Clipping nacional RNPI | 08 - 14 de janeiro de 2021
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Exame – 13/01/2021
>1 em 6 crianças no Brasil estão em condição extrema de pobreza, diz ONG
No Brasil, 4,8 milhões de crianças de zero a onze anos de idade estão em condições extremas de pobreza, em famílias com baixa escolaridade e em domicílios sem saneamento básico ou com acesso irregular à água potável. É um contingente semelhante ao de populações de países como Costa Rica, Irlanda ou Nova Zelândia. A constatação é da ONG ChildFund Brasil, que há 54 anos atua no país em projetos para erradicar a pobreza extrema na infância. Num estudo publicado no fim de dezembro, os técnicos da organização chegaram à conclusão de que 1 em 6 crianças no país estão na chamada “pobreza multidimensional” e chegarão ao mercado de trabalho em condições pouco favoráveis caso nada seja feito para melhorar as condições de vida de suas famílias. As regiões Norte e Nordeste do país são as mais afetadas pelo problema, diz a ONG. A ONG chegou às conclusões depois de criar o primeiro indicador do Brasil para mensurar o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM-NIS) de crianças de 0 a 11 anos. O estudo começou em 2019, num estágio preliminar nos estados do Maranhão, Paraíba e Piauí. Em 2020, a mesma metodologia foi aplicada para o restante do país. O objetivo foi mostrar as diferentes realidades de vivência da pobreza entre os brasileiros, além de medir o alcance de projetos sociais que tenham como público-alvo as populações pobres e vulneráveis. Confira aqui a matéria completa
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Uol – 14/01/2021
>RJ: Operadoras de celular deverão mandar SMS sobre crianças desaparecidas
Nesta quarta-feira, 13, foi publicada no Diário Oficial do Estado do RJ a lei 9.182/21, que prevê que operadoras de celular serão obrigadas a enviar a todos seus usuários informações sobre os registros de crianças e adolescentes desaparecidos no Estado. Segundo a norma, a mensagem deverá conter nome, idade e características físicas do desaparecido, além do local do desaparecimento e todas as informações que as autoridades policiais julgarem necessárias. A mensagem poderá conter fotos da criança, desde que siga os critérios da legislação. Os dados deverão ser encaminhados às operadoras pela DDPA - Delegacia de Descobertas de Paradeiros. O Executivo deverá regulamentar a medida em até 90 dias. Veja mais aqui
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Tribuna de Jundiaí – 13/01/2021
>Jundiaí se pinta de ‘Pé de Infância’ como incentivo para o brincar, cantar e contar histórias
Desde o lançamento da “Jundiaí Pé de Infância” em dezembro, diversos pontos da cidade e equipamentos públicos municipais já receberam as pinturas e intervenções da campanha. As novidades têm como objetivo mudar o olhar e as perspectivas dos cidadãos e do Poder Público para a Primeira Infância (desde a gestação até os seis anos de idade da criança) por meio do incentivo à brincadeira, da contação de histórias, do resgate às memórias e canções infantis e da importância de uma escuta atenta às demandas das crianças para a construção da cidade. O gestor da Unidade de Gestão de Cultura (UGC), Marcelo Peroni, que integra o grupo técnico de trabalhos na Prefeitura pelo programa Cidade das Crianças, explica que a adesão de Jundiaí à campanha surgiu com a assinatura do termo de compromisso de Jundiaí com a Rede Urban95. “Em reconhecimento ao que Jundiaí tem feito pela Infância, o Município foi convidado pela renomada Fundação holandesa Bernard van Leer a integrar, com apenas outros 13 brasileiros, a Rede Urban95. Com o convite veio também a adesão à Campanha Pé de Infância, proposta pela Allma Hub, organização parceira da fundação. O nome da campanha já uma brincadeira, um trocadilho que sugere o que uma boa infância pede para ser saudável, como brincar, cantar, contar histórias e aprender, e que os olhares atentos para as crianças cresçam e floresçam, como as plantas”. Leia mais aqui
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Brasil de Fato – 13/01/2021
>Em PE, casa de educação antirracista para crianças recebe financiamento coletivo
Ofá é uma palavra de origem Yorubá, que significa arco e flecha. É com a ideia do arco e da fecha como ferramentas de caçar histórias e construir novas narrativas sobre a trajetória e a vida da população negra que nasce a Casa do Ofá, no Sítio histórico de Olinda, em Pernambuco. O projeto é de Kemla Baptista, pernambucana radicada no Rio de Janeiro, que é mãe, contadora de histórias, pedagoga, atriz e empreendedora social. Segundo Kemla, a Casa do Ofá será a primeira casa pernambucana voltada à educação antirracista de crianças. “Muitas pessoas já fazem muitos trabalhos importantes relevantes, consistentes relacionados à cultura afro-brasileira, mas ter um espaço voltado para a criança desde a primeira infância para que ela possa ter experiências, descobertas e aprendizados sem o aspecto escolar e sem o olhar escolar (nada contra), sem o peso da escolarização, é a primeira”, diz. Veja mais aqui
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Estadão – 13/01/2021
>Instituições reagem à declaração de Bolsonaro sobre educação inclusiva
Em uma ação liderada pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPI) do Instituto Jô Clemente (IJC), 18 instituições reagiram à declaração feita pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada sobre a educação inclusiva e publicaram uma carta conjunta. “O que acontece na sala de aula: você tem um garoto muito bom, você pode colocar na sala com melhores. Você tem um garoto muito atrasado, você faz a mesma coisa. O pessoal acha que juntando tudo, vai dar certo. Não vai dar certo. A tendência é todo mundo ir na esteira daquele com menor inteligência. Nivela por baixo. É esse o espírito que existe no Brasil”, disse Bolsonaro nesta quarta-feira, 6, no Palácio do Planalto, a uma mulher, que se apresentou como professora e reclamou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o Decreto Federal nº 10.502, de 30 de setembro de 2020, que criava a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Entenda mais aqui
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ONU Brasil – 12/01/2021
>Crianças e adolescentes não podem arcar com mais um ano de interrupção escolar, afirma a diretora-executiva do UNICEF
Em declaração divulgada nesta terça-feira (12), a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, afirmou que à medida os casos da COVID-19 continuam a aumentar, nenhum esforço deve ser poupado para manter as escolas abertas ou priorizá-las nos planos de reabertura. Segundo a diretora-executiva, o custo do fechamento de escolas foi devastador. "É por isso que o fechamento de escolas deve ser uma medida de último recurso, depois que todas as outras opções foram consideradas". Apesar das evidências esmagadoras do impacto do fechamento de escolas nas crianças e nos adolescentes, e apesar das evidências crescentes de que as escolas não são os motores da pandemia, muitos países optaram por manter as escolas fechadas, alguns por quase um ano. O custo do fechamento de escolas – que no auge dos lockdowns da pandemia afetou 90% dos estudantes em todo o mundo e deixou mais de um terço das crianças e dos adolescentes em idade escolar sem acesso à educação remota – foi devastador. Confira mais aqui
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O Globo – 12/01/2021
>Tiroteios diminuem no Rio com pandemia, mas ainda atingem crianças, aponta relatório; veja números
Era Domingo de Páscoa quando Riquelme, prestes a completar três meses de idade, começou a choramingar e sua mãe, Roberta Leite, de 41 anos, decidiu niná-lo na frente de casa. Ao abrir o portão, a tragédia: uma bala de fuzil retalhou a perna direita do bebê e atravessou a barriga da mãe, que não resistiu. Naquele dia, o pequeno — que ainda se recupera de sequelas — se tornou uma das 22 crianças baleadas em 2020 na Região Metropolitana do Rio, segundo o relatório anual da plataforma Fogo Cruzado, divulgado nesta segunda-feira. O documento mostra que, se, por um lado, o ano passado teve dados como uma queda de 38% no total de baleados em tiroteios (de 2.881 em 2019 para 1.795), uma redução de 41% de mortos (de 1.522 para 896) e uma diminuição de 38% nos confrontos (de 7.368 para 4.589), por outro confirmou que a violência envolvendo crianças esteve longe de recuar. Se considerados apenas os menores de 12 anos, a queda na quantidade de baleados foi um pouco menor: 8% (de 24 para 22). E na Baixada Fluminense, onde vive Riquelme, aconteceu o contrário, houve aumento dos casos. Onze crianças acabaram alvejadas, quase o triplo do registrado em 2019, de acordo com o relatório. Seis delas morreram. E todo esse cenário dramático se deu num ano atípico, devido às restrições da pandemia, em que a maioria das crianças passou a circular menos, sem ir à escola, por exemplo. Leia mais aqui
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Globo Esporte – 12/01/2021
>Terapia nas ondas: como o surfe ajuda crianças autistas a lidar com a sobrecarga sensorial
O surfista Israel Paskowitz competia profissionalmente nos anos 90 quando seu filho, Isaiah, foi diagnosticado com autismo. Nascido numa família apaixonada pelo esporte – seu pai era o lendário Dorian "Doc" Paskowitz, famoso por abandonar a medicina para se dedicar integralmente às ondas – Israel imediatamente viu na condição do menino o fim de uma linhagem. Mas logo descobriu que o mar era justamente a reposta que procurava para o desenvolvimento de Isaiah. – Isaiah perdeu a fala aos dois anos e então todos os traços do autismo apareceram. Eu pensei que por ele ser especial, não pertencia à água. Mas no dia em que o levei para surfar, houve uma conexão, ele se completou – lembra Israel, emocionado. – Há algo muito poderoso sobre estar na água. Uma coisa que cura, algo fisiológico que é uma verdadeira terapia. É disso que se trata. É disso que se trata o surfe. Israel levou Isaiah para a água na tentativa de acalmar o menino durante uma crise gerada pela sobrecarga sensorial, muito comum no autismo, e percebeu que o resultado foi instantâneo. O episódio motivou a criação da Surfers Healing, acampamento de surfe sem fins lucrativos que convida profissionais do esporte a levarem crianças autistas para as ondas. O Olympic Channel acompanhou a visita do surfista americano Parker Coffin ao projeto e sua interação com Adam, uma das crianças que participaram de um evento da instituição. Se você vê uma criança autista pulando e gritando, ela está procurando receber estímulos do ambiente. Estar na água, sentir a água se movendo, sentir a água no seu corpo dá a elas o estímulo sensorial que procuram – explica Deborah, mãe de Adam. Confira mais aqui
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Correio Braziliense – 11/01/2021
>Relatos de amor: livro conta histórias de quem adotou crianças mais velhas
chegada do segundo filho da professora Taicy Ávila, 44 anos, ocorreu quando a criança já tinha um ano e meio de vida. “Ligaram da Vara avisando que havia uma criança no perfil, meu coração saltou pela boca de expectativa e de felicidade. Foi a mesma sensação de quando engravidei do filho mais velho.” Era a resposta que tanto esperava depois de ingressar com o processo de adoção na Vara da Infância e da Juventude (VIJ). Dois dias depois, veio o frio na barriga e a alegria, que ela sentiu ao encontrar Samuel no abrigo em que ele vivia, em Taguatinga. “Estávamos na posição 455 da fila. Assim que o Samuel foi habilitado, fomos imediatamente chamados. Éramos a única família do DF que aceitava crianças com deficiência”, conta Taicy. Samuel foi diagnosticado com paralisia cerebral. Hoje, todo o tratamento é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além das atividades terapêuticas realizadas na rede conveniada da Secretaria de Educação. “Você pensa que vai precisar de rios de dinheiro para cuidar da criança (com deficiência). O que precisaé de informação”, diz. Num processo que se assemelha ao do nascimento de um bebê, a professora sente que deu à luz a nova família após quase um mês, tempo decorrido até o encerramento do processo de convivência e efetivação da adoção. Leia mais aqui
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Uol – 11/01/2021
>Alternativa ao auxílio é remodelar programas, dizem economistas
Com o fim do auxílio emergencial, o Bolsa Família volta a ser o principal mecanismo de transferência de renda do País. O problema é que, além de atender a um número menor de pessoas, ele já estava defasado antes mesmo da pandemia. Há inúmeras propostas sobre a mesa para substituir o auxílio, e a maioria passa pelo aperfeiçoamento de programas que existem - até porque qualquer aumento de despesa esbarraria na completa falta de recursos do governo e no teto de gastos. Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, é um dos autores do Programa de Responsabilidade Social, que visa a aprimorar a rede de proteção social. Pela proposta, é essencial saber a diferença entre dois perfis: aqueles que já são muito pobres e não conseguem se encaixar no mercado de trabalho e os que conseguem se sustentar, mas têm oscilação de renda. "Para o primeiro grupo, é necessário o Bolsa Família. Já para o segundo, a proposta não é uma renda mínima, mas um seguro: todo mês você deposita um valor para a pessoa e, quando ela precisar, ela saca", diz. Confira mais aqui
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Uol – 11/01/2021
>Levar crianças pobres de volta à escola custaria US$ 370 por aluno, diz ONG
Custaria apenas 370 dólares por aluno para retomar o ensino de crianças que tiveram a educação afetada pela pandemia. Com este cálculo, a ONG Save the Children pediu aos doadores internacionais que se mobilizem para enviar as crianças dos países mais pobres do mundo de volta às escolas fechadas pela pandemia. A organização não governamental, sediada em Londres, tem pedido reiteradamente a adoção de medidas para ajudar as crianças a permanecer na escola apesar do novo coronavírus, o que sua diretora-geral, Inger Ashing, qualificou de "a maior emergência educacional que já vimos". A Save the Children publicou uma pesquisa que abrange os 59 países mais pobres do mundo, entre eles El Salvador, Uganda e Síria, e calculou o custo médio da reabertura das escolas, estabelecendo medidas de segurança contra o novo coronavírus e ajudando as crianças se atualizarem nas lições perdidas. Leia mais aqui
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O Globo – 11/01/2021
>Após ano letivo quase perdido devido à pandemia, estudantes vivem espera pelo plano de volta às aulas
Enquanto a artesã Juciane Gomes, de 38 anos, tenta trabalhar, seus quatro filhos disputam o único celular da família. Mas não para estudar, é para jogar. A única apostila escolar que a mãe conseguiu imprimir durante a pandemia está esquecida em um canto do apartamento, num condomínio do programa Minha Casa Minha Vida, em Santa Cruz. Já em Vigário Geral, a desempregada Leila Oliveira da Silva, de 46 anos, vê sinais de estresse na filha, Júlia, de 7. Nos últimos meses, a pequena passou a trocar o dia pela noite e adquiriu a mania de morder a camisa. São cenas que se multiplicam nos lares dos cerca de 641 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino. Há nove meses afastados das salas de aula, eles passam a maior parte dos dias em casa, sem ter o que fazer.— Ela era uma menina expressiva, agora está tímida e não interage — conta Leila. O início do ano letivo está marcado para 8 de fevereiro, mas ainda não há previsão de como ou quando se dará o retorno das aulas presenciais nas escolas do município. O plano de retomada está sendo elaborado a “várias mãos”, segundo o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, pois abrange questões que extrapolam o processo educativo. Além de criar um protocolo sanitário balizado pelas diretrizes da Secretaria municipal de Saúde e do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, Ferreirinha quer ouvir representantes da comunidade escolar antes de divulgar a estratégia. Veja mais aqui
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Época Negócios – 10/01/2021
>Os desafios das crianças que nascem no meio da pandemia
Quando a filha de um ano de Rachael Powell finalmente conheceu os avós, após meses de distância imposta pela pandemia de covid-19, ela "fez um escândalo", já que "não sabia quem eles eram". A britânica de 39 anos estava de licença maternidade quando o primeiro lockdown foi anunciado em março de 2020 na Inglaterra e ela teve de ficar reclusa. "Era uma época em que eu queria muito frequentar cafés, conhecer outras mães e fazer atividades voltadas para mães e bebês — e tudo parou de repente." "Eu me senti culpada por ela não participar de nada disso, por não viver nenhuma dessas interações", acrescenta. O possível impacto do distanciamento social sobre o desenvolvimento dos pequenos tem preocupado pais no Reino Unido, que entrou recentemente no terceiro lockdown para tentar conter a disseminação do novo coronavírus. Saiba mais aqui
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