Clipping nacional RNPI | 20 - 26 de Março de 2021

R7 – 23/03/2021

>Em média, a cada 40h uma criança morre por violência policial em SP

"Mataram o menino e inventaram que ele estava tentando roubar." A frase dita por testemunhas se refere ao caso do jovem Vinícius Luiz da Silva Cruz, morto aos 15 anos durante uma abordagem policial, em outubro de 2018 no bairro do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. Ele é uma das 1.253 crianças que perdem a vida nos últimos seis anos em decorrência de intervenção policial. O caso, que ocorreu há quase três anos, ainda é investigado pelo DHHP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de São Paulo. De acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (23) pelo Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, realizado em parceria com a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), entre 2015 a 2020, foram registradas 21.335 vítimas de homicídio, latrocínio e lesão corporal. Dessas, 1.912 eram crianças e adolescentes, ou seja, tinham até 19 anos - o que corresponde a 9% do total de mortes do período. Entre as 5.153 mortes decorrentes de intervenção policial registradas nesse perído, 1.253 eram de crianças e adolescentes – ou seja, 24% do total de vítimas de mortes decorrentes de intervenção policial tinham 19 anos. O estudo mostra que o número de mortes por homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte entre crianças e adolescentes no estado de São Paulo caiu 32% e o número de mortes de crianças e adolescentes por intervenção policial, 49%. Ainda assim, foram 3.165 mortes neste período. Somente em 2020, 373 meninos e meninas paulistas tiveram suas vidas interrompidas de forma violenta no estado. Leia mais aqui

Lunetas – 26/03/2021

>Educadores criam materiais pedagógicos acessíveis na pandemia

O portal Diversa lança três novos materiais pedagógicos acessíveis inéditos que exploram recursos de acessibilidade e de tecnologia para possibilitar a aprendizagem de estudantes com e sem deficiência. Idealizados e produzidos de forma remota por educadores, os materiais são articulados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e aos atributos do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), e são acompanhados por tutorial em texto para replicação. Os vídeos desses materiais são publicados, semanalmente, no canal do YouTube, Facebook e Instagram do Instituto Rodrigo Mendes. Desde 2018, o Instituto Rodrigo Mendes realiza a formação “Materiais Pedagógicos Acessíveis”. Direcionada a educadores envolvidos no processo de escolarização de alunos da educação especial, o objetivo é apoiar a relação entre ensino e aprendizagem de estudantes com e sem deficiência, na sala de aula comum. O projeto já envolveu diretamente 127 educadores de escolas públicas do estado de São Paulo e impactou 1.376 estudantes. Participaram da edição de 2020, 35 educadores de três municípios paulistas – Nova Odessa, Peruíbe e Cruzeiro. Os grupos desenvolveram 11 MPAs de forma colaborativa. Confira mais aqui

Jornal Dia Dia – 26/03/2021

>Gratuita, brinquedoteca online retoma as atividades

Brincar, correr, desenhar, interagir com outras crianças. Todas essas são atividades inerentes à criançada. Mas, por conta da pandemia, a rotina delas também foi afetada. Criada inicialmente para atender filhos dos acadêmicos, a Brinquedoteca da Estácio Campo Grande, no ano passado, migrou para o ambiente online para garantir a diversão mesmo nos dias da pandemia da Covid-19. Agora, após as férias, a brinquedoteca está de volta. E o primeiro dia de atividade é também de muita alegria. Afinal, as crianças vão recepcionar o coelho da Páscoa. As atividades da brinquedoteca, agora, são pelo Instagram (@brinquedoteca.estaciotvmorena). A chegada do coelho da Páscoa será nesta sexta-feira (26), às 9h. “Será um momento de muita diversão e aprendizado”, garante a professora Maisa Colombo Lima, coordenadora do curso de Pedagogia da Estácio e responsável pela brinquedoteca. A professora e pedagoga explica que o brincar é um dos principais fatores para o desenvolvimento da saúde física, emocional e intelectual da criança, principalmente neste momento de isolamento social. “A pandemia alterou os hábitos das famílias e as interações sociais. Limitamos nossas atividades: não levamos mais nossos filhos para brincarem em praças, parques e outros espaços abertos de uso coletivo. É hora de ficarmos em casa para frear o avanço do coronavírus, mas a brincadeira não pode parar. Por isso, a brinquedoteca está de volta com uma programação fixa. E estamos preparando mais novidades para os próximos meses”, adianta Maisa. Saiba mais aqui

G1 – 25/03/2021

>Nova Zelândia aprova lei que garante licença a mulheres que tiverem aborto natural

O parlamento da Nova Zelândia aprovou na quarta-feira (24) uma lei que dá às mães e aos pais um valor de licença depois de um abortamento natural ou um parto de natimorto. O subsídio pelo luto foi aprovado por unanimidade no parlamento. Os trabalhadores terão três dias de licença quando uma gravidez termina com um natimorto, sem necessidade de recorrer à licença médica. "A aprovação deste projeto mostra que a Nova Zelândia lidera o caminho para uma legislação progressista", disse Ginny Andersen, do Partido Trabalhista, que iniciou o projeto. "O projeto dará às mulheres e seus parceiros tempo para aceitar sua perda sem ter que recorrer à licença médica. O luto não é uma doença, é uma perda, e a perda exige tempo", afirmou. A licença será dada às mães, seus parceiros e também pais que têm planos para adotar uma criança ou ter um filho por barriga de aluguel. Segundo a parlamentar, na Nova Zelândia, uma em cada quatro mulheres teve um aborto natural. Leia mais aqui

G1 – 25/03/2021

>O poder do toque da pele entre pais e filhos para salvar bebês prematuros

Ojoma Ekhomun sabia que o nascimento de seu primeiro filho seria complicado — assim que ela fez os exames pré-natal do sexto mês de gestação, a Nigéria entrou em lockdown. O que ela não esperava naquela consulta em março de 2020 era estar de volta ao hospital menos de um mês depois, em trabalho de parto, com apenas 31 semanas de gravidez. Seu filho pesava apenas 700g quando nasceu prematuro por meio de uma cesariana. Ele não estava totalmente desenvolvido e seu peso baixo o tornava extremamente vulnerável. Segundo os médicos, o menino — chamado Akahomhen — foi o menor bebê a ser tratado no Centro Materno-Infantil Amuwo Odofin, em Lagos, para onde foi transferido logo após o nascimento. Nos dias que se seguiram, o peso de Akahomhen caiu para 600g, e os médicos ficaram preocupados. Cerca de 205 bebês morrem na Nigéria todos os dias como resultado de partos prematuros — o que representa 31% de todas as mortes neonatais no país. Apesar de ser a maior economia da África, o baixo investimento em infraestrutura de saúde, aliado ao acesso limitado a serviços de maternidade em algumas áreas, faz com que a mortalidade neonatal no país esteja entre as mais altas do mundo. As áreas rurais, em particular, apresentam altas taxas de mortes maternas e de recém-nascidos. Veja mais aqui

Folha de São Paulo – 25/03/2021

>Bonecas achadas no lixo viram novos brinquedos no interior de SP durante a pandemia

Por 13 anos, Jeiza Santos, 64, levou para a neta bonecas que encontrava no centro de reciclagem da Cooperativa Eldorado, de Cordeirópolis (SP), onde recolhe e separa há 17 anos o lixo reutilizável da cidade. A menina cresceu e, no ano passado, ao completar 14 anos, passou a recusar os presentes, agora considerados por ela infantis. “Quando minha neta era criança, eu levava essas bonecas para ela brincar”, disse. Sem saber mais para onde levar os brinquedos —em sua maioria bonecas— que achava no lixo, ela procurou ajuda da prefeitura. Foi quando a cidade, a 160 km de São Paulo, ganhou uma nova fonte de brinquedos para doação durante a pandemia. Os itens que Jeiza encontrava passaram a ser enviados às crianças da cidade, impedidas de frequentar a sala de brinquedos do Centro de Convivência da cidade em razão das medidas de restrição para frear a contaminação pelo novo coronavírus. Confira mais aqui

G1 – 25/03/2021

>Paraná registra 220 casos de agressão contra bebês entre janeiro e março deste, diz Comitê Protetivo

Bebês com menos de um ano estão entre as principais vítimas de violência no Paraná durante a pandemia, com 220 casos de janeiro a março de 2021. As informações foram divulgadas pelo Comitê Protetivo, uma junção de vários órgãos de proteção à criança e ao adolescente, que informou também que foram 2.773 ocorrências e que, ao todo, 2.977 crianças e adolescentes foram vítimas de algum tipo de violência. Além dos bebês, foram 251 casos com adolescentes de 14 anos. Os registros mais frequentes são com adolescentes entre 16 e 17 anos: 342 e 378 casos, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp). Em 99% dos casos, os crimes aconteceram dentro da casa da vitima foram praticados por pessoas próximas a elas, conforme a avaliação da juíza Noeli Salete Tavares Reback, coordenadora estadual da infância e juventude do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). “Pais, tios, avós ou cuidadores. Isso indica que precisamos trabalhar intensamente na prevenção, porque uma violência sexual, ainda que se faça todo o atendimento após o crime, a vítima tem um prejuízo que se leva para a vida toda”. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 25/03/2021

>Pretinhas leitoras: irmãs comandam projeto de literatura infantil antirracista

Helena e Eduarda Ferreira são irmãs gêmeas de 12 anos e donas do projeto Pretinhas Leitoras. Ele foi idealizado em 2015 com a ajuda da mãe, Elen Ferreira, professora de educação básica e pesquisadora, com a ideia de estimular a leitura das crianças na comunidade onde elas moram, Morro da Providência, no Rio de Janeiro. Desde 2018, elas contam com um canal no YouTube para falar sobre literatura de uma forma divertida. “A gente queria fazer uma coisa diferente, que era contar histórias, só que voltadas para crianças. Crianças negras contando para crianças negras e brancas”, explica Helena. Neste sábado, o público poderá acompanhar as gêmeas no evento do CCBB Educativo Múltiplo Ancestral. Sob o tema “Infâncias plurais na literatura negra: narrativas que nos aproximam dos saberes ancestrais”, elas falarão sobre a necessidade e a importância de protagonistas negras nas histórias contadas no cotidiano infantil. O evento é gratuito e estará disponível nas redes sociais do espaço cultural. No projeto, as meninas priorizam a literatura negra com a intenção de mostrar diferentes realidades e sair do padrão. Por meio das histórias desses livros, elas abordam temas como autoaceitação, afeto e ancestralidade. O interesse das gêmeas pela leitura vem da influência da mãe, que sempre teve muitos livros em casa e, ao observar Elen com livros, as duas começaram a criar o mesmo interesse. Sobre o papel dos pais na introdução das crianças à leitura, Eduarda opina: “Os pais ou avós devem parar de incentivar o livro como se fosse um castigo. A criança acaba não vendo o livro como uma diversão, e sim como mais uma tarefa para ela fazer”. Leia mais aqui

Uol – 24/03/2021

>SP anuncia vacinação de policiais e professores para abril

O governo de São Paulo começará a vacinar profissionais da segurança pública e da educação a partir de abril no estado. Conforme apurou o UOL, policiais começam a ser imunizados contra a covid-19 em 5 de abril, enquanto professores e servidores da educação serão vacinados a partir de 12 de abril, incluindo neste caso profissionais das redes municipais, estadual e privada de São Paulo. A expectativa da gestão do governador João Doria (PSDB) é de vacinar 180 mil pessoas da área de segurança pública. Serão imunizados, além de policiais militares, civis e científicos, também agentes de segurança e escola penitenciária. Os efetivos das guardas civis metropolitanas municipais também estão na lista. Já os profissionais ligados à educação a serem vacinados incluem professores, diretores de escolas, inspetores de alunos e outros profissionais que atuam em unidades de ensino de creches a escolas do ensino médio. Serão imunizadas 350 mil pessoas deste grupo. Saiba mais aqui

BBC Brasil – 24/03/2021

>Médicos relatam choque com UTIs lotadas de jovens com covid-19: 'Temem perder olfato, mas perdem a vida'

Um plantão recente do médico Matheus Alves de Lima, que atende pacientes de covid-19 em UTIs de dois hospitais de campanha no Distrito Federal e arredores, ilustra uma preocupante, mas ainda pouco compreendida mudança no perfil de pacientes graves do novo coronavírus em meio ao colapso dos sistemas de saúde do país. "Tivemos a morte de um paciente de apenas 25 anos, o que é muito chocante", explica Alves à BBC News Brasil. "E outro paciente, de 28 anos, não resistiu a ser extubado (processo de retirada da ventilação mecânica), precisou ser intubado novamente e fazer hemodiálise. Se não fosse a covid-19, ele provavelmente jamais precisaria fazer hemodiálise nessa idade. Nos dois últimos meses, temos visto cada vez mais pacientes entre 25 e 40 anos, o que assusta - são pacientes da minha idade. São jovens e já chegam graves, depois de ficar esperando por vagas (de UTI) em emergências lotadas. A gente intuba, intuba, e não acaba. Eles chegam precisando de diálise de urgência, às vezes em choque. Tudo isso piora muito seu prognóstico. Às vezes, chegam à UTI só para falecer." Veja mais aqui

Lunetas – 24/03/2021

>Lagoas do Norte: apagamento dos espaços de convívio e do brincar

Pelo portão gradeado vê-se um corredor entre duas casas coberto por telhas de amianto. No pátio interno, há portas – algumas escancaradas – em uma área aberta com chão de cimento, chinelos, brinquedos e jarros de plantas espalhados. Antes de sair para o sol, Yasmin diz: “Aqui é a Vila do Chaves!” Nome engraçado, mas é realmente como se chama o lugar. Ela, então, mostra a última casa, que estava pronta para nos receber: porta aberta, sofá, TV ligada no BBB. Há quatro meses. Yasmin Suellen Lopes de Souza, 16 anos, voltou a morar na vila com o pai e a madrasta, naquele lugar de portas familiares: as portas eram as casas dos seus seis tios que viviam ali. “Se falta a panela aqui é só gritar e pedir do lado.” Yasmin foi, num passado não tão remoto, uma das crianças, que cresciam e brincavam no terreno atrás da casa. A vila, que abriga três gerações da família de Yasmin, fica na Avenida Boa Esperança, que margeia o Parque Lagoas do Norte, na região do Poti Velho, zona norte de Teresina (PI). A região é uma das mais antigas da cidade, com 167 anos, considerada a pedra base da capital piauiense. Esta vila de portas abertas e vizinhança amiga, que abrigava pequenos correndo descalços, passa hoje por um complexo processo de transformação social e urbana. Leia mais aqui

O Globo – 24/03/2021

>ONG pede doações para a Páscoa das crianças do Complexo do Alemão

O coelhinho da Páscoa vai dar o ar da sua graça no Complexo do Alemão. Pelo 16º ano consecutivo, a ONG Voz das Comunidades realiza o projeto Pazcoa, cujo objetivo é presentear com chocolates as crianças da comunidade — localizada nos bairros de Bonsucesso, Ramos, Olaria e Penha. A distribuição será realizada no sábado, 3 de abril, sem causar aglomeração. A tradicional festa, que também não aconteceu no ano passado, foi adiada para 2022. A pandemia alterou o recebimento de doações, que desta vez será feito exclusivamente por meio de depósito bancário. Fundador e gestor da Voz das Comunidades, Rene Silva explica como os chocolates serão entregue à garotada: — Vamos levar os chocolates de porta em porta. Nossa criançada merece este carinho. Em 2020, nós não fizemos ações de Dia da Criança, nem de Natal. Mas a Páscoa é muito simbólica, e se não fizéssemos uma campanha para receber doações, muitos dos nossos pequenos ficariam sem ganhar chocolates. Com apenas R$ 7,50 doados, uma criança já é beneficiada. Independentemente de datas comemorativas, a ONG Voz das Comunidades tem outras iniciativas sociais no Complexo do Alemão, como doações de cestas básicas. — Desde agosto, houve uma queda muito grande nas contribuições. Com o agravamento da pandemia, estamos ainda mais preocupados porque muitas famílias estão com dificuldades para colocar comida dentro de casa. As doações para a compra de alimentos também são mais do que bem-vindas — diz Silva. Confira mais aqui

Diario de Pernambuco – 24/03/2021

>A criança e o adolescente como sujeitos de direitos humanos

A criança no mundo foi durante muito tempo objeto da cultura e do poder do adulto. Crianças e jovens morriam e simplesmente eram substituídos por outros na cadeia hereditária. Não era incomum famílias contratarem pessoas para cuidar desses seres, que na visão antiga eram seres de segunda categoria. Não vale a pena nem pontuar o que acontecia com as crianças do sexo feminino. Um mundo de horrores era vivenciado por essas ternas e sublimes crianças. Assim como as mulheres alijadas de direitos, vivem sob o ímpeto de sua própria sorte. Alguns poucos estudiosos irresignados com esse tratamento, como é o caso de Ariès1978) e outros, tais como, (Piloti, RizziniI, 1995), e Del Priori, 2013) e outros. Eles estudaram os avanços para o desenvolvimento da infância, que recebeu um forte aliado em 1959, com a Declaração dos Direitos da Criança capitaneada pela ONU e, como pacto de intenções, proporcionou um avanço considerável nessa área, na Europa e nos Estados Unidos, quando surgiram os primeiros Diplomas Legais de proteção infanto-juvenil. Mas mesmo muitos países signatários desse pacto, continuavam com atrocidades, que perduram até hoje: casamentos de crianças com adultos de quarenta anos de idade. A Convenção Interamericana de Proteção aos Direitos das Crianças somente veio a tona em 1989, o que atrasou muitos países em acompanhar os Princípios de Proteção tais como: o superior interesse da criança, o respeito à dignidade sexual e o direito de ser ouvida (FURNIS, 1993). Saiba mais aqui

Folha de São Paulo – 23/03/2021

>'Bolsa Família' dos EUA vai pagar entre US$ 250 e US$ 300 por criança

Desde 2003, Rosa DeLauro, deputada federal americana pelo estado de Connecticut, vem argumentando que o governo dos Estados Unidos deveria fazer pagamentos diretos de assistência às famílias que incluam crianças, algo que a maioria dos países desenvolvidos já faz. Por quase duas décadas, ela fez campanha pela causa sem muita ajuda, até que a pandemia da Covid-19 resultou em uma alta alarmante na pobreza infantil e criou uma disposição em Washington de buscar novas maneiras de aliviá-la. DeLauro conseguiu incluir uma versão de sua proposta no pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão do presidente Joe Biden, que se tornou lei este mês. “É um socorro para a classe média”, ela disse no plenário da Câmara dos Deputados, na semana passada. E assim, a partir do terceiro trimestre, os Estados Unidos iniciarão sua primeira experiência nacional com um programa de repasse direto para famílias por criança (similar a um Bolsa Família). De julho até o final do ano, milhões de pais receberão mensalmente cheques em valor de US$ 300 por filho menor de seis anos, e de US$ 250 por filho menor de 18 anos. Especialistas em políticas públicas e legisladores americanos descreveram a assistência como a expansão mais significativa da rede de segurança social dos Estados Unidos desde que benefícios para idosos foram introduzidos, em 1935. Pesquisadores da Universidade Columbia estimam que os pagamentos mensais reduzirão praticamente à metade o número de crianças classificadas como pobres. Entenda mais aqui

G1 – 23/03/2021

>Na pandemia, projetos sociais levam material escolar, cestas básicas e computadores para alunos

No Pantanal, com as escolas fechadas, voluntários vão, de barco, levar livros a crianças de comunidades ribeirinhas. Em Manaus, um professor trabalha como motorista de aplicativo para sustentar seu projeto de educação para jovens de baixa renda. E na capital paulista, uma ONG criada na pandemia doa computadores e tablets para alunos de escolas públicas. Pelo Brasil, iniciativas como estas buscam minimizar o impacto da suspensão das aulas presenciais. Com o aumento de casos de Covid-19 e o ritmo lento da vacinação no país, ainda não há perspectiva de normalização das atividades. Por isso, ONGs e associações de voluntários pedem doações para manter seus projetos. Elas precisam arcar com os custos das iniciativas durante a pandemia e garantir que continuem funcionando após a crise. Confira mais aqui

Correio 24 horas – 23/03/2021

>Moradores de Salvador podem acolher crianças temporariamente em casa

erá realizada nesta terça-feira (23), às 19h, uma capacitação de famílias que estejam dispostas a acolher em suas residências crianças e jovens entre 0 e 18 anos incompletos, que estão afastados de suas famílias devido a medidas protetivas judiciais. O objetivo é oferecer moradia até que esses menores possam voltar para sua família de origem. O projeto é desenvolvido pela Fundação Cidade-Mãe (FCM), vinculada à Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). O processo de capacitação faz parte do Serviço Família Acolhedora (SFA). Para participar, é necessário ter residência em Salvador. O processo será realizado por meio do Google Meet. Até o momento, o serviço capacitou quatro famílias para receberem os jovens em casa. Duas já começaram o processo de acolhimento, enquanto outras duas estão aguardando crianças no seu perfil. Além disso, mais duas famílias se candidataram para participar da qualificação. A assistente social do SFA, Denísia Ribeiro, explica que o acolhimento, mesmo em caráter temporário, é fundamental para esses menores. “Refletir com as famílias sobre esses temas visa fortalecer o papel desse acolhimento, que se caracteriza pela oferta do cuidado e proteção dentro de um lar, fortalecendo essa criança ou adolescente para que cresça de forma saudável e com mais segurança emocional e psíquica”. Leia mais aqui

ISTOÉ – 23/03/2021

>Casal homoafetivo celebra registro da filha em cartório após inseminação caseira

A pequena Helena Ramires Martins nasceu no último dia 14, fruto de uma inseminação artificial caseira feita pelo casal Magda Bianca Ramires Martins, de 25 anos, e Meiriely Ramires Martins, de 24. As informações são do G1. As duas estão casadas há quase dois anos e sempre sonharam em construir uma família. No início, elas pensaram em adotar uma criança, mas o fato de serem um casal de mulheres aumentou as dificuldades para que conseguissem. Ao G1, Meiriely contou que descobriu o método conhecido como inseminação caseira por meio de uma reportagem. Ela mostrou o procedimento para a companheira, encontrou um doador de sêmen, que apresentou os exames necessários para comprovar que não possuía qualquer doença e, na segunda tentativa, conseguiu engravidar. Saiba mais aqui

Unicef – 23/03/2021

>Mortes violentas de crianças e adolescentes em São Paulo caem 32%

De 2015 a 2020, o número de mortes por homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte entre crianças e adolescentes no estado de São Paulo caiu 32%; e o número de mortes de crianças e adolescentes por intervenção policial, 49%. Ainda assim foram 3.165 mortes no período. Só em 2020, 373 meninos e meninas paulistas tiveram sua vida interrompida de forma violenta no estado. As informações fazem parte do relatório lançado nesta terça-feira (23) pelo Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CPPHA), uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania. Presidido pela deputada estadual Marina Helou (Rede), o Comitê foi criado em 2018 com o objetivo de reduzir o número de mortes violentas de crianças e adolescentes, a partir do desenvolvimento de políticas intersetoriais de prevenção à violência. O relatório traz dados sobre mortes violentas de crianças e adolescentes a partir de informações dos Boletins de Ocorrência, disponibilizados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Ele aponta que, entre 2015 e 2017, os números se mantiveram estáveis e que a queda no número de mortes violentas de crianças e adolescentes (de até 19 anos) ocorreu principalmente a partir de 2018, ano em que o Comitê foi criado. Em 2017, 14% de todas as vítimas de mortes violentas no estado tinham até 19 anos; em 2020, foram 9%. Confira mais aqui

Jornal Joca – 22/03/2021

>Na Nigéria, 29% das crianças não têm água para necessidades básicas, diz Unicef

No Dia Mundial da Água, 22 de março, o Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef) divulgou um relatório que estima que uma a cada três crianças na Nigéria não tem acesso à água suficiente para satisfazer as necessidades básicas (como tomar banho, manter-se hidratado e escovar os dentes). Além disso, a falta de água é responsável pela desnutrição (quando a saúde fica debilitada por falta de comida) no país. O estudo revelou, ainda, que 86% da população da Nigéria não tem acesso à água tratada de qualidade (ou seja, limpa), o que pode causar uma série de doenças. “Quando há inundações, as crianças são vítimas de doenças transmitidas pela água. E quando não tem água, as crianças não podem lavar as mãos e se proteger das doenças”, disse Peter Hawkins, representante da Unicef na Nigéria em entrevista à AFP. “A crise mundial da água não está a caminho: já está aqui, e as crianças são as primeiras vítimas”, completou. Leia mais aqui

Lunetas – 22/03/2021

>Educação: entenda o veto presidencial à internet grátis

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou integralmente o projeto de lei que previa internet grátis a alunos e professores da rede pública de ensino para apoiar o ensino remoto durante a pandemia. A decisão foi publicada no Diário da União na última sexta-feira (19/3). Desde então, organizações da sociedade civil vêm se manifestando contra a o decisão. Em nota publicada hoje (22/3), a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) diz receber com “perplexidade e incompreensão” o veto integral e que a decisão presidencial “vai na contramão do que as redes públicas de educação necessitam neste momento, visto que possuem elevado grau de dificuldade na conectividade de escolas, estudantes e professores”. A instituição destaca o resultado da pesquisa com 3.672 municípios, que apontou o acesso à internet e a infraestrutura como as principais dificuldades de ensino em 2020. Ainda segundo a pesquisa, 95,3% municípios declararam que as atividades educacionais de 2020 foram concentradas em materiais impressos, por considerar a realidade de um contingente significativo de estudantes e professores não terem acesso à internet. Aprovado em dezembro, na Câmara dos Deputados, e em fevereiro, no Senado, o projeto (PL 3477/20) é do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE) e outros 23 parlamentares. A medida beneficiaria 18 milhões de estudantes e 1,5 milhão de professores. Além de internet para estudantes e professores dos ensinos fundamental e médio, o PL previa a aquisição de tablets para todos os estudantes de escolas públicas do ensino médio vinculados ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), incluindo aqueles matriculados em escolas de comunidades indígenas e quilombolas. Veja mais aqui

G1 – 22/03/2021

>Moradores de Mogi relatam que não recebem kits de agricultura e de educação há mais de 20 dias

Moradores de Mogi das Cruzes relatam que estão há mais de 20 dias sem receber os kits de agricultura e educação, que eram fornecidos pela Prefeitura. São famílias que dependem muito desses benefícios e que viram a situação financeira se agravar por conta da pandemia. No caso de Cláudia Aparecida Mendes, as lágrimas são de medo e de angústia. O bebê a caminho é o oitavo filho dela. Somando o Bolsa Família e a pensão que recebe de um ex-marido, a renda da casa gira em torno de R$ 500. Ela fazia bicos para ajudar nas contas, que já não fecham há muito tempo. A situação sempre foi difícil, e, com a pandemia, mal está conseguindo colocar comida na mesa. “Está difícil. Estou em um estágio de depressão, grávida, sem emprego. Minha filha chegar para mim, pedir as coisas e eu não ter. É muito difícil”, disse Cláudia. Além disso, ela relata que o kit agricultura que as crianças recebiam na escola foi cortado pela Prefeitura. Leia mais aqui

ISTOÉ – 22/03/2021

>Confira o que muda com no novo Fundeb

As mudanças no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) são fruto da Emenda à Constituição 108/2020 promulgada no ano passado. Por meio dela, o Fundeb, que foi criado provisoriamente em 2007, passou a ser política de estado de caráter permanente. O Secretário Executivo do Ministério da Educação, Victor Godoy, explica que mudanças são essas. Segundo ele, a participação do governo federal no fundo aumentou: até o ano passado era de 10%, neste ano será de 12% e crescerá gradativamente até atingir 23% em 2026. Godoy explica que o Fundeb recebe recursos de uma cesta de impostos entre eles o Imposto de Propriedade sobre Veículos Automotores (IPVA), ICMS e IPI Exportação. Com base na totalidade desses valores, entra o cálculo da complementação da União, que agora será alterada. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 22/03/2021

>Técnica inovadora corrige deformidades nas pernas de crianças e jovens

Quésia Vitória, de 10 anos, foi a primeira paciente do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, a ser submetida a uma cirurgia com técnica inovadora para corrigir deformidade nas pernas, provocada pela doença de Blount. Ela operou a primeira perna em julho do ano passado e a segunda em dezembro e se prepara para retirar o aparelho do lado direito na próxima quarta-feira (24). O Into é vinculado ao Ministério da Saúde Pioneiro no Brasil, o procedimento garante um tratamento mais confortável às crianças e adolescentes, que estão entre os casos mais frequentes, e com maior controle das correções ortopédicas. A doença de Blount é um distúrbio de crescimento que se caracteriza pela alteração no desenvolvimento da tíbia (o osso da canela), levando à deformação progressiva das pernas. De acordo com o instituto, Quésia desenvolveu a doença a partir dos três anos de idade, quando o encurvamento das duas pernas começou a se tornar mais grave. O pai da menina, Valdemir Carmo do Nascimento, relatou que a filha sentia muitas dores e tinha muita dificuldade para andar. "Nós procuramos um tratamento e, finalmente, encontramos esse no Into. Quando recebi a notícia de que a Quésia seria operada, eu chorei de felicidade", contou Nascimento. Ele atestou a rapidez com que os resultados da cirurgia foram observados: "Em pouco tempo, as pernas da minha filha começaram a voltar para o lugar. Fiquei muito feliz porque o resultado foi muito rápido e satisfatório". Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 21/03/2021

>Na linha de frente contra a covid-19, mulheres lutam para se apoiar em favelas do Brasil

Há mais de um ano, quando os primeiros casos de covid-19 foram registrados no Brasil, moradores de periferias e favelas do país já se preocupavam com a pandemia. Na época, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já recomendava medidas de prevenção como a higienização das mãos e o distanciamento social, mas a realidade das favelas era outra. Prevenir-se de uma doença contagiosa em territórios onde muitos moradores não têm acesso à água encanada ou álcool em gel, parecia impossível, assim como aderir à quarentena já que o setor de comércio e serviços é o que mais emprega os moradores desses territórios. Hoje, cerca de 13,6 milhões de pessoas vivem em favelas e periferias, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva. E, dentre os mais afetados pela pandemia nesses locais estão as mulheres, que chefiam quase metade dos lares brasileiros. Segundo a pesquisa, mais de 5,2 milhões dos moradores de favelas e periferias são mães, e mais de 92% dessas mulheres revelaram que tiveram ou terão dificuldade para comprar itens básicos de sobrevivência e de garantir o sustento e alimentação de suas famílias. Em resposta a essa dura realidade, muitas mulheres assumiram a linha de frente de combate à covid-19. Esse é o caso do projeto "Mães de Favela", criado em abril de 2020 pela Central Única das Favelas (CUFA), organização sem fins lucrativos que atua em favelas de todo o Brasil. O projeto identificou e cadastrou em uma base própria dados de mulheres chefes de família em 5 mil favelas em todas as unidades da federação, que receberam cestas básicas e um auxílio de R$ 120 por mês. Segundo dados da CUFA, mais de 1,4 milhão de famílias foram beneficiadas até agora. Veja mais aqui

IG – 21/03/2021

>Pandemia afeta saúde mental de crianças e jovens, dizem psiquiatras

A pandemia do novo coronavírus afetou não só a saúde mental dos adultos, mas também das crianças e adolescentes. É o que afirma o professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), Guilherme Polanczyk. “A pandemia, e todo o contexto que a acompanha, têm gerado situação de estresse em crianças, adolescentes e adultos. Como as crianças e adolescentes são menos infectados e como, muitas vezes, o sofrimento deles fica mais desapercebido, eles tendem a ser mais negligenciados”, disse o especialista. Segundo o médico, sintomas como irritabilidade, mudanças de humor, insônia, dificuldade de concentração podem ser fáceis de se identificar em adultos, mas apresentam diversas nuances quando se trata de crianças e adolescentes. Polanczyk analisa que a idade da criança também interfere na forma como ela reage à pandemia. As crianças menores, por serem mais dependentes dos pais, vão lidar com a pandemia muito em função de como os pais estão lidando e como o ambiente está organizado. “As crianças maiores sentem falta dos amigos. Elas já têm capacidade maior de compreensão de uma forma autônoma, muitas vezes não completamente adequada, ou de uma forma não completamente realista, e podem interpretar de forma mais catastrófica algumas situações”, disse. Entenda mais aqui

O Globo – 21/03/2021

>Pandemia fez número de sentenças de adoção cair 26% em 2020

A pandemia da Covid-19 atrasou a finalização dos processos de adoção no Brasil em 2020. De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no ano passado houve uma redução de 26,4% na concessão de sentenças de adoção no país se comparado a 2019 — a queda foi de 3.013 para 2.216 decisões. Enquanto isso, o Brasil tem atualmente 4.977 crianças e adolescentes disponíveis para adoção, segundo o CNJ. Além das dificuldades de procedimentos advindas da pandemia e de seus novos protocolos de segurança sanitária, a crise global fez com que muitas famílias simplesmente adiassem o sonho de adotar uma criança, explica Monica Labuto Fragoso Machado, juíza titular da 3ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso do Rio: — Muitos pretendentes estão desempregados ou com alguém da família doente. Tivemos, inclusive, caso de óbitos por Covid-19 de pretendentes à adoção. E alguns habilitados disseram que tinham pais idosos e que não poderiam fazer estágio de convivência, pedindo a suspensão do cadastro. Também observamos que o aumento dos casos de divórcios acabou ensejando a desistência de habilitados, além de que médicos e enfermeiros habilitados que pediram a suspensão (do processo) por conta das grandes jornadas de trabalho. Na contramão da queda nas adoções, houve em grande parte do Brasil uma tentativa de esvaziamento dos abrigos durante a pandemia. O objetivo era proteger crianças e adolescentes da contaminação pelo coronavírus. Veja mais aqui

O Popular – 21/03/2021

>Após um ano, escolas ainda se reinventam na epidemia da Covid-19

Pais e professores seguem enfrentando um tortuoso caminho na tentativa de amenizar perdas emocionais e de aprendizado provocadas pelo longo período de isolamento. Há um ano, a pandemia do coronavírus (Sars-CoV-2) trouxe uma nova realidade às escolas. A partir de 18 de março de 2020, todos foram mandados para casa e foi preciso reinventar a forma de ensinar e de aprender. Foi um ano desafiador que trouxe mazelas no aprendizado e na condição emocional. Um ano em que vieram fortemente à tona as disparidades entre ensino público e privado. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 21/03/2021

>Barriga solidária, um ato de amor

Na contramão da capacidade natural das mulheres de gerar vida, muitas sofrem com a impossibilidade de ter filhos pelos meios convencionais. Quando o sonho de ser mãe é interrompido, resta desafiar a biologia e recorrer a outras alternativas, como a reprodução assistida. Entre as técnicas possíveis, está a barriga de aluguel ou gestação por substituição, termo mais correto para a realidade brasileira. “Aqui, no Brasil, a gente não pode falar barriga de aluguel, mas chamamos de gestação por substituição ou barriga solidária, porque não tem um caráter comercial. Em alguns países, é possível remunerar alguém para gestar e dar à luz uma criança, mas no Brasil não há essa possibilidade”, explica o advogado especializado em família e sucessões Conrado Paulino. A chamada gestação por substituição é quando a mulher cede o útero temporariamente para gerir o filho biológico de um casal, isto é, com material genético do pai e da mãe, autores do projeto parental. De acordo com o advogado, não existe uma lei no Brasil sobre o método, mas uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), número 2.168/2017, determina as normas éticas para a realização do procedimento. Nela, está clara a proibição da gestação com fins lucrativos e a necessidade de o doador do útero ter uma relação de parentesco com um dos integrantes do casal. Saiba mais aqui

Estadão – 21/03/2021

>Protagonismo infantil do que as escolas públicas precisam

Não é de hoje que a educação passa por desafios. A pandemia colocou ainda mais em evidência as necessidades urgentes das escolas, principalmente das escolas públicas. Com a covid-19, as escolas que não estavam preparadas para algo novo tiveram que se reinventar do dia para a noite. Hoje, elas entendem que expandir os horizontes da educação convencional é necessário para dar aos alunos ferramentas para o seu desenvolvimento social e emocional. Quando criamos nossa plataforma que desenvolve metodologias inovadoras em educação, refletimos: “vamos ver o que podemos fazer pela educação, e vamos fazer o melhor. Queremos que as crianças tenham a oportunidade de produzir conteúdos significativos, que sejam protagonistas, e que os professores ampliem e desenvolvam um novo papel na educação, o papel de provocador, de mentor”. Quando trabalhamos as crianças desta maneira dentro da sala de aula, elas vão aprender a ouvir, falar, vão superar a timidez, se envolver e criar peças e projetos, desenvolvendo as competências necessárias para o seu futuro. Essa mesma criança, quando chegar à fase adulta, vai se deparar com um mercado de trabalho extremamente competitivo, e é aí que esse processo, de fazer com que a criança esteja no centro da aprendizagem, vai revelar a importância do protagonismo e de como ele contribui para que o conhecimento seja retido e aplicado. Entenda mais aqui

Metrópoles – 21/03/2021

>Aumentam casos de crianças com Covid-19 em UTIs do DF

As crianças têm a mesma propensão que os adultos para se infectar com a Covid-19. No entanto, apresentam menos sintomas ou risco de desenvolver formas graves da doença. Apesar disso, o número de internações de meninos e meninas da capital em decorrência do novo coronavírus cresceu com o avanço da pandemia. No Distrito Federal, as internações de menores de 14 anos em unidades de terapia intensiva (UTIs) nos primeiros três meses de 2021 já ultrapassou o total de 2020. Foram sete casos no ano passado, contra 10 registrados só na sexta-feira (19/3), quando a taxa de internação em leitos pediátricos de UTI chegou a 100%. Apesar da situação crítica, não houve óbitos entre os pequenos pacientes. Até agora, o DF registrou cinco mortes de crianças com menos de 14 anos em decorrência da Covid-19. Nenhum dos óbitos aconteceu em 2021, mesmo com o aumento de internações. Desde o início da pandemia até a última sexta-feira, 14.468 crianças foram diagnosticadas com o novo coronavírus em Brasília. Leia mais aqui

O Globo – 21/03/2021

>Dia Internacional da Síndrome de Down: três histórias mostram que não há limites se existem oportunidades

O rosto de Maria Júlia de Araújo Dias, a Maju, de 18 anos, tornou-se conhecido desde que ela desfilou na Osasco Fashion Week. E vai ficar ainda mais famoso: ela acaba de ser contratada como embaixadora de uma das principais grifes do mercado de beleza — o anúncio oficial será feito em breve. Chegou a ser convidada para a Fashion Week de Nova York, mas a pandemia frustrou os planos. O caminho que ela percorreu até este momento, porém, não foi fácil. Maju tem síndrome de Down, ou trissomia 21 (T21), alteração genética que é lembrada hoje, 21 de março, no mundo inteiro, como forma de dar visibilidade a uma condição ainda cercada de muitos mitos e preconceitos. Sua mãe, Adriana de Araújo, conta que, aos 10 anos, a menina precisou se afastar da escola para fazer uma cirurgia cardíaca e, aos 13, quando tentou voltar à sala de aula, não foi aceita por nenhuma instituição de ensino. As escolas, que deveriam ensinar sobre inclusão social, nos fecharam as portas. Ela foi obrigada a parar a vida dela por dois anos para se preparar para a cirurgia e com isso regrediu muito. Ninguém nos ajudou, foi cruel, um preconceito velado. Veja mais aqui

G1 – 21/03/2021

>Influencers digitais, crianças com Síndrome de Down combatem o preconceito no interior de SP e têm milhares de seguidores

A presença de crianças nas redes sociais , como Francisco Guedes Bombini, o 'Super Chico', e Mariana Santana dos Santos, conhecida como 'Mariana Educada', apresenta diferentes realidades de uma criança com Síndrome de Down, mas despertam igualmente sorrisos e carregam uma mensagem de esperança e superação para os seguidores que acompanham suas rotinas. Isso porque, Chico tem uma condição de saúde mais delicada e ganhou notoriedade na internet após a sua mãe, a advogada Daniela Guedes Bombini, postar uma foto com o filho, e suas duas outras filhas, Clara, de 14 anos, e Beatriz, de 9 anos para parabenizar o marido pelo seu aniversário em janeiro de 2017 quando Chico ainda estava internado na UTI. Eles são moradores de Bauru (SP). “Chico nasceu e ficou 6 meses na UTI, todo dia era uma luta, eu ia lá pela manhã e ele estava bem, chegava a noite e ele estava péssimo. Foram muitas emoções. Eu mostrei o rostinho dele pela primeira vez em um post junto com minhas outras duas filhas para parabenizar o meu marido pelo aniversário dele e o post recebeu mais de mil curtidas em minutos. Com os comentários e tudo, eu percebi que acalmou o coração de muita gente. Eu eu tive que colocar o “underline” Super Chico, porque a página se transformou na página dele”. Confira mais aqui

Estado de Minas – 21/03/2021

>Educação ambiental: os esforços começam na sala de aula

O mês de março é lembrado por comemorar anualmente, no dia 16, o Dia Nacional da Conscientização sobre Mudanças Climáticas. A data é um alerta para que a população pare, reflita e avalie sobre como suas atitudes individuais e coletivas impactam na mudança climática e no consequente aumento da temperatura do nosso planeta. É uma data importante no calendário brasileiro e que a cada ano deve ter mais espaço para ser lembrada e discutida. Debates, mobilizações de entidades e ONGs que trabalham incessantemente pelo bem da Terra ganham destaque nas ruas e na média com um único propósito: a conscientização. Escola e educação também tem o seu papel e não podem jamais ser deixadas de lado quando o assunto é instruir e conscientizar sobre o futuro do nosso planeta. Afinal, são elas que estão formando a geração que vai herdar os efeitos mais catastróficos das mudanças climáticas, segundo os cientistas. Debater sobre o desmatamento, a reciclagem, a destruição da camada de ozônio e outros, de forma clara e transparente em sala de aula, pode resultar em cidadãos mais conscientes e agentes de mudança. Entenda mais aqui

G1 – 21/03/2021

>Mulheres relatam luta contra o preconceito no Dia contra a Discriminação Racial

Ser seguida em supermercados, escutar ofensas sobre seus traços e passar por constrangimentos públicos são episódios em comum na vida de três mulheres negras de São Vicente, no litoral paulista. Neste domingo (21), é celebrado o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, e mulheres de diferentes idades relataram ao G1 os impactos do racismo e as consequências de anos de ofensas. A data foi criada pela Organização Nações Unidas (ONU) após o massacre de 69 pessoas na África do Sul, em 21 de março de 1960, durante manifestação contra o apartheid. "Estou grávida, e o pior foi uma mulher que me ofendeu em palavras, falando que eu era uma macaca, que estava carregando uma macaca", relembra a auxiliar de limpeza Geisa Ramos Alves, de 36 anos. A ofensa foi disparada durante um desentendimento, em fevereiro deste ano. A auxiliar relata já ter vivenciado outros episódios de racismo, como ser seguida em supermercados e receber olhares estranhos de seguranças, mas que esta foi a primeira vez que foi ofendida de forma explícita. Moradora de uma comunidade, ela conta que o mais dolorido foi o xingamento ser voltado à filha, que ainda nem nasceu. Confira mais aqui

G1 – 21/03/2021

>Dia Internacional da Síndrome de Down: mães falam da importância da inclusão de alunos especiais no ensino regular

Neste domingo (21) o mundo celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data reforça a importância da inclusão de pessoas especiais no convívio social, além do respeito às diferenças. Mesmo com datas comemorativas e leis que garantem a inclusão destas pessoas, a discussão sobre o tema ainda é muito importante. Um dos pontos principais para ser debatido, e que é determinante para um portador de necessidade especial, é a vida escolar. “A educação é um direito de todos e considera o indivíduo na sua singularidade, levando em conta suas habilidades e especificidades, respeitando suas limitações", frisa Denise Vanderlei, psicopedagoga do Colégio Nossa Senhora das Neves, em Natal. A explicação da educadora leva a uma reflexão sobre a necessidade da educação e do papel de cada um nesta conquista. Em 2015, aos seis anos de idade, João Manuel, portador de Síndrome de Down, enfrentava junto da sua família uma grande mudança: frequentar uma nova escola. Apesar de ser um desafio, a adaptação ocorreu de forma rápida, pelo compromisso e parceria entre a escola e a família. "A professora falou que nunca tinha lidado com uma criança especial, pois era novata, mas que estava ali para aprender. Ela realmente aprendeu e eu estava sempre disponível para ajudá-la", conta Chiara Cardoso, mãe de João. Veja mais aqui

Estadão – 20/03/2021

>Unicef denuncia ocupação de escolas e universidades por militares em Mianmar

O Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou a ocupação de mais de 60 escolas e campi universitários em 13 regiões de Mianmar por militares que deram um golpe de Estado em 1º de fevereiro. A entidade da ONU, juntamente com a Unesco e a ONG Save the Children, afirmou em um comunicado que “a ocupação de instalações educacionais em Mianmar pelas forças de segurança é uma grave violação dos direitos das crianças”. O grupo exorta os militares a abandonarem o complexo "imediatamente" e aponta que estas ocupações "marcam ainda mais o agravamento da atual crise" no país após a revolta militar e a repressão brutal exercida contra manifestantes desarmados. “As escolas não devem ser utilizadas pelas forças de segurança em hipótese alguma”, disseram em nota divulgada, na qual também denunciam espancamentos a pelo menos dois professores e a ocupação por militares de pelo menos um hospital. Desde o golpe até sexta-feira, 19, pelo menos 235 pessoas perderam a vida, incluindo vários menores, na repressão brutal das forças de segurança contra os protestos em toda o país em rejeição à tomada do poder pelo exército. Os dados são da Associação para a Assistência a Presos Políticos (AAPP). O portal de notícias Myanmar Now relata, neste sábado, 20, mais duas possíveis mortes ocorridas na noite de sexta em Rangoon, a antiga capital e a cidade mais populosa, a partir de tiros disparados por forças governamentais durante patrulhas noturnas. Leia mais aqui