Clipping nacional RNPI | 21 - 26 de novembro de 2020

Agência Brasil – 21/11/2020

>Mais de 20% das crianças estão matriculadas em escolas sem saneamento

No Brasil, 28% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas na pré-escola estudam em estabelecimentos sem todos os itens de saneamento básico, ou seja, não têm acesso a pelo menos um desses serviços: água filtrada, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Nas creches, 21% das crianças até os 3 anos de idade não têm acesso ao serviço básico. Os dados são do Observatório do Marco Legal da Primeira Infância (Observa). A creche onde Lidia Rangel é diretora, em Mesquita, no estado do Rio de Janeiro, é uma delas. “É muito difícil. Aqui na instituição, nós ficamos uma base de cinco dias sem água. Ontem que chegou a água para fazer alimentação, para poder dar banho, fazer a higiene pessoal”, disse. “As educadoras tiveram que trazer de casa a água. Eu precisei trazer o almoço já pronto para as crianças e nós tivemos que avisar os pais que elas iam para casa sem banho”, contou. Há duas semanas, as aulas presenciais foram retomadas na creche a pedido das famílias. Apenas os estudantes em situação mais vulnerável estão sendo atendidos e o número de professoras também está reduzido, por conta da pandemia do novo coronavírus. “Estamos aqui para ajudar as crianças, elas vêm para serem alimentadas. Se eu mandar voltar por falta d'água, eu estou quebrando o serviço e a criança fica prejudicada”, contou, ressaltando que os serviços de saneamento faltam não apenas na escola, mas em toda a comunidade e muitas vezes nas casa dos próprios alunos. Acesse aqui a matéria completa

MultiRio – 26/11/2020

>Educação pública distribui renda e combate a desigualdade, afirmam pesquisadores da UFF e do Ipea

O Estudo Educação e Desigualdades: capítulo Brasil, lançado em outubro de 2020, mostra como as políticas públicas relacionadas à educação tiveram efeito distributivo nos primeiros 15 anos do século XXI no País, tendo tomado caminho contrário a partir de 2015. O relatório foi produzido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, pelo Centro de Direito e Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará e pelo Centro de Estudos sobre a Desigualdade e Desenvolvimento da Universidade Federal Fluminense (UFF). Fábio Waltenberg, do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento da UFF; Fernando Gaiger Silveira, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), e equipe, demonstram que o investimento público social se elevou de cerca de 13% do PIB em 2002 para 18% em 2015, sendo que os investimentos em educação básica foram foi três vezes maior do que o aplicado na educação superior. Em valores correntes, o investimento por estudante na educação básica passou de R$899 em 2000 para R$7.273 em 2015. A análise diz que que se incorporarmos o investimento público por aluno à renda familiar desse indivíduo, verifica-se que a distribuição de renda se tornou menos desigual no período entre 2001 e 2015 no Brasil e que o investimento em educação foi mais progressivo, ou seja, beneficiou os 40% mais pobres. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 26/11/2020

>PMDF emite alerta para jogo na internet que coloca crianças em risco

A Polícia Militar do Distrito Federal emitiu um alerta para um novo ataque virtual destinado a crianças e adolescentes nas redes sociais. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios explica que trata-se de um perfil que capta jovens na internet e os encoraja ao suicídio, automutilação e outras situações de risco, além de fazer ameaças de morte. Segundo a PMDF, há duas formas de iniciar o jogo. A criança pode receber uma mensagem privada de um personagem chamado Pateta e ele passa a dar instruções do jogo para a criança seguir. Outra possibilidade é de que a vítima entre em contato com uma conta de Jonathan Galindo em uma plataforma de rede social. A comunicação com as vítimas se dá por meio de mensagens de textos, vídeos e ligações, mas uma das supostas regras do jogo é apagar toda a comunicação feita. Depois da anuência do jovem para entrar no jogo, ele recebe um link por meio do qual o suspeito tem acesso ao IP da criança, bem como outras informações pessoais que podem ser usadas durante extorsão. Outro caso similar, popular em 2017, era o jogo chamado Baleia Azul, que propunha desafios letais, entre eles automutilação e o suicídio. A PMDF recomenda que as famílias monitorem o uso da internet, frequente as redes sociais dos filhos, observem comportamentos estranhos e mantenham o diálogo aberto com os jovens sobre a gravidade desses jogos. É necessário manter atenção redobrada com adolescentes com tendência à depressão. Leia mais aqui

O Globo – 26/11/2020

>Quadrilha investigada pela PF é suspeita de sequestrar e vender crianças para serem exploradas sexualmente

Alvo de uma operação da Polícia Federal e das polícias Civil de diferentes estados, uma quadrilha é suspeita de sequestrar e vender crianças para serem exploradas sexualmente, inclusive por estrangeiros. Na ação contra o abuso e exploração infantil, batizada de Black Dolphin, foram cumpridos mais de 200 mandados de busca e apreensão no Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul. Até o início da noite dessa quarta-feira, 53 pessoas tinham sido presas em flagrante. A investigação tem como alvo uma extensa rede de pornografia infantil que circula na chamada “deep web”, ambiente oculto da internet. A apuração teve início em 2018, quando foram descobertos os planos de um homem que pretendia vender a sobrinha para abusadores russos. Ele havia planejado levar a menina para a Eurodisney em Paris, na França. Lá, fingiria ter perdido a menina, que seria vendida aos estrangeiros. O homem foi descoberto pela Polícia Civil de São Paulo e acabou preso. A partir do caso, as investigações começaram e a suspeita é de que a rede de pedofilia seja extensa. De acordo com a delegada federal Paula Mary, Chefe do Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos, os investigadores agora vão se debruçar sobre todo o material apreendido — principalmente cenas de abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes — no intuito de delimitar a função de cada um dos investigados na organização criminosa. Veja mais aqui

Crescer – 25/11/2020

>HIV em crianças: 150 mil crianças de até nove anos contraíram o vírus em 2019, diz Unicef

Cerca de 150 mil crianças, entre 0 e 9 anos de idade, contraíram HIV em 2019, de acordo com relatório publicado pela UNICEF nesta quarta. De acordo com a entidade, voltada para a defesa dos direitos das crianças, 1,1 milhão de pequenos nessa faixa etária vive atualmente com HIV no mundo. Segundo a Unicef, a pandemia de Covid-19 exacerbou ainda mais as desigualdades no acesso a serviços de tratamento e prevenção de HIV para crianças, adolescentes e grávidas em diversos países. “Enquanto o mundo luta contra uma pandemia, centenas de milhares de crianças continuam a sofrer por causa da epidemia de HIV”, disse, em nota a Diretora Executiva do UNICEF, Henrietta Fore. “Ainda não existe vacina contra o HIV. As crianças ainda estão se infectando em taxas alarmantes e ainda morrem de AIDS. Isso já acontecia antes de a Covid-19 interromper serviços vitais de tratamento e prevenção do HIV, colocando incontáveis vidas em risco.” De acordo com o relatório, em 2019, pouco mais da metade das crianças com HIV em todo o mundo tinha acesso ao tratamento retroviral recomendado para impedir que o vírus se multiplique no corpo do paciente. Quase 110.000 crianças morreram de AIDS no ano passado. Apesar de algum progresso na luta de décadas contra o HIV e a AIDS, profundas disparidades regionais persistem especialmente para as crianças, diz o relatório. O tratamento antirretroviral para os pequenos é mais acessível no Oriente Médio e Norte da África, (81%), seguido pelo Sul da Ásia (76%), Leste e Sul da África (58%), Leste Asiático (50%), América Latina e Caribe (46%) e África Ocidental e Central (32%). Saiba mais aqui

ONU Brasil – 24/11/2020

>Novo estudo da OPAS descobre importantes lacunas nas medidas para prevenir a violência contra crianças e adolescentes

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançou um relatório nesta segunda-feira (23) com uma análise inédita de dados dos países das Américas sobre violência contra crianças e adolescentes. O estudo mostrou que, embora a região tenha adotado medidas relevantes, importantes lacunas na prevenção e na resposta deixaram muitas crianças para trás. O problema ganhou nova urgência em meio à COVID-19, uma vez que a pandemia está associada a um risco crescente de violência doméstica, incluindo violência contra crianças e adolescentes. Distanciamento social, estresse, ansiedade, abuso de substâncias e preocupações sociais e econômicas relacionadas à COVID-19 podem provocar conflito familiar. Enquanto isso, a pandemia reduziu o acesso das crianças a seus amigos, família e serviços de saúde e proteção que poderiam ter fornecido apoio. “A violência contra as crianças tem consequências devastadoras para a vida toda”, disse a vice-diretora da OPAS, Mary Lou Valdez. “A COVID-19 apenas intensifica o problema à medida que os gatilhos para a violência doméstica são intensificados. É vital que os países prestem atenção à violência contra as crianças neste momento de tensão crescente e que usem as estratégias baseadas em evidências que têm sido bem-sucedidas no combate a este terrível problema”. Confira mais aqui

UFMG – 24/11/2020

>Unicef lança ferramenta para monitorar desenvolvimento infantil

A professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Cláudia Regina Lindgren, representou o Brasil entre especialistas do painel da Unicef para definição de padrões globais usados na construção do Índice de Desenvolvimento da Primeira Infância 2030 (ECDI2030, na sigla em inglês). O material foi lançado nesta segunda-feira, 23 de novembro, e está disponível online. É a primeira vez que instrumento como esse, de alcance mundial, conta com adaptação para o país desde seu lançamento. “O instrumento foi criado para ser acoplado em outros inquéritos populacionais já utilizados pelos países. É pequeno, rápido, culturalmente adaptado e principalmente indicado para levantamento de dados no nível populacional, visando a implementação, monitoramento e avaliação de programas de promoção do desenvolvimento infantil”, conta a professora Cláudia Lindgren. É necessário um treinamento mínimo de três horas para aplicação e interpretação dos dados. O índice pretende servir para o monitoramento do item 4.2.1 dos Objetivos do Desenvolvimento Social (ODS) da ONU. Para isso, ele traz informações sobre o aprendizado, o bem-estar psicossocial e a saúde de crianças de 24 a 59 meses. São 20 questões para todas as idades, sendo que o número de “acertos” esperado para cada idade aumenta progressivamente. “Por exemplo, aos 24 meses, espera-se um acerto de 7 itens para que a criança seja considerada ‘on-track’ (mínimo esperado para a idade). Já aos 59 meses o esperado são 15 acertos, no mínimo”, explica Cláudia. Leia mais aqui

O Globo – 24/11/2020

>Mais de 4 milhões de crianças não foram vacinadas contra pólio

Com a maior parte das vacinações abaixo da meta em 2020, um caso tem chamado a atenção de especialistas: a vacinação contra a pólio. No Brasil, 4,3 milhões de crianças ainda não haviam sido vacinadas contra a paralisia infantil em outubro. Segundo o Ministério da Saúde, no total, 11,2 milhões de crianças, com idades de um a cinco anos, precisam tomar o reforço. A vacinação para a pólio, ou poliomielite, vem caindo nos últimos anos, mas a pandemia agravou o cenário. Em 2015, a cobertura vacinal no país chegou a 98,2%. Em 2018, foi para 89,5%. No ano passado, caiu ainda mais, para 83,7%. Até 17 de novembro de 2020, a cobertura estava em apenas 61,3%. Os dados, encaminhados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, são preliminares e estão sujeitos a alterações. Segundo o ministério, o maior percentual de cobertura vacinal foi registrado no Amapá (94,7%), seguido por Pernambuco (87,5%). O menor percentual foi no Acre (31,1%). No Rio, o índice está em apenas 41,4% e, em São Paulo, 53,1%. Apenas 30,2% dos municípios brasileiros (ou 1.683) atingiram a meta de cobertura vacinal, que é de 95% da população alvo. De acordo com o ministério, os estados podem continuar com as mobilizações de acordo com o planejamento e estoque locais. Até o momento, nenhuma campanha de vacinação, para diversas doenças, alcançou a meta no Brasil, muito em função do medo das famílias, segundo Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria. "A baixa cobertura já vinha se agravando nos últimos anos e, em 2020, a pandemia exacerbou o problema", afirma. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 24/11/2020

>PRT-10 considera inconstitucional o ensino domiciliar

A Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (PRT-10) posicionou-se contra os projetos de lei em tramitação na Câmara Legislativa que visam regulamentar a educação domiciliar no Distrito Federal, o parecer foi divulgado nesta terça-feira (24/11). No texto, a procuradora Ana Maria Villa Real afirma que as propostas são inconstitucionais e podem resultar no "recrudescimento dos índices de violência infanto-juvenil". Em 17 de novembro, 11 parlamentares votaram a favor do projeto de lei, aprovando, então, o PL em primeiro turno. Contudo, para a PRT-10, as novas regras são inconstitucionais. "(O projeto) ultrapassa a competência legislativa do DF, pois a Constituição Federal (...) estabelece que a edição de normas sobre 'diretrizes e bases da educação nacional' é (de) competência legislativa privativa da União", afirma o parecer da procuradoria. Em outro ponto, a procuradora Ana Maria lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o tema só pode ser regulado pelo Congresso Nacional. "É importante mencionar que, além da flagrante inconstitucionalidade acima exposta, o STF teve a oportunidade de tratar sobre a matéria (...), tendo decidido que a prática de ensino domiciliar no território nacional, embora não seja contrária ao texto constitucional, deve ser precedida de regulamentação por lei formal, necessariamente editada pela União, por seu Legislativo — Congresso Nacional", diz a nota. O ensino em domicílio para a Procuradoria "jamais propiciará uma educação de tamanha amplitude, pois, a partir do momento em que as crianças se afastam do convívio humano, que traz ínsita a ideia de diversidade, serão privadas dessa dimensão do aprendizado, que é essencial ao processo de construção da sua personalidade e cidadania". Saiba mais aqui

Hoje em Dia – 23/11/2020

>Pesquisa da UFMG aponta impactos da pandemia em crianças: menos atividade física e mais celulares

Mais de 60% das crianças têm se divertido com jogos eletrônicos durante a pandemia. Além disso, passa de 80% a quantidade de meninos e meninas que têm se preocupado com o desemprego de familiares. Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil (Nepei), da UFMG, sobre a rotina infantil durante a pandemia de Covid-19. O estudo, aplicado em meio on-line com 2.300 crianças, em geral entre 8 e 12 anos, também mostrou que há pouca atividade física e pouca leitura durante o período em que a epidemia impede a volta às aulas. Para a professora Iza Luz, da Faculdade de Educação, pesquisadora do Nepei, esses resultados suscitam preocupações com a saúde das crianças durante o período de distanciamento social, principalmente no que se refere ao aumento do tempo em frente a telas como as de celulares e jogos eletrônicos. No YouTube, há uma gravação de um seminário, onde os resultados do estudo foram apresentados. Como forma de diminuir os impactos da pandemia sobre as crianças, a psicóloga Cassandra Pereira França, que atua na área de psicanálise infantil, deu dicas de interação infantil em uma entrevista para a TV UFMG. Assista! Confira mais aqui

Unicef – 23/11/2020

>Campanha alerta população sobre violências cometidas contra crianças e adolescentes no litoral de São Paulo

É necessário o engajamento das famílias e da sociedade para prevenir e superar os diferentes tipos de violência que afetam sistematicamente a vida de crianças e adolescentes. Com o objetivo de alertar para as situações de violência sexual, do trabalho infantil e da violência física sofridas pelas crianças e pelos adolescentes e convocar cada pessoa a prevenir e denunciar, está sendo lançada a campanha “A proteção de crianças e adolescentes está em suas mãos”, uma realização do UNICEF em parceria com Ministério Público do Trabalho (MPT), Agenda Pública e Instituto Camará Calunga. A campanha faz parte da iniciativa Crescer com Proteção, desenvolvida em oito municípios do Litoral Sul paulista: Cananéia, Ilha Comprida, Iguape, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, São Vicente e Praia Grande a partir deste ano. “É preciso que cada adulto perceba que atitudes violentas são as piores formas de se lidar com uma criança, provocando impactos negativos por toda a sua vida. Proteger cada menino e menina é papel de todos”, explica Adriana Alvarenga, coordenadora do UNICEF em São Paulo. “Também devemos aproveitar este momento para lembrar que a prevenção das violências precisa ser uma pauta prioritária para prefeitos e vereadores que assumem os municípios em 2021”, completa. A campanha conta com vídeos em animação, com exemplos de violências que ameaçam as crianças e os adolescentes e precisam ser sempre prevenidas e denunciadas. Leia mais aqui

Brasil de Fato – 23/11/2020

>Artigo: Promover vínculos familiares e comunitários é proteger crianças

Os vínculos familiares e comunitários são fundamentais para o desenvolvimento humano, especialmente na primeira infância, quando se estruturam as representações de afeto, valores, costumes e hábitos das crianças. Investir no fortalecimento e na manutenção desses laços durante os primeiros anos de vida é um dever do Estado, previsto no Marco Legal da Primeira Infância. Políticas públicas como o Primeira Infância Melhor (PIM) do Rio Grande do Sul e o Programa Criança Feliz (PCF), que funcionam através de visitas domiciliares e atividades coletivas, articulando as redes de serviços, cumprem um papel importante na garantia desses direitos. Estas políticas contribuem para assegurar que todas as crianças tenham oportunidades de crescer em um ambiente seguro, acolhedor e estimulante. O PIM e o PCF atuam no sentido de apoiar as famílias no exercício de suas funções de cuidado, proteção e desenvolvimento de seus filhos na primeira infância, promovendo orientações que envolvem a criança e seus cuidadores, considerando também a comunidade a qual estão inseridas. A cultura e a experiência dessas famílias são a matriz dos atendimentos, que se iniciam na gestação e continuam até que a criança complete seis anos. Hoje, o PIM está em 235 municípios gaúchos com o desafio de ampliar sua cobertura de atenção para todo o estado. Veja mais aqui

Uol – 22/11/2020

>Seis em cada 10 crianças têm dificuldades alimentares, mostra pesquisa

Seis em cada 10 crianças demonstram dificuldades alimentares, que vão desde resistências em experimentar novos alimentos ao baixo consumo de itens in natura. Os comportamentos se repetem em lares diferentes e as dúvidas sobre como o desenvolvimento das crianças pode ser afetado por uma má alimentação são uma das maiores preocupações entre os pais entrevistados, segundo um levantamento realizado entre maio e junho de 2020. A pesquisa da Danone Nutricia foi feita com mais de mil pais de crianças de até 10 anos e de diferentes regiões do país. A ideia é conscientizar pais, cuidadores e médicos sobre a importância da alimentação infantil. O estudo identificou, em média, duas dificuldades alimentares por criança. Quando perguntados sobre os principais desafios em relação à alimentação das crianças, 71% dos entrevistados afirmaram conseguir manter uma alimentação variada e balanceada; 66% apontaram o consumo adequado de frutas, verduras e legumes; 29% declararam achar difícil conciliar o momento da alimentação das crianças com a da família, e 25% indicaram problemas para equilibrar os alimentos saudáveis e regras mais flexíveis. Uma alimentação não balanceada nos primeiros anos de vida pode trazer danos significativos para o desenvolvimento da criança. Diferentes doenças como má nutrição, anemia e obesidade podem ser desenvolvidas pela falta de nutrientes, quantidades erradas e excesso de alimentos calóricos com pouca representatividade nutricional. A má nutrição pode ocorrer por causas orgânicas (físicas) e não orgânicas, ocasionadas por hábitos incorretos, e os riscos dependem da gravidade de cada caso. Saiba mais aqui

Folha de S. Paulo – 22/11/2020

>Crianças cobram mais alimentação, espaços de lazer e igualdade do futuro prefeito de SP

Sarah tem 9 anos e sente que os políticos se preocupam mais com os adultos do que com as crianças. Pedro tem 8 e pensa que, se fosse prefeito, deixaria as ruas mais seguras para outras crianças brincarem. Eloá, 8, e Débora, 11, dizem que é preciso reformar as quadras e que a prioridade deveria ser garantir comida para todos. Ao longo das últimas semanas, a Agência Mural conversou com crianças entre 8 e 12 anos de idade nas periferias da capital paulista para entender o que elas esperam do futuro prefeito de São Paulo. A reportagem também apurou as propostas dos planos de governo dos candidatos focadas nas crianças, sobretudo nas periferias. No dia 29 de novembro, Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) disputam o segundo turno na cidade. Sem poder de voto, elas falam sobre o que têm sentido durante a campanha eleitoral e o que deveria ser prioridade para melhorar a vida delas. Sarah Lima de Matos, 9, vive no Jardim Mitsutani, no Campo Limpo, zona sul, e é aluna do quarto ano da rede municipal de educação. Espaços de lazer e a melhora da situação da economia são pontos que ela vê como necessidades na região. “Se eu fosse política, ia colocar aqueles brinquedos infláveis nos parquinhos. As crianças de todos os anos iam ter o dia do brinquedo”, diz. “Ia baixar o preço das contas de água e luz porque tem muitas pessoas que são pobres e não têm dinheiro pra pagar, aí elas são despejadas das casas." Sarah também demonstra preocupação sobre o impacto do novo coronavírus. Afirma que poderiam “dar os medicamentos para as pessoas”. Confira mais aqui

G1 – 21/11/2020

>Pesquisa da UFMG aponta que crianças e adolescentes estão mais estressados na pandemia

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com outras instituições do Brasil, desenvolveram uma pesquisa para avaliar o impacto da pandemia no comportamento de crianças e adolescentes. Quase quatro mil pessoas foram entrevistadas. O resultado parcial mostrou que houve prejuízo financeiro em 82% dos lares e em 80% os conflitos são frequentes. O levantamento também revelou que 51% das crianças estão comendo mais durante a pandemia, quase 72% estão sedentárias e 52% estão com problemas no sono. Outro dado da pesquisa é que 75% das crianças e dos adolescentes estão ficando mais de três horas mexendo no celular; tempo que ultrapassa o limite considerado adequado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que é de duas horas. A neuropedriatra e coordenadora da pesquisa, Leubiana Arantes, afirma que o confinamento tem desencadeado consequências psicológicas. “Outro fator preocupante é que várias crianças estão com risco de desenvolver algum transtorno e outras apresentam comportamentos de risco e agressividade”, disse ela. A psicopedagoga Cristina Silveira orienta que é preciso criar estratégias para entreter e educar as crianças e adolescentes no período de pandemia. “É preciso aproveitar o momento para treinar o autocontrole e melhorar interação de pais e filhos”, explicou. Leia mais aqui

Nexo Jornal – 21/11/2020

>Como explicar para crianças a pandemia que não termina

A perspectiva de uma segunda onda da covid-19 se intensificou no Brasil em novembro. Dados de aumento de internações hospitalares e casos da doença em várias cidades e estados acenderam o alerta em profissionais de saúde e autoridades. O cenário se desenha após um período em que a covid-19 pareceu arrefecer no país, e atividades foram retomadas, mas muitas famílias mantiveram algum tipo de distanciamento social. Se adultos estão impacientes e tensos diante da possibilidade de voltar a quarentenas mais restritivas, entre crianças a frustração por uma crise que se alonga pode aparecer com mais força. Medidas de prevenção como uso de máscaras e atividades online devem continuar a fazer parte do cotidiano por um bom tempo. Na cidade de São Paulo, o prefeito Bruno Covas anunciou na quinta-feira (19) a interrupção do processo de reabertura das escolas municipais, cuja próxima etapa estava prevista para dezembro. Na rede particular, em que várias escolas retomaram as aulas parcialmente, pais e professores debatem como proceder diante de um recrudescimento da covid-19. Apesar de mais resistentes à doença em si, as crianças formam um grupo bastante vulnerável aos efeitos do isolamento e distanciamento social impostos pela crise sanitária. Um estudo feito na China em maio de 2020, que teve participação de 320 crianças e adolescentes, apontou que a dependência exagerada dos pais e falta de atenção são os principais problemas reportados por participantes em meio à pandemia. Veja mais aqui