Clipping nacional RNPI | 31 de outubro - 05 de novembro de 2020

Valor Econômico – 03/11/2020

>Ao Supremo, PGR defende vacinação obrigatória para crianças

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) que pais ou responsáveis não podem deixar de vacinar os filhos — crianças e adolescentes — alegando questões filosóficas, morais, existenciais ou ideológicas. O processo, que tramita na Justiça desde 2015, deve ser julgado em plenário logo após as eleições de novembro - e pode ser um teste sobre como a Corte vai se manifestar sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 no Brasil. O caso diz respeito a uma ação civil ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo para obrigar um casal a regularizar a vacinação do filho. Os pais haviam ignorado o calendário estabelecido pelas autoridades de saúde por serem "adeptos da filosofia vegana e contrários a intervenções medicinais invasivas". Em parecer solicitado pelo relator do recurso, ministro Luís Roberto Barroso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) diz que o princípio constitucional da proteção integral à infância deve se sobrepor ao direito dos pais de exercerem a sua liberdade de convicção. Acesse aqui a matéria completa

O Povo – 05/11/2020

>Crianças entre 7 e 9 anos ficam mais que o dobro do tempo indicado em celulares

Apesar de a exposição a smartphones e outros equipamentos eletrônicos pode causar diferentes malefícios à saúde das crianças em diferentes faixas etárias, o aumento do tempo de tela era esperado durante a pandemia de Covid-19. Esses dispositivos tornaram-se uma alternativa tanto para estudar quanto para brincar, uma vez que foi necessário aderir a medidas de distanciamento social, as aulas presenciais foram suspensas e as atividades fora de casa não eram mais uma opção. O aumento da parcela das crianças de sete a nove anos que usam smartphones por pelo menos três horas diárias foi um dos resultados obtidos pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box - Crianças e smartphones no Brasil - Outubro de 2020. Em um ano, o índice passou de 30% para 43%. Segundo os resultados da pesquisa, 19% das crianças dessa faixa etária utiliza smartphones diariamente por três horas, e outros 24%, por quatro horas ou mais. A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é que crianças entre seis e dez anos sejam expostas a telas no máximo por uma ou duas horas por dia. Confira mais aqui

Metrópoles – 05/11/2020

>Secretaria de Saúde descumpre cronograma de cirurgias cardíacas em crianças no DF

O acordo entre a Secretaria de Saúde e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) para dar andamento a cirurgias cardíacas em crianças e acabar com a fila de espera nas unidade de saúde brasilienses não começou da maneira esperada. Segundo número extraoficiais obtidos pela DPDF, apenas quatro dos 11 procedimentos previstos para outubro foram realizados. A previsão para o mês de novembro também não é otimista. Conforme o coordenador do Núcleo de Saúde da DPDF, Ramiro Sant’Ana, o problema pode durar até o fim do ano. “Temos processos que são deferidos e não estão sendo cumpridos conforme as decisões dos juízes. Infelizmente, pode ser assim até dezembro”, explica. Diante do descumprimento, a Defensoria estuda medidas que podem ser tomadas para garantir a realização das cirurgias cardíacas que foram prometidas. Algumas, inclusive, determinadas pelo Poder Judiciário. O acordo ocorreu após a Defensoria ajuizar ação civil pública contra a pasta do Governo do Distrito Federal e foi intermediado pelo juiz Henaldo Silva Moreira, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do DF, em 14 de outubro. O entendimento veio 32 dias depois de o Metrópoles denunciar que 79 crianças estavam na fila para operações cardíacas no DF. Leia mais aqui

Gazetaweb.com – 05/11/2020

>UNICEF pede prioridade à crianças e jovens nos próximos governos municipais

Em 15 de novembro, milhões de brasileiros irão às urnas votar os novos prefeitos e vereadores do país. Os novos gestores terão como tarefa investir ao longo de seu mandato, para suavizar os impactos causados pela pandemia da Covid-19 e garantir a continuidade dos serviços básicos nos municípios. Devido a isso, o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) fez um alerta para a importância de priorizar a infância e a adolescência nas eleições e nos próximos governos de cada município. O órgão apresentou uma agenda com seis temas essenciais que precisam estar na pauta. Crianças e adolescentes são atingidas de forma indireta pelo coronavírus, sofrendo as consequências da pandemia a médio e longo prazo. Jovens que já viviam em condição de vulnerabilidade foram mais atingidos. O longo tempo de fechamento das escolas e o isolamento social impactaram a educação, a saúde mental de crianças e adolescentes, e a proteção deles contra a violência. Diante de todos os desafios, o UNICEF apresenta seis temas que têm de estar na agenda municipal: Água, saneamento e higiene; Educação; Desenvolvimento infantil; Proteção contra a violência; Adolescência e Proteção social. Veja mais aqui

Bebê.com.br – 05/11/2020

>‘Começo da Vida 2’ impacta ao mostrar o poder da natureza na infância

Descobrir que uma nova jornada está prestes a começar com a chegada de um bebê tende a levar pais e mães a mergulharem em produções sobre o assunto, como é o caso do documentário “O Começo da Vida”, lançado em 2016 e disponível na Netflix. O sucesso da trama e a vastidão de temas que conduz a primeira infância fez com que um segundo filme fosse produzido: “O Começo da Vida 2: Lá Fora”, com estreia prevista para o dia 12 de novembro nas plataformas digitais. Seguindo o fio que conduziu o primeiro documentário, de que a criança é fruto de carga genética somada à sua interação com o meio, o foco da nova produção é mostrar o poder que existe entre o contato dos pequenos com a natureza. Mas como isso é possível em meio a pandemia do coronavírus? Como driblar os problemas urbanos em que o concreto e a violência constroem suas margens? Em uma coletiva virtual na quinta-feira (5), Renata Terra, diretora do longa, explica que o documentário ficou pronto no final de 2019. Só que com a chegada da pandemia em 2020, a equipe percebeu que não era o momento ideal para lançá-lo, já que o mundo pedia pausa para assimilar todas as transformações, perdas e adaptações que precisavam acontecer para seguirmos com o mínimo de normalidade. Com a estreia em novembro, período de flexibilização com os protocolos devidamente seguidos para garantir segurança à família, a proposta do documentário é que os pais possam meditar sobre o tema trazido. Saiba mais aqui

Rondônia Dinâmica – 05/11/2020

>TJRO adere à campanha “Criança é Prioridade” e inicia ação com webinário para candidatos a prefeitos

O projeto Declare seu Amor, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), aderiu à campanha “Criança é Prioridade”, da Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI). A primeira ação da campanha foi um webinário intitulado “Criança como Prioridade nos Planos de Governos Municipais” para futuros prefeitos do Estado de Rondônia, realizado nesta quinta (5), às 8h, pelo Google Meet. O evento trouxe especialistas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do RNPI para falar sobre a importância dos futuros prefeitos em olharem para a primeira infância, assinando um termo de compromisso. Participaram do webinário cerca de cinquenta postulantes. Eles ouviram duas palestras feitas pelos expositores Vital Didonet, que é mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UNB); membro fundador e assessor da Secretaria Executiva da RNPI no Congresso Nacional e no Governo Federal; e Ivânia Ghesti, doutora em Psicologia Clínica, especialista em Modelos de Intervenção Psicossocial na Justiça da Infância e da Juventude e gerente de projetos do Pacto Nacional pela Primeira Infância do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A coordenadora da campanha, Ana Potyara, falou sobre a campanha “Criança é Prioridade”, cujo maior objetivo é convocar os candidatos às prefeituras de todo o país a assumirem compromisso público pelos direitos das crianças na primeira infância, que compreende a vida da criança até os seis anos de idade. “Queremos que esses direitos se tornem realidade e contamos com os senhores, futuros gestores, para essa concretização”, disse. Confira mais aqui

Portal da Ilha – 05/11/2020

>Campanha pede comprometimento de candidatos à Prefeitura de Florianópolis com a primeira infância

A poucos dias das eleições que definirão novos gestores para os municípios brasileiros, a campanha Criança é Prioridade, da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), pede o comprometimento dos candidatos com a primeira infância, por meio de um termo de adesão à campanha, já enviado aos 912 concorrentes às prefeituras do Estado. A ação quer demonstrar a importância de investir na primeira infância e estimular candidatos e candidatas a se comprometerem a criar, se eleitos, o Plano de Municipal para a Primeira Infância (PMPI), com políticas públicas integradas e intersetoriais que garantam o desenvolvimento pleno das crianças em suas cidades. Melhorias na educação, saúde, infraestrutura, mobilidade, programas de assistência social e disponibilidade de orçamento para implementação de ações previstas em PMPI são pontos abordados na carta de adesão. “Investir em primeira infância, dar suporte para a criança se desenvolver, tudo isso reflete positivamente no indivíduo, na família, na comunidade e, por fim, na cidade, impactando inclusive no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios”, defende Rita de Cácia Oenning da Silva, diretora da Usina da Imaginação, ONG responsável campanha em Santa Catarina. Leia mais aqui

ND+ – 04/11/2020

>Campanha pede que novos prefeitos de SC priorizem primeira infância

A ONG Usina da Imaginação colocou na rua a campanha “Criança é prioridade” que pede o comprometimento dos 912 candidatos a prefeito de Santa Catarina com a primeira infância. A ação quer estimular os futuros gestores a criarem planos municipais com políticas públicas integradas e intersetoriais que garantam o desenvolvimento pleno das crianças até seis anos. Melhorias na educação, saúde, infraestrutura, mobilidade e programas de assistência social estão entre os pontos abordados na carta de adesão já enviada aos prefeituráveis. “A construção de um espaço público acolhedor e de políticas públicas de qualidade é responsabilidade do poder público e depende, igualmente, de uma decisão do gestor de assumir essa pauta como uma prioridade”, afirma Rita de Cácia Oenning da Silva, diretora da ONG, responsável no Estado pela campanha da Rede Nacional Primeira Infância. Florianópolis tem 27 mil crianças entre 0 e 6 anos, de acordo com o último Censo do IBGE. Veja mais aqui

Aqui Acontece – 04/11/2020

>Alagoas é o único estado do Brasil que prioriza a primeira infância no Plano Plurianual

Alagoas foi o único estado do país a mencionar, em lei, ações prioritárias voltadas à primeira infância no Plano Plurianual (PPA) 2020-2023. O estudo foi realizado pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização da Câmara Federal, que fez um levantamento nacional sobre o tema nos dois últimos PPAs. Neste contexto, o Programa CRIA - Criança Alagoana foi o grande responsável em destacar o Estado de Alagoas nos cuidados com a primeira infância, isso graças a Lei 7.965/2018, que instituiu o programa com ações específicas nas áreas de saúde, educação, assistência social e nutrição, para gestantes e crianças de 0 a 6 anos. “A tomada de decisão de cuidar da primeira infância aconteceu ainda em 2016, no início do primeiro mandato do governador Renan Filho. Foram realizados estudos, capacitações e ações em seis municípios pilotos, até que a política pública estivesse devidamente madura e estruturada para virar lei”, disse Renata Calheiros, primeira-dama e coordenadora do Comitê da Primeira Infância. “O destaque nesse estudo do PPA se deu porque o Governo de Alagoas trabalha em consonância com o que prioriza o Marco Legal da Primeira Infância. Para isso, estamos construindo uma política de Estado que garanta o desenvolvimento integral das novas gerações, e o CRIA é a base para essa transformação social”, afirmou Renata Calheiros. Saiba mais

Revista Pesquisa FAPESP – 04/11/2020

>Os desequilíbrios emocionais de crianças na pré-escola

Risadas de crianças pequenas a brincar no pátio da escola alimentam a impressão de que estão felizes. Não é bem assim. Pouco se sabe sobre a saúde mental de meninos e meninas em idade pré-escolar, de 3 a 5 anos, que ainda não expressam seus sentimentos com clareza. Aparentemente, nem todas estão bem. Em Embu das Artes, município de 270 mil habitantes na Grande São Paulo, estudo mostrou que uma em cada quatro crianças pré-escolares apresentou sinais de ansiedade, oscilações de humor, timidez excessiva, choro fácil e dificuldade de relacionamento com outras crianças e adultos. Esses problemas, se não forem reconhecidos e tratados, podem se desdobrar em quadros mais graves de depressão e outros transtornos mentais. As conclusões resultam do acompanhamento de 1.292 crianças de 4 a 5 anos de idade de 30 escolas públicas do município por pesquisadores das universidades Federal de São Paulo (Unifesp), Columbia e Johns Hopkins, ambas nos Estados Unidos, em colaboração com equipes das secretarias de Educação e Saúde de Embu. Crianças e professores com quadros mais preocupantes de possíveis alterações emocionais foram encaminhados para atendimento psiquiátrico e psicológico na Unifesp. Ao mesmo tempo, o grupo de pesquisadores ajudou a Secretaria de Educação de Embu das Artes na criação de um programa de prevenção de transtornos mentais na primeira infância, interrompido pela pandemia, com palestras para pais e professores nos finais de semana nas próprias escolas. Confira mais aqui

G1 – 04/11/2020

>Biblioteca comunitária voltada para crianças é inaugurada em Noronha

O Canto da Leitura, biblioteca comunitária que tem como foco a sustentabilidade, foi inaugurado nesta quarta-feira (4), no Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer, em Fernando de Noronha. O espaço conta com um acervo de 1.200 livros, decoração com tenda de índio e fantasias, para ajudar a garotada entrar nas histórias de forma lúdica. A instituição de ensino atende cerca de 250 alunos, de até 6 anos. Depois da cerimônia de apresentação, a biblioteca foi aberta para as crianças. “Eu gostei muito dos livros. Eu adoro ler “, falou Júlia Câmara, de 6 anos. “Acho muito bom, gostei dos livros, da cabana. Vou querer vir aqui sempre”, disse Victor Silva, de 5 anos. Para os educadores, o espaço vai ajudar no trabalho com as crianças. “É muito importante ter um espaço adequado para a leitura. Nesse local, a garotada vai se sentir confortável. Tem um acervo maravilhoso e os alunos merecem. É a realização de um sonho”, afirmou a gestora do Centro Bem-Me-Quer, Shelia Libânia. O projeto é uma parceria entre a Administração da ilha, a Rede Educare e a Ball Corporation. “Esse é o primeiro passo, a construção da estrutura e a disponibilização do acervo. O segundo é realizar a capacitação dos educadores, online. No fim do mês, uma profissional virá a ilha dar o curso de contação de histórias”, afirmou a superintende de Educação da ilha, Rúbia Uchoa. Leia mais

IstoÉ – 04/11/2020

>Covid-19: contagiosidade das crianças ainda é uma incógnita

As crianças são grandes transmissoras da covid-19? A ciência ainda não tem uma resposta categórica para essa questão, que é muito debatida por ser crucial para a abertura, ou para o fechamento, das escolas. No início da pandemia, temia-se que fossem vetores importantes da covid, por analogia com outras doenças virais como a gripe. Depois, a ideia oposta se instalou, com estudos sugerindo que não eram muito contagiosas. Mas, “se olharmos os dados da literatura (científica), não fica tão claro”, disse à AFP o epidemiologista Dominique Costagliola. Muitos estudos, segundo os quais as crianças contaminam pouco seus entes queridos, “têm sido realizados durante os períodos de confinamento” e, portanto, de pouca circulação do vírus, o que pode distorcer seus resultados, estimou a epidemiologista Zoë Hyde em artigo publicado no final de outubro pelo Medical Journal of Australia. E, recentemente, vários estudos realizados nos Estados Unidos, Índia e Coreia do Sul desafiaram a ideia de que as crianças não são muito contagiosas. O mais recente foi publicado em 30 de outubro pelos Centros de Prevenção e Controle dos EUA (CDC). Realizado de abril a setembro em 300 pessoas, conclui que “a transmissão do SARS-CoV-2” dentro de uma casa “era frequente, seja por crianças, seja por adultos”. Veja mais aqui

Brasil de Fato – 03/11/2020

>Sem serviços locais, crianças com câncer do Norte e Nordeste são tratadas em SP

Roraima não tem nenhum centro de tratamento de câncer infantojuvenil e, por isso, atualmente é o estado que mais envia crianças e adolescentes para o Hospital de Amor, antigo Hospital do Câncer de Barretos (SP), segundo dados da Associação Helena Piccardi de Andrade Silva (AHPAS), instituição sem fim lucrativos que atua desde 1999 no apoio a crianças com a doença. O Hospital do Amor não é o único que recebe pacientes de outros estados. Maristella Bergamo Francisco dos Reis, médica assistente da oncologia pediátrica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, explica que a situação mais crítica está nas regiões Norte e Nordeste, especialmente fora dos grandes centros urbanos. No caso da capital Boa Vista (RO), muitos pacientes chegam do interior com o tumor em estágio avançado de progressão. “Eu vejo no país a situação do câncer infantojuvenil muito discrepante porque a gente tem os grandes polos, principalmente na região Sul e Sudeste, de um lado, e de outro as regiões Nordeste e Norte com uma carência muito grande de serviços. A gente recebe aqui em São Paulo, por exemplo, muitas crianças vindas dessas regiões, principalmente, e há diferença na taxa de mortalidade. A gente vê mais mortes nas regiões Norte e Nordeste do que na Sudeste”, explica. Um estudo revelou que em 2014 ocorreram no país 2.724 óbitos por câncer em crianças e adolescentes (de 0 a 19 anos). Saiba mais aqui

Veja Rio – 02/11/2020

>‘Sem aulas, crianças de escolas públicas estão indo para o tráfico’

As escolas públicas do estado do Rio devem retomar as aulas presenciais? Mais do que incentivar o retorno dos alunos, um grupo de cientistas da UFRJ defende que a reabertura das escolas é “necessária e imprescindível”, e deve acontecer o mais breve possível, desde que de maneira segura. “As crianças das escolas públicas estão invisíveis, em sofrimento mental, muitas sofrendo abuso sexual e físico. A evasão escolar será maior quanto mais tempo ficarmos com as escolas fechadas, e já são mais de sete meses”, afirma o infectologista Roberto Medronho, coordenador do Grupo de Trabalho (GT) da UFRJ para Enfrentamento da Covid-19. Os cientistas elaboraram um documento em que oficializam sua preocupação com os efeitos colaterais das escolas fechadas por tanto tempo. “A dinâmica do dia a dia da comunidade escolar precisa ser resgatada, sob pena de termos efeitos mais danosos e irreversíveis sobre as perspectivas de vida de toda uma geração, principalmente os mais vulneráveis”, destacam. De acordo com Medronho, muitos jovens estão sendo recrutados pelo tráfico. “O atraso na educação afetará toda uma geração com forte impacto econômico e social. A despeito da dramática situação, não há esse debate na sociedade. Os países europeus estão decretando lockdown, mas mantendo suas escolas abertas“, assinala. Os cientistas do GT avaliaram que as escolas não parecem desempenhar importante papel na transmissão do coronavírus. Confira mais aqui

O Globo – 02/11/2020

>Pesquisa mostra que apenas 28% das crianças praticam atividade física na pandemia

Apenas 28% das crianças praticaram algum tipo de atividade física durante a pandemia. É o que indica uma pesquisa realizada pelo C.Lab, o laboratório interno de pesquisas da Nestlé, a pedido da marca Nescau. O estudo foi feito com mais de 500 famílias brasileiras e mostrou que, antes da quarentena, 73% das crianças realizavam alguma atividade física ou esporte. Por conta do isolamento social necessário para diminuir a transmissão da Covid-19, os pequenos deixaram de frequentar escolas e atividades extracurriculares, onde normalmente se exercitavam. "As atividades físicas são importantes para o desenvolvimento motor, para o crescimento e fortalecimento ósseo das crianças, além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades importantes do seu aspecto intelectual", afirma Glaucio Monteiro, fisioterapeuta do Núcleo Silvestre de Saúde e Prevenção. De acordo com pesquisas divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que crianças e adolescentes realizem uma hora de atividades físicas diariamente. Segundo André Messias, professor de educação física, especialista em educação e mestre em ciências cardiovasculares, os exercícios regulares em crianças trazem muitos benefícios para a saúde. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 01º/11/2020

>Cientistas apontam que crianças compreendem linguagem desde o início da vida

Ler e escrever são atividades que apenas os humanos podem realizar. Isso ocorre devido ao trabalho árduo do cérebro e representa um desafio aos especialistas, que tentam entender melhor como a mente humana consegue desenvolver essas habilidades. Em estudos recentes, cientistas observaram que as redes neurais estão preparadas para identificar palavras desde cedo, mesmo antes de as crianças serem apresentadas ao alfabeto. Pesquisadores também constataram que bebês que vivem em ambientes bilíngues conseguem diferenciar idiomas. Essas descobertas podem contribuir para a identificação precoce de problemas de aprendizado comuns durante a infância. Nas primeiras pesquisas feitas sobre a compreensão da linguagem e o cérebro, neurocientistas descobriram uma região neural responsável pela visualização da escrita. Os especialistas acreditavam que esse circuito, nomeado de Área do Formato Visual de Palavras (VWFA, na sigla em inglês), só conseguia realizar essa função mais tarde na vida, na época em que a criança iniciasse o processo de aprendizagem escolar. “Alguns pesquisadores levantaram a hipótese de que, na fase anterior à alfabetização, essa área era igual a outras partes do córtex visual, que é a encarregada pela visualização de outros elementos, como rostos ou objetos, e só se tornaria seletiva para letras e palavras conforme as crianças aprendem a ler ou pelo menos à medida em que aprendem a língua”, detalhou ao Correio Zeynep Saygin, principal autor do estudo publicado na revista Scientific Reports e professor-assistente de psicologia na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. Veja mais