Clipping nacional RNPI | 29 - 04 de Fevereiro de 2021

O Globo – 02/02/2021

>Vinte estados brasileiros preveem retorno às aulas presenciais para fevereiro e março

Em meio a alta dos casos de Covid-19 no Brasil, pelo menos vinte estados estão prevendo o retornos às aulas presenciais nas redes públicas de ensino para os meses de fevereiro e março. A retomada das atividades acontece em formatos híbridos — uma combinação de aulas presenciais e remotas — com protocolos sanitários de distanciamento e esquemas de rodízio entre alunos de determinadas séries conforme as especificidades de cada estado. Na maioria destes estados, as escolas particulares também estão sendo autorizadas a reabrir. Por um lado, a retomada das aulas presenciais com um alto número de casos da Covid-19 no país e sem vacinação em grande escala gera preocupação. No entanto, após quase um ano de escolas fechadas, prejuízos como o atraso na aprendizagem, aumento das desigualdades educacionais e risco de evasão escolar também pesam. Para Gabriel Corrêa, líder de políticas educacionais do Todos pela Educação, o momento do retorno deve ser definido pelas autoridades de saúde, mas, do ponto de vista educacional, é preciso uma “obsessão do poder público” em preparar as escolas para voltar com segurança. Veja mais aqui

Metrópoles – 04/02/2021

>Família luta para ter de volta benefício pago a criança com autismo no RJ

“Fui no banco no dia 23 de dezembro. Chegando lá, eu vi que a conta do meu filho tinha 11 centavos. Aguardei até o dia 28 para ver se o dinheiro iria cair e não caiu. Esse dinheiro serve para alimentar o meu filho”, contou Aledio José Assis Jana, de 45 anos, pai do pequeno Davi Gomes de Assis Jana, de 8 anos. Davi possui o diagnóstico do autismo e de hiperatividade e, desde 2015, recebe o benefício Benefício de Prestação Continuada ou Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) do INSS, no entanto, sem justificativa, segundo a família do menor, o benefício foi cortado no fim do ano passado. Leia mais aqui

Yahoo – 04/02/2021

>Por medo da Covid-19, 29% dos pais atrasaram vacinação dos filhos para outras doenças

Uma parcela de 29% dos pais deixou o calendário de vacinação de seus filhos atrasar durante a pandemia, principalmente por medo da Covid-19, aponta uma pesquisa do IBOPE encomendada pela farmacêutica Pfizer. Realizada por meio de mil entrevistas telefônicas com famílias de todo o país em outubro passado, o levantamento teve os resultados agora para coincidir com o início do ano letivo. A ideia, segundo a Pfizer era que os números servissem de alerta para o fato de que os estudantes com atraso vacinal podem correr mais risco com outras doenças que circulem na escola do que com o coronavírus, que não costuma afetar crianças com tanta gravidade. Entre os pais, o medo de a criança adoecer por Covid-19 foi maior do que o de elas contraírem doenças muito mais frequentes e muito mais letais, que deixam sequelas mais graves — conta Julia Spinardi, líder medica de vacinas da Pfizer Brasil. A pesquisa demonstrou, por exemplo, que enquanto o coronavírus era temido por 75% dos pais, a meningite era uma preocupação apenas para 57% deles e a poliomielite 52%. Mesmo a gripe, que tem variedades particularmente agressivas em crianças, pontuou baixo na pesquisa, com apenas 9% dos pais se mostrando preocupados. Saiba mais aqui

Estadão – 03/02/2021

>Colômbia proíbe que crimes sexuais contra crianças prescrevam na Justiça

O presidente da Colômbia, Iván Duque, sancionou nesta quarta-feira, 3, uma lei que proíbe que os crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes prescrevam, de modo que possam ser julgados mesmo anos após terem sido cometidos. Duque classificou a lei como "um passo histórico na proteção das crianças" e afirmou que "a imprescritibilidade é para que nenhum bandido pretenda arrebatar a inocência de uma criança e que essa conduta execrável não fique impune com o passar dos anos". A imprescritibilidade dos crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes é um pedido de diversas organizações de proteção à infância para que as vítimas, que muitas vezes levam anos para assimilar e falar dos abusos, possam buscar justiça. "Os indicadores internacionais nos mostram que muitas das crianças que são abusadas em todo o planeta apresentam a denúncia 20 anos depois, em média", lembrou Duque. Assim, a Colômbia se une a países como EUA, Canadá e Suíça, que já contemplam essa realidade. Confira mais aqui

Estadão – 03/02/2021

>Alfabetização em tempos de pandemia: o que mudou?

Entre os tantos desafios colocados pela pandemia à formação educacional, a alfabetização é certamente uma das maiores preocupações das famílias e das escolas. Se esse sempre foi um dos temas mais importantes da educação básica, as aulas remotas e o distanciamento social tornaram a questão ainda mais complexa. A alfabetização é um processo longo, contínuo e que não possui início em um determinado momento específico, igual para todas as crianças. Mesmo que a passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental seja um marco significativo nesse sentido, as crianças começam a se alfabetizar logo cedo, quando passam a perceber o mundo e a querer entender tudo aquilo que está à sua volta. São muitas as situações cotidianas que despertam o interesse dos pequenos em descobrir e exercitar diferentes formas de se expressar por meio da linguagens, dentre as quais a escrita e a leitura são algumas das mais fascinantes e, claro, indispensáveis em nossa sociedade. Veja mais aqui

Metrópoles – 03/02/2021

>Governo amplia idade de atendidos no Criança Feliz e dará bônus por mérito

Quem é beneficiário do Programa Criança Feliz, responsável por trabalhar o desenvolvimento infantil, recebeu uma ótima notícia nesta quarta-feira (3/2). A idade máxima dos atendidos pelo programa passou de 3 para 5 anos e 11 meses. O anúncio foi feito pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Atualmente, são 1,1 milhão de atendidos pela iniciativa, incluindo gestantes e crianças de zero a três anos. De acordo com Onyx, “a conjugação das ações permitirá que uma criança de uma família pobre, vulnerável, chegue à primeira serie do ensino fundamental com a mesma condição de uma de classe média. Hoje, ela chega com 40 vezes menos capacidade”. Confira mais aqui

O Globo – 03/02/2021

>Volta às aulas: momento de redobrar cuidados com as questões emocionais

Com o retorno das aulas presenciais autorizado a partir desta semana para a rede privada da cidade, as escolas e as famílias têm um desafio ainda maior no acolhimento de crianças e adolescentes, além dos cuidados com os protocolos sanitários e a retomada do conteúdo pedagógico após quase um ano de aulas on-line: a atenção aos aspectos emocionais. Pesquisadora da UFF, a professora Priscilla Oliveira Silva Bomfim lidera um estudo sobre o impacto da pandemia na saúde mental de crianças e adolescentes. Coordenadora do Núcleo de Pesquisa, Ensino, Divulgação e Extensão em Neurociências do Programa de Pós-Graduação em Neurociências do Instituto de Biologia, ela conta que propôs o debate a sua equipe a partir da observação na mudança comportamental do seu filho de 5 anos durante o período de isolamento social. A maneira como as crianças processam a informação é muito diferente da dos adultos. Como mãe e com cabeça de cientista, comecei a observar os sinais que ele estava me dando. Percebi que ficou mais irritado e retraído. Não queria mais dormir sozinho, ficou com medo de tudo. Na época, imaginei como estariam os filhos de pais que trabalham na linha de frente, por exemplo, e comecei a buscar dados bibliográficos de pandemias, epidemias, furacões. Nessa literatura, vimos relatos de crianças que foram acompanhadas até os 18 anos e desenvolveram transtornos. Fui juntando isso para que a comunidade científica também olhasse para essas crianças e adolescentes que estão vivendo a pandemia de Covid-19— explica. Entenda mais aqui

Estadão – 03/02/2021

>Crianças nascidas em tempos da covid-19 precisam de rede de proteção

No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a covid-19 como uma pandemia. Ou seja, já se passou o tempo suficiente para algumas famílias crescerem dentro do que se convencionou chamar de “novo normal”. As primeiras crianças que atravessaram nove meses (ou um pouco menos) de um “lockdown uterino” acabaram de desembarcar em um mundo de distanciamento e restrições. Como tem sido para os pais? Essa geração guardará marcas deste período? Como essa experiência irá afetar o futuro dos recém-nascidos? A primeira a tentar responder essas perguntas foi a Vanessa Martinez Gomes Turassa, 38 anos, que tem uma filha de 6 anos, mas acabou de dar à luz ao Miguel, agora com 2 meses. “Soube que estava grávida no auge do burburinho, quando tudo começou a fechar. A situação me assustou demais”, contou. Vanessa ainda teve uma gravidez de risco, obrigando-a a permanecer no hospital por muito tempo. No período em que não estava internada, viveu as dificuldades de ir aos exames de pré-natal sem companhia. “Mas, quando ele puder entender, vou passar para ele, coisas positivas - como os cuidados que a gente aprendeu a ter com a própria saúde”, disse. Leia mais aqui

Tribuna de Minas – 02/02/2021

>Vereadora quer licença-maternidade de 6 meses para terceirizadas da PJF

Funcionárias terceirizadas que prestam serviço à Administração municipal de Juiz de Fora podem fazer jus a uma licença-maternidade remunerada de seis meses. O objetivo é o tema central de um projeto de lei que iniciou tramitação nesta segunda-feira (1º) na Câmara. A proposta é de autoria da vereadora Cida Oliveira (PT) e leva o nome de “Mãe é mãe”. Desde 2007, as servidoras efetivas já têm direito à licença correspondente a um semestre. Segundo a proposição, para firmar parcerias, convênios ou contratos de prestação de serviços terceirizados com o Município, a empresa interessada deverá “obrigatoriamente apresentar em sua proposta a garantia da concessão de licença-maternidade às mulheres trabalhadoras”. Ainda de acordo com o dispositivo, no caso das empresas que já prestam serviços para o Município, estas só poderão renovar o contrato após a adequação à determinação. Além da assinatura de Cida, a proposição é subscrita pelas vereadoras Laiz Perrut (PT), Tallia Sobral (PSOL) e Kátia Franco (PSC). Após iniciar tramitação nesta segunda, o projeto de lei ainda passará pelas comissões da Câmara antes de ser debatido e votado pelo Plenário da Câmara, que dará o parecer final sobre a proposta de nova legislação municipal. Saiba mais aqui

Dourado News – 02/02/2021

>Entenda a importância de estimular a autonomia da criança

A especialista em Neuropsicologia e Psicopedagoga, “Luciane Sperafico” explica um pouco mais sobre a importância de estimular a Autonomia da criança. Educar é uma tarefa árdua e complexa, que deve ser construída diariamente pelos pais. Cada responsável, então, tem diferentes opiniões e ideias acerca da criação dos filhos e a autonomia da criança é uma dessas questões que divergem entre as famílias. Há pais que preferem ajudar os filhos sempre que possível e outros que buscam dar independência desde a infância. A autonomia é a capacidade do ser humano em se governar conforme seus ideais e princípios. Portanto, uma criança autônoma é aquela que, dentro dos seus próprios limites, adquire responsabilidade e autoconsciência sobre seus atos. Entenda mais aqui

R7 – 02/02/2021

>Instituto Liberta lança campanha para denúncia de exploração sexual infantil

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2019, quatro meninas com menos de 13 anos são estupradas por hora no Brasil, mas sabemos que realidade é bem pior do que essa. O fato é que uma parcela ínfima destes casos é notificada e a violência sexual contra crianças e adolescentes infantil é uma triste realidade no país. De acordo com a Unicef, a violência sexual é a submissão da criança ou adolescente a atos ou jogos sexuais com a finalidade de se estimular ou se satisfazer. A pessoa que expõe crianças ou adolescentes à violência pode usar a força, ameaça ou sedução, palavras ou oferta financeira, favores e presentes. Infelizmente esse é um problema que atinge meninas e meninos em todas as regiões do Brasil. A violência sexual pode ocorrer em diversos espaços, e em muitos casos essas crianças e adolescentes estão isoladas em casa com seus violadores, uma vez que 71,2% dos casos ocorrem nas residências. Para quem lida com o tema, é bastante comum ouvir diversas desculpas dos abusadores, como que ele não foi o primeiro, ou que o dinheiro vai ajudá-la. Contudo, é necessário reforçar que são crianças e adolescentes, sem discernimento para consentir e que essa violência pode deixar marcas para toda a vida.Leia mais aqui

Bebê Brasil– 01/02/2021

>6 mudanças nas escolas que pais devem prestar atenção para volta às aulas

Ao iniciar o ano de 2021 com a vacinação contra o coronavírus, os brasileiros receberam uma dose de esperança. Em contrapartida, pais com filhos pequenos continuam acompanhando atentamente as informações sobre o retorno das aulas presenciais, com opiniões divididas sobre a decisão ser segura ou não tanto para as crianças quanto familiares que conviverão com elas. Não conseguir bater o martelo neste momento é totalmente compreensível. De um lado, há os números de contaminados e mortes causadas pela covid-19 voltando a crescer, com governantes oscilando no posicionamento sobre a volta presencial das atividades curriculares. Do outro, existe a consciência dos prejuízos psicológicos às crianças que estão vivendo sua primeira infância com restrições devido ao isolamento social. Nesta balança que ora pesa mais para um lado, ora para outro, organizações voltadas à saúde infantil continuam a trabalhar em protocolos como guias de alerta tanto para os pais quanto para as próprias instituições de ensino. Este é o caso do documento “Retorno Seguro nas Escolas”, publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), na sexta-feira (29).Saiba mais aqui

Uol – 01/02/2021

>Consumo de ômega 3 na infância pode prevenir asma, sugere estudoa

A ingestão alimentar de ácidos graxos ômega-3 na infância pode reduzir o risco do desenvolvimento da asma, doença pulmonar crônica caracterizada pela inflamação das vias aéreas, em crianças portadoras de uma variante genética comum (FADS). É o que sugere um novo estudo publicado no periódico European Respiratory Journal no dia 28 de janeiro deste ano. Como o estudo foi feito Os pesquisadores usaram dados de um grupo de estudo, com 4.543 participantes, chamado de Children of the 90s, no Reino Unido, que recrutou mães grávidas no início da década de 1990 e acompanha os filhos desde então. Os cientistas analisaram a associação entre a ingestão de dois tipos de ômega 3, de cadeia longa, o ácido docosahexaenoico (DHA) e o ácido eicosapentaenoico (EPA), por crianças de 7 anos de idade e a incidência de novos casos de asma entre os 11 e 14 anos. Segundo o estudo, a ingestão de ômega 3 foi estimada por meio de questionários de frequência alimentarVeja mais aqui

Correio do Estado – 01/02/2021

>Doença celíaca aparece ainda na infância e pode causar diarreia, perda de peso e anemia

De origem genética, a doença celíaca pode ser definida como uma reação exagerada do sistema imunológico ao glúten, um tipo de proteína encontrada em cereais como trigo, centeio, malte e cevada. Sem o diagnóstico adequado, a doença pode causar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose e até deficit de crescimento em crianças. “É uma desordem sistêmica autoimune desencadeada pela ingestão de alimentos que contém glúten. O consumo da proteína causa uma inflamação crônica da mucosa do intestino delgado, atrofiando as vilosidades intestinais e resultando na má absorção intestinal de macronutrientes – como carboidratos, gorduras e proteínas – e micronutrientes – vitaminas e minerais –, além das suas manifestações clínicas”, afirma a nutricionista Luciane Gonzalez. A doença costuma aparecer na infância, logo nos primeiros anos de vida. Foi o caso de Thais Leite Vianna, de 8 anos, que descobriu a doença aos 3 anos. “Minha filha de 8 anos é celíaca. Tem a minha sobrinha, que tem apenas seis meses de diferença dela, que também é e recentemente meu irmão, com 50 anos, que descobriu no ano passado que é celíaco. A primeira a ser diagnosticada foi a minha sobrinha, ela tinha apenas 2 anos”, explica a mãe de Thais, Luciene Ribeiro Leite. Saiba mais aqui

Terra – 31/01/2021

>Profissionais dão dicas para pais neste início de ano letivo

Quando as escolas reabriram em setembro, Maria Luisa, de 4 anos, não voltou. Quase todos os amiguinhos voltaram a se divertir na quadra e no parque, ouviram história embaixo da árvore, brincaram com outras crianças da mesma idade. Ficou tudo bem naqueles últimos meses de 2020 - ninguém pegou o coronavírus - e Carolina Chi Shin Tong, mãe de Maria Luisa, até se animou com a ideia de voltar às aulas presenciais agora em fevereiro. Com o agravamento da pandemia, porém, voltou atrás. Sala de aula do tradicional colégio da zona sul de São Paulo (SP), na região de Santo Amaro. O medo principal da família é que Malu leve o vírus para casa. Cadu, seu irmãozinho de 2 anos, já foi internado duas vezes com bronquiolite antes da pandemia, com passagem até pela UTI, e seu pai, Luiz Carlos Teixeira de Souza Junior, tem asma. Com a perspectiva de pelo menos Luiz Carlos ser vacinado - ele é veterinário, trabalha no Aeroporto de Cumbica e está na fila - e com a diminuição dos casos, a família pode rever essa decisão. Por ora, todos se preparam psicologicamente para a volta das aulas online, que nem sempre agradam às crianças menores.Saiba mais aqui

Estadão – 31/01/2021

>Empresas aderem à licença-paternidade estendida

Desde que o Programa Empresa Cidadã possibilitou estender a licença-paternidade para 20 dias – 15 a mais do que o previsto em lei –, o benefício foi adotado por 29% das empresas do País, de acordo com pesquisa da Mercer Benefícios. E a tendência é que a adesão cresça. Segundo o Guia Salarial 2021 publicado pela Robert Half, 71% dos profissionais consideram o pacote de benefícios antes de aceitar uma proposta de emprego. A licença estendida é apontada como uma das principais demandas. O advogado especializado em Direito Civil Émerson Tauyl diz que a extensão do período de licença vem na esteira da plataforma de valorização da participação paterna na vida da criança. “O próprio legislador estabeleceu incentivos para a formulação e implementação de políticas públicas voltadas à relevância dos primeiros anos de vida e desenvolvimento infantil”, explica Tauyl, referindo-se à Lei n.º 13.257/16, sancionada no governo de Dilma Rousseff, que dispõe sobre políticas públicas para a primeira infância. Olhar para os colaboradores de forma completa foi o que levou a multinacional Ingredion a estender a licença-paternidade para 20 dias nas áreas operacional e administrativa. “Acreditamos que esse movimento da companhia reforça a paternidade ativa e responsável”, afirma Santiago Bellotti, diretor de recursos humanos e excelência operacional para a América do Sul.Saiba mais aqui

Estadão – 31/01/2021

>Empresas aderem à licença-paternidade estendida

Desde que o Programa Empresa Cidadã possibilitou estender a licença-paternidade para 20 dias – 15 a mais do que o previsto em lei –, o benefício foi adotado por 29% das empresas do País, de acordo com pesquisa da Mercer Benefícios. E a tendência é que a adesão cresça. Segundo o Guia Salarial 2021 publicado pela Robert Half, 71% dos profissionais consideram o pacote de benefícios antes de aceitar uma proposta de emprego. A licença estendida é apontada como uma das principais demandas. O advogado especializado em Direito Civil Émerson Tauyl diz que a extensão do período de licença vem na esteira da plataforma de valorização da participação paterna na vida da criança. “O próprio legislador estabeleceu incentivos para a formulação e implementação de políticas públicas voltadas à relevância dos primeiros anos de vida e desenvolvimento infantil”, explica Tauyl, referindo-se à Lei n.º 13.257/16, sancionada no governo de Dilma Rousseff, que dispõe sobre políticas públicas para a primeira infância. Olhar para os colaboradores de forma completa foi o que levou a multinacional Ingredion a estender a licença-paternidade para 20 dias nas áreas operacional e administrativa. “Acreditamos que esse movimento da companhia reforça a paternidade ativa e responsável”, afirma Santiago Bellotti, diretor de recursos humanos e excelência operacional para a América do Sul.Saiba mais aqui

Estadão – 31/01/2021

>Tela em excesso prejudica o crescimento e a visão de crianças e adolescentes

O brilho das telas, devido à faixa de onda de luz azul presente na maioria delas, confunde o cérebro e bloqueia a produção da melatonina (hormônio do sono). “Transtorno de sono é o primeiro sintoma do excesso de uso das telas”, explica Evelyn Eisenstein, especialista do Grupo de Trabalho sobre Saúde na Era Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). “As crianças estão em desenvolvimento e a melatonina está bloqueando a produção do hormônio de crescimento, que é liberado após o período de 1 a 2 horas de sono profundo. Se elas não dormem, ou vão dormir tarde, estão exaustas e, portanto, produzem menos hormônio de crescimento”, observa. Além disso, ao acordar, os sintomas vão se somando à noite mal dormida: aumento da sonolência diurna, problemas de memória e concentração durante o aprendizado, além de associação com sintomas dos transtornos do déficit de atenção e hiperatividade. A empresária Fabiana Moura viu o tempo de tela da filha Beatriz, de 13 anos, aumentar em ao menos 80% durante a pandemia. A consequência, relata a mãe, foi que adolescente ficou mais irritada, mais ansiosa e passou a ter problemas de insônia. “Sem falar no sedentarismo, no prejuízo para a postura e para a visão.”Entenda mais aqui

O Dia – 31/01/2021

>Pandemia de coronavírus agrava o abismo educacional

A pandemia de coronavírus, além dos impactos socioeconômicos, como elevado número de mortes, aumento do desemprego, perda de renda, entre outros, trouxe à tona uma triste realidade: o agravamento do abismo social na educação brasileira. Levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Instituto Claro mostra que 5,5 milhões de crianças e adolescentes tiveram seu direito à educação negado em 2020. Meninos, negros, indígenas, estudantes com deficiência e moradores de áreas rurais ou do Norte e Nordeste do país são as principais vítimas do problema, segundo o estudo divulgado na quinta-feira. Para se ter uma ideia, somente na cidade do Rio de Janeiro esse número durante a pandemia chegou a 2.918, conforme informações da Secretaria Municipal de Educação. A capital tem hoje 643 mil alunos. O estudo, que analisa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, indica que 1,38 milhão de estudantes de 6 a 17 anos, ou 3,8% do total, não participaram de aulas presenciais ou remotas em outubro de 2020.Confira mais aqui

Estadão – 31/01/2021

>Do ponto de vista de saúde mental, como fazer um uso consciente dos games?

Comer além do necessário. Beber mais do que o costume. Maratonar filmes e séries. Qual foi sua ‘válvula de escape’ desde o início da pandemia do novo coronavírus? Para muitas crianças e adolescentes, que estão enclausurados em casa há quase um ano, sem poder frequentar a escola e se reunir com os amigos nas ruas ou condomínios, os games foram recursos importantes para manter a cabeça no lugar. É o caso de Vinnicius Maycoln Bitto Vicente, de 15 anos, que mora com a mãe e irmã em Jundiaí, no interior de São Paulo. “Gosto muito de Rocket League, mas somente na diversão com meus amigos, pois é muito difícil esse jogo (risos). Sempre fica emocionante com a galera toda. Comecei a aprender xadrez online para disputar. Me senti motivado, pois me empolguei com a série O Gambito da Rainha”, afirma o adolescente, que faz uso dos eletrônicos desde os 6 anos de idade. Agora, ele dobrou o tempo no computador, chegando a ficar 11 horas por dia. “Acho que isso se deve à falta de movimentação cotidiana, não poder ir a passeios, escolas, viagem. A pandemia nos deu muito tempo para ficar em nossas casas e com isso acabei usando muito o meu maior hobby que é jogar”, explica. A mãe de Vinnicius, Fernanda Paula Bitto, trabalha como comerciante de calçados e sempre alertou o filho sobre os excessos, mas percebeu que a dinâmica poderia ajudá-lo em tempos de covid-19. “Já dei muitas broncas, mas vi um vídeo que diz que os games deixam as crianças mais estratégicas e pensantes, então, acho que é muito bom. Fiquei muito alegre quando vi que ele começou a jogar xadrez, só me preocupa se ele ficar o dia inteiro nisso. Por enquanto, ele consegue equilibrar as coisas”, diz. Leia mais aqui

GaúchaZH – 29/01/2021

>Brincar é uma possibilidade de saída para o vazio da pandemia, aponta psicóloga

É certo que a pandemia da covid-19 trouxe desafios para as famílias e crianças, incluindo a capacidade do indivíduo de lidar com suas emoções frente às privações dessa nova rotina. Nunca tive dúvida de que ser pai/mãe/educador é a tarefa de vida mais difícil de ser desempenhada. Por sorte meus filhos já são adultos, mas fico pensando como teria sido com eles pequenos. Como está sendo para as famílias educar e trabalhar na pandemia, sem manual e com essas incertezas? O que sabemos é que nunca, nestes anos todos de trabalho como terapeuta da infância, da família e nas escolas de educação infantil, tivemos tantas situações de frustrações, birras e desafios. Na educação infantil, são comuns situações de birra, agressividade, teimosia e negativismo nas crianças. Muitas famílias buscam orientação a fim de entenderem o desenvolvimento emocional dos filhos. Se é difícil em outros tempos, imagine agora! Em momentos de confinamento, com limitação de espaço e alterações na rotina, é natural que as reações emocionais se manifestem de modo diferente.Saiba mais aqui

Terra – 29/01/2021

>'Temos de cobrar que escolas fiquem prontas para reabrir e rápido', diz líder de movimento de mães

Depois de pressionar e conseguir a reabertura de escolas na capital paulista, um movimento de pais de estudantes vê um novo desafio pela frente: exigir do poder público que colégios tenham estrutura e cumpram protocolos sanitários. "Temos de cobrar que façam o trabalho deles, que escolas que não estão prontas fiquem prontas e rápido. Sabemos da discrepância entre as de primeira linha e as municipais e estaduais", diz Lana Romani, de 43 anos, uma das criadoras do movimento Escolas Abertas. Em dezembro, o Escolas Abertas, uma mobilização que surgiu em um grupo de WhatsApp de pais da Saint Paul's School, entrou com uma ação na Justiça para que a Prefeitura de São Paulo autorizasse o retorno das escolas. A volta foi liberada a partir do dia 1.º de fevereiro, mas, apesar do aval, parte dos pais e professores tem medo da contaminação pelo coronavírus. Para Lana, é preciso diálogo para que as famílias se sintam seguras de voltar à escola. Já as restrições recentes por causa do aumento de casos e mortes, como as verificadas em alguns países europeus, não devem afetar os colégios. "Se tiver de priorizar alguma coisa, temos de priorizar o que é essencial: hospital, farmácia, supermercado e educação", diz Lana, que vê prejuízos educacionais e emocionais às crianças depois do longo tempo em que ficaram afastadas da rotina escolar. O Escolas Abertas lamentou a decisão judicial que barrou o retorno às atividades presenciais em todo o Estado de São Paulo e afirmou que vai recorrer.Confira mais aqui

Veja – 29/01/2021

>CGU cita ‘falta de transparência evidente’ em ações para primeira infância

Um relatório da Controladoria Geral da União aponta grave ausência de transparência nas políticas do governo federal para a primeira infância, o que sugere descontrole e indícios de corrupção. Das 117 ações mapeadas pelo órgão de controle, em 103 (88%) não foi possível identificar quanto e como os recursos foram aplicados. “Além da falta de transparência evidente, fica demonstrada a ausência de controle de cada pasta sobre suas ações, já que todas foram abordadas sobre o assunto, solicitando informações dos valores designados a cada uma das ações, e poucas as forneceram”, diz a CGU em relatório datado de 22 de janeiro. Foram ouvidos os ministérios da Cidadania; Educação; Justiça e Segurança Pública; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; da Saúde e do Ministério do Turismo. Metade (48%) das ações não dispõe de coleta de dados para monitoramento e avaliação. Além disso, para 78,6% delas não há divulgação do resultado. Das 36 ações do Ministério da Saúde mapeadas pela CGU, 35 não têm divulgação. Das 17 ações do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, 16. “É essencial que os dados referentes aos seus resultados sejam disponibilizados de forma desagregada, possibilitando o acompanhamento específico das ações voltadas ao público infantil”, lembra a CGU.Saiba mais aqui