crianças sejam adotadas", explicou o coordenador da Ceja, Helerson Elias Silva. Por meio do projeto, onze crianças e adolescentes foram adotados. Outros oito estão em fase de convivência e de adaptação às novas famílias. O coordenador da campanha disse que a ferramenta ajuda a aproximar os pretendentes. Leia mais aqui

O Globo – 17/11/2020

>Novo Bolsa Família pode ter auxílio-creche de R$ 200 e prêmio de R$ 1 mil para bons alunos

A proposta de reformulação do Bolsa Família prevê um gasto adicional de R$ 5,1 bilhões para premiar um universo de 1,8 milhão de crianças por desempenho escolar e nos esportes, além de auxílio creche. Os recursos virão do orçamento adicional do programa para 2021, que saiu de R$ 29,5 bilhões para R$ 34,8 bilhões, conforme proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional. Para incentivar o mérito, o projeto propõe contemplar vencedores da olimpíada de Matemática e alunos que se destacarem em Ciência e Tecnologia e em eventos esportivos, por exemplo. Neste caso, o prêmio está previsto em R$ 1 mil, segundo técnicos a par do assunto. O projeto com a nova modelagem do programa foi enviado pelo Ministério da Cidadania ao Palácio do Planalto e aguarda definição do presidente Jair Bolsonaro e da equipe econômica. A expectativa do ministro da pasta, Onyx Lorenzoni, é que a proposta seja anunciada pelo governo depois do segundo turno das eleições municipais. Uma das principais mudanças, além da migração do programa para uma plataforma digital é a ampliação do foco da cobertura, que passará a ser da primeira infância até à emancipação, com a unificação de todas as políticas sociais. Além da renda mínima de cerca de R$ 200, o projeto prevê uma ajuda de R$ 52 para famílias carentes com crianças de até cinco anos de idade e auxílio-creche de cerca de R$ 200 para mães que conseguirem uma colocação no mercado de trabalho. Veja mais aqui

O Tempo – 16/11/2020

>Resolução determina matrícula de crianças refugiadas mesmo sem documentação

Uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicada nesta segunda-feira, 16, determina o direito de matrícula de crianças e adolescentes refugiados no Brasil mesmo que não tenham documento que comprove a escolarização anterior. O texto orienta ainda que a matrícula deve ocorrer sem mecanismos discriminatórios. Segundo a resolução, a matrícula terá de ser assegurada de imediato, "inclusive na modalidade de educação de jovens e adultos e, de acordo com a disponibilidade de vagas, em creches" O texto determina que a ausência de tradução de documentação comprobatória de escolaridade anterior ou mesmo de documentação pessoal do país de origem não podem impedir o ingresso na escola brasileira. Também não pode dificultar a matrícula a situação migratória irregular da criança ou do adolescente, de acordo com o texto. Caso o estudante não tenha documentação que comprove a escolarização anterior, deve fazer uma avaliação para que a matrícula seja realizada "conforme o seu desenvolvimento e faixa etária". Essa avaliação terá de ser feita na língua materna do estudante. Para os alunos estrangeiros matriculados, a escola deverá fazer um acolhimento com ações que previnam bullying, racismo e xenofobia. Também não deverá haver separação entre alunos brasileiros e não brasileiros - o texto recomenda a formação de classes comuns e determina a prática de atividades que valorizem a cultura dos alunos não brasileiros. A resolução entrará em vigor no dia 1º de dezembro. Saiba mais

O Globo – 14/11/2020

>Apagão no Amapá: com falta de água potável, aumentam casos de crianças com vômitos e diarreia

A dificuldade de acesso a água potável devido ao apagão que assola o Amapá está causando um aumento nos problemas de saúde da população local. O Pronto-Atendimento Infantil (PAI), único pronto-socorro pediátrico do estado, vem registrando alta no número de atendimentos de crianças com irritações gastrointestinais, que provocam vômito e diarreia. Pais e a própria unidade de saúde suspeitam que problema tem ligação com o apagão energético que o Amapá enfrenta há mais de dez dias, que afetou a disponibilidade de água tratada. Com a recepção lotada, a instituição, que é porta de entrada do Hospital de Criança e do Adolescente (HCA) diz ter elevado os atendimentos, sem dar detalhes. "Por falta de energia, automaticamente faltou água, a água filtrada, e a criança vai tomar água que não é filtrada, vai comer fruta que não é lavada com uma água bem limpa, então isso aí causou um aumento de diarreia e vômito", disse a diretora do HCA, Maria da Graça, sem apresentar dados. Os médicos dão duas opções para quem, neste momento, não tiver acesso à água própria para o consumo:ferver a água; ou usar duas gotas da solução de hipoclorito de sódio para cada 1 litro de água; aguardar 30 minutos para poder consumir. Confira mais aqui

Uol – 13/11/2020

>Máscara pode prejudicar habilidade emocional e de comunicação em crianças

A OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) publicaram em agosto as orientações sobre o uso de máscara em crianças, que foram divididas em três faixas etárias: até cinco anos, a indicação é que elas não usem a proteção; de seis a 11 anos, orienta-se uma análise dos riscos para avaliar a necessidade; e as de 12 ou mais devem seguir as mesmas orientações que os adultos, com exceção de crianças com condições específicas —como algum tipo de deficiência intelectual — cujos familiares também precisam ponderar se é necessário. Porém, seja por precaução ou não concordância sobre as orientações da OMS, muitos pais têm adotado o uso de máscara nos filhos a partir dos dois anos de idade, decisão endossada pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) e outras instituições, que fazem alerta para o risco de sufocamento, mas não defendem a proposta da OMS. Sabemos que usar máscara é um dos novos hábitos mais significativos adotados em 2020 e que existem evidências suficientes sobre a sua eficácia na prevenção do coronavírus. Entretanto, esse uso também é motivo de dúvidas e ansiedade entre as famílias, os professores, os pesquisadores e outros profissionais que seguem avaliando as consequências para os mais novos, seja na interação social, na fala, na linguagem ou em outras áreas do desenvolvimento. É necessário buscar estratégias para que a criança desenvolva as habilidades de comunicação, emoção e interação, mesmo com o uso de máscara. Repetir comandos, realizar movimentos durante a interação, usar expressão corporal e pistas sonoras como cantar e bater palmas favorecem o envolvimento. Crianças e adolescentes que têm algum tipo de deficiência precisam de estímulos mais lúdicos neste momento. Leia mais aqui

Metrópoles – 13/11/2020

>Pesquisa mostra que pandemia agravou TOC em crianças e jovens

De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Aarhus, na Dinamarca, a pandemia de Covid-19 foi responsável por desencadear sintomas de transtorno obsessivo compulsivo (TOC) em crianças e jovens. O estudo foi publicado na revista científica BMC Pshychiatry. Participaram da pesquisa 102 jovens entre 7 e 21 anos — metade diagnosticada com TOC e em tratamento em um centro especializado e a outra metade identificada por meio de uma associação de pacientes. O levantamento foi feito entre março e junho. Cerca de 50% dos voluntários do primeiro grupo disseram ter sentido uma piora nos sintomas, um terço afirmou ter percebido mais problemas de ansiedade e o equivalente a um terço também afirmou ter sentido o agravamento de sintomas de depressão — o questionário usado era de múltipla escolha. No segundo grupo, 73% relataram que o TOC piorou, metade disse que a ansiedade aumentou e 43%, que a depressão foi acentuada. Apesar de o TOC mais popular e relacionado à Covid-19 ser o de lavar as mãos, este não foi o sintoma mais comum: a maioria dos participantes relatou o aumento de pensamentos compulsivos sobre a doença ou morte de algum membro da família. Veja mais aqui

Época Negócios – 13/11/2020

>As empresas que tratam melhor os profissionais com filhos na fase da primeira infância

Auxílio-creche com valor confortável, presença de creche no local de trabalho e a alta qualidade dessas instalações — esses são os fatores que mais diferenciam as empresas campeãs nos cuidados dispensados aos funcionários com filhos pequenos. Pelo segundo ano, o Great Place to Work realizou a pesquisa Atenção à Primeira Infância, a fim de reconhecer as organizações que tratam melhor os profissionais com filhos entre 0 e 6 anos. Os cinco primeiros lugares ficaram com Cisco, Johnson & Johnson, Vivo, Takeda e Santander. O estudo avaliou 97 empresas, cerca de 83 mil colaboradores e contou com apoio da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e da United Way Brasil. A pesquisa se baseou, principalmente, no cenário de 2019, antes da pandemia. Em 2020, o home office deu mais visibilidade aos problemas enfrentados por profissionais com filhos pequenos. “Esse diagnóstico vale ouro”, afirma Mariana Luz, CEO da FMCSV. Todas as empresas avaliadas ofereciam licenças-maternidade e paternidade ampliadas, horário flexível, auxílio-creche maior que o obrigatório e estendido a homens, espaços para amamentação ou coleta de leite materno. Saiba mais aqui

Conexão Tocantins – 13/11/2020

>Cidadania e Justiça divulga campanha nacional sobre riscos da exposição de crianças na internet

Com o objetivo de promover ações que fomentem a proteção da criança e do adolescente, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) divulga a campanha #NavegarNumaBoa, lançada nessa segunda-feira, 9, pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A campanha apresenta ferramentas para que pais possam proteger os filhos do mau uso da tecnologia, sobretudo em relação à interação virtual com foco na prevenção de abusos e outras práticas lesivas ou criminosas, incentivando crianças e adolescentes a resguardarem sua privacidade e intimidade, além de frisar o diálogo entre pais e filhos sobre segurança digital. Segundo a gerente de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Seciju, Rejane Pereira Pinto, o intuito da campanha é sensibilizar a sociedade brasileira sobre os males que existem no ambiente virtual da internet, no qual existem também perigos. “A campanha traz ferramentas e dicas para que os pais possam abordar junto aos seus filhos, situações de risco e de alerta frente a malfeitores que se escondem na internet e nas mídias digitais”, disse. De acordo com o MMFDH, a exposição de crianças e adolescentes na internet estão entre os cinco tipos de violações mais denunciados ao Disque 100. O levantamento sobre esse tipo de violência, inclui casos de pedofilia, cyberbullying e pornografia infantil. Confira mais aqui

O São Paulo – 13/11/2020

>Extremos da má nutrição comprometem a saúde das crianças brasileiras

Metade das crianças com até 5 anos de idade no Brasil vive em lares com algum tipo de insegurança alimentar, ou seja, suas famílias encontram dificuldades leves, moderadas ou graves para ter acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficientes. Na faixa etária de 5 a 17 anos, esse percentual é de 50,7%, conforme dados apresentados em setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento não leva em conta as famílias que estão em situação de rua; assim, a má nutrição infantil no País pode ser ainda mais grave, apesar dos avanços verificados nas últimas décadas, incluindo a oferta de refeições aos estudantes nas escolas públicas, o acompanhamento nutricional desde o ventre materno, os programas de transferência de renda e as medidas protetivas legais, como a ação dos Conselhos Tutelares e do Ministério Público em favor das crianças que estão desnutridas em razão de descuido de seus pais ou responsáveis. A má nutrição infantil não deve ser entendida apenas como desnutrição, uma vez que, conforme dados de 2019 do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), o sobrepeso infantil é a realidade de uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos no País. Leia mais aqui