Clipping nacional RNPI | 06 - 12 de Março de 2021

CNN Brasil – 06/03/2021

>Novas variantes podem ter influenciado em aumento da contaminação em crianças

Hospitais públicos e privados têm registrado uma alta no número de crianças internadas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por Covid-19. A média de pacientes pediátricos internados infectados pelo novo coronavírus desde março de 2020 no Hospital Israelita Albert Einstein é de 6 pessoas. O maior pico aconteceu em janeiro, data que coincide com as festas de fim de ano, com 14 casos. Em fevereiro, foram admitidos 8 pacientes com Covid-19. No Sabará Hospital Infantil, pelo menos três crianças têm sido diagnosticadas com Covid-19 por dia. No mês de janeiro, o pico de internações chegou a 22%. O número é o maior desde o ínicio da pandemia. A taxa de internação neste primeiro bimestre foi de 18%, superando o acumulado do ano anterior que registrou 13%. Na distribuição por faixa etária, 68% dos pacientes têm entre 1 e 10 anos, com 18% menores de um ano e 14% maiores de 10 anos. Já nos hospitais públicos, a taxa de ocuapação ultrapassa os 80%. O Hospital Municipal Infantil Menino Jesus registrou um aumento de 56,63% nas internações, enquanto o Hospital Municipal da Criança e do Adolescente teve aumento de 86,41%. Já o Hospital Infantil Cândido Fontoura ultrapassou a marca de 76,5% de taxa de ocupação de leitos. Um dos motivos que pode ter influenciado essa alta é a circulação das novas variantes do vírus, aponta a epidemiologista professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel. De acordo com a médica, desde o final do ano passado, a Europa como um todo, mas principalmente o Reino Unido, já havia registrado uma alta no número de casos graves em crianças. "Esse aumento pode estar relacionado com as novas variantes, principalmente com a P.1 (de Manaus) e também a do Reino Unido, porque elas têm a mesma mutação. Essa mutação fez com que o vírus ficasse mais transmissível", explica.Leia mais aqui

Veja – 12/03/2021

>Pode o Estado tirar uma criança da guarda dos pais por obesidade?

“Todo mundo concorda que este é um caso muito triste e incomum”. Assim a juíza Gillian Ellis definiu a complexidade da perda da guarda paternal sobre dois filhos adolescentes. A juíza defendeu sua decisão depois de um prazo de vários meses dado à família envolvida para registrar as atividades físicas dos dois filhos num programa fornecido pelo serviço de assistência social. O programa não foi usado. Tampouco foram seguidas as sessões dos Vigilantes do Peso e as aulas de ginástica numa academia paga pelas autoridades locais. É claro que a pandemia complicou tudo mais ainda. Sem escola e com poucas atividades permitidas fora de casa, explodiu a obesidade infantil, uma doença mundial inclusive em países onde o oposto – a desnutrição ou insuficiência calórica – era até recentemente um problema muito mais grave, como China e Índia. O caso dos adolescentes da região de West Sussex é mais complicado ainda porque, embora vivessem em condições discutíveis de higiene, seus pais “atendem as necessidades básicas dos filhos”, que são educados e comprometidos. Entenda mais aqui

CNN Brasil – 12/03/2021

>Desde o início da pandemia, 779 crianças morreram de Covid-19 no Brasil

Segundo dados do DataSUS, o departamento de informática do Sistema Único de Saúde, desde o primeiro caso confirmado e registrado de Covid-19, no ano passado, até 8 de março de 2021, 779 crianças com até doze anos morreram da doença, no Brasil. No mesmo período, ao menos 11.628 pacientes da mesma faixa etária precisaram ficar internados - um em cada quatro deles precisou ir para uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Deste total, 24% das mortes e 22% das internações aconteceram nos últimos três meses. As unidades federativas com menos mortes de crianças nas idades analisadas foram Amapá, Mato Grosso do Sul e Tocantins com 4 cada uma. O levantamento da CNN também revela que, do total de mortes, 622 foram de crianças entre 0 a 5 anos por conta do novo coronavírus no mesmo período. 8.407 ficaram internadas pela doença e 2226 precisaram ficar internadas na UTI. Leia mais aqui

ONU Brasil – 11/03/2021

>Radialistas recebem formação sobre proteção da primeira infância no Brasil

Aproximadamente 250 radialistas de todas as regiões do Brasil participaram ao longo dos últimos quatro meses de oficinas online sobre o tema da primeira infância e o papel da imprensa na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. As oficinas foram realizadas pela ONU Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da ONU Mulheres, no âmbito de projeto apoiado com recursos do Fundo Conjunto para os ODS (Joint SDG Fund) das Nações Unidas. Conduzidos pela organização não governamental ANDI – Comunicação e Direitos, os cursos “Sintonizados na Primeira Infância” abordaram as evidências científicas que justificam a necessidade de priorizar crianças de até 6 anos nas políticas públicas. Outros temas tratados foram as consequências da pandemia da COVID-19 e a cobertura da imprensa sobre crianças no Brasil. “Um jornalismo socialmente responsável é capaz de contribuir para a proteção dos direitos humanos, não apenas denunciando violações de tais direitos, mas fortalecendo o debate público em torno das formas de garantí-los e promovê-los”, afirmou a coordenadora de comunicação da ANDI, Luciana Abade, na abertura das oficinas. Confira mais aqui

Diario de Pernambuco – 11/03/2021

>GAC recebe doações diretamente do Imposto de Renda para ajudar crianças com câncer

Contribuintes podem fazer doações ao Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC-PE), através da declaração do Imposto de Renda. De acordo com a instituição, pessoas físicas podem efetuar doações de até 3% do imposto e as pessoas jurídicas podem doar até 1%. A destinação dos recursos pode ser feitas até o dia 30 de junho e não gera custos para o doador. Para fazer a doação ligue para (81) 99540-8186 ou acesse o endereço: http://www.gac.org.br/doacao.php. “A doação de parte do imposto de renda é uma forma excelente de ajudar instituições filantrópicas, pois garante que a execução da verba seja totalmente voltada para assistência social, no nosso caso, das crianças e jovens”, afirma a gerente de desenvolvimento do GAC-PE, Carolina Morais. O Imposto de Renda Pessoa Física do ano base de 2020 pode ser declarado até o dia 30 de abril deste ano. O GAC-PE ressalta que a destinação dos recursos para os fundos da criança e do adolescente podem ser feitas até um mês depois da data final da declaração, ou seja, o dia 30 de junho, e não gera custos para o doador. “Toda a contribuição arrecadada será destinada para a manutenção dos procedimentos necessários para o tratamento e qualidade de vida dos pequenos assistidos”, informa o GAC-PE. Há 23 anos a instituição oferece assistência social humanizada às crianças, adolescentes e jovens com câncer em tratamento no Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Veja mais aqui

Folha de São Paulo – 11/03/2021

>No Rio, Justiça não libera 1 em cada 4 presas provisórias que são mãe

O caso de Adriana chegou ao Supremo Tribunal Federal em 2017. O ministro Gilmar Mendes determinou que sua prisão preventiva fosse convertida em domiciliar, e ela voltou para casa. "A questão da prisão de mulheres grávidas ou com filhos sob seus cuidados é absolutamente preocupante, devendo ser observadas, preferencialmente, alternativas institucionais à prisão, que, por um lado, sejam suficientes para acautelar o processo, mas que não representem punição excessiva à mulher ou às crianças”, disse Gilmar à época. Adriana, no caso, é Adriana Ancelmo, ex-esposa do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Implicado num colossal esquema de corrupção que o levou para trás das grades, o casal tinha dois filhos menores de idade, de 11 e 14 anos. O caso de Cláudia Regina Luz, 48, não teve repercussão pública. Mãe de quatro, a caçula ainda uma criança de colo, ela só ganhou o direito de esperar em casa seu julgamento depois de meses na prisão, acusada de traficar drogas. Quando voltou, a filha, hoje com seis anos, não a reconheceu. "Você não é minha mamãe, minha mamãe é ela", disse então a menina, apontando para uma tia quase octogenária que cuidou dela no período em que a sobrinha ficou sob guarda do estado. Confira mais aqui

G1 – 10/03/2021

>Pandemia atrasou desenvolvimento infantil e ameaça uma geração, diz Unicef

Escolas fechadas, pobreza crescente, casamentos forçados e depressão: após um ano de pandemia, todos os indicadores que medem o desenvolvimento infantil e adolescente recuaram, um revés que anuncia um estigma duradouro para toda uma geração, alertou a Unicef nesta quinta-feira (11). "Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar", disse Henrietta Fore, diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em nota divulgada no aniversário de um ano da declaração da pandemia de Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). "O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis", continuou Fore na nota. Diante de tais efeitos "devastadores", o conselho do Unicef instou a colocar as crianças "no centro dos esforços de recuperação", em particular "priorizando escolas nos planos de reabertura". Confira mais aqui

G1 – 10/03/2021

>Urgência pediátrica é fechada temporariamente para abrigar leitos de Covid-19 no Recife

A urgência pediátrica da Policlínica Barros Lima, no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, foi desativada na terça-feira (9) para que o espaço receba leitos de Covid-19, segundo a prefeitura (veja vídeo acima). Trabalhadores da saúde que atuavam no local foram transferidos para outras unidades e falam em superlotação e demora nos atendimentos, pois, entre março e junho, há aumento natural de pacientes com quadros respiratórios. Segundo a Secretaria de Saúde do Recife, o atendimento infantil da Barros Lima foi transferido temporariamente para o Hospital Helena Moura "porque a policlínica passará por adaptações na estrutura física para ampliar a quantidade de leitos exclusivos para pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19. Além de proteger a saúde das crianças, a medida visa qualificar a assistência". Veja mais aqui

Época – 10/03/2021

>''Vai nascer clarinho?'': como Meghan, mães negras já ouviram essa pergunta

"Seria muito melhor se ela nascesse com seu cabelo cacheado do que com os fios crespos do pai", "mas ele nem é negro, é moreninho" e até mesmo "será que ele vai escurecer e/ou ficar mais clarinho?". Essas são algumas das perguntas que casais inter-raciais ou de negros de tons de pele diferente escutam quando esperam um filho ou no pós-parto. Pipocam nas redes sociais ou entre familiares e amigos dúvidas e julgamentos - muitas vezes com ares de preocupação - sobre o tom de pele de seus filhos. Meghan Markle, a ex-duquesa de Sussex, falou abertamente à Oprah Winfrey sobre como a cor da pele de Archie, o primeiro filho dela com príncipe Harry, foi uma questão para a família real britânica antes mesmo de ele vir ao mundo. "Houve várias preocupações e conversas sobre o quão escura seria a pele dele quando nascesse", revelou. A entrevista gerou repercussão a ponto de a Rainha Elizabeth II se pronunciar sobre o tema. Apesar de o contexto racial ser bem diferente no Reino Unido e no Brasil, a "preocupação" não escapa às famílias brasileiras nestas situações. Universa ouviu quatro mulheres negras sobre como lidaram com esses tipos de comentários e de situações ao terem filhos. A seguir, elas refletem sobre o quanto a "preocupação" com a cor da pele dos bebês diz sobre o racismo e o valor que se dá à pele branca em uma sociedade historicamente racista como a nossa. Confira mais aqui

Metrópoles – 10/03/2021

>DF quer criar lei para dar assistência a 276 órfãos do feminicídio

A Lei do Feminicídio entrou em vigor no Brasil em março de 2015. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), entre o lançamento da legislação e fevereiro de 2021, o crime tirou as vidas de 116 mulheres na capital brasileira. Entre as vítimas, 102 eram mães. Por isso, vivem no DF 276 órfãos do feminicídio. Desses, 37,5% são menores de idade. Em 14 de novembro de 2019, a manicure Necivânia Eugênio de Caldas, 37 anos, foi morta com golpes de faca pelo ex-marido, Francisco Dias Borges, 37, no meio da rua, em Santa Maria. Ela deixou quatro filhos. Uma das crianças, um menino de 8 anos, estava com ela no momento do ataque. A criança tentou salvar a mãe, buscando a ajuda da família. “Corre tia, corre! Francisco está matando a minha mãe”, gritou o menino. Segundo a família, Francisco teria ameaçado a ex mulher uma semana antes de cometer o crime. Durante o relacionamento, agredia a então companheira com frequência. Leia mais aqui

Época – 10/03/2021

>Abusos contra crianças crescem até 12 vezes na pandemia em São Paulo

A pandemia de covid-19 escancarou os casos de agressões e abusos sexuais contra crianças. Impossibilitados de fechar as portas ou fazer o isolamento social, os conselhos tutelares de todas as regiões da cidade de São Paulo viram o número de denúncias de violência infantil crescer exponencialmente. De acordo com dados do Conselho Tutelar do Rio Pequeno e Raposo Tavares, na zona oeste da cidade, levantados a pedido da reportagem, em fevereiro desse ano, o número de denúncias foi 12 vezes maior do que no mesmo período do passado. Em 2020, foram registradas duas ocorrências, enquanto em fevereiro deste ano, esse número saltou para 24. Isso significa dizer que houve um aumento de 1.100% em casos de maus-tratos e violência sexual contra crianças nessas regiões. Em janeiro, o número de casos foi 6,5 vezes superior ao mesmo período em 2020, o que representa um crescimento de 650%. “Hoje, os relatos surgem de todos os lados: hospitais, unidades básicas de saúde, disque denúncia. Antes, ficavam mais restritos aos munícipes”, diz Gledson Deziatto, conselheiro tutelar da região. Veja mais aqui

BBC Brasil – 10/03/2021

>'Minha família quer que eu me case aos 14 anos com noivo rico’: os casamentos infantis na pandemia

"Minha família me disse que eu não deveria recusar a oferta, já que a pessoa que se casaria comigo era de uma família rica", diz Abeba, de 14 anos. Há apenas alguns meses, a mãe e os irmãos dela a pressionaram para aceitar um pretendente, se casar e, assim, ajudar a aliviar as dificuldades financeiras da família durante a pandemia de covid-19. Abeba quer ser médica, mas em sua cidade natal, Gondar, na Etiópia, o futuro de sua educação é incerto. Rabi, de 16 anos, ainda frequenta o ensino médio em Gusau, na Nigéria. Mas quatro de suas amigas da escola se casaram durante a pandemia, e a mãe dela acredita que ela deveria fazer o mesmo. E as perspectivas para essas adolescentes estão longe de ser incomuns. De acordo com um novo relatório do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), já antes da pandemia esperava-se que em 10 anos 100 milhões de menores seriam obrigadas a se casar. O órgão estima que, por causa da covid-19, esse número crescerá 10%. O fechamento de escolas em todo o mundo, a recessão econômica e a interrupção dos serviços de apoio às famílias e crianças durante os confinamentos aumentaram a probabilidade de que, até 2030, outros 10 milhões de meninas se tornem esposas antes da idade adulta legal, diz o relatório.Entenda mais aqui

Metrópoles – 10/03/2021

>Maternidade de Maceió passa por surto de Covid-19 em bebês

A Maternidade Santa Mônica, em Maceió (AL), passa por um surto de Covid-19 com 15 recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva. Os bebês estão em estado grave. De acordo com o Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da maternidade, alguns dos recém-nascidos são filhos de mães com Covid-19, outros foram infectados na maternidade e ainda há os que vieram de outros municípios do estado já com a infecção. Os casos foram confirmados após dois bebês apresentarem sintomas da doença e todos os outros internados serem submetidos a testes de detecção do novo coronavírus. Veja mais aqui

G1 – 10/03/2021

>Quadro ''Pequeninos'' fala sobre ingestão de açúcar na alimentação da criança

Eles são coloridos, com sabores variados e com muita doçura. Um desafio para os pais que tentam manter uma alimentação saudável para os filhos, o açúcar pode ser um vilão dentro da alimentação das crianças. O açúcar presente naturalmente nas frutas, verduras, legumes e leite fresco não devem ser computados nesta restrição. O consumo destes alimentos in natura deve ser promovido e estimulado, para toda a população, em todas as faixas etárias. Entre os benefícios de se controlar a ingestão diária de açúcares estão a melhoria do controle do peso corporal, prevenção do sobrepeso e obesidade, doenças crônicas não transmissíveis, em especial o diabetes e a diminuição de cáries dentária. A endocrinopediatra Marília Potter é a entrevistada do quadro Pequeninos e esclareceu dúvidas dps telespectadores e internautas. Confira: 1-Sucos de frutas com adição de açucar são recomendados para bebês? Resposta: Suco de fruta natural é melhor do que o industrializado. O suco natural não deixa de ser uma quantidade de frutas maior, então a frutose que é o açucar natural apesar de ser melhor pelo fato dele adoçar mais vezes pelo fato de ter uma quantidade menor, enfim pé uma fruta natural é associado a diversos outros ntrientes quando em grande quantidade também não é o ideal. O certo é oferecer água ao bebê e a fruta in natura. Leia mais aqui

Época – 09/03/2021

>Damares alerta Guedes sobre impacto de fim do Fundo da Criança e do Adolescente

Damares Alves alertou a Paulo Guedes que uma eventual extinção do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente (FNCA), como propôs o governo na PEC que extingue fundos públicos, cortará recursos "essenciais" à área. "Uma eventual extinção do FNCA por força constitucional pode causar um efeito cascata em estados e municípios, para que também sejam extintos os fundos em suas respectivas esferas de atuação, podendo deixar crianças e adolescentes sem políticas em todo o Brasil", afirmou uma nota técnica enviada por Damares a Guedes na última sexta-feira, que ainda não foi respondida. "Tais recursos são indispensáveis para a concretização das ações, programas e projetos", seguiu o texto. Com a PEC, a equipe econômica quer extinguir cerca de 200 fundos públicos e usar esses recursos para abater parte da dívida pública. A proposta foi apresentada no fim de 2019 e tramita no Senado. Leia mais aqui

Istoé – 09/03/2021

>Crianças que crescem perto da natureza têm menor risco de desenvolver TDAH

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, descobriu que quando uma criança vive em uma casa próxima a espaços verdes, as chances de desenvolvimento do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) são menores. Esta é a maior pesquisa realizada até o momento sobre o assunto. O TDAH é um dos diagnósticos psiquiátricos mais frequentes entre os pequenos e pode perdurar por toda a vida. Ele é caracterizado pela falta de atenção, inquietação e impulsividade. Uma das suas causas é a predisposição genética, mas outros fatores podem desempenhar um papel na evolução do transtorno, como o estresse. “Nossos achados mostram que crianças expostas a ambientes com menos vegetação durante a primeira infância — até os cinco anos — possuem maior risco de receber um diagnóstico para TDAH em comparação com crianças que cresceram cercadas por áreas verdes”, explica Malene Thygesen, uma das autoras do estudo, publicado no periódico Environmental Health Perspectives. As constatações foram obtidas a partir dos dados residenciais de cerca de 814 mil indivíduos nascidos na Dinamarca entre 1992 e 2007, além de diagnósticos para o distúrbio em crianças a partir dos cinco anos, no período de 1997 a 2016. Durante este intervalo, 3,65% das pessoas foram diagnosticadas com TDAH. Os cientistas também fizeram uso do chamado Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI, na sigla em inglês), que mede quão verdes são os arredores de uma determinada casa. A pontuação variava de -0,58 a 0,8, em que o menor valor representa uma vegetação esparsa, como aquela encontrada nas grandes cidades, e o maior indica uma vegetação mais densa, como são as florestas, áreas rurais e os parques urbanos. Saiba mais aqui

G1 – 09/03/2021

>Entrega voluntária:''Não quero ser mãe, não estou pronta'', diz gestante que decidiu abrir mão de bebê para adoção no DF

Mulher, 20 anos, desempregada, grávida de 9 meses e decidida a entregar o bebê para adoção assim que ele nascer. O caso é acompanhado pela Vara da Infância e a entrega voluntária em adoção está no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas nem todas as mulheres que enfrentam gestações não planejadas sabem disso. No entanto, especialistas acreditam que uma maior visibilidade desse direito resultaria em uma redução nos números de abandono de crianças. "Não quero ser mãe, não estou pronta", diz gestante, de 20 anos, que vai fazer a entrega voluntária. Segundo a Vara da Infância e da Juventude do DF, entre 2017 e março de 2021, 173 mulheres foram atendidas pelo programa. Destas, 57 (32%) confirmaram a entrega do bebê. As gestantes que procuram o judiciário com a perspectiva de entregar os bebês para adoção, são acompanhadas por uma equipe que conta com serviço de assistência social, jurídica e psicológica (veja mais abaixo). No no ano passado, conforme a VIJ, 48 mulheres procuraram atendimento e 14 entregaram os filhos. Veja mais aqui

Uol – 09/03/2021

>Depressão na infância e adolescência deve acender alerta

A depressão na infância e adolescência pode aumentar o risco do aparecimento de uma série de problemas de saúde na vida adulta, inclusive com maior risco de morte precoce. É o que diz um novo trabalho científico de fôlego feito na Suécia por mais de 30 anos. O estudo investigou quase 1,5 milhão de jovens e os resultados foram publicados na última semana no Jama Psychiatry (Journal of the American Medical Association). O trabalho identificou que 2,5% dos jovens com idade entre 5 e 19 anos tiveram um diagnóstico de depressão. Eles foram acompanhados até a vida adulta e comparados a um grupo controle. Mesmo descontando fatores como outras comorbidades psiquiátricas (abuso de substâncias e transtornos de ansiedade, por exemplo), a depressão na infância e adolescência continuou a apresentar riscos importantes para o futuro da saúde de muitos deles. Dos 37 mil jovens identificados com depressão, 67,5% eram do sexo feminino. A média de idade do primeiro diagnóstico foi entre 16 e 17 anos. A pesquisa avaliou 69 condições de saúde dos adultos, bem como taxas de mortalidade. A depressão nos jovens aumentou o risco relativo do aparecimento de 66 dessas doenças e maior risco de morte precoce. As associações mais fortes foram com automutilação (principalmente em mulheres), desordens do sono, hepatites virais, suicídio e mortalidade por todas as causas. Entenda mais aqui

Uol – 09/03/2021

>Covid: Aprovada na Câmara, proteção à trabalhadora grávida empaca no Senado

Aprovado na Câmara dos Deputados há mais de seis meses, um projeto de lei que permitiria gestantes se afastarem do trabalho presencial durante a pandemia, com garantia de continuidade da remuneração, nunca foi votado no Senado Federal. Pelo texto, a proteção seria válida enquanto durasse o estado de calamidade pública - que vigorou até 31 de dezembro. O Brasil vive o seu pior momento desde a chegada do coronavírus, com o esgotamento de leitos de UTI e recordes sucessivos no número de mortes por dia. Apenas na semana passada, foram mais de 10 mil óbitos registrados. O texto do PL 3.932/2020 prevê que "a empregada gestante deverá permanecer afastada de atividades de trabalho presencial, sem prejuízo de sua remuneração". E que ficará à disposição via teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância. "O projeto pode ajudar a salvar duas vidas: a da mãe e da criança. Se essa nova cepa é mais letal e espalha mais rapidamente, também é mais grave permitir que mulheres sejam obrigadas a trabalhar presencialmente, carregando outra vida com elas", afirma a deputada federal Perpétua Almeida, (PC do B-AC), autora da proposta. Ela afirmou à coluna que o PL foi aprovado na Câmara sem dificuldades e não entende como uma matéria assim foi esquecida no Senado. Como o decreto legislativo que colocou o país em estado de calamidade pública não está mais em vigor, caso o Senado atualize o texto e aprove a medida, ela terá que voltar à Câmara. Confira mais aqui

Uol – 09/03/2021

>Intubação com apenas 11 dias: a dor das mães de recém-nascidos com covid-19

Na última quinta-feira (4), a chef de cozinha Renata Vanzetto publicou alguns posts nos stories do Instagram relatando o susto que passou com seu bebê recém-nascido, Max. Com apenas quase um mês de vida, Max pegou covid-19 e ficou alguns dias internado no hospital. Renata não está sozinha na sua aflição. Diversas famílias têm passado pelo susto de receber um diagnóstico de covid-19 em seus bebês que acabaram de chegar ao mundo. A administradora e professora de educação infantil Carolina Chander Fernandes, 39 anos, de São Paulo, passou por isso com seus filhos de quase três meses, Alícia e Max. Os gêmeos pegaram da irmã mais velha, que frequentava a escola, mas tiveram apenas sintomas leves como coriza e tosse. Para a pequena Helena, filha da autônoma Paloma Torbis, de Porto Alegre, a situação foi mais grave. A recém-nascida precisou ser entubada com apenas 11 dias de vida. "Febre em recém-nascido é muito sério". O Max da Renata Vanzetto começou a ficar febril na quinta-feira anterior ao diagnóstico. "Passou e voltou, 37,2ºC. No domingo, ele teve febre, fomos correndo para o hospital, porque ele é um recém-nascido. Febre em recém-nascido é muito sério", disse a chef nos stories. Veja mais aqui

Agência Senado – 08/03/2021

>Senadores alertam para efeitos da pandemia na primeira infância

Sancionada em 8 de março de 2016, a Lei 13.257, de 2016, também conhecida como Marco Legal da Primeira Infância, completa cinco anos em um cenário de crise sanitária que coloca ainda mais em risco crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade. Com os desafios impostos pela covid-19, senadores cobram atenção às políticas públicas voltadas a essas pessoas e apontam caminhos para proteção e investimento que promovam o desenvolvimento na primeira infância. O objetivo da lei é fomentar e assegurar políticas públicas específicas para crianças, desde a gestação até os seis anos, criando uma série de programas, iniciativas e serviços voltados à promoção do desenvolvimento integral desse público. Na avaliação da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), o Marco Legal da Primeira Infância deu visibilidade para a fase essencial ao desenvolvimento da pessoa e promoveu conquistas importantes como ampliação da licença-paternidade de 5 para 20 dias nas empresas que aderirem ao programa “Empresa Cidadã” e a instituição de direitos e responsabilidades iguais entre mães, pais e responsáveis. Por outro lado, ela alertou para a necessidade de “atitude política” dos Poderes para que a primeira infância possa ser mais bem assistida na pandemia. Durante esse período, mudanças abruptas na convivência, rotina e situação financeira das famílias repercutiram de forma negativa no desenvolvimento infantil. Leia mais aqui

Estadão – 08/03/2021

>Uso de máscaras deve ser combinado com distanciamento social para evitar transmissão da covid-19

“Se as máscaras funcionam, por que fechar o comércio? Se não funcionam, por que usar?” Esses questionamentos circulam em postagens virais no Facebook, e divulgam a ideia errada de que medidas de proteção contra a covid-19 não são necessárias. Especialistas consultados pelo Estadão Verifica explicam que esses cuidados são eficazes, mas devem ser adotados de maneira complementar. A conscientização a respeito dessas ações de prevenção é ainda mais urgente agora, que o Sistema Único de Saúde (SUS) passa pelo momento mais crítico desde o início da pandemia, com recorde de número de casos e mortes pelo novo coronavírus no País. O médico e advogado sanitarista Daniel Dourado, pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da Universidade de São Paulo (USP), diz que as medidas para redução do risco de transmissão, isoladamente, não são 100% eficientes. Por isso, precisam ser somadas. “O fechamento de comércio é uma medida que visa a reduzir a circulação de pessoas para minimizar a transmissão comunitária do vírus”, explica ele. “Enquanto máscaras são barreiras mecânicas, para a diminuir o risco de contaminação (individual)“. No último dia 28, 46 entidades médicas assinaram um manifesto para apoiar e reforçar a necessidade do uso de máscara como instrumento de combate ao novo coronavírus. Na nota, entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia defendem não só o uso das máscaras, como também ações para contenção da pandemia da covid-19. Isso inclui o distanciamento físico, o não compartilhamento de objetos de uso pessoal e a higienização das mãos. “Todas as medidas são importantes e devem ser associadas conforme o momento e a situação de controle da epidemia”, complementa Dourado. “Mas só o uso de máscaras não é suficiente para reduzir drasticamente a transmissão em situações de propagação acelerada do vírus”. Saiba mais aqui

Diario de Pernambuco – 08/03/2021

>Movimento de mulheres realiza campanhas para fim da Lei de Alienação Parental

Neste Dia das Mulheres, as discussões em torno da revogação da Lei de Alienação Parental (LAP) ganharam as mídias sociais, com as campanhas “#8MRevogaLAP” e “#DevolvamMinhaFlor”. Ambos os movimentos são encabeçados por mulheres sobreviventes de violência doméstica e por mães que perderam a guarda dos filhos e filhas, ao denunciarem maus-tratos, negligências ou violências sexuais cometidas pelos pais. De acordo com os organizadores das campanhas, o objetivo é alcançar 20 mil assinaturas até o dia 8 de junho para pressionar o Senado Federal a debater a Lei. Para integrantes dos movimentos, os questionamentos em torno da lei começam desde a origem. É que a Lei de Alienação parental foi criada a partir da Síndrome de Alienação Parental (SAP), em 1985, pelo médico psiquiatra perito forense Richard Gardner, nos Estados Unidos. Segundo a psicóloga e psiquiatra, Fernanda Farias, 42 anos, a Síndrome de Alienação Parental foi pensada com base nas observações pessoais de Gardner, sem método científico, e somente em seu trabalho como testemunha especializada, em nome de pais acusados de molestar seus filhos. “É uma lei que na medida em que uma mãe faz uma denúncia de estupro de vulnerável ou abuso sexual, seja por via da delegacia ou do Conselho Tutelar, ou qualquer outra instituição, toda vez que uma mãe vai fazer uma ação dessa e que o pai procura um advogado, pode entrar com o pedido de guarda unilateral por alienação parental. Significa que se mãe não tiver uma imagem de uma criança sendo estuprada ou não tiver uma prova muito contundente, a mãe vai ser enquadrada na lei, pois a fala da criança não é considerada em juízo, porque é uma fala de menor. Muitas vezes não há indícios de hímen rompido e muitos abusos são feitos de forma digital ou oral. É onde mora o problema, pois a mãe perde a guarda da filha para o abusador”, explica a psicóloga. Entenda mais aqui

Uol – 07/03/2021

>Os riscos para crianças e adolescentes de serem os últimos a receberem vacina

Mesmo escassas e sendo aplicadas com lentidão no Brasil, as vacinas contra o novo coronavírus trouxeram um certo alívio para a população. Em contrapartida, causou preocupação nos pais e mães de crianças e adolescentes, porque, por enquanto, menores de 18 anos não serão imunizados em nenhum lugar do mundo. Isso acontece não só porque crianças e adolescentes são menos suscetíveis à covid-19, mas também porque as vacinas em uso hoje não foram testadas nessas faixas etárias. "Os estudos realizados com os imunizantes focaram apenas adultos", explica a epidemiologista Anaclaudia Gastal Fassa, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). "Agora, é preciso desenvolver estudos que avaliem a sua eficácia e segurança em menores de 18 anos." A bióloga Évelin Santos Oliveira, pós-doutoranda em Epidemiologia do Instituto Gonçalo Moniz da Fundação Oswaldo Cruz (IGM-Fiocruz), lembra que, no processo de desenvolvimento de vacinas, são adotados alguns critérios de acordo com o patógeno estudado, no caso, o novo coronavírus, e sua atuação no sistema imune. "Como a covid-19 se mostrou inicialmente mais grave em adultos, principalmente idosos ou pessoas com comorbidades (como diabetes, obesidade, hipertensão, por exemplo), os testes clínicos das vacinas em desenvolvimento ocorreram em adultos e jovens maiores de 18 anos", diz. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 06/03/2021

>Deficiência intelectual aumenta vulnerabilidade à covid-19

Depois da idade avançada, a deficiência intelectual (Leia Para saber mais) é o maior fator de risco de mortalidade em decorrência da covid-19, segundo mostra um estudo americano. No artigo, publicado na última edição da revista especializada New England Journal of Medicine, os investigadores revisaram dados médicos de mais de 120 mil indivíduos com esse tipo de limitação e observaram taxas maiores relacionadas à infecção pelo novo coronavírus e aos desdobramentos da doença, incluindo o óbito. De acordo com os pesquisadores, os resultados sinalizam a necessidade de ampliar os cuidados preventivos voltados a essa parcela da população. “Investigações anteriores mostram que a expectativa de vida desses pacientes é inferior à da população em geral, mas essa questão ainda não é bem compreendida. Por causa dessas lacunas e do momento tão desafiador em que vivemos, fomos motivados a analisar os efeitos da pandemia nesse grupo”, relatam os autores do artigo. Para isso, foram analisados dados de 547 instituições coletados entre janeiro de 2019 e novembro de 2020. Ao todo, os cientistas utilizaram registros de 64.858.460 indivíduos, dos quais 128.074 apresentavam alguma deficiência intelectual e 64.730.386 não tinham esse tipo de limitação, formando o grupo de controle. O estudo mostrou que integrantes do primeiro grupo tinham 2,5 vezes mais risco de serem infectados pelo novo coronavírus, 2,7 vezes mais risco de serem internados no hospital e 5,9 vezes mais risco de morrerem por causa da infecção, considerando a população em geral. Saiba mais aqui

G1 – 06/03/2021

>Crianças contam como veem a pandemia e do que sentem falta: ''Saudade de fazer amigo na praça''

Durante a pandemia, a criançada aprendeu a se proteger e perdeu o contato com os amigos e a convivência na escola. Para descobrir como essa geração está entendendo esse momento, as principais angústias e saudades durante o distanciamento, a reportagem conversou com vários pequenos e registrou suas impressões. "Pandemia é o tempo que todo mundo tá vivendo"; "Uma coisa que deixa as pessoas doentes"; "O momento que a gente tem que ficar em casa se cuidando"; "Ficar com a família e não sair de casa senão pega corona". Estas foram algumas das frases que os "especialistas mirins" soltaram. Lis Rosa Passos, de apenas 5 anos, conseguiu, em poucos segundos, sintetizar todos os adjetivos para descrever a pandemia: "A pandemia é uma coisa chata, melequenta e feia. Se eu encontrasse ela, eu iria falar assim: eu não quero mais você perto de mim, não quero mais falar de você, você é feia, eu não quero você perto de mim, sai daqui", disse. E o coronavírus? "Ele é feio, ele tem gosma, os pés todos 'chulezentos', ele tem uma boca com uma língua comprida", disse a menina. E as saudades que as crianças enumeram também são muitas: "De ir na barraquinha de sorvete para tomar com a minha avó"; "De ir ao cinema"; "De comemorar aniversários"; "Fazer amizade na pracinha"; "Eu tô sentindo saudade de uma criança brincar comigo". Veja mais aqui