Clipping nacional RNPI | 05 - 11 de Fevereiro de 2021

Uol – 05/02/2021

>Grupo de pesquisadores vai dedicar dez anos ao estudo da primeira infância no Brasil

A primeira infância ganhou um novo centro de estudos no Brasil: durante dez anos, pesquisadores vão acompanhar o desenvolvimento de crianças de zero a seis anos para identificar os problemas dessa fase e apontar soluções ao poder público. Lançado nesta quarta (3), o Centro Brasileiro para o Desenvolvimento da Primeira Infância é uma iniciativa da FAPESP em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e com sede no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) em São Paulo. De acordo com Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, o projeto deve ajudar a jogar luz sobre o desenvolvimento das 20 milhões de crianças com seis anos ou menos no Brasil, das quais um terço vivem em situação de vulnerabilidade. "Se a gente tem a possibilidade de identificar quais são as falhas, quais são os desafios, as oportunidades de melhoria, a gente consegue fazer os refinamentos da politica pública pra que essa melhoria aconteça na prática", afirma. O projeto conta com o financiamento de R$16 milhões pelo período de até dez anos, com recursos dos parceiros. Fazem parte do estudo a saúde, o sono, o desenvolvimento e o comportamento das crianças. Entenda mais aqui

Portal IG – 11/02/2021

>Amor e Limites: Com que idade meu filho pode dormir fora de casa?

A socialização infantil é tão importante quanto a socialização dos adultos. Ter amigos é parte do que o ser humano é, para as crianças as amizades trazem uma sensação de pertencimento e de encaixe social. Quando uma criança dorme na casa do amigo ela esta apta a perceber e assimilar muito do que a outra família tem a oferecer: Um ambiente diferente do que esta acostumado;Famílias com perfis que não tem as mesmas configurações da sua família;Regras diferentes;Hábitos da outra família;Conhecimento e inclusão de diferentes tipos de alimentos;Prática da autonomia. Para que a criança possa dormir fora você tem que seguir alguns passos. Primeiro, tem que partir da criança o desejo de dormir na casa de um amigo, ela tem que querer. Segundo, a criança tem que ter o mínimo de independência, como se alimentar e ir ao banheiro sozinha. É importante que a criança que quer dormir fora, saiba se comunicar e possa expressar suas vontades para que possa dizer não aquilo que não a deixe a vontade na casa do amigo. Os pais devem estabelecer um relacionamento prévio com a família do amigo onde a criança quer ir dormir, conhecendo um pouco de como a família é, e se tem valores parecidos com os seus. Dormir fora de casa pode ser um aprendizado, para os filhos e para os pais. Confira mais aqui

G1 – 11/02/2021

>Prefeitura de Juiz de Fora cria grupo para debater situação da educação na pandemia

A Prefeitura de Juiz de Fora criou um Grupo de Trabalho (GT) para debater a situação da educação por conta da pandemia de Covid-19. O grupo foi definido por decreto publicado nesta quinta-feira (11) no Atos do Governo e tem 11 representantes de setores relacionados. O retorno das aulas na rede pública e privada na cidade é alvo de discussões na Prefeitura e Câmara Municipal. De acordo com as regras do "Juiz de Fora pela Vida", as aulas só podem voltar na última etapa do protocolo, a faixa verde. Atualmente, a cidade está na faixa vermelha. O grupo será composto por representantes da secretarias de Educação, Recursos Humanos e Saúde; do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro); da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação e dos Direitos da Criança e do Adolescente; da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Educação e dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes da Zona da Mata; do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Região Sudeste de Minas Gerais (Sinepe); da Câmara Municipal de Juiz de Fora; do Conselho Municipal de Educação (CME); da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Associação de Pais. A seleção da Associação de Pais para integrar o grupo será realizada através de chamada pública a partir de critérios que serão definidos pela Secretaria de Educação. Saiba mais aqui

G1 – 10/02/2021

>Sem leite especial em farmácias de alto custo, crianças alérgicas a lactose dependem de doações em Campinas

As farmácias de alto custo de Campinas (SP) estão sem o leite especial oferecido para crianças com intolerância à lactose, proteína do leite comum. Com a distribuição pela rede pública comprometida, mães têm dependido de doações entre si para garantir o alimento que custa em média R$ 250 a lata e é, segundo pediatras, a única alternativa de fonte de proteína para desenvolvimento de alguns bebês. Uma criança pode consumir por mês até 12 latas do leite cujo nome comercial é Neocate. Com isso, o gasto mensal dos pais para adquirir o produto pode chegar a R$ 3 mil, valor muito distante da realidade de muitas dessas famílias. A auxiliar administrativa Taís Carvalhaes tem um filho de um ano com este tipo de alergia ao leite de vaca. Ela e outras pessoas na mesma situação criaram uma rede de solidariedade para doar umas para outras alguma lata sobressalente. A iniciativa ajuda, mas não resolve o problema. Taís conta que, além de haver uma dificuldade de conseguir doações, muitas vezes é necessário se deslocar até duas vezes por semana para outra cidade para conseguir o alimento. "É angustiante você ter que ir atrás de alguém para pedir doação para o seu filho ter o que tomar", disse. Veja mais aqui

R7 – 10/02/2021

>Entenda porque é difícil reconhecer um agressor sexual de menores e saiba como denunciar

Quando você pensa em um explorador ou abusador sexual de crianças e adolescentes, qual é o perfil que vem à sua mente? Um psicopata ou um maníaco que todos na rua reconheceriam à distância? Infelizmente, a realidade é bem diferente, o que dificulta o trabalho dos profissionais e autoridades que lutam contra esse tipo de crime. Ao contrário do que a maior parte das pessoas pensa, quem comete crimes contra menores não apresenta um perfil ou comportamento específico, nem características físicas e psicológicas que revelariam suas atitudes. O explorador sexual de crianças e adolescentes é aquele que abusa ou submete menores a relações sexuais em troca de pagamentos em dinheiro ou qualquer outro benefício, como roupas, celulares, comida, abrigo e carona. Os exploradores podem fazer parte da vida da criança e do adolescente, ser alguém da família, amigos e vizinhos, professores, cuidadores e outros. No entanto, é bastante comum que agenciadores, homens e mulheres, apareçam com frequência nesse cenário. Entenda mais aqui

Correio Braziliense – 10/02/2021

>Seis anos em 100 dias

Os primeiros 100 dias de mandato de um prefeito não chegam a 7% do período total da administração de um município, que corresponde a 1.460 dias. No entanto, esses pouco mais de três meses são o bastante para formar as primeiras impressões sobre o governo e definir a qualidade e as prioridades que ele terá. É neste período que os executivos formam secretariado, tomam ciência da real situação da cidade e formulam as bases para o Plano Plurianual (PPA) que norteará as ações dos quatro anos seguintes. Em suma, nos primeiros cem dias plantam-se as sementes com maiores chances de florescer ao longo do mandato. A transição, de candidato a prefeito, ocorre como parte relevante dos ritos. E, se na campanha é possível anunciar um rol de promessas, agora, ante a realidade da máquina pública, é crucial estabelecer prioridades que convirjam em ações concretas e direcionamento adequado. É difícil encontrar quem discorde da necessidade de dar atenção às crianças pequenas, mas, dentre tantas agendas, a urgência e a necessidade de priorização da primeira infância nem sempre é clara ou se consolida com concretude. Esse é, portanto, o momento de traduzir o discurso em prática e de construir uma agenda ancorada nas crianças — mais especificamente, aquelas até os 6 anos de idade. Crianças criadas num ambiente de afeto, segurança e estímulos adequados adoecem menos ao longo de toda a vida, têm menos chances de se envolver com drogas ou crimes, têm notas melhores na escola e mais oportunidades de fazer escolhas que as conduzam a uma vida mais saudável até a velhice. É daí que vem um amplo entendimento, entre especialistas, de que os cuidados com a primeira infância são a maneira mais eficiente de produzir riqueza, romper com a pobreza e combater a desigualdade social. Confira mais aqui

G1 – 09/02/2021

>1 em cada 5 crianças com Covid internadas em hospital de Brasília precisou de suporte de oxigênio, diz pesquisa

Pesquisadores do Hospital da Criança de Brasília acompanharam pacientes de até 18 anos que tiveram a Covid-19 no segundo semestre do ano passado para entender os efeitos da doença no organismo dos pacientes jovens. Entre as 784 crianças e adolescentes internados entre julho e outubro no hospital, 153 deles, ou 19,5%, testaram positivo para a Covid-19 e 147 deles aceitaram participar da pesquisa. Considerando os pacientes infectados pelo Sars-Cov-2, 36% não apresentaram sintomas, enquanto 28,6% precisaram ser internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 19% precisaram de suporte de oxigênio. O tempo médio de internação foi de dez dias. Entre os que evoluíram para os casos graves, a pediatra do Hospital da Criança, Luciana Monte, coordenadora do estudo, explica que mais da metade tinha alguma comorbidade. "60% [dos casos graves] foram de crianças com doenças crônicas, mas também tivemos populações saudáveis com casos graves, especialmente os casos de síndrome respiratória multissistêmica", explica Monte. Veja mais aqui

Uol – 09/02/2021

>Alimentos gordurosos na infância podem alterar o microbioma por toda a vida

Comer muita gordura e açúcar quando criança pode alterar seu microbioma para o resto da vida. E essa mudança permanece mesmo que, mais tarde, o indivíduo aprenda a se alimentar de maneira mais saudável. A constatação vem de um novo estudo publicado no Journal of Experimental Biology, que mostrou uma redução significativa no número e na diversidade de bactérias intestinais em camundongos maduros que tiveram uma dieta pouco saudável na juventude. "Nós estudamos cobaias, mas o efeito que observamos é equivalente ao registrado em crianças que seguem dieta rica em gordura e açúcar. Seu microbioma intestinal continua sendo afetado por até seis anos após a puberdade", explica o autor do estudo, Theodore Garland, fisiologista evolucionário da Universidade de Califórnia Riverside. Relacionadas 12 passos para a criança ter uma alimentação mais saudável Saiba como a criança pode ter alimentação saudável na escola A importância da comida de verdade para o desenvolvimento das crianças Microbioma é o conjunto de bactérias, fungos, parasitas e vírus que vivem em um ser humano ou animal. A maioria dos microorganismos é encontrada no intestino e ajuda a estimular o sistema imunológico, decompondo os alimentos e colaborando para sintetizar vitaminas essenciais. Em um corpo saudável, há um equilíbrio entre organismos patogênicos e benéficos. No entanto, se a estabilidade for perturbada - o que pode acontecer pelo uso de antibióticos, doença ou dietas não saudáveis - o corpo pode se tornar vulnerável a doenças. Entenda mais aqui

Istoé – 09/02/2021

>Exposição à poluição na infância afeta habilidades cognitivas no futuro

A exposição à poluição do ar na infância tem um impacto prejudicial na capacidade cognitiva mais tarde na vida, de acordo com um novo estudo da Universidade de Edimburgo. Os pesquisadores descobriram que as pessoas expostas à poluição do ar quando crianças podem experimentar mudanças negativas em suas habilidades de pensamento até 60 anos depois. O estudo foi focado na inteligência geral de mais de 500 indivíduos que participaram do estudo. Os especialistas basearam a análise em testes realizados quando os participantes tinham 11 anos. Os indivíduos repetiram o mesmo teste aos 76 e 79 anos. Para estimar os níveis de poluição na primeira infância, os pesquisadores analisaram registros de onde os participantes viveram ao longo de suas vidas. Os especialistas usaram modelos estatísticos para investigar a relação entre a exposição de uma pessoa à poluição do ar e suas habilidades de pensamento na vida adulta. O estudo também considerou fatores de estilo de vida relevantes, incluindo status socioeconômico e tabagismo. A análise revelou que a exposição à poluição do ar na infância teve uma associação distinguível com mudanças cognitivas negativas entre as idades de 11 e 70 anos. Saiba mais aqui

O Popular – 08/02/2021

>Sistema padronizado marca volta às aulas remotas na Rede Municipal de Ensino

Nesta segunda-feira (8), retornaram as aulas na rede pública municipal de ensino. As atividades nas Escolas Municipais de Educação Básica (Emeb’s) e nos Centros de Educação Municipal da Primeira Infância (Cempi’s) são remotas, neste momento. O foco principal da Secretaria de Educação (Seduc) é priorizar o lado humano, organizando e orientando pais, alunos, docentes e diretores sobre o sistema adotado. Nesta retomada, será colocada em prática uma padronização na aplicação das aulas remotas. Em reunião realizada na quarta-feira (3), os gestores das Emeb’s e Cempi’s receberam um número de WhatsApp Business, ferramenta formal de contato e que está sendo administrado pela diretoria de cada unidade escolar. Através deste aplicativo, estão sendo formados os grupos de cada uma das turmas das escolas. Serão inseridos os contatos que constam na matrícula dos respectivos alunos, podendo ser do próprio estudante, do pai ou de outro responsável. Estes grupos servirão para que estudantes/pais realizem agendamentos para atendimento presencial nas escolas e para publicação, por parte das unidades de ensino, de informações administrativas em geral. Entenda mais aqui

G1 – 08/02/2021

>A ansiedade na volta às aulas

O início do ano letivo é sempre marcado por sentimentos de alegria, expectativa, mas também de ansiedade, tanto para os filhos como para os pais, uma vez que estes se preocupam com a adaptação. Neste período, algumas crianças estão indo à escola pela primeira vez e, em situações assim, podem demonstrar alguma resistência. Até mesmo aquelas crianças cuja ida à escola não é mais novidade, apresentam sentimentos de insegurança quando se deparam com outras mudanças como a dos professores, da sala de aula, a expectativa de novos alunos, o receio de não ser aceito ou até mesmo se vai dar conta desta nova etapa de aprendizagem. É o medo do desconhecido, portanto tais apreensões são comuns. Contudo, ainda estamos no período de pandemia da Covid-19 e que deixou impactos negativos em todos nós. Assim, retornar às aulas não será da mesma maneira como ocorria anteriormente. Além da adoção dos protocolos de saúde por causa do risco de contaminação, o que muda a dinâmica dos relacionamentos e brincadeiras na escola, há uma nova alteração de rotina, pois as crianças, até então, permaneceram meses em casa com os familiares e agora este distanciamento pode elevar os níveis de ansiedade em algumas delas. Leia mais aqui

Estadão– 08/02/2021

>Volta às aulas: a importância da adaptação escolar nos ambientes presencial, híbrido e remoto

Deixar uma criança pequena na escola, quase sempre é algo difícil para as famílias no início da vida escolar dos filhos. Esse ano, com o agravamento da pandemia e o isolamento social após 11 meses longe das escolas, não só crianças em período pré-escolar como os adolescentes precisam de um olhar mais atento. No entanto, para os menores, as primeiras semanas de aula podem ser determinantes para o desenvolvimento da aprendizagem nas próximas etapas, assim como as relações e os vínculos criados com a escola a partir das primeiras impressões e sensações vividas. Para muitas crianças, a ida à escola é a primeira situação real de “separação” dos pais e do ambiente doméstico, por um período mais prolongado do dia e com rotina diferenciada, o que pode gerar insegurança e ansiedade para todos os envolvidos nesse processo. O ideal é que a adaptação escolar seja feita de forma gradativa e em parceria com as famílias, apostando em confiança mútua, otimismo, acolhimento e muito carinho. Em razão das medidas de segurança sanitária impostas pela Covid-19 e do Plano São Paulo, as autoridades determinaram o retorno das aulas de forma contingenciada, ou seja, de acordo com escalas presenciais e porcentagens de alunos por sala, tornando o ensino híbrido uma realidade ainda mais concreta nas escolas em 2021. Saiba mais aqui

G1 – 08/02/2021

>Defensoria Pública do RJ lança projeto para garantir registro civil completo a crianças

A Defensoria Pública do Rio lança nesta segunda-feira (8), de forma virtual, o projeto “Minha origem, nossa história”, que vai ajudar a garantir direitos básicos a crianças e adolescentes — entre eles, o de ter o nome do pai na certidão de nascimento. O serviço é gratuito. O órgão realiza por ano 1.500 exames de DNA, para estabelecer a paternidade de crianças e jovens. Em 80% dos casos, segundo a defensora Carolina Anastácio, o resultado é positivo. “As pessoas terão oportunidade, de forma reservada, de receber um laudo e, se desejarem, posteriormente, poderão ser encaminhadas para atendimento com defensores”, explicou.Em 2020, por causa da pandemia, foram realizados somente 190 exames. Com o projeto virtual, espera-se voltar ao número de 1.500 exames anuais. O exame é inteiramente gratuito, como todos os serviços da Defensoria Pública. Para pleitear o reconhecimento de paternidade é preciso passar pelo Núcleo de Primeiro Atendimento da instituição mais próximo da casa da criança a ser reconhecida. Confira mais aqui

Folha de Pernanbuco – 08/02/2021

>Saiba como lidar com déficit de atenção e hiperatividade, que afligem crianças e adultos

Com apenas dois meses, Yuri não parava quieto e caiu do colo do pai. Aos quatro meses, a pediatra aconselhou a deixá-lo no chão, porque ele não queria ficar deitado no berço de maneira alguma. Dormir seis horas por noite? Sem chances. Ele acordava no meio da noite e queria brincar. "Deu muito trabalho", confessa a mãe, a dona de casa Maurina Alves, 49. "Mas como ele era muito pequeno, eu não sabia o que ele tinha. Tentei de tudo, dar regras, estabelecer pontos para ele fazer tarefas, dar prêmios para não fazer bagunça... Ele seguia no primeiro dia e depois esquecia." O diagnóstico só veio anos depois, quando o menino tinha sete anos e já "mexia com a sala inteira" no colégio. Após a observação dos pais, dos professores e do médico, ele passou a fazer tratamento para TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento que começa na infância. Sua causa não está totalmente clara, mas sabe-se que há fatores genéticos e ambientais envolvidos. As três características essenciais são a distração, a impulsividade e a hiperatividade. Elas podem aparecer combinadas, mas não necessariamente (os três tipos conhecidos são o predominantemente desatento, o predominantemente hiperativo e o combinado). Também é possível que esteja associada a outros transtornos, como dislexia e discalculia (principalmente na infância), além de ansiedade e depressão. Saiba mais aqui

Uol – 08/02/2021

>"Mamãe, o que é sexo?" Veja como responder perguntas como essa

Por volta dos 3 anos, a criança começa a entrar em sua fase genital e é bem comum que comece a explorar seus genitais, por exemplo. Por volta dos 7 anos, a curiosidade se volta para o mundo ao redor: como nascem os bebês? O que é sexo?. Nesse momento, é preciso agir com naturalidade, não mentir e responder sempre: mas apenas o que a criança estiver perguntando. Essas são algumas das dicas da sexóloga Ana Canosa no episódio de estreia da sexta temporada do podcast Sexoterapia. Se seu filho quiser saber o que é sexo, por exemplo, basta dizer que é uma coisa gostosa que só os adultos fazem. "Se isso satisfizer a curiosidade dele, não precisa falar mais nada, nem retomar o assunto", diz ela (veja conversa completa no vídeo abaixo). "Estou casado há 20 anos e não há outro lugar em que eu deseje estar". A curiosidade da criança é progressiva. "A ficha vai caindo aos poucos. No começo, elas ficam satisfeitas com uma resposta simples. Depois, vão querendo saber mais", diz Ana. "Precisamos nos lembrar que a criança não tem a dimensão erótica dos adultos, então talvez o assunto seja muito mais constrangedor para você do que para ela." No entanto, também é comum que crianças nessa faixa etária sintam muito nojo e não entendam como sexo pode ser algo prazeroso. "Se seu filho disser que acha sexo nojento, responda que não é, que é gostoso, mas que ele vai entender isso quando for mais velho, e que agora não precisa se preocupar com isso", diz Ana. Também é importante reforçar que sexo é algo que só os adultos fazem. Veja mais aqui

Metrópoles – 07/02/2021

>À espera de um lar: pandemia reduziu total de adoções no Distrito Federal

O número de crianças acolhidas por pais não biológicos vem caindo ano após ano no Distrito Federal. Em 2020, 65 meninos e meninas brasilienses ganharam um novo lar, contra 71 em 2019. Não faltam interessados em se tornarem pais. Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, na capital do país existem 168 crianças na fila da adoção. A quantidade de adultos que pretendem adotar é bem maior: 673. Contudo, a conta não fecha. Em março do ano passado, quando o mundo se deparou com o novo coronavírus, o Conselho Nacional de Justiça editou a Resolução nº 313/2020, criando o plantão extraordinário do Judiciário durante a pandemia. A norma suspendeu os prazos processuais – inclusos aí os de adoção. Em relação aos direitos das crianças e adolescente, houve uma exceção: só ficou permitida a emissão de autorizações de viagem. A norma do CNJ foi prorrogado por duas vezes desde então e, até hoje, as Cortes do país não voltaram ao funcionamento normal.Enfrentando a burocracia. A burocracia também atrapalha e, por vezes, impede a conclusão do demorado trâmite até que um candidato a adotante receba, em casa, uma criança ou adolescente que possa chamar de filho. Todas as etapas podem levar anos, mesmo para quem não tem dúvidas de que quer constituir uma família. Leia mais aqui

G1 – 07/02/2021

>Saiba como denunciar abusos e maus-tratos contra crianças e adolescentes

A Constituição Federal estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente direitos fundamentais, além de colocá-los a salvo de toda forma de exploração e violência. Veja como denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes: Número da Secretaria de Direitos Humanos recebe denúncias de forma rápida e anônima e encaminha o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente. Disque 100 de qualquer parte do Brasil. A ligação é gratuita, anônima e com atendimento 24 horas, todos os dias da semana. Os promotores de Justiça têm sido fortes aliados do movimento social de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Todo Estado conta com um Centro de Apoio Operacional (CAO), que pode e deve ser acessado na defesa e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Clique aqui para ver os números do CAO de cada Estado. Na aba ‘DISQUE 100’, você escolhe o assunto e escreve a denúncia. Pode escolher a opção ‘anônimo’. Clique aqui para acessar o site. Número 190 é o número de telefone da Polícia Militar que deve ser acionado em casos de necessidade imediata ou socorro rápido. O 190 recebe ligações de forma gratuita em todo o território nacional. Saiba mais aqui

Metrópoles – 06/02/2021

>Família acolhedora: programa de lar temporário para crianças vira lei no DF

O programa de acolhimento temporário Família Acolhedora, para crianças e adolescentes vulneráveis afastados do convívio familiar por medida de proteção contra direitos violados, está regulamentado no Distrito Federal. A lei sancionada aparece no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 26 de janeiro. Agora, famílias voluntárias que participam da iniciativa estarão amparadas pela legislação. O programa tem foco no acolhimento temporário para crianças e adolescentes e é uma parceria com a instituição Grupo Aconchego, a Promotoria de Justiça do Distrito Federal e a Vara de Proteção da Infância e da Juventude. Foi lançada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em 2018. O objetivo é oferecer um lar provisório aos acolhidos, sempre em um espaço com amor, carinho, proteção e segurança para que possam superar o período de fragilidade familiar. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 06/02/2021

>Merenda escolar pode ter papel protetor contra doenças crônicas

Adolescentes que consomem alimentos fora de casa apresentam menos propensão a desenvolver hiperglicemia e hipertensão arterial, comparados a jovens que fazem as refeições em casa. Uma explicação está no fato de a maioria dessas refeições serem feitas na escola, sobretudo pelos alunos da rede pública de ensino. É o que mostra estudo publicado na edição de janeiro de 2021 da revista Cadernos de Saúde Pública por pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Para investigar a relação entre o consumo de alimentos fora de casa e a propensão de adolescentes a desenvolver doenças crônicas, os pesquisadores utilizaram dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica), feito em 2013 e 2014. O Erica foi conduzido com 36.956 jovens de 12 a 17 anos, que estudavam em escolas públicas e privadas de municípios com mais de 100 mil habitantes, de todas as regiões brasileiras. Para o estudo, os jovens foram pesados e tiveram a estatura medida para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Eles também tiveram a pressão arterial aferida e realizaram exames de sangue. Responderam ainda a um recordatório alimentar sobre o que haviam consumido nas últimas 24 horas e onde haviam feito essas refeições. Veja mais aqui

G1 – 06/02/2021

>Moradoras de Cordeirópolis restauram bonecas encontradas no lixo para crianças carentes

Brincar de boneca é algo comum durante a infância e, quando essa fase passa, muitos desses brinquedos acabam sendo descartados no lixo, não tendo a oportunidade de fazer parte da infância de outras crianças. Pensando nisso, moradoras da cidade de Cordeirópolis (SP) estão restaurando bonecas para doarem às crianças da cidade. Dona Geisa Crispim de Jesus Santos tem 64 anos e é funcionária da Cooperativa Eldorado, empresa que faz reciclagem na cidade. É ela quem encontra os brinquedos no meio de todo o material que chega na empresa e de onde essa história começou. “Eu sempre encontrei bonecas na reciclagem. Quando minha neta era criança, eu levava essas bonecas pra ela brincar, então resolvemos repassar esses brinquedos”, explicou. Bonecas encontradas no lixo são recicladas e dadas para crianças carentes de Cordeiropólis. Bonecas encontradas no lixo são recicladas e dadas para crianças carentes de Cordeiropólis. O trabalho é feito em conjunto por recicladora e costureiras para garantir a alegria da garotada. Geisa é natural de Sergipe e mora em Cordeirópolis há 17 anos com sua neta Maria Eduarda de Jesus Santos, de 14 anos. Por conta da idade, ela não brinca mais com as bonecas que ganhou da mãe. “Por causa disso, entrei em contato com a Fátima e disse que queríamos doar essas bonecas e foi aí que ela teve a ideia”, contou Geisa. Confira mais aqui

Uol – 05/02/2021

>Infância, violência e desenvolvimento: metodologias na prática...

Espalhadas por países em desenvolvimento de todo o mundo, mais de 250 milhões de crianças não irão atingir seu máximo potencial até os cinco anos de idade, com prejuízos diretos sobre suas perspectivas de futuro e redução da pobreza intergeracional. Foi a partir desses dados alarmantes que a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Prefeitura da cidade se uniram para lançar, em 2018, o Estudo Piá - Primeira Infância Acolhida. A parceria entre setor acadêmico e a gestão pública local é uma prática inspiradora para os municípios brasileiros e, em pouco mais de dois anos de atuação, já colhe resultados importantes. Estudos longitudinais podem ser extremamente relevantes para estabelecer correlações causais e observar impactos associados em uma comunidade, especialmente pela possibilidade de aplicabilidade em políticas sociais. Também chamado método observacional, estabelece um grupo amostral para ser analisado por determinado período de tempo, buscando entender variações ao longo dos anos. No âmbito do Pacto Pelotas Pela Paz, o Centro de Epidemiologia da UFPel aplica metodologias já testadas internacionalmente em um estudo de campo inédito no Brasil, avaliando o impacto de duas intervenções com foco em práticas parentais, cognição, desenvolvimento sócio emocional e agressividade infantil. O objetivo é identificar os determinantes sociais de diferentes práticas e suas consequências sobre o desenvolvimento psicossocial infantil e a prevenção de fatores de risco para a violência no futuro. Saiba mais aqui