Clipping nacional RNPI | 01 - 07 de janeiro de 2021

UNICEF – 07/01/2021

>UNICEF pede a prefeitas e prefeitos eleitos que priorizem a reabertura segura das escolas

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) parabeniza as prefeitas e os prefeitos eleitos para governar os 5.568 municípios brasileiros. Sabemos que as gestoras e os gestores municipais terão desafios intensos pela frente no novo ciclo da gestão municipal que se iniciou no dia 1º de janeiro de 2021, mas pedimos que deem prioridade absoluta à educação e à reabertura segura das escolas. O longo tempo de fechamento da maioria das escolas e o isolamento social têm impactado profundamente a aprendizagem, a saúde mental e a proteção de crianças e adolescentes. Apesar dos esforços para organizar atividades remotas para continuidade das aprendizagens, milhões de crianças e adolescentes não foram alcançados e perderam o vínculo com a escola. Elas e eles correm o risco de abandonar a educação definitivamente. Isso vai aprofundar ainda mais as desigualdades e impactar uma geração inteira. As escolas desempenham um papel primordial na vida de meninas, meninos e suas famílias. Elas proveem, primeiramente, uma educação essencial para que crianças e adolescentes desenvolvam o seu pleno potencial, exerçam a cidadania e se preparem para o mundo do trabalho. Mas há muito mais: as escolas também oferecem oportunidades para o desenvolvimento de competências de interação social e são essenciais à proteção contra diferentes formas de violência – incluindo a violência doméstica, que aumentou na pandemia. Além disso, um número considerável de crianças e adolescentes depende da merenda escolar para sua segurança alimentar. Acesse aqui a matéria completa

Época Negócios – 06/01/2021

>A experiência do isolamento trouxe a oportunidade de as empresas repensarem suas práticas de cuidados à primeira infância

A pandemia vai passar. Mas a necessidade de equacionar vida pessoal e familiar, não. Mais do que isso, está provado por pesquisas que companhias que zelam pelo bem-estar do funcionário e suas famílias produzem engajamento e aumento de produtividade. Cuidar de seu profissional é permitir que ele cuide dos seus - e apoiá-lo nisso. “Os gestores precisam estar atentos a todas as questões relacionadas ao ambiente de trabalho, criar e permitir uma cultura organizacional que concilie os anseios familiares e profissionais de seus contratados é uma atitude com potencial de impacto em escala, com ganhos para a empresa, o funcionário e suas famílias", diz Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, entidade que tem primeira infância – período que vai do nascimento até os seis anos de idade – como causa desde 2007. A Fundação é parceira do ranking de Atenção à Primeira Infância Great Place to Work (GPTW), que teve sua segunda edição em 2020. Mariana chama a atenção para o fato de as empresas terem neste momento uma oportunidade inédita de olharem tanto para ajustes que podem ser feitos no dia-a-dia, quanto para programas que podem ser criados para cuidar de seus funcionários e suas famílias, especialmente daqueles cujos filhos estão na primeira infância, fase em que o vínculo com os pais e sua presença impacta positivamente no desenvolvimento da criança. Confira mais aqui

G1 – 06/01/2021

>Desalojados por furacões, crianças e adolescentes agora enfrentam abuso sexual em abrigos na América Central

Desastres naturais no ano passado colocaram meninas e adolescentes sob novos riscos, como violência cometida por adultos. Entretanto, acredita-se que grande parte dos casos sejam subnotificados e fiquem na impunidade. De fora vêm estranhos que abrem suas barracas, que as observam quando estão no banho e que tiram fotos sem seu consentimento. São cenas que se repetem em abrigos dos três países mais atingidos pelos furacões Iota e Eta entre outubro e novembro de 2020: Guatemala, Honduras e Nicarágua, na América Central. Estima-se que eles tenham deixado mais de 350 mil pessoas vivendo em abrigos e, destas, pelo menos 50 mil menores. Pelo menos 40 pessoas morreram com a passagem dos furacões. Governos e organizações sociais relatam à BBC News Mundo que são as meninas e adolescentes as mais vulneráveis entre os desalojados porque, além de estarem sob condições precárias, são submetidas à violência sexual. Algumas meninas precisaram ser transferidas para outros abrigos para serem protegidas. Em países como Honduras, denúncias de abusos já provocaram operações policiais. Leia mais aqui

Revista Crescer – 05/01/2021

>As escolas foram responsáveis por três vezes mais possíveis surtos de covid do que hospitais desde outubro, mostram dados britânicos

As escolas provocaram três vezes mais possíveis surtos de covid-19 do que hospitais, desde outubro. É o que mostra o relatório do sistema público de saúde do Reino Unido. Os dados apontam que 26% dos grupos de infecções investigados — 2.722 de 10 mil — estavam ligados a creches, escolas primárias e secundárias e universidades, no período de 12 semanas até dezembro. Apenas 8% das infecções — ou 816 — foram rastreadas em hospitais na mesma época, segundo o Daily Mail. Os números sugerem que as escolas, que permaneceram abertas durante o lockdown de novembro, podem ter influenciado a crescente taxa de infecção da Inglaterra, que quase triplicou em um mês devido à rápida disseminação de uma mutação altamente infecciosa. Na última segunda-feira (4/1), o primeiro-ministro britânico decretou um novo período de Lockdown na Inglaterra e fechou todas as escolas, após as infecções com a nova cepa do coronavírus. O professor Paul Hunter, um especialista em doenças infecciosas da Universidade de East Anglia, disse que "não estava convencido" de que fechar escolas realmente reduziria as infecções, a menos que fosse feito junto com outras medidas mais severas. "Isso vai desacelerar o aumento, mas não sei se será bom o suficiente para pará-lo', disse ele ao MailOnline. "Sim, terá um benefício, mas por si só, sem a vacina, é improvável que seja suficiente para suprimir o vírus." Veja mais aqui

GaúchaZH – 05/01/2021

>“A impressão que a gente tem é que a pandemia agravou as queimaduras em crianças”, alerta cirurgião pediátrico de Caxias

Com as crianças mais tempo em casa, a preocupação dos pais também aumenta quanto aos cuidados que devem ter para evitar os acidentes domésticos com os pequenos. Depois das quedas, as queimaduras são as que mais causam internações no país. De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Queimaduras, a cada 10 casos de queimaduras, quatro são registradas com crianças. Para Carlos Gandara, cirurgião pediátrico caxiense que atende os problemas cirúrgicos de crianças e realiza o atendimento inicial em queimaduras infantis, esses casos estão sempre presentes. Mas, com o isolamento dos pequenos, foi percebido um aumento das ocorrências. "O fato de as pessoas estarem mais tempo de casa, se dedicarem às suas lidas de cozinhar, coisas de casa, tem exposto mais as crianças a risco de acidentes. Isso era comum antes da pandemia, mas a impressão que a gente tem é que a pandemia agravou as queimaduras em crianças", descreve Gandara, que também é chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Geral e professor do Departamento de Cirurgia da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Segundo a Secretaria da Saúde de Caxias do Sul, de janeiro a novembro de 2020 foram registrados oito casos de queimaduras em crianças de 0 a 12 anos. Destes, cinco foram pequenos, dois por agentes químicos e um grande queimado. No entanto, Carlos Gandara enaltece que, na cidade, o número é bem mais expressivo do que o informado pela pasta municipal. Leia mais aqui

PBnews – 05/01/2021

>Projeto cria programa de enfrentamento à violência contra mulher e pessoa idosa junto a alunos na primeira infância

Tramita na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) o projeto de Lei 2.294/20, de autoria da deputada Camila Toscano (PSDB), que institui na Paraíba o Programa Estadual de Enfrentamento à Violência contra Mulher e Pessoa Idosa voltado a estudantes da Primeira Infância. De acordo com a parlamentar, o projeto pretende conscientizar crianças em idade escolar, até 6 anos, acerca das violências cometidas contra as mulheres e idosos, colaborando para formação de cidadãos que não pratiquem violências e disseminem informações contra essas práticas. Entre os objetivos do Programa Estadual de Enfrentamento à Violência contra Mulher e Pessoa Idosa estão: o estímulo às crianças, desde a idade escolar, através de linguagem em meios apropriados por idade, que a violência contra a mulher e a pessoa idosa deve ser combatida; fomentar a atualização e o planejamento organizacional didático para o corpo docente sobre o melhor modo de tratar o assunto com os alunos das classes e séries iniciais, visando o desenvolvimento de uma postura cidadã e humanizada com foco em reduzir e extinguir a prática de violência contra a mulher e a pessoa idosa. Segundo Camila Toscano, a regulamentação do programa será elaborada pela Secretaria Estadual de Educação e garantirá que as escolas públicas e privadas possam adotar esse tema como assunto relevante em salas de aulas iniciais. Veja mais aqui

A Tarde – 05/01/2021

>Inscrições para feiras e ações literárias do Petrobras Cultural são prorrogadas

As inscrições para projetos de feiras e ações literárias do Petrobras Cultural para Crianças foram prorrogadas até 12 de fevereiro. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através do site da Petrobras. Os eventos poderão ser realizados em qualquer cidade do Brasil ou digitalmente. Com um investimento total de R$ 2 milhões, a seleção é destinada a iniciativas com ênfase na primeira infância - crianças de até 6 anos de idade. Além de feiras literárias, serão recebidos projetos para bienais de livros, festas literárias, eventos de quadrinhos e outros formatos que possibilitem reunião de editores e livreiros para exposição de livros. Os projetos também devem proporcionar a presença de autores, mesas de autógrafos, espaços para mesas de debate, de discussão e fóruns de temas ligados à área do livro e programação para o público em geral, com atividades voltadas à mediação e incentivo à leitura. Saiba mais aqui

O Globo – 04/01/2021

>Familiares de crianças e adolescentes mortos em operações da polícia se mobilizam por Justiça

As mortes de Emilly e Rebecca, de 4 e 7 anos, baleadas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ainda repercutiam quando Deise Carvalho começou a pendurar cartazes na sala de sua casa. Era 10 de dezembro do ano passado e Deise, aos 48 anos, estava prestes a defender, via videoconferência diretamente da Favela da Muzema, no Rio, sua monografia no curso de Direito. O tema: crianças e adolescentes vítimas da polícia — a mesma que tirou dela o filho Andrew, então com 17 anos, em 2008. A motivação para entrar no curso de Direito não poderia ter sido outra se não a vontade de entender por que Andrew, detido numa delegacia por suspeita de roubo a um coronel da PM, sem provas, foi torturado até a morte, num episódio que jamais rendeu responsabilização aos autores do crime. "Eu queria entender por que o Judiciário não fazia Justiça no caso de um adolescente que estava sob a tutela do próprio Estado", afirmou Deise. Milhares de outras mães pelo Brasil que tiveram seus filhos assassinados pelo Estado brasileiro fizeram da luta por Justiça o tema de suas vidas. Entre 2017 e 2019, policiais mataram ao menos 2.215 crianças e adolescentes no país, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Confira mais aqui

Folha Vitória – 04/01/2021

>ES tem aumento de internação de crianças por covid-19 e ocupação de leitos infantis é de quase 90%

O número de internações de crianças infectadas pelo novo coronavírus aumentou no Espírito Santo, em relação à primeira fase de aceleração da covid-19 no estado, em meados do ano passado. A informação é do secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, que concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (4). Segundo o secretário, quase 90% dos leitos pediátricos para o coronavírus no Espírito Santo já estão ocupados. Nésio, entretanto, disse que o Estado tem boa capacidade para ampliar essas vagas, podendo reverter rapidamente leitos para o atendimento de crianças com covid-19 e outras doenças respiratórias. O secretário destacou ainda que as aulas para as crianças pequenas não foram retomadas, em sua plenitude, e que, portanto, não há relação desse aumento com as interações em sala de aula. "Nós não tivemos um retorno das atividades escolares no segundo semestre, mas estamos vivendo, neste momento, um aumento de casos de internação pediátrica, o que não ocorreu no início da pandemia", frisou Nésio Fernandes. Já o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, demonstrou preocupação com esse aumento do número de internações de crianças. Leia mais aqui

Agência Brasil – 03/01/2021

>Rotina com atividades divertidas ajuda a evitar depressão infantil

Dores de cabeça, de estômago e alteração no apetite e no sono são alguns sinais de alerta da depressão infantil. Os pais também devem ficar atentos a dificuldade de atenção, angústia, agressividade, isolamento e cansaço. Segundo especialistas, o isolamento social enfrentado neste período de pandemia de covid-19 pode agravar a ansiedade e depressão nas crianças, já que a maioria das tarefas estão restritas ou até mesmo proibidas. A psicanalista Elizandra Souza destaca que nesta realidade de pandemia, as crianças tiveram que se adaptar ao novo, “tentando entender também o comportamento de todos dentro de casa, pois esta mudança não se restringe unicamente a elas, já que os pais também tiveram que se reinventar”.Passados nove meses do início da pandemia, anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março, nada mais é novidade. A psicanalista ressalta que, no início, “ficar em casa, não ir à escola parecia algo bom”. “O novo virou tédio! As crianças acabam ficando entediadas pela falta do que fazer e é aí que podem começar a surgir os problemas”, destaca. Para ajudar a vencer o tédio durante o isolamento, a psicanalista orienta a seguir uma rotina as crianças. “A rotina gera segurança e sensação de proteção”. Ela ainda acrescenta que é preciso incentivá-las a fazer atividades motoras. “As crianças precisam se mexer”, ressalta. Veja mais aqui

Campo Grande News – 03/01/2021

>Programa de apoio às crianças fez mais de 115 mil atendimentos em 32 cidades

O programa “Criança Feliz” que visa dar apoio e orientações a gestantes e mães de crianças até seis anos que fazem parte de programas sociais teve a mais de 115 mil atendimentos em Mato Grosso do Sul, em 32 cidades do Estado, em 2020, com adaptações devido a pandemia do coronavírus. O objetivo é orientar as mães para o bom desenvolvimento de crianças até três anos que estão no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal, assim como aqueles até seis anos, que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada).  São feitas visitas domiciliares às famílias e apoio a gestantes na preparação para o nascimento das crianças. Em Mato Grosso do Sul ele é gerenciado pela Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho). “A pandemia de Covid-19 tem nos desafiado e exigido soluções inovadoras, e não foi diferente com o Criança Feliz. Tivemos que nos adaptar. As equipes são imprescindíveis para que a política chegue de fato a quem precise”, destacou a coordenadora estadual do programa, Alessandra Neri. Ela explicou que muitos atendimentos foram feito por meio “remoto” em 2020, com atividades por vídeos e materiais enviados para as famílias. “Várias ideias e informações foram trocadas com as equipes durante todo esse tempo, sempre com orientações permanentes e fazendo uso dos sistemas eletrônicos disponíveis”. A secretária municipal de Assistência Social, Rosane Mocellin, de São Gabriel do Oeste, destacou que a adaptação no seu município teve que ser necessária, para manter o programa em atividade. “É extremamente importante às visitas in loco, mas nesse ano nos adaptamos e elaboramos um material para família”. Saiba mais aqui

Dourados Agora – 02/01/2021

>Cidadania na infância: Futuro na Mão 2.0 vai levar educação financeira a jovens e crianças carentes

Formar, ainda na infância, cidadãos financeiramente conscientes, independentes, capazes de gerir o orçamento familiar, planejar e poupar. É com esse objetivo que o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (SENARC), está estruturando uma ampliação do programa Futuro na Mão, que hoje oferece oficinas de Educação Financeira a mulheres beneficiárias do Bolsa Família e usuários do CRAS. A versão 2.0, planejada para ser lançada em 2021, incluirá também jovens e crianças atendidas pelo Programa Bolsa Família. "Vamos ampliar o escopo do Futuro na Mão, porque é na primeira infância que se dá a formação do cidadão consciente", explicou a secretária nacional de Renda de Cidadania, Fabiana Rodopoulos. "As crianças precisam aprender o que é escassez de recursos, saber como gastar o dinheiro. São esses pilares de valores – tanto financeiros quanto de vida – que queremos levar aos jovens. É com pensamento crítico que se constrói cidadania". Além de sensibilizar sobre a questão do planejamento financeiro, os projetos explicarão o que são os impostos e como eles são aplicados em benefício de toda a sociedade. Confira mais aqui

Folha de S. Paulo – 02/01/2021

>Sem escola, mais de 1,5 milhão de crianças estão em casa há 9 meses em SP

Crianças que acordam meio-dia e ficam até de madrugada assistindo a desenhos na TV; adolescentes colados no TikTok, YouTube, Instagram e WhatsApp o dia inteiro, sem tocar nas apostilas; meninos e meninas que ajudam a limpar a casa e a dar banho no cachorro para o tempo passar mais rápido. Quase 99% das escolas municipais e 48% das estaduais na cidade de São Paulo estão fechadas desde o fim de março. São mais de 1,5 milhão de crianças e jovens que estão em casa há nove meses sem ter o que fazer, enquanto os pais trabalham ou procuram emprego. Segundo professores, apenas uma minoria tem acessado as aulas online, e muitos não conseguem acompanhar as lições pelas apostilas que receberam na escola. “Os meninos ficam vendo desenho até meia noite, aí acordam meio-dia. Para que vou acordá-los cedo, para ficarem o dia inteiro sem fazer nada?”, diz a manicure Bianca da Costa Marques, 28. A escola de seu filho Marco Antônio, de 8 anos, está fechada desde março, assim como a creche de David, de 2 anos. Desde o início, ela não conseguiu acompanhar as aulas online pelo aplicativo, porque a senha não funcionava, diz. Marco Antônio está no segundo ano e ainda não consegue ler, nem escrever. Bianca contratava uma amiga psicóloga para ir à sua casa ajudar Marco Antônio nas lições, por R$ 30. Teve que parar. Ela recebia o auxílio emergencial, mas o valor caiu de R$ 600 para R$ 300, e ela está com contas atrasadas. “Foi um ano perdido, era para ele ter aprendido a ler e escrever, mas está indo para o terceiro ano e não sabe”, diz. Leia mais aqui

A Voz da Serra – 02/01/2021

>Isolamento social pode prejudicar desenvolvimento da fala de crianças

O O isolamento social pode trazer alguns prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem das crianças obrigadas a ficar em casa devido à pandemia, alertam especialistas. “Principalmente pela falta de estímulos ambientais e sociais que estavam anteriormente expostas, como, por exemplo, na escola, saída com amigos e passeios em família”, explica a fonoaudióloga e especialista em linguagem Lilian Papis. Mesmo com a reabertura das escolas, muitos pequenos mantiveram sua rotina em casa com os pais trabalhando em home office ou sob os cuidados de outros adultos. Agora, com as férias escolares e o aumento do número de casos de covid-19, muitos deles voltarão a ficar exclusivamente em casa, o que deve aumentar o uso de aparelhos eletrônicos como tablets, celulares ou computadores para distrair e entreter as crianças que acabam ficando privadas da comunicação verbal. “Pode começar a haver atrasos no desenvolvimento oral, como também gráfico, dificuldades auditivas, tanto periféricas, pelo alto volume ou uso excessivo de fones de ouvido, como também de atenção e concentração e processamento auditivo central”, aponta a fonoaudióloga. Veja mais aqui

Uol – 01/01/2021

>Contato com a natureza fortalece a imunidade de crianças, diz pesquisa filandesa

Pesquisa realizada na Universidade de Helsinque aponta que o contato de crianças pequenas com a natureza ajuda a fortalecer a imunidade.O estudo foi realizado entre crianças de 3 a 5 anos de idade, todos de escolas diferentes e com contatos distintos com a natureza. Os cientistas analisaram a flora bacteriana intestinal e da pele dos pequenos e confirmaram a relação direta entre mais imunidade e vida ao ar livre. “Sempre validamos porque sempre achamos importante”, declarou a biomédica Luana Chagas Calmanazi sobre a relação de seu filho com a natureza. Se, por um lado, as medidas de isolamento social evitaram a contaminação da Covid-19, por outro podem ter reduzido a imunidade a outros patógenos, além de prejudicar o desenvolvimento do equilíbrio mental e emocional. Segundo o pediatra Moises Chencinski, quando uma criança é colocada dentro de uma bolha, ela não recebe informações do meio ambiente para que ela produza anticorpos. Saiba mais aqui