Clipping nacional RNPI | 13 - 19 de Março de 2021

G1 – 13/03/2021

>Um ano após suspensão de aulas presenciais, estudantes e famílias ainda enfrentam incertezas com reabertura das escolas na pandemia

Em Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, a pequena Jhullia Rodrigues, 6 anos, está se alfabetizando com a ajuda dos pais em casa, que tentam suprir as falhas da aprendizagem remota pesquisando atividades extras na internet para a menina. Jhullia completou a educação infantil e entrou no 1º ano do ensino fundamental neste ano, em plena pandemia. Em Teresina (PI), Ruan Sousa, 10 anos, passou do 4º para o 5º ano. Mesmo estudando na rede pública municipal, ele pode contar com a ajuda de uma professora particular contratada pela família para um "reforço" escolar. Passou de ano, mas quer voltar à escola e rever amigos. Sofia de Souza, 8 anos, conseguiu rever os amigos. Depois de muitas aulas virtuais em uma escola particular em São Bernardo do Campo, ela pode voltar à sala de aula neste 2021. Mas, a escola não era a mesma. Com medo da pandemia, nem todos compareceram. No primeiro dia, foram Sofia e mais 2 alunos. No segundo, só ela e a professora. Agora, a instituição está fechada novamente, com aulas a distância. O Brasil completa nesta semana um ano desde que as aulas presenciais foram suspensas e as escolas, fechadas, para conter a pandemia do coronavírus. O que parecia ser algo temporário se estendeu por um ano letivo inteiro – e os recordes de casos e mortes trazem incertezas sobre como será em 2021. "O Brasil tem a maior média de semanas de escolas fechadas do mundo e está sofrendo as consequências de maior impacto da pandemia", afirma Ítalo Dutra, chefe de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil. Ao todo, o Brasil tem 47,2 milhões de estudantes matriculados na educação básica – que vai desde a creche até o ensino médio. A maior parte (81,4%) estuda na rede pública. Entre eles, quase a metade (48,4%) está em escolas municipais. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 19/03/2021

>Uma nova governança para a primeira infância no Brasil

O artigo 227 da Constituição Federal preconiza que o Estado deve ter como prioridade absoluta os direitos da criança e do adolescente. Desde 1988, temos percorrido uma longa caminhada para que esses direitos sejam, de fato, promovidos e exercidos. Tivemos vários avanços, como o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Marco Legal da Primeira Infância. Mas precisamos ir além, dar novos passos, pois ainda estamos longe da linha de chegada. A primeira infância, período que vai do nascimento aos seis anos de idade, ainda é muita negligenciada no país. Temos, no Brasil, cerca de 20 milhões de crianças com até 6 anos de idade. Pelo menos uma em cada três delas vive em situação de vulnerabilidade, na pobreza ou na extrema pobreza. Mudar essa realidade exige uma nova forma de governança que garanta investimento sustentável, distribuído de forma equitativa e eficiente. Por isso, sugeri ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a criação da Câmara de Monitoramento das Políticas Públicas da Primeira Infância no âmbito do Poder Executivo Federal, sob a coordenação e supervisão da Casa Civil. Atualmente, as ações para a primeira infância se dividem entre os seguintes ministérios: Cidadania; Educação; Justiça e Segurança Pública; Mulher, Família e Direitos Humanos; Saúde e Turismo (que abriga a Secretaria Especial da Cultura). Leia mais aqui

Terra – 19/03/2021

>Especialistas explicam como lidar com o Isolamento social da criança autista

Os efeitos ocasionados pela pandemia do novo coronavírus são um desafio para todos. Crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA) não são diferentes, a mudança brusca da rotina está sendo, com frequência, difícil. Para que elas se sintam mais seguras e consigam se organizar é importante a organização dos novos hábitos e experiências. Com as alterações no cotidiano as crianças com TEA podem apresentar modificações no padrão do sono, maior ansiedade e irritabilidade, aumento nos comportamentos agressivos etc. Apesar de não serem sintomas comuns apenas às pessoas com autismo, os impactos podem ser sentidos de maneira mais intensa por elas. Além de mudanças na rotina, os pais se deparam com a necessidade de encaixar as atividades escolares, as orientações das terapias e as suas próprias atividades de trabalho dentro desse novo cenário. Quando tais crianças não apresentam linguagem oral, este quadro pode ainda ser agravado, pois a comunicação fica mais difícil, e, consequentemente, pode evocar problemas diversos de comportamento. A Profa. Dra. Giovana Escobal explica que seguir os horários das atividades escolares, clínicas e ter pausas para o autocuidado e lazer, tais como: atividades físicas, atividades prazerosas com familiares etc. são a base para construir uma nova dinâmica da casa que seja saudável para toda a família. "É bacana estabelecer um cronograma para que elas de adaptem à nova realidade. Uma dica, para tornar mais visual e lúdica essa rotina para a criança, é construir um cartaz de rotinas. Daí a criança pode cumprir os deveres e ver que tem atividades reforçadoras também. Coloque o nome da criança ou uma foto e estabeleça as tarefas com figuras ou por escrito para especificar o que ela vai fazer ao longo do dia. Esta é apenas uma forma, pois varia de criança para criança, levando-se sempre em consideração as preferências, habilidades, dificuldades, bem como o da família", diz. Entenda mais aqui

R7 – 19/03/2021

>Bebê nasce com anticorpos após mãe ter sido vacinada contra covid

Uma americana que foi vacinada contra o novo coronavírus deu à luz uma criança com anticorpos do patógeno, no que pode ser o primeiro caso deste tipo a ser registrado no mundo, segundo veiculou nesta terça-feira a imprensa dos Estados Unidos. O caso aconteceu no estado da Flórida, onde a mulher, uma trabalhadora do setor de saúde, foi vacinada com dose do imunizante da Moderna, quando tinha 36 semanas de gravidez. Três semanas depois, no fim de janeiro deste ano, foi feito o parto de uma menina. Uma análise realizada no cordão umbilical mostrou que a criança tinha anticorpos para o novo coronavírus. Os pediatras Paul Gilbert e Chad Rudnick, inclusive, publicarão um artigo sobre o caso na revista médica ‘MedRxiv’, segundo informaram à emissora de televisão ‘WBPF’. "Até o que sabemos, este é o primeiro caso reportado no mundo de um bebê nascido com anticorpos após a vacinação da mãe", disse Gilbert. Rudnick, por sua vez, destacou que o caso pode ser importante na luta contra a pandemia da covid-19. Saiba mais aqui

Estado de Minas – 19/03/2021

>Direito de ser infeliz

Uma escolaridade básica completa, iniciada aos 4 anos de idade e concluída aos 17, implica 14 anos da vida de um sujeito. Nesse intervalo de tempo, entram e saem de cena, com diferentes vozes, bagagens e jeito de ser, aproximadamente, 80 professores. Essa criança, até o final de sua adolescência, fará parte de agrupamentos com configurações distintas, tendo que, anualmente, fazer novas acomodações, recomeçar amizades e se deparar com novos problemas de convivência. Na escola, se sentirá forasteira em alguns momentos e, noutros, se sentirá plena ao encontrar seus pares ou grupos de interesses; se submeterá a regras coletivas de convivência, passará apertos, sentirá medo, vergonha, tristeza e, algumas vezes, vai desabar em choro quando chegar em casa. Ao ler todas essas situações, poderíamos imaginar quanta infelicidade esse lugar proporciona. Contudo, é aí, na escola, que esse sujeito vai se conhecer, fortalecerá sua identidade, se tornará autônomo e viverá as primeiras emoções de gostar de alguém. Poderá ser bem ou malsucedido (nesse caso, sofrerá como se fosse o fim do mundo!). Confira mais aqui

BBC Brasil – 18/03/2021

>'Descobri que meu marido guardava imagens de pornografia infantil'

Um dia, a polícia bateu à porta da casa de Sarah* no País de Gales e prendeu o homem com quem ela era casada havia 25 anos por possuir imagens pornográficas de crianças. "Eu não tinha ideia do que ele estava fazendo até a polícia entrar a nossa casa numa certa manhã enquanto eu me arrumava para ir trabalhar." O marido dela, que seria preso por cinco anos, ficava repetindo para ela "eu não sou pedófilo". Ele foi levado para interrogatório, e todos os equipamentos eletrônicos da casa foram confiscados pelos investigadores. Um pouco mais tarde naquele mesmo dia, Sarah pode falar com seu marido a sós na delegacia, e naquele momento ele confessou que consumia pornografia havia dez anos, incluindo material ilegal nos últimos dois anos."Fiquei completamente em choque e sem palavras", conta ela à BBC. "Quando eu descobri o que meu marido fez, isso acabou nosso casamento na hora. Muitas mulheres optam por continuar com seus parceiros, mas eu sabia que nosso casamento nunca mais poderia ser o mesmo." Ela iniciou o processo de divórcio também por sentir que nunca mais poderia confiar nele. Sarah também se viu em uma situação complexa em sua carreira enquanto professora, e ainda precisou informar suas filhas que já estavam na universidade. Leia mais aqui

G1 – 18/03/2021

>Hospital das Clínicas suspende internamentos na unidade neonatal por superlotação

Devido à alta demanda, os internamentos da unidade neonatal do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram suspensos até a sexta (19). Segundo funcionários, o número de bebês internados excede o limite da capacidade, fazendo que algumas crianças fiquem sem fonte de oxigênio e sem monitores de saturação (veja vídeo acima). De acordo com o HC, a suspensão ocorreu devido à “sobrecarga de pacientes que procuram assistência de saúde e são encaminhadas pela Central de Regulação de Leitos da Secretaria Estadual de Saúde, responsável pelos encaminhamentos das gestantes para os serviços que compõem a rede de assistência materno-infantil SUS-PE”. A situação, segundo quem trabalha na unidade, chegou a ser ainda pior antes da suspensão. “A UTI tem capacidade para oito leitos e tinham muito mais. Na UCI [Unidade de Cuidados Intermediários], onde normalmente cabem cinco leitos, a gente estava operando com 13”, contou uma trabalhadora de saúde que preferiu não se identificar. Leia mais aqui

Uol – 18/03/2021

>Hong Kong autoriza que pais amarrem crianças em camas na quarentena por covid-19

As autoridades de Hong Kong aprovaram que, em alguns casos, seja possível amarrar à cama bebês e crianças em isolamento, apesar das críticas pelas possíveis consequências psicológicas destas medidas contra o coronavírus, expressas por internautas nas redes sociais nesta quinta-feira (18). Embora seja uma das cidades mais densamente povoadas do mundo, globalmente, a ex-colônia britânica conseguiu controlar a pandemia. Até agora, foram registrados 11 mil casos e 200 mortes relacionadas ao coronavírus, resultado obtido com a adoção de algumas das medidas e restrições mais severas do mundo. No momento, as medidas não provocaram protestos significativos. Nas últimas semanas, porém, a indignação vem aumentando, em parte pelo cansaço de parte da população diante de restrições que não dão sinais de desaparecer. Surgiram nas redes sociais críticas a uma prática que consiste em separar os filhos dos pais em unidades de isolamento. Há denúncias de que algumas mães foram proibidas de amamentar seus filhos e que crianças estão amarradas à cama para não se movimentarem. Esta semana, o governo justificou as medidas em vários comunicados, incluindo a prática de amarrar crianças. "Em geral, o hospital contemplará a aplicação de meios de contenção física apenas em pacientes pediátricos para salvaguardar a segurança e o bem-estar dos pacientes", declarou a autoridade responsável pelos hospitais em uma nota divulgada na noite de quarta-feira. Veja mais aqui

Lunetas – 17/03/2021

>Como se sentem as crianças após um ano de isolamento social

Raiva, tristeza e ansiedade entre crianças e adolescentes já são marcas da pandemia de covid-19. Com escolas fechadas, saudade dos avós e aposta constante na imaginação para lidar com a solidão do confinamento, cada vez mais famílias, pesquisadores e profissionais da infância observam mudanças emocionais e comportamentais durante o isolamento social. “As crianças estão com medo, mais grudadas aos pais e com dificuldades de sair de casa”, afirma o psicólogo do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), Bruno Mäder. Apesar do impacto ter sido distinto para cada faixa etária, a carência de socialização acabou sendo um prejuízo para todos, já que é por meio das relações com outras crianças que acontecem muitos aprendizados. Afinal, a experiência de brincar, disputar, gritar e cooperar faz parte do currículo informal da educação infantil de creches e escolas que foram reduzidas ao virtual. “É na escola onde as regras são internalizadas, onde se tem a dimensão do outro e se constrói autonomia”, explica Bruno. Confira mais aqui

ISTOÉ – 17/03/2021

>Tetracampeão Jorginho ajuda a transformar vidas de crianças em favela do Rio

Do começo promissor com as camisas do América-RJ e da seleção de juniores no início dos anos 80 ao tetracampeonato nos Estados Unidos. Esse foi parte do caminho que o então lateral direito Jorginho percorreu pelos campos mundo a fora. Dos títulos ao lado do ídolo Zico no Flamengo, ele ainda se juntou a Romário, Bebeto, Taffarel e Dunga na conquista da Copa do Mundo de 94. Mas hoje, aos 56 anos, a prioridade que norteia as atenções desse ex-jogador é transformar vidas no lugar onde foi criado no Rio de Janeiro. E a ferramenta para essa iniciativa tem sido o trabalho com o Instituto Bola pra Frente. O complexo do Muquiço abriga oito comunidades na região de Guadalupe, Deodoro e Marechal Hermes num total aproximado de 20 mil moradores. Normalmente, o noticiário gira em torno de operações policiais nas favelas para conter o tráfico de drogas e a criminalidade. Mas, o Instituto de Jorginho, fundado há pouco mais de duas décadas, tenta ser uma luz no fim do túnel. De junho de 2000 até hoje já foram atendidas mais de 16 mil crianças entre seis e 17 anos. “Esse projeto é a menina dos meus olhos. Atualmente temos 430 alunos nessa faixa etária e o projeto cuida também de buscar capacitação profissional para os adolescentes. Estamos num momento final de obra e acredito que, em dois anos, vamos poder dar um salto e atender 1.500 educandos”, disse o ex-jogador que conta com a ajuda de patrocínios e da lei de incentivo ao esporte para buscar essas melhorias. Leia mais aqui

G1 – 17/03/2021

>Quadro 'Pequeninos' fala sobre pré-natal na pandemia

É através do pré-natal que se evita complicações durante a gravidez e se garante um parto mais seguro para a criança, de acordo com os médicos. Apesar do período de alerta em função da Covid-19, as mulheres que deram início ao acompanhamento devem dar continuidade a assistencia. O quadro 'Pequeninos' desta quarta-feira (17) fala desse período tão importante na vida da futura mãe em tempo de pandemia. A ginecologista obstetra Thais Cavalcante esclareceu dúvidas dps telespectadores e internautas. Confira: -Como essa futura mãe pode programar seu pré-natal nessa pandemia? Resposta: A paciente vai ser avaliada assim que iniciar seu pré-natal na primeira consulta que é importante. Essa primeira consulta vai definir se ela é uma paciente de alto risco e dessa forma que nos vamos orientar a frequência dessas consultas. Quando a paciente tem um baixo riscos, nos orientamos que essas consultas e exames não sejam tão frequentes para que ela não precise sair de casa mais que o necessário e assim ficar resguardada. -O teleatendimento pode ser útil nesse momento? Resposta: Sim. Se a gravida tiver esse acesso, nós conseguimos fazer essa acompanhamento principalmente no primeiro e segundo trimestre. No terceiro trimestre é necessário que essas consultas sejam presencias por conta da reta final da gravidez. Veja mais aqui

IG – 17/03/2021

>Ultrassom e impressão 3D para gestantes cegas. Exame pode ser gratuito

A sensação de ver o filho pela primeira vez , em um monitor de ultrassom , é indescritível. Quem já passou pela experiência da gestação sabe do que estou falando. Quem ainda não passou, mas sonha em ter um filho, certamente já pensou sobre isso. Agora imagine como é para mães e pais cegos! Um sentimento tão simples e genuíno (previsto inclusive por um conjunto de leis brasileiras que garantem acesso ao pré-natal, parto e pós-parto na rede pública de saúde) é negado às pessoas com deficiência visual. Parte do problema está no custo, mas parte ainda está na falta de informação. Há alguns anos é possível fazer Ultrassom 3D em fetos. Com o passar do tempo a tecnologia foi se popularizando e pode ser encontrada em clínicas por todo o país. Porém, só o exame não basta, é preciso imprimir. Numa busca rápida na internet é possível encontrar empresas estrangeiras que fazem a impressão do modelo e enviam pelo correio. Mas não precisamos ir tão longe. Já existem no Brasil diversas empresas que fazem esse trabalho, a partir do arquivo digital do Ultrassom 3D. Saiba mais aqui

Uol – 16/03/2021

>O que se sabe sobre a covid-19 em crianças?

O que se sabe sobre a covid-19 em crianças? - Até agora, coronavírus infectou crianças com menos frequência e gravidade do que adultos. Mas não é certo como variantes podem mudar esse cenário, alertam especialistas."A incidência de covid-19 entre menores de 15 anos está aumentando drasticamente", advertiu Lothar Wieler, presidente do Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental alemã responsável pelo controle e prevenção de doenças, em entrevista coletiva no dia 12 de março. Segundo Wieler, há indícios de que a variante B117 do coronavírus, originária do Reino Unido e mais transmissível, desempenha um papel importante no aumento de surtos em creches. A notícia chegou no momento em que escolas e creches voltam a abrir suas portas na Alemanha, ao menos parcialmente. Mas ela não é totalmente surpreendente, segundo Johannes Liese, chefe do departamento de imunologia e doenças infecciosas pediátricas do Hospital Universitário de Würzburg. "Ao abrirmos escolas e creches, com certeza haverá mais transmissões", diz. Entenda mais aqui

G1 – 16/03/2021

>Policial se veste de Capitão América para conscientizar crianças sobre a pandemia: 'é muito gratificante'

Era por volta das 10h deste domingo (14), quando o policial militar, que prefere ser identificado apenas como Everaldo, de 44 anos, deixou Petrópolis, na Região Serrana do Rio, em direção à cidade vizinha, Teresópolis, em uma missão especial. O uniforme dessa vez foi outro. Ele trocou a farda da corporação por um traje bem mais lúdico. Fantasiado de Capitão América, o PM aproveitou o dia de folga para visitar crianças e orientá-las sobre o uso de máscaras e a importância de se protegerem contra a Covid-19. "Sou policial militar e dedico um pouco do meu tempo de folga para levar alegria para algumas crianças. É muito gratificante ajudar de alguma forma nesse período de distanciamento social." Em Teresópolis, duas das crianças visitadas pelo Capitão América perderam familiares para a doença. "Uma perdeu a avó e a outra perdeu o pai. Eu evito de tocar no assunto quando vou visitar a criança, eu só vou para levar alegria mesmo. Levo a máscara do Capitão América, ensino como usar", conta o policial. De lá, seguiu para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde também visitou outras duas crianças. A ação só terminou às 19h. Confira mais aqui

Uol – 16/03/2021

>SP: Capital manterá serviço de creche a trabalhadores de setores essenciais

Trabalhadores de serviços essenciais da cidade de São Paulo terão a possibilidade de utilizar os serviços das creches municipais para atendimento de seus filhos de 0 a 3 anos durante a fase emergencial do Plano SP de combate à covid-19. De acordo com a SME (Secretaria Municipal de Educação), o atendimento será disponibilizado para as crianças de até 3 anos, matriculadas na rede municipal de ensino, cujos pais ou responsáveis atuem nas áreas da saúde, segurança, assistência social e serviço funerário. As aulas estão suspensas na rede municipal de São Paulo como parte das medidas de restrição até o dia 1º de abril. Com o feriado de Páscoa, as aulas presenciais só deverão voltar no dia 5 de abril. O suporte para trabalhadores de serviços essenciais ocorrerá em quatro unidades, e não no local onde a criança frequenta normalmente. Leia mais aqui

Metrópoles – 16/03/2021

>Educação: direito fundamental e atividade essencial

O Brasil, depois de mais de 20 anos de regime militar, com o advento da Constituição Federal de 1988, instituiu um Estado Democrático de Direito, o que marcou a transição democrática e a institucionalização dos direitos humanos no país. O estabelecimento de um Estado Social e Democrático pressupõe, para sua concretização, respeito aos direitos individuais e amparo aos sociais. Assim como os direitos humanos, institucionalizados pela Constituição Federal e que abrangem garantias fundamentais de maneira universal, como saúde, educação, segurança e liberdade, eles se estendem a todas as pessoas, sem distinção. Ao estabelecer a norma constitucional de que o direito social à educação é um direito de todos e dever do Estado, respeitá-lo tem como objetivo o “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art. 205). Resguardar o direito à educação visa à formação de cidadãos que indaguem, questionem, construam, descubram, em uma forma contínua de aprendizado, indo além de uma educação engessada, que visa apenas à socialização do ser humano, resultando na procura de uma educação crítica e não em adestramento. Assim, lê-se na obra Ciência, Ética e Sustentabilidade, quando se refere às palavras de Paulo Freire, em que ele evidencia a importância de não serem pessoas meramente repetidoras de fórmulas matemáticas e que decoram textos e detalhes da história, mas que têm conhecimentos suficientes para tomar iniciativa e propor soluções. Entenda mais aqui

Uol – 15/03/2021

>Conheça a Maria Gotinha: elas falam da experiência como boneco da vacinação

Zé Gotinha é um personagem que vem marcando a infância das crianças brasileiras desde os 1990. O boneco vestido de branco com a cabeça no formato de uma gota foi, durante muito tempo, sinônimo de vacinação no país. Nesta semana, após o ex-presidente Lula citar o Zé Gotinha durante um discurso, pedindo sua volta para a campanha de vacinação contra a covid-19, o saudoso personagem voltou ao imaginário popular — virou meme e até uma versão de mau gosto, com seringa simulando uma arma em punho, feita por apoiadores de Jair Bolsonaro. Caso você tenha mais de 35 anos, provavelmente vai se lembrar da votação feita para selecionar o nome do personagem. Campanhas em rede nacional, aparições do boneco em programas de TV, entre outras atividades de divulgação, foram realizadas para que o Zé Gotinha ganhasse o público e a atenção das crianças. E deu certo. Por causa do nome, geralmente o mascote é associado ao gênero masculino. Mas, o que poucos sabem, é que nem sempre são homens que se fantasiam de Zé Gotinha. Universa encontrou duas mulheres que já se vestiram como o símbolo da vacinação no Brasil. Aqui, Kátia e Veridiana compartilharam mais detalhes da experiência, além de reforçarem a importância do personagem e do uso de imunizantes para a saúde pública. "Eu falava que era Maria Gotinha, porque Zé Gotinha é menino". Confira mais aqui

ISTOÉ – 15/03/2021

>Governo faz campanha para estimular registro civil de recém-nascidos

O Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos promove, de hoje (15) a sexta-feira (19), a Semana Nacional de Mobilização para o Registro Civil de Nascimento e a Documentação Básica. O objetivo é divulgar experiências bem-sucedidas, pensar políticas públicas e estimular as famílias a registrar as crianças logo após o nascimento. Segundo o ministério, embora o percentual de nascimentos não registrados até 15 meses após a mãe dar à luz a criança tenha caído ao longo das últimas décadas, o problema persiste. Só em 2018, cerca de 70 mil crianças deixaram de ser registradas em todo o Brasil. As taxas de sub-registro são mais altas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e atingem principalmente as populações mais carentes. Durante a abertura do evento, que será transmitido todas as tardes, das 15h às 17h, pelo canal do ministério no YouTube, a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Florence Bauer, destacou a importância da certidão de nascimento para que as pessoas tenham acesso a outros direitos. “O registro civil é um direito fundamental e está previsto na Convenção sobre os Direitos da Criança e na legislação nacional”, disse Florence, lembrando que, há cerca de 30 anos, uma em cada três crianças nascidas no Brasil não era registrada antes de completar um ano de vida. Florence informou que atualmente o percentual gira entre 2% e 3%. “Houve um progresso histórico, graças ao fato de que, desde 1997, o registro passou a ser gratuito. E também às campanhas para sensibilizar a população.” Veja mais aqui

Metrópoles – 14/03/2021

>Grávida com Covid-19, mãe aprende a educar filha pequena em isolamento

Quando Maria Eduarda Chagas, 33 anos, chegou ao hospital, em maio de 2020, para uma cirurgia de retirada de pedra na vesícula, não esperava ser surpreendida com o que ouviu dos médicos. Em meio a fortes dores na barriga, ela apresentava perda de olfato e as suspeitas apontavam para Covid-19. Maria Eduarda testou positivo para o novo coronavírus antes de ser transferida para o quarto. O segundo diagnóstico veio enquanto se recuperava em casa, dias depois. Ela soube que seria mãe depois de comprar um teste de gravidez na farmácia, já que não estava convencida com a resposta negativa no hospital. A jornalista carioca radicada em São Paulo desde 2014 sentiu o baque de imediato. Naquele mês de maio, a pandemia ainda era uma surpresa para muitos brasileiros. Preocupada com a criança que se desenvolvia em seu ventre há cinco semanas, a futura mãe visitou novamente médicos para saber se o bebê poderia ter complicações por conta do coronavírus. No entanto, nada de errado aconteceu durante a gestação. Maria Eduarda gestou a filha, Olívia, sem dificuldades durante nove meses. O único incômodo que sentiu foi o desconforto com o isolamento social. Acostumada com a família e os amigos por perto, ela passou mais de 30 semanas na companhia do marido, André Dib, 33 anos, no apartamento onde vivem, no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo. Leia mais aqui

Metrópoles – 14/03/2021

>De medo de gente a prejuízo afetivo, pandemia atinge crianças em cheio

Para uma legião de crianças que nasceram nos últimos anos, a pandemia da Covid-19 tem sido a primeira experiência de contato com o mundo e representa uma ligação muito mais restrita e limitada do que na geração imediatamente anterior. No Brasil, de janeiro de 2020 até agora, quase 3 milhões de nascimentos foram registrados – 2,6 milhões no ano passado e 336,7 mil este ano, segundo dados do Portal da Transparência do Registro Civil. São crianças que nasceram e estão crescendo em uma realidade mascarada, de sorriso escondido e de limitações que dificultam a construção das relações sociais, tão necessárias nessa fase das primeiras descobertas, e dos laços afetivos, até mesmo com os avós – considerados do grupo de risco e, portanto, afastados, em muitos casos. Veja mais aqui

G1 – 14/03/2021

>Trabalhadores de saúde denunciam superlotação e falta de equipamentos em hospital no Recife: 'as mães estão começando a perder os filhos'

Superlotação, mortes de crianças por falta de equipamentos médicos e pacientes esperando atendimento dentro de ambulâncias em meio à pandemia da Covid-19. Essas são algumas das denúncias de trabalhadores que atuam no Hospital Barão de Lucena, na Iputinga, na Zona Oeste do Recife, referência para casos respiratórios graves infantis (veja vídeo acima). Diante desse cenário, entidades médicas divulgaram carta aberta à sociedade e pediram "socorro". No texto, elas apontam "situação caótica" na rede de saúde pública. De acordo com um funcionário do Barão de Lucena que preferiu não ser identificado, o hospital registrou, dificuldades na assistência médica a pacientes devido à falta de equipamentos que funcionassem. “Essa demora faz toda uma diferença no atendimento e assistência. As mães estão começando a perder os filhos por falhas técnicas que podiam ser evitadas”, afirmou o trabalhador. Leia mais aqui

R7 – 14/03/2021

>ONG faz vaquinha para criança que se alimenta de rato em Angola

A ONG Atos Angola e o grupo Razões Para Acreditar estão organizando uma campanha virtual de arrecadação financeira para ajudar uma criança angolana que, com apenas 8 anos, trabalha como engraxate e caça ratos para se alimentar. Ela vive em condição precária devido à extrema probreza da família no país do sul da África. De acordo com a organização que busca arrecadar os fundos, o menino Fred mora com a mãe, que tem 46 anos, e três irmãos mais novos, sendo que um deles tem apenas cinco meses. A história do menino foi descoberta por uma voluntária da ONG, que atua em Angola há 10 anos, e tem como objetivo atender famílias e crianças em situação de miséria no país. A vaquinha, que espera arrecadar R$ 90 mil, pretende dar uma casa e convênio médico para família e ajudar a mãe a ter uma renda com costura e agricultura. Outro objetivo é garantir os estudos das crianças. Confira mais aqui

Estadão – 14/03/2021

>Dez anos de guerra na Síria causaram uma geração perdida e traumatizada

Em março de 2011, manifestantes saíram às ruas de Daraa para protestar contra o desemprego, a corrupção e a falta de liberdade no regime do presidente Bashar Assad. Em pouco tempo, o protesto se transformou numa violenta guerra civil que deixou um rastro de 400 mil mortos e mais de 5 milhões de refugiados – além de uma geração perdida e traumatizada. “A vida parou.” “Antes, a Síria era o país mais bonito do mundo.” “Perdemos um monte de pessoas.” Os depoimentos de sírios que eram crianças ou adolescentes quando o conflito começou mostram que o impacto da tragédia, além do número de mortos, afetam o futuro e a saúde mental de uma geração. Entenda mais aqui

R7 – 14/03/2021

>Educação: veja os tropeços de 2020 e as expectativas para 2021

Um ano de pandemia no Brasil e a situação de estudantes e professores continua uma incógnita para este ano de 2021. O R7 ouviu especialistas para saber quais foram os erros e os acertos em 2020 e quais as expectativas para este ano. A Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação), com o apoio do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e Itaú Social, apresentou na quarta-feira (10) o resultado de um estudo que analisou os desafios na Educação em 2020 e como está a volta às aulas neste 2021. De acordo com a pesquisa, a maioria das escolas municipais conseguiu fechar o calendário escolar em 2020, 70% dos municípios. O levantamento também demonstrou que a falta de acesso à internet é uma barreira e boa parte das escolas teve de levar material impresso até os estudantes. Para os organizadores da pesquisa, é fundamental que o MEC (Ministério da Educação) acelere o programa de conectividade nas escolas. "A pandemia deixou consequências tanto emocionais como de aprendizagem", avalia Inês Kisil Miskalo, gerente executiva de articulação do Instituto Ayrton Senna. "A escola é um espaço de convivência entre as crianças e essa questão emocional precisa ser muito bem cuidada." Leia mais aqui

R7 – 14/03/2021

>SP: filhos de trabalhadores de áreas essenciais terão vagas em creches

A Prefeitura de São Paulo anunciou que vai manter abertas as vagas em creches para filhos de trabalhadores de áreas essenciais ao enfrentamento da covid-19 durante o período de recesso das escolas na fase emergencial, que começa nesta segunda-feira (15). O atendimento será realizado para as crianças de 0 a 3 anos, matriculadas na rede municipal de ensino, cujos pais ou responsáveis atuem nas áreas da saúde, segurança, assistência social e serviço funerário e que não tenham condições de manter os filhos em casa. No entanto, a criança não será atendida no centro educacional que costuma frequentar. Foram disponibilizadas cinco unidades polo em diferentes regiões da capital. Por isso, há necessidade de deslocamento, caso a família tenha interesse. Após a inscrição, serão analisadas as possibilidades de atendimento de acordo com os endereços indicados. Caberá à coordenação da Secretaria Municipal de Educação entrar em contato por telefone ou e-mail. Veja mais aqui

CNN Brasil – 13/03/2021

>Conheça a Geração C, a geração Covid

Natalie Sanchez sentiu algo nas vozes de seus filhos quando suas festas de aniversário foram canceladas. Ela viu a mesma coisa em seus rostos quando eles não puderam brincar com os amigos. Era algo mais do que uma simples decepção: era o medo de que o mundo que eles conheceram pudesse ter mudado para sempre. “Eu acho que vai ficar uma cicatriz neles. Não acho que vão esquecer esse momento”, diz a norte-americana, mãe de três filhos em Little Rock, Arkansas. “Em nossa vida, há um antes e um depois disso”. Quando o novo coronavírus começou a se espalhar pelo mundo, muitos de nós esperávamos que a onda de paralisações generalizadas fosse algo de curta duração, pouco mais do que um pontinho em nosso radar coletivo. Agora, um ano depois de uma tragédia mundial que virou nossa sociedade de cabeça para baixo e deixou mais de 2,6 milhões de mortos, a conversa mudou. Confira mais aqui

G1 – 13/03/2021

>Nascimentos caem 12,6% em janeiro de 2021 no Alto Tietê; número é o menor em quatro anos

O índice de natalidade do Alto Tietê para o mês de janeiro caiu em 12,6%, em 2021, na comparação com o ano passado. O número de nascidos registrado no mês é o menor desde 2017, segundo dados da Associação de Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP). Ao todo, as cidades da região ganharam 1.810 novos moradores, que foram concebidos, pelo menos, em março. Naquele mês, a pandemia do coronavírus começava a afetar a rotina e a vida social da população. Em 2020, o número foi 2.072. De acordo com a médica Danysa Nascimento, ginecologista e obstetra de Mogi das Cruzes, o número pode ser reflexo da Covid-19, pois muitas pacientes adiaram o plano de engravidar por medo de possíveis consequências da doença em gestantes e bebês. De 2015, primeiro ano em que se tem registros, até 2021, essa é a segunda vez que a taxa de natalidade em janeiro despenca com relação ao ano anterior. A primeira vez foi entre 2016 e 2017, quando a região viu o número de nascidos cair em 249. Dessa vez, do ano passado para 2021, foram 262 a menos. Veja mais aqui

BBC Brasil – 13/03/2021

>'10 vezes mais do que os EUA': por que Brasil tem tantas mortes de bebês por covid-19

Desde o início da pandemia de covid-19, 420 bebês morreram em decorrência do novo coronavírus no Brasil, número aproximadamente dez vezes maior do que o dos Estados Unidos, país com o maior número de óbitos pela doença, de acordo com dados oficiais. Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) norte-americano, 45 bebês, ou crianças com menos de um ano, perderam a vida após infecção pelo vírus. Entre as crianças de um a cinco anos, a discrepância entre os dois países também fica nítida: foram 207 mortes por covid-19 no Brasil contra 52 nos Estados Unidos. Os números brasileiros também são maiores do que o do Reino Unido, que registrou apenas duas mortes por coronavírus entre bebês (menos de um ano). E superiores aos do México, onde 307 crianças entre zero e quatro anos morreram. Já a França teve apenas quatro mortes entre zero e 14 anos devido ao novo coronavírus. Entenda mais aqui