Clipping nacional RNPI | 12 - 18 de Fevereiro de 2021

CNN Brasil – 13/02/2021

>Continue prestando atenção à saúde mental de crianças e adolescentes na pandemia

Por quase um ano, nossos filhos têm navegado pelo novo e difícil normal: isolamento social, pais extremamente estressados, os efeitos da incerteza financeira, a escola em casa ou até mesmo a bordo de ônibus equipados com wifi quando não se tem internet em casa. Embora a própria Covid-19 tenha poupado em grande parte a saúde física das crianças, estudos mostraram que ela afetou a saúde mental dos mais jovens, associando a pandemia ao aumento nos comportamentos relacionados ao suicídio, segundo os especialistas. O suicídio foi a segunda principal causa de morte entre crianças e adolescentes de 10 a 19 anos nos Estados Unidos em 2018, antes do início da pandemia. Embora as tentativas de suicídio e ideação não tenham sido consistentemente maiores em 2020, uma recente pré-publicação de um artigo revisado por pares na revista “Pediatrics” mostrou alguns aumentos de casos. “Meses com taxas significativamente mais altas de comportamentos relacionados ao suicídio parecem corresponder aos momentos em que os estressores relacionados à Covid-19 e as respostas da comunidade aumentaram, indicando que os jovens experimentaram mais angústia durante esses períodos”, escreveu o relatório, que analisou pessoas com idades entre 11 e 21 anos.De acordo com a National Suicide Prevention Lifeline (NSPL) dos Estados Unidos, o mês mais recente com dados concluídos, dezembro de 2020, mostra um aumento de 4% no volume de chamadas em comparação com dezembro de 2019, embora nem todos os meses durante a pandemia tenham mostrado aumentos. Veja mais aqui

Estadão – 18/02/2021

>Novas dinâmicas e desafios do modelo híbrido de ensino-aprendizagem em 2021

Depois de quase um ano inteiro de aulas remotas (combinadas ou não com momentos presenciais), é possível afirmar que também as escolas aprenderam muito ao longo de 2020. Os desafios foram grandiosos, assim como as experiências e os aprendizados construídos. Após o susto inicial, houve tempo para estudar, explorar, testar e aprimorar novas práticas pedagógicas, condizentes com as necessidades do presente. Atividades que costumavam funcionar muito bem no espaço físico da escola perderam relevância no ensino a distância, da mesma forma que outras propostas se mostraram extremamente potentes e proveitosas. A constante reelaboração dos currículos e dos planos de aula foi algo que sempre esteve presente nas dinâmicas da Escola da Vila. É comum que revisões e adaptações precisem ser feitas diante de novos contextos ou mesmo das necessidades particulares de cada turma. Com a chegada da pandemia e do distanciamento social, esse processo ganhou novos contornos e, claro, muita urgência. Aos poucos, foi possível desenvolver soluções que, com criatividade e comprometimento por parte da equipe da Vila, garantiram que as restrições impostas ao convívio escolar presencial não se convertessem em grandes perdas na formação e no desenvolvimento dos alunos e alunas. Laís Oliveira, coordenadora do Ensino Fundamental I da Escola da Vila, conta que o ano letivo de 2021 será iniciado dando especial atenção ao compartilhamento de experiências vividas ao longo do ano passado, bem como aos novos protocolos e combinados de convivência, a serem seguidos em situações presenciais. Leia mais aqui

G1 – 18/02/2021

>MPT abre inquéritos contra estabelecimentos flagrados explorando mão de obra infantil em praias baianas

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou nesta quinta-feira (18) que vai abrir inquéritos para investigar os flagrantes de exploração de mão de obra infantil em praias de Salvador e região metropolitana, no último sábado (13). Trinta e nove crianças foram retiradas de trabalhos irregulares e a Superintendência Regional do Trabalho (SRT) notificou 16 estabelecimentos por exploração da mão de obra infantil. A maior incidência ocorreu em bancas de acarajé. Em um dos casos notificados pela SRT, uma criança de 7 anos foi encontrada vendendo cocada, enquanto os pais consumiam bebida alcoólica. Em outro, uma criança de 8 anos vendia amendoim sem usar a máscara ou qualquer outro equipamento de segurança contra a covid-19. O MPT informou que, nesses inquéritos, os responsáveis pelos estabelecimentos poderão apresentar uma defesa e fazer o ajuste de conduta, para evitar uma ação judicial. Saiba mais aqui

G1 – 17/02/2021

>Quadro 'Pequeninos' fala sobre disciplina com as crianças

O quadro Pequeninos desta quarta-feira (17) aborda um tema que é um desafio para os pais: como impor a disciplina e incentivar bons comportamentos. Saiba como lidar com as birras e tolices e o melhor caminho no limite entre a autoridade e o afeto junto às crianças. A psicóloga Thais Torres foi a entrevistada desta semana no Bom Dia Pará e G1. Confira a entrevista sobre disciplina com os pequenos: Pergunta 1) Por que as crianças fazem birra e como prevenir esse comportamento? Tem uma forma de prevenir, a criança dá sinais antes. A birra, comportamento se jogar no chão, choro, gritos, ela [criança] já foi dando sinais de incomodo, agitação. Mas se você precisa levar para lugares, não tem com quem deixar, quando você orienta a criança, dá um norte, diz o que vai fazer, prepara uma listinha, que mesmo que pequeno, ele já se ente participativo, pertencente ao meio familiar: “vc vai ser meu ajudante no supermercado", por exemplo. Essa orientação já dá tranquilidade para a criança. Pergunta 2) Com qual idade a gente deve chamar atenção da criança ? Chamar atenção perpassa pelo processo de educação. Acho que você educa o ser desde que ele tá no ventre. Diálogo perpassa por tudo isso, afeto, a rotina é algo que orienta e tranquiliza a criança internamente, é muito importante. Se você dialogar sempre, explicar sempre, ser afetuoso, ter tempo disponível, pequeno que seja, de qualidade com a criança, para criar vínculos, você vai estar orientando essa criança. Confira mais aqui

Istoé – 16/02/2021

>Diretor de escola que recusou aluno com paralisia cerebral é condenado

Após recusar a matrícula de uma criança com paralisia cerebral, o diretor de uma escola em Paulínia, no interior de São Paulo, foi condenado pela Justiça de São Paulo a dois anos e oito meses de prisão em regime semiaberto, além de pagamento de multa. De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), o aluno estava no 6º ano em 2016 na escola privada depois de obter o direito à matrícula na Justiça. Porém, no mês de setembro daquele ano, a direção da unidade chamou a mãe da criança e a informou de que, se quisesse garantir a vaga do filho no ano seguinte, precisaria assinar um aditamento ao contrato, se comprometendo a contratar um tutor que acompanhasse o jovem nas aulas. Segundo o R7, a mãe se negou a assinar o documento, e o diretor da instituição disse que o garoto não poderia seguir estudando no local. Na avaliação do Ministério Público, o diretor quis repassar à família a responsabilidade e obrigação das despesas do atendimento que a criança precisa. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 16/02/2021

>Ano letivo de 2021 apresenta novos obstáculos para o ensino

Impactos na saúde mental como ansiedade e maiores níveis de estresse ocasionado pelo isolamento foram sentidos em todas as esferas da rede de apoio escolar, do estudante ao professor. Uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) revela que 27% das crianças de 5 a 17 anos apresenta sintomas de ansiedade e 37,4% têm dificuldade de estabelecer uma rotina. O estudo foi feito com 7 mil pais de jovens com essa faixa etária. Com novos desafios trazidos pela pandemia de covid-19, o início do ano letivo que já era uma época de adaptação e estabelecimento de metas, exige cuidado redobrado, seja presencial ou remoto. Janine Oliveira, 39 anos, supervisora pedagógica do Centro de Ensino Médio 804 (CEM 804) do Recanto das Emas, conta que professores da instituição em que trabalha relataram muita ansiedade por conta da nova forma de trabalho. “Todas as coisas se misturaram: assuntos familiares, assuntos da escola, atendimento de aluno, que você fazia no horário de aula e passou a ser o dia todo”, afirma. Confira mais aqui

R7 – 15/02/2021

>Denúncias revelam agressões e estupros a jovens da Fundação Casa

Todos os dias, jovens que cumprem medidas socioeducativas de internação no Centro de Internação CASA Franca Dom Hélder Câmara, em Franca, no interior de São Paulo, são obrigados a tirar a camisa e bater a roupa três vezes no chão. O mesmo precisa ser feito com as bermudas. Os chinelos são torcidos com força. Levantar os abraços, abrir as mãos e a boca, virar de costas e de frente também faz parte do procedimento disciplinar exigido. Por fim, devem retirar a cueca e mostrar o forro da vestimenta aos supervisores. Na sequência, são forçados a fazer três agachamentos. O objetivo do ritual, segundo funcionários, é garantir que os adolescentes não levem nenhum objeto ilícito para os dormitórios nem medicamentos escondidos na boca. O procedimento revela também, de acordo com os agentes, eventuais marcas de agressão no corpo dos jovens deixadas por outros adolescentes ou por funcionários. Em uma dessas práticas, agentes de apoio socioeducativo da unidade de Franca perceberam marcas roxas no corpo de Rodrigo*, de 16 anos. Em dezembro do ano passado, o jovem, que acabara de chegar à unidade, foi advertido pelo coordenador Erivan de Melo sob a alegação de que não cumpria a revista da forma correta. O jovem foi então levado à quadra de esportes da unidade e agredido pelo agente com socos no peito e nas costelas. De acordo com a denúncia, realizada por funcionários da unidade à ouvidoria da instituição e ao Ministério Público, o adolescente apresentava hematomas na região do tórax. Segundo um agente de apoio socioeducativo que prefere não se identificar, Rodrigo foi levado à sala da direção depois de ter confessado a agressão a um agente psicossocial. Entenda mais aqui

G1 – 15/02/2021

>Projeto idealizado por professora arrecada material escolar e ajuda mais de mil crianças no interior do RN

Um projeto que surgiu da necessidade vista entre os estudantes da rede municipal, que muitas vezes deixavam de ir à escola porque não tinham material, já ajudou mais de mil crianças em Caicó, na região Seridó potiguar. Idealizadora do projeto "Dona Coruja", a professora Eugênia Kelly atua há 14 na Escola Municipal Severina Ernestina Abigail, no bairro Itans e conta que a ação começou 8 anos atrás, após ela perceber anualmente as necessidades dos seus alunos. Mesmo com a pandemia, a campanha continuou em 2021, mas precisou se adaptar. “Nós estamos recebendo apenas doação em dinheiro. Nos outros anos a gente recebia também doação de material escolar, contávamos com algumas casas comerciais com parceria. Este ano ficou um pouco mais difícil, por isso estamos recebendo apenas doações nas contas bancárias”, disse. Leia mais aqui

Veja – 15/02/2021

>O Brasil pós-Covid depende da atenção às crianças hoje

Desde o início desta pandemia, tem chamado atenção o fato de que as crianças não têm tido grande expressão clínica. As respostas imunológicas delas parecem capazes de eliminar o vírus antes que este se replique consideravelmente. Mas, do ponto de vista do legado que a pandemia deixará sobre nossa sociedade, é sobre as crianças que recairá o maior ônus. É a elas, afinal, que sempre remetemos a responsabilidade pelo futuro da nação. Se é assim, o que temos nós, adultos de hoje, feito para que os adultos de amanhã assumam o protagonismo no país? Que Brasil elas herdarão da nossa geração? Na área da educação, a pandemia da Covid-19 teve um impacto negativo profundo. O mesmo se pode dizer do desenvolvimento social e do bem-estar emocional de crianças e adolescentes. É importante, então, coletar dados sobre a segurança e sobre resposta imune também nessas faixas etárias, para que elas possam se beneficiar no futuro. Os grandes avanços de saúde no nosso país e em outros foram fruto de medidas sanitárias consistentes – entre as quais incluímos a vacinação, como ponto de referência. Tradicionalmente o Brasil se posiciona bem no quesito vacinação – e o que mais queremos é que as diferentes frentes colaborem para termos uma população infantil saudável e com alta capacidade de aprendizado. Não será, no entanto, em um cenário de escolas fechadas que teremos isso: o prejuízo deixado estará não só da dinâmica do aprendizado técnico, mas com alto custo na dinâmica relacional. Saiba mais aqui

Gaúchazh – 14/02/2021

>Câncer infantil: conheça os tipos mais comuns de tumor e os principais sintomas

Criado em 2002 pela Childhood Cancer International (CCI), o Dia Internacional do Câncer na Infância é uma campanha global que marca, anualmente, o 15 de fevereiro. O objetivo é conscientizar sobre o risco da doença e expressar apoio às crianças e aos adolescentes acometidos. De acordo com essa organização sem fins lucrativos, mais de 400 mil pacientes com menos de 20 anos são diagnosticados com câncer no mundo a cada ano. Quando o diagnóstico é feito precocemente e o tratamento segue os protocolos apropriados, até 80% dos tumores infantis são curáveis. No entanto, a taxa de sobrevivência varia conforme a região, e aproximadamente oito em cada 10 crianças com a doença vivem em países de baixa e média renda, onde esse índice é de apenas 20%. Alguns tumores são mais frequentes entre o primeiro e segundo ano de vida da criança, como, por exemplo, os retinoblastomas (cânceres da retina) e os abdominais. As leucemias ocorrem principalmente entre os dois e seis anos de idade e os tumores cerebrais, em crianças com menos de três anos. Já os cânceres ósseos e os linfomas de Hodgkin são mais comuns em adolescentes e adultos jovens. Entenda mais aqui

Uol – 14/02/2021

>Ação notifica 16 estabelecimentos por exploração de mão de obra infantil nas praias

Uma ação da Superintendência Regional do Trabalho (SRT), realizada neste sábado, 13, notificou 16 estabelecimentos em Salvador e Região Metropolitana por exploração de mão de obra infantil. Ao menos 39 crianças foram retiradas de trabalhos irregulares nas praias. De acordo com o órgão, as maiores ocorrências foram registradas em bancas de acarajé. Do total de 16 notificações, nove foram aplicadas a baianas que comercializam o produto. A ação da Superintendência foi realizada em 10 praias da capital (Ribeira, Boa Viagem, Rio Vermelho, Buracão, Paciência, Amaralina, Jaquaribe, Piatã, Stella Maris, Praia do Flamengo), na praia de Ipitanga (Camaçari) e Vilas do Atlântico (Lauro de Freitas). A Guarda Civil Municipal de Salvador, agentes da Polícia Militar e auditores fiscais do trabalho acompanharam a ação. Ainda segundo a SRT, uma criança de 7 anos foi encontrada vendendo cocada enquanto os pais estavam sentados consumindo bebida alcoólica. Em outro registro, uma criança de 8 anos comercializava amendoim e não fazia o uso de máscara. Leia mais aqui

Istoé– 12/02/2021

>Metade das crianças do Iêmen sofrerão desnutrição em 2021, alerta a ONU

Metade das crianças de menos de cinco anos sofrerão desnutrição em 2021 no Iêmen, e centenas de milhares delas poderiam morrer por falta de assistência humanitária, alertaram quatro agências da ONU nesta sexta-feira (12). O conflito que assola este país da península arábica, pobre mas em uma área estratégica, o afundou na pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU, com dezenas de milhares de mortos, milhões de deslocados e uma população à beira da fome. “A desnutrição aguda ameaça metade das crianças menores de cinco anos no Iêmen em 2021”, ou seja, cerca de 2,3 milhões de crianças, alertaram a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Saiba mais aqui

Uol – 12/02/2021

>Dia da criança-soldado: Unicef busca recursos para tirar menores de combates

Nesta sexta-feira (12), o mundo lembra o Dia Internacional das crianças-soldado, criado para sensibilizar a opinião pública sobre a situação dos menores utilizados em conflitos armados em todo o planeta, incluindo muitos países africanos, como Sudão do Sul e Uganda. É necessário tempo e dinheiro para acompanhar as crianças em programas de reinserção, lembra a Unicef. Segundo a Unicef, o Sudão do Sul recruta milhares de crianças-soldado, apesar dos acordos de paz que proíbem a prática no país. As vítimas são forçadas a entrar em grupos armados após ataques de tropas inimigas em seus vilarejos ou escolas. Muitas são obrigadas a executar prisioneiros e assistir a atrocidades cometidas pelos adultos. "Os mais fortes são escolhidos para serem combatentes", diz Jean Lieby, responsável do programa de proteção da infância em Juba, no Sudão do Sul, em entrevista à RFI. O Fundo das Nações Unidas para a Infância diz ter obtido a libertação de cerca de 4.000 crianças que atuavam em grupos desde 2013. O programa de reinserção dos menores tem três anos de duração, mas enfrenta problemas devido à falta de recursos, segundo Lieby. "Quando você, entre 11 anos e 17 anos, passou seus dias com uma arma na mão, podendo dar ordens para todo mundo e pedindo o que quer, pode ser um pouco complicado ter que passar a ouvir e respeitar os adultos", explica.Veja mais aqui