Clipping nacional RNPI | 10 - 16 de Abril de 2021

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Folha de São Paulo – 14/04/2021

>Brasil registra 2.083 crianças de até quatro anos mortas vítimas de agressão em uma década

No Brasil, 2.083 crianças de até 4 anos morreram vítimas de agressão nos últimos 10 anos, mostra levantamento da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). Segundo especialistas, a maioria dos casos de agressão é cometida por parentes. O estudo mostra também que, se forem consideradas as crianças de até 9 anos, o número sobe para 3.099 óbitos. Com a inclusão de adolescentes de até 19 anos, são 103.149 mortos. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde de 2010 a agosto de 2020 e foram organizados pela SBP. De acordo com Marco Antônio Chaves Gana, presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP, o DataSUS de 2018 mostra que 83% dos casos das agressões em crianças de 0 até 9 anos envolvem pai ou mãe. Gana diz que o caso do menino Henry Borel, 4, pode ser considerado um retrato do que muitas crianças têm sofrido ao longo dos anos. Segundo investigações da polícia, o menino sofria agressões do padrasto, Dr. Jairinho. "A agressão pode ocorrer em qualquer família, isso independe de classe, cor, religião e escolaridade dos pais. Na maior parte, os casos em crianças ocorrem em relações intrafamiliares, como no do menino Henry. A repetição do ato pode durar anos, a maior consequência é a morte." Confira mais aqui

Época Negócios – 16/04/2021

>Pasta da Saúde considera incluir todas as gestantes em vacinação contra a covid

O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara Medeiros, afirmou nesta sexta-feira (16) que o Ministério da Saúde considera incluir todas as grávidas e puérperas na campanha nacional de vacinação contra a covid-19. Pelas regras atuais, gestantes que apresentem comorbidades estão no plano de vacinação. 'A melhor vacina é a disponível': por que não se deve comparar imunizantes contra covid-19. Segundo Medeiros, "praticamente todos os especialistas em ginecologia obstetrícia tem uma sugestão e pedem com bastante força que todas gestantes entrem nesta recomendação, já estamos em tratativas avançadas". Entretanto, o secretário ressalva que "por definição, a gestação é um período trombótico", ou seja, que favorece a formação de coágulos sanguíneos e a obstrução de vasos sanguíneos. "Nós temos que ter muito cuidado porque algumas vacinas, mesmo de forma muito rara, estão mostrando alguns efeitos colaterais neste sentido e a gente sabe que com grávida, além de se preocupar com ela, tem de se preocupar com o bebê também", afirmou. "Qualquer recomendação para grávidas tem de ser feita com muito cuidado e técnica para não errar. Não podemos nunca esquecer o caso da talidomida na década de 50", completou o secretário mencionando medicamento sedativo prescrito com frequência durante meados do século passado, que, entre os efeitos colaterais, apresentava a má-formação de fetos.Medeiros participou nesta sexta de entrevista coletiva para anunciar a destinação de R$ 248 milhões em ações para grávidas no País. Veja mais aqui

G1 – 16/04/2021

>Ministério da Saúde pede que, se possível, mulheres adiem gravidez até melhora da pandemia

O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, pediu, nesta sexta-feira (16), que as mulheres adiem a gravidez até haver uma melhora da pandemia, se for possível. "Caso possível, postergar um pouco a gravidez, para um melhor momento, em que você possa ter a sua gravidez de forma mais tranquila. A gente sabe que na época do zika, durante um, dois anos, se teve uma diminuição das gravidezes no Brasil, e depois aumentou. É normal. É óbvio que a gente não pode falar isso para alguém que tem 42, 43 anos, mas para uma mulher jovem, que pode escolher um pouco ali o seu momento de gravidez, o mais indicado agora é você esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma", disse o secretário, que é médico e tem doutorado em ginecologia. Parente justificou o pedido afirmando que a gravidez é, por definição, uma condição que favorece as tromboses – a formação de coágulos no sangue. A Covid-19 também favorece a ocorrência de tromboses, o que pode tornar a doença ainda mais perigosa na gravidez. No ano passado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) já havia alertado que grávidas corriam mais risco de desenvolver formas graves da Covid. Grávidas em grupos de risco devem se vacinar. Raphael Parente também reforçou que, conforme portaria do Ministério da Saúde publicada no dia 15 de março, mulheres grávidas que tenham doenças prévias têm recomendação de receber uma vacina contra a Covid-19 e já podem ir aos postos se vacinar. As grávidas que não têm doenças também podem ser vacinadas depois de passar por uma avaliação de risco e benefícios. Leia mais aqui

Agência CNJ de Notícias – 16/04/2021

>Especialistas destacam ações que reforçam Marco Legal da Primeira Infância

Discutir a importância de ações integradas para garantir que saiam do papel as previsões legais em prol das crianças de 0 a 6 anos. Esse foi o tema do painel “O Marco Legal da Primeira Infância: da lei à implementação”, nessa quinta-feira (15/4), que abriu os trabalhos do Seminário Pacto Nacional pela Primeira Infância – Região Nordeste. A coordenadora da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância na Região Nordeste, deputada federal Tereza Nelma, contou que 240 deputados integram a Frente Parlamentar, “um grande grupo suprapartidário que são sensíveis às causas da primeira infância” e que se articularam para viabilizar a criação do Marco Legal, a Lei n.13.257/2016. A norma reconhece a criança de até 6 anos como prioridade para o desenvolvimento de programas, políticas e qualificação de profissionais. “O Marco Legal da Primeira Infância foi resultado de uma articulação da Frente Parlamentar, baseando-se em descobertas científicas e boas práticas nacionais e internacionais. Com a publicação dessa lei, o Brasil se tornou o primeiro país com uma lei específica sobre a importância da primeira fase da vida.” A deputada informou que a Frente Parlamentar solicitou ao Executivo federal que os investimentos destinados à primeira infância fossem incluídos no Plano Plurianual 2020-2023 como prioridade – o que foi acatado. Entre os avanços do Marco Legal, Tereza Nelma elencou a criação do Programa Criança Feliz. “Essa é a maior ação de visitação domiciliar para a primeira infância do mundo. Atende quase 3 mil municípios dos 26 estados e o Distrito Federal. Em 2020, o programa superou a marca de mais de 1 milhão de crianças e gestantes acompanhadas, totalizando 42 milhões de visitas que estimulam o desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo.” Confira mais aqui

Agência Brasil – 16/04/2021

>Agressões contra crianças aumentaram na pandemia, diz especialista

O Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDCA) informou que publicará em seu site nota técnica sobre todos os procedimentos que devem ser adotados em casos de agressão contra menores de idade. O texto será submetido à assembleia plena do conselho para aprovação. O presidente da instituição, Carlos André Moreira dos Santos, disse que o tema é pauta prioritária da instituição. “Além de ser um órgão deliberativo e fiscalizador, o conselho estadual é um órgão de controle social que vai acolher as denúncias e cobrar das autoridades competentes, para que sejam tomadas as devidas providências”, acrescentou. Pessoas com suspeita de que uma criança está sendo vítima de maus-tratos podem denunciar o caso aos conselhos tutelares, às polícias Civil e Militar, ao Ministério Público e também pelo canal Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), Daniel Monnerat, especializado em psiquiatria infantil, explicou que, diferentemente de pacientes adultos, uma criança vítima de violência pode apresentar quadros de depressão e ansiedade. Além de perda de interesse em atividades antes prazerosas e humor deprimido, esses quadros podem ser caracterizados por aumento de irritabilidade, isolamento social, alterações de sono e no apetite. Monnerat esclareceu que as crianças podem passar a comer mais ou menos, como uma atitude compensatória para suprir a ansiedade, por exemplo, de estarem sofrendo agressões verbais ou físicas. Esses são, segundo o especialista, os principais pontos que devem ser observados. Veja mais aqui

Estadão – 15/04/2021

>Dados revelam o impacto do racismo na infância

O racismo estrutural é uma das causas de diversas violências contra a criança e o adolescente no Brasil, impactando nos índices referentes à educação, à violência e ao trabalho infantil. A escravização negra no país durou mais de 350 anos e as crianças foram exploradas como mão de obra doméstica e rural, trazendo consequências na garantia de direitos dessa população até hoje. Soma-se a isso, a ausência de medidas eficazes de reparação e políticas públicas capazes de transformar essa realidade. O projeto Criança Livre de Trabalho Infantil separou dados que comprovam essa realidade. Os números de exclusão escolar no Brasil comprovam o impacto do racismo na violação de direitos de crianças e adolescentes. O trabalho infantil afeta diretamente as aprendizagens desses jovens e compromete a continuidade na escola. Uma educação que não acolhe, não dialoga e não é capaz de desenvolver as individualidades de forma integral faz com que essas pessoas sejam obrigadas a abandonar a escola. No Brasil, mata-se e morre-se muito. A violência por aqui é uma das maiores do mundo, causando grandes prejuízos sociais. Ao olhar os dados com mais atenção, no entanto, é possível verificar as evidências do racismo estrutural no país: os assassinatos de pessoas pretas ou pardas. A ausência de políticas públicas garantidora de direitos reflete no extermínio sistemático de vidas negras. Confira mais aqui

Cidade Verde – 15/04/2021

>Governador do Piauí assina Pacto Nacional pela Primeira Infância

O governador do Piauí, Wellington Dias, assinou, nesta quinta-feira (15), o Pacto Nacional pela Primeira Infância na região nordeste. A ação integra o projeto “Justiça Começa na Infância: fortalecendo a atuação do sistema de justiça na promoção de direitos para o desenvolvimento humano integral” e representa o compromisso em priorizar políticas públicas voltadas para a primeira infância. O documento foi assinado durante a abertura do Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância – Região Nordeste. O evento foi realizado por videoconferência e é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contando com a participação de autoridades e representantes dos três poderes, bem como dos governadores do Nordeste. “O Programa Primeira Infância é uma preocupação com essa primeira fase, de 0 a 6 anos, em que a criança tem a maior capacidade de aprendizado, e é como um alicerce para a vida. Assim, trabalhamos, aqui, no estado do Piauí, nas seis macrorregiões, nas quais se tem as coordenações de monitoramento e o trabalho é realizado em cada município, com visita de casa em casa. Em 2020, foram mais de 60 mil crianças visitadas e acompanhadas, mais de 16 mil mulheres gestantes que também foram acompanhadas e o resultado é muito bom, que dá efeito no médio e longo prazo. Portanto, esse trabalho na primeira infância é uma prioridade no estado do Piauí”, afirmou Wellington. Saiba mais aqui

Folha de São Paulo – 15/04/2021

>Câmara aprova projeto que eleva pena para maus-tratos de crianças e idosos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (15) um projeto que aumenta a pena para abandono de incapaz, maus-tratos e para o crime de expor a risco à saúde e integridade de idosos. O texto foi aprovado em votação simbólica e, agora, segue para o Senado. A urgência do texto, que acelera a tramitação do projeto na Câmara, foi aprovada em votação simbólica na última terça-feira (13). Ao defender a aprovação, o autor do projeto, Helio Lopes (PSL-RJ), mencionou o caso do menino Henry Borel, morto aos 4 anos. “Trago o exemplo da morte do menino Henry Borel, que acompanhamos, tristemente, com forte sentimento de impotência. Porém, infelizmente, isso não é um caso isolado”, disse. “Temos diversos casos todos os dias de abusos e de maus-tratos contra crianças, idosos, pessoas com deficiência. São anônimos, que não estampam os jornais, porém, estão na grande maioria das estatísticas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.” Nesta quinta, o relator do texto, deputado Dr. Frederico (Patriota-MG), também citou a morte do menino, após ler seu parecer. Leia mais aqui

Uol – 15/04/2021

>Pandemia: França propõe 10 sessões de terapia gratuitas a crianças e adolescentes

Diante do alerta de especialistas para o aumento de crises de ansiedade provocadas pela longa pandemia de Covid-19, o governo francês anunciou um pacote de dez sessões gratuitas de terapia para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de idade. As famílias são incentivadas a procurar psicólogos e psiquiatras se notarem sinais de depressão nos menores. Diante do alerta de especialistas para o aumento de crises de ansiedade provocadas pela longa pandemia de Covid-19, o governo francês anunciou um pacote de dez sessões gratuitas de terapia para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de idade. As famílias são incentivadas a procurar psicólogos e psiquiatras se notarem sinais de depressão nos menores. "Hoje temos um problema de saúde que atinge nossas crianças e adolescentes, e que se soma à epidemia", declarou o presidente Emmanuel Macron, durante reunião com profissionais do serviço de psiquiatria infantil de um hospital de Reims, no leste da França. Macron visitou a unidade na quarta-feira (14) e aproveitou a ocasião para lançar um plano de apoio aos menores estressados pela pandemia. O pacote vai permitir o reembolso de 100% dos gastos com dez atendimentos psicológicos para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos durante a crise. As despesas serão assumidas pela Seguridade Social francesa, o equivalente ao SUS no Brasil. Em janeiro, o presidente anunciou uma ajuda de sessões de terapia para estudantes. Saiba mais aqui

Uol – 15/04/2021

>ONG defensora de crianças pede a Zuckerberg que cancele planos de versão infantil do Instagram

Uma ONG voltada ao desenvolvimento saudável da infância pediu ao presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, para não lançar uma versão do Instagram focada em menores de 13 anos, pois isso colocaria crianças em “grande risco”. A carta para Zuckerberg publicada pela ONG Campanha por uma Infância Livre de Comerciais (CCFC, na sigla em inglês) chega em um momento em que a maior rede social do mundo tem sido criticada por amplificar a desinformação em suas plataformas, ao mesmo tempo em que expõe crianças a material impróprio. O Facebook não comentou o assunto de imediato. O Instagram explora a ansiedade que os jovens têm em busca de aprovação, pois eles enviam fotos e verificam constantemente seus dispositivos em busca de "likes", afirmou a CCFC, acrescentando que o foco contínuo da plataforma em aparência e autopromoção é um obstáculo à privacidade e o bem-estar dos adolescentes. "Embora a coleta de dados familiares valiosos e o cultivo de uma nova geração de usuários do Instagram possa ser financeiramente bom para o Facebook, provavelmente isso aumentará o uso do Instagram por crianças que são particularmente vulneráveis aos recursos manipuladores e exploradores da plataforma”, afirma a entidade na carta. Veja mais aqui

Metrópoles – 14/04/2021

>No DF, 320 crianças foram maltratadas nos últimos 14 meses

Enquanto o país acompanha estarrecido o desdobramento do inquérito que apura a morte do garoto Henry Borel Medeiros, de 4 anos, outros crimes brutais onde crianças são as principais vítimas permanecem sob investigação no Distrito Federal. Nos últimos 14 meses, 32o meninos e meninas de 0 a 11 anos foram alvos de espancamentos, cárcere privado e outros tipos de agressões em todas as regiões da capital da República. Um levantamento inédito elaborado pela Polícia Civil (PCDF) e obtido com exclusividade pelo Metrópoles traça o raio-X dos crimes, determinando o dia da semana, a faixa horária, as regiões administrativas, a idade, o sexo, além dos perfis de autores e o vínculo que possuem com as vítimas. O estudo feito pela Divisão de Análise Técnica e Estatística (DATE) servirá para respaldar ações conduzidas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O relatório aponta que Ceilândia registrou o maior número de ocorrências de maus-tratos, entre janeiro do ano passado e março deste ano. A maior cidade do DF aparece com 58 casos, seguida por Samambaia (31), Planaltina (28) e Brasília (25). Já sobre os delitos de cárcere privado, Ceilândia também lidera com 15 ocorrências, contra 8 casos no Gama e 6 no Plano Piloto. Entre o perfil das vítimas, a maioria compreende o grupo de crianças entre 6 e 11 anos. De acordo com o levantamento da PCDF, nos últimos 14 meses, foram identificados, neste universo, 105 meninos e 59 meninas. Quando a análise é feita com vítimas ainda mais novas, entre o grupo de 0 a 5 anos, foram localizados 77 garotos e 75 meninas. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 14/04/2021

>Duas mil crianças com menos de 4 anos morreram agredidas em 10 anos

Os desdobramentos da investigação sobre a morte do menino Henry Borel, 4 anos, evidenciam cada vez mais um cenário em que a criança foi vítima de violência intrafamiliar grave. O crime, entretanto, está longe de ser um caso isolado. Na última década, mais de 100 mil crianças e adolescentes morreram vítimas de agressões – 2 mil delas tinham menos de 4 anos de idade. Os dados são da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), levantados em parceria com a empresa de consultoria 360° CI . Segundo a entidade, o isolamento social, que se tornou necessário em decorrência da pandemia de covid-19, pode ter aumentado a incidência de violência doméstica e, consequentemente, o número de casos letais. De 2010 a 2020,103.149 crianças e adolescentes foram mortos nesse contexto de agressão. Quando se observa a faixa etária de 0 a 9 anos, em 83% dos casos a agressão é intrafamiliar, na qual os agressores são pais e mães. Além disso, em mais de 60% dos casos, é na própria residência que a criança morre. Juntamente com os acidentes, as agressões representam a maior causa de morte a partir de um ano de idade até aos 19 anos. Apesar de os números chamarem a atenção, o presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP, Marco Gama, indica que os dados são subnotificados. “Tem uma grande subnotificação. Muitas vezes, é notado que a criança sofreu agressão quando chega morta. Mas, em outras vezes, essa criança chega em estado grave e é internada, por exemplo, com traumatismo craniano em decorrência de uma agressão. Depois, morre e não entra nessa estatística de vítimas da agressão”, explica. Em 2020, especificamente por causa da pandemia, os números deverão ser ainda mais subnotificados. Saiba mais aqui

Mundo Negro – 13/04/2021

>A diferença na repercussão de notícias entre crianças brancas e crianças pretas

Existe uma máxima no jornalismo que diz “notícia é quando o homem morde o cachorro e não o contrário”. Basicamente diz que se algo vira rotina deixa de ser notícia e isso se reflete na pouca ou quase nenhuma cobertura extensa dos meios de comunicação em cima da morte de crianças pretas. Vejamos o caso do menino Miguel, que ganhou componentes dramáticos, não por ele ser novo demais para morrer de forma tão violenta mas por sua assassina ser uma mulher branca de classe média. A morte do filho de uma empregada foi uma tragédia que ganhou atenção, mais por envolver uma família de classe média alta de um político, do que pelo descaso da patroa Sari Cortes Real com o filho da dona Mirtes. No caso dos três garotos que estão sumidos há 100 dias, a polícia agiu com descaso notório e especialistas apontaram que o atraso na busca de evidências dificultou muito a resolução do caso e somente ontem se criou uma força tarefa para apurar o que houve com Fernando Henrique, 11, Lucas Matheus, 8, e Alexandre da Silva, 10. Se fossem três garotos loiros de olhos azuis esse país estaria de cabeça para baixo porque a morte de crianças pretas é normalizada. A não ser que haja envolvimento de classes sociais abastadas no desaparecimento, é possível que esse caso só continue a ganhar relevância pela insistência das mídias alternativas em bater na tecla. No caso da pequena menina Isabella Nardoni e do Henry, não há nenhuma condenação na cobertura dos jornais que acabam forçando o trabalho ágil da polícia. O problema está na ausência de contraparte. Mais crianças negras morrem de forma violenta porque não existe segurança pública ou formas de proteger as comunidades dos poderes que se instalam na ausência do Estado e isso não pode amortecer nossos sentidos para a dor das famílias. Confira mais aqui

Globo Esporte – 13/04/2021

>Crianças da Geração Covid sofrem em pandemia de sedentarismo

No momento mais crítico da pandemia, período durante o qual estamos novamente sofrendo toda a restrição de contato social e enorme limitação de movimentação, atitudes absolutamente necessárias dada a gravidade da situação, um novo problema aparece para ser enfrentado. Não há como negar que as crianças têm sido muito prejudicadas com o problema. Além da falta do contato social, principalmente em consequência da restrição das aulas presenciais nas escolas, a tecnologia das aulas remotas inevitavelmente estimula o uso dos computadores durante um período de tempo ainda maior do que o de antes. O formato das aulas remotas inevitavelmente estimula o uso dos computadores durante um período de tempo ainda maior do que o de antes. A consequência é que, além de termos a criança presa a uma tela - o que sabemos ser necessário, porém pouco saudável -, estamos acabando por estimular um vínculo ainda maior com este grande adversário da vida ativa, um verdadeiro sedutor para prender as crianças sentadas na frente da sua tela. É claro que a restrição de sair e ter contato com outras crianças estimula também o uso de outras tecnologias digitais como vídeo games e jogos de interação pela internet.Acabamos de criar um grande adversário para ser enfrentado quando pensamos em saúde, crescimento e desenvolvimento das crianças. E fica muito difícil enfrentar este adversário diante da limitação de opções que as crianças estão sofrendo. Felizmente temos atualmente a grande esperança de que o ritmo de imunização, com a aplicação das vacinas, possa o mais rápido possível trazer uma normalização dessa situação e possamos estimular as crianças a voltar a ter uma vida mais ativa. Esperamos que esse período não deixe uma sequela muito grande pelo estímulo desses hábitos menos saudáveis. Entenda mais aqui

Revista Crescer – 13/04/2021

>5 reflexões importantes para quem pretende adotar uma criança

1. Adoção não é caridade, é via de parentalidade. A criança não pode chegar com obrigação de ser grata e benevolente o tempo todo. Como ação social, elas indicam o apadrinhamento afetivo ou apoio financeiro a uma instituição de acolhimento na área da infância e da juventude. 2 O processo é complexo e exigente – e não deveria ser diferente. O bem-estar dos pequenos está acima do interesse dos pretendentes. O objetivo não é garantir filhos para casais, mas, sim, famílias para as crianças e reduzir o risco de um novo abandono. 3 A espera não deve ser passiva, mas uma possibilidade para se preparar melhor – no sentido prático e emocional. Confira mais aqui

O Globo – 13/04/2021

>Dos tapas à tortura: violência leva à morte de 103 mil crianças e jovens em uma década

O assassinato de Henry Borel, de 4 anos, escancarou a violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil. Diferentes tipos de agressão provocam, em média, a morte de 28 crianças e adolescentes por dia no país. O número total soma 103.149 jovens de 0 a 19 anos na série histórica de janeiro de 2010 a agosto de 2020. Os dados foram compilados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) a partir de registros do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), vinculado ao Ministério da Saúde. Caso Henry: Novo depoimento de babá compromete ainda mais Dr. Jairinho e Monique; entenda os principais pontos. Agressões e acidentes são as maiores causas de morte de jovens de 1 a 19 anos. Os números já são altos, mas especialistas alertam que há também subnotificação sobre o tema. Antes de levar à morte, os registros indicam que a violência intrafamiliar se tornou progressiva e ocorreu em repetidas situações, como no caso de Henry, morto em 8 de março. Entre os tipos de agressão que levaram a óbito, segundo o levantamento, estão afogamento, tiros, abuso sexual e enforcamento. Na faixa etária de Henry, 1.047 crianças de 1 a 4 anos morreram em decorrência de agressões no período. O total sobe para 6.539 para jovens de 10 a 14 anos e para 85.006 na faixa etária que compreende os de 15 a 19 anos. Juntos, somam 88,7% das mortes por violência. O padrasto, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), e a mãe do menino, a professora Monique Medeiros, estão presos no Rio de Janeiro e são investigados por homicídio duplamente qualificado. Leia mais aqui

O Dia – 13/04/2021

>'Eu Me Protejo' ensina a criança a reconhecer abusos

Carioca vivendo em Brasília, a jornalista Patricia Almeida lamenta que, só depois que acontecem tragédias como a do menino Henry Borel, "as pessoas pensem no que poderiam ter feito para combater a violência doméstica". Ela é criadora do Eu Me Protejo, que se iniciou a partir de uma cartilha em 2019, e trabalha com prevenção à violência contra as crianças, em conversas tanto com os pequenos (sobre os seus corpos e como protegê-los) quanto com seus pais educadores. A ideia é ensinar a criança a reconhecer um abuso e a se proteger. O projeto, que não tem patrocínios e é voluntário, faz uma live amanhã, às 20 (nas contas do Instagram @eumeprotejobrasil e @pat_lucas1) sobre o tema "Educação para prevenção contra a violência na infância". E Patricia afirma que a palavra "prevenção", no Brasil, é sinônimo de muito trabalho. "Nunca se faz isso aqui, as pessoas preferem correr atrás do prejuízo depois", conta ela, que teve a ideia do projeto quando viveu na Suíça com a filha, que tem Síndrome de Down. "Incrivelmente, não há escola inclusiva lá. Minha filha basicamente convivia com adultos, tutores, e precisava aprender a conviver com jovens da idade dela. Fiz primeiramente um livrinho com frases para que ela aprendesse como reagir caso alguém tocasse nela. Ensinamos quais são as partes íntimas, onde alguém pode tocar. Muitas vezes a criança nem se dá conta de que sofre abusos", conta, deixando claro que o apoio de adultos é fundamental. Saiba mais aqui

Jornal Joca – 13/04/2021

>Joca e ACNUR convidam jovens para ação com refugiados e migrantes da Venezuela

De acordo com o ACNUR (Agência da ONU Para Refugiados), o mundo tem cerca de 80 milhões de pessoas que foram forçadas a se deslocar do seu local de origem em virtude de guerras, conflitos e perseguições. Deste total, 26,4 milhões são refugiados — situação que atinge parte de nossos vizinhos da Venezuela. Atualmente, existem 5,57 milhões de venezuelanos fora de seu país, entre refugiados e migrantes. Um dos destinos deles é o Brasil. Mais especificamente, o estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela. O Brasil já reconheceu cerca de 59 mil pessoas como refugiadas, de diversas nações, de acordo com dados do ACNUR e do Comitê Nacional Para os Refugiados (Conare). Destas, 46 mil são venezuelanas. Antes do início da pandemia de covid-19, cerca de 500 venezuelanos chegavam, em média, por dia a Roraima. Com o fechamento da fronteira para ajudar a controlar a doença, esse número caiu. No entanto, os venezuelanos continuaram vindo, mesmo em menor quantidade. O ACNUR estima que mais de 8 mil pessoas tenham entrado no Brasil por Roraima desde março de 2020. Pensando em tudo isso, o Joca, o ACNUR e a organização Hands On Human Rights se uniram em um projeto para apoiar crianças e adolescentes venezuelanos. A ação Mi Casa, Tu Casa • Minha Casa, Sua Casa convida jovens de todo o Brasil a doar livros, participar de um crowdfunding (“vaquinha” virtual) e trocar mensagens com refugiados e migrantes da Venezuela que estão em 13 abrigos de Roraima. Confira mais aqui

Uol – 13/04/2021

>O YouTube influencia o jeito de falar da minha filha

Alguns meses após o início da pandemia e das medidas de isolamento social, a defensora pública Odyle Serejo, de Natal (RN), percebeu algo de diferente no jeito de falar da sua filha mais velha. Anita, de 6 anos, passou a usar expressões que destoavam do vocabulário usado pela família e pela população do Rio Grande do Norte em geral. Relacionadas Alô, youtubers! Regra muda e ganhos podem ser taxados em 24%; entenda A que ponto chegamos: escola nos EUA manda criança ficar de castigo no Zoom Receba notícias de Tilt em seu WhatsApp "Ela começou a falar coisas como 'Ah, satanás' ou 'supimpa', que não falamos em casa, e até a fazer um chiado em algum momento", exemplifica a mãe. Odyle credita parte dessa mudança ao YouTube, cada vez mais presente no dia a dia de Anita no período de distanciamento ocasionado pela covid-19. Sem ir à escola e sem encontrar os amigos, a menina passou a se distrair consumindo principalmente vídeos de jovens youtubers jogando (e narrando) games populares entre as crianças. A maioria dos que ela acompanha é de São Paulo. "Na pandemia, houve um contato maior com esse conteúdo e acho que influenciou. Essa geração tem características próprias na fala relacionadas ao mundo online, até na forma de se comunicar quando vão gravar um vídeo com o celular", diz a mãe de Anita. Essa percepção não é restrita à família potiguar. Leia mais aqui

R7 – 13/04/2021

>Insegurança alimentar põe em risco uma geração de crianças no Brasil

A pandemia do de covid-19 levou mais de 116,8 milhões de brasileiros a uma vida sem acesso permanente aos alimentos. De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia, 43,4 milhões de pessoas vivem com insegurança alimentar leve ou moderada e 19,1 milhões chegam a passar fome. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após os entrevistados responderem a 14 perguntas que definiram os problemas enfrentados pelas famílias nos três meses anteriores à pesquisa, feita em dezembro de 2020. Para Tereza Campello, pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), o inquérito se preocupou em medir a percepção do indivíduo sobre a falta de comida. “O impacto da fome não é só na balança. A pessoa não é só comer e pronto. O ‘acho que não vou comer’, ‘não sei o que vai acontecer amanhã’ influenciam muito a vida das pessoas. Imagina a situação: o último arroz e feijão que tenho dá até o domingo, tenho um ovo e divido em quatro. Semana que vem não tenho nada”, alerta Tereza. Essa percepção que define os estágios da situação alimentar de cada família. A EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar) classifica um domicílio com insegurança leve, quando existe a preocupação do acesso ou da qualidade dos alimentos no futuro. Por exemplo, os moradores fazem estratégias para manter uma quantidade mínima de alimentos, trocando produtos por causa do preço. Na insegurança moderada, os indivíduos têm acesso a uma quantidade restrita de alimentos. A família não tem disponível o que precisa para se alimentar. Veja mais aqui

Veja – 13/04/2021

>Amostra da saliva é eficaz para detectar Covid-19 em crianças sintomáticas

A testagem molecular da saliva por meio do exame de RT-PCR, um método mais confortável, é confiável para diagnosticar a Covid-19 em crianças sintomáticas. Essa técnica foi validada por pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP), em colaboração com o Serviço Especial de Saúde de Araraquara (SP). O estudo foi coordenado por Paulo Henrique Braz-Silva, professor da Faculdade de Odontologia, e Camila Malta Romano, do Laboratório de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (FM-USP) – ambos também vinculados ao IMT-USP –, e contou com apoio da FAPESP. O artigo encontra-se disponível na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por outros cientistas. No estudo, foram investigadas 50 crianças que procuraram atendimento em Unidade Básica de Saúde (UBS) com sintomas leves relacionados à Covid-19. Os pesquisadores coletaram a secreção nasofaríngea (com aquela espécie de cotonete que entra fundo no nariz) e também de saliva de todos os pequenos. Aí, submeteram as amostras ao teste de RT-PCR, considerado padrão-ouro para o diagnóstico da doença. “Dez crianças apresentaram resultados positivos para o Sars-CoV-2. E o diagnóstico por amostras de saliva mostrou-se tão eficaz quanto o diagnóstico por esfregaço de nasofaringe”, informa Braz-Silva. Leia mais aqui

G1 – 13/04/2021

>Quase mil crianças aguardam na fila por consulta com neuropediatra pelo SUS, em Ponta Grossa; espera passa de 3 anos

Um levantamento apontou que quase mil crianças aguardam na fila por uma consulta com um neuropediatra pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. São 971 meninos e meninas aguardando um atendimento especializado que, na cidade, passa dos três anos de espera. Sem o atendimento fornecido pela rede pública, que possui apenas um especialista na cidade, a saída para muitas famílias é buscar, mesmo sem condições, consultas particulares. Veja abaixo os detalhes do atendimento na cidade. É o caso da Neuza Aparecida Chiamulea, mãe do Guilherme, que foi diagnosticado com autismo. Ela precisou fazer uma rifa e contar com a solidariedade de amigos e familiares para poder atender o filho. "Para mim, como mãe, dói muito não ter como bancar o tratamento do meu filho. Três meses atrás fui na saúde, na farmácia do governo, pedir medicação, mas como eu estava com a receita do particular eles rejeitaram, porque eu precisava de uma receita pelo SUS. Mas se eu não consigo consulta pelo SUS, como vou ter a receita?", lamentou Neusa. Confira mais aqui

Folha de São Paulo – 12/04/2021

>Mães recorrem à justiça para suspender visitas de pais que desrespeitam isolamento

Desde o início da pandemia, Maria segue rigorosamente o isolamento com a filha de 4 anos. Mas, em janeiro, descobriu que o pai da menina a levou para a praia e teve contato com uma tia que frequenta bares e festas clandestinas. Luiza também mantém o isolamento com o filho de 8 anos, que é asmático. Mas, quando o menino vai para a casa do pai, é levado para churrascos e festas e precisa pedir para usar máscara ao sair na rua. Por medo de que os filhos sejam contaminados quando estão com os pais, que se negam a seguir as regras de distanciamento social e de higiene, mães têm recorrido à Justiça para pedir a suspensão temporária do regime de convivência, ou seja, das visitas estabelecidas na guarda compartilhada das crianças. Magistrados e advogados da área de direito da família relatam que, desde o início do ano, com o agravamento da pandemia em todo o país, os tribunais passaram a receber muitos pedidos de suspensão temporária das visitas. Como os processos tramitam em segredo de Justiça, não há ainda levantamento do número de ações desse tipo. Saiba mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 12/04/2021

>Parlamentares se preocupam com efeitos da pandemia na primeira infância

Mesmo em meio ao isolamento necessário por causa da pandemia do coronavírus, o programa Criança Feliz, do Ministério da Cidadania, não interrompeu as atividades. Em audiência pública da Comissão Externa de Políticas para a Primeira Infância nesta segunda-feira (12), a secretária Nacional de Atenção à Primeira Infância, Luciana Siqueira, afirmou que as visitas domiciliares continuaram de forma híbrida. De acordo com ela, as abordagens das equipes do programa Criança Feliz foram feitas de acordo com os protocolos sanitários e que houve treinamento para os novos procedimentos, tudo para que a visita a gestantes e mães de crianças de até 6 anos não parasse. Luciana Siqueira salientou a produção de conteúdo, com orientações gerais e informações para grupos específicos, como as gestantes e as pessoas com deficiência. “Os temas que a gente tratou nesse período da pandemia a gente mandava através de cards, podcasts, vídeos: saúde emocional, familiar e os cuidados parentais; ansiedade das crianças; saúde mental materna; jogos e brincadeiras no ambiente familiar; violência doméstica; garantia e direito social das crianças e gestantes; acidentes domésticos envolvendo crianças.” Veja mais aqui

O Tempo – 12/04/2021

>Palmada causa impacto negativo similar ao provocado por agressões mais violentas

A palmada, punição corporal muitas vezes aplicada por adultos em crianças, causa impactos negativos sobre o funcionamento cerebral similares aos provocados por agressões físicas mais violentas e abusos sexuais. Essa é a conclusão de um estudo novo que foi publicado nesta sexta (9) pela "Child Development", um dos mais prestigiados veículos científicos na área de desenvolvimento infantil. Segundo os autores do trabalho, é a primeira vez que fica comprovada a ligação entre palmadas e reações neurais exageradas à percepção de risco no meio ambiente. A descoberta preenche uma importante lacuna na pesquisa acadêmica sobre as possíveis consequências de diferentes formas de violência contra as crianças. Estudos já haviam mostrado que tanto palmadas quanto formas mais severas de agressão, como espancamento e abuso sexual, impactavam o comportamento, a aprendizagem e a capacidade de adaptação, ainda que em intensidades diferentes. Entenda mais aqui

Correio Braziliense – 11/04/2021

>Como a covid alterou o primeiro ano de vida de bebês que nasceram na pandemia

Nascer em 2020 foi uma experiência diferente para os bebês que agora integram a “geração pandemia”: o convívio deles se restringe aos pais, interagem com os parentes por videochamadas e os momentos mais marcantes são divididos com familiares e amigos pelo WhatsApp. Os passeios e encontros com outras crianças ficaram para depois, e as brincadeiras são realizadas na sala de casa. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no ano passado, nasceram 52.158 crianças nos hospitais públicos e privados da capital, e vão completar um ano de vida em meio à maior crise sanitária da história do país. Apesar da taxa de natalidade parecer alta, os dados seguem uma tendência de queda — 5% menor do que em 2019. Enquanto esses bebês se desenvolvem, o país atravessa o colapso nos sistemas de saúde provocado pela alta nos números de casos e mortes pela covid-19 e as incertezas na economia aumentou. Em meio ao cenário caótico, o sopro de esperança por novos tempos chegou com o desenvolvimento de vacinas, que, embora pequena quantidade, dão início à imunização da população. Veja mais aqui

Jovem Pan – 11/04/2021

>Mortes por Covid-19: Como ajudar crianças a lidarem com o luto na pandemia

Cada um dos mais de 2,9 milhões de mortos pela Covid-19 no mundo eram pessoas importantes na vida de alguém. Seja pai, mãe, avós ou amigos, as crianças sofrem com a perda súbita de entes queridos e, devido à pandemia, assim como os adultos, não podem se despedir. Se já é difícil entender a morte e viver o luto na idade adulta, os pequenos lidam de forma diferente com a questão. “A criança vai entender o luto de acordo com cada faixa etária. Até os três anos de idade, o fim da vida é percebido como uma ausência. Entre três e oito anos, a criança assimila a morte de uma forma mais fantasiosa, achando que a pessoa foi viajar e que pode voltar. É a partir dos nove anos que a criança começa a ter consciência da morte de forma mais clara”, explica a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em psicologia clínica pela PUC-SP. No entanto, independentemente da idade, é importante evitar analogias — mas falar da forma mais simples possível. “O importante é dar a notícia de forma clara, sem muitos detalhes, principalmente se for uma morte trágica, e evitar as metáforas. Um exemplo é dizer que a pessoa ‘virou uma estrelinha’. Isso pode confundir a cabeça da criança e fazer com que ela tenha a esperança de que a pessoa possa voltar.” A psicóloga explica que é importante ajudar a criança a expressar o que está sentindo para elaborar o luto — que é um estado emocional que se caracteriza pelo sentimento da perda. Afinal, a morte é o rompimento mais definitivo de um laço de amor que alguém pode viver. Leia mais aqui

Folha de São Paulo – 11/04/2021

>Palmadas comprometem desenvolvimento cerebral de crianças, mostra estudo

A palmada, punição corporal muitas vezes aplicada por adultos em crianças, causa impactos negativos sobre o funcionamento cerebral similares aos provocados por agressões físicas mais violentas e abusos sexuais. Essa é a conclusão de um estudo novo que foi publicado nesta sexta (9) pela “Child Development”, um dos mais prestigiados veículos científicos na área de desenvolvimento infantil. Segundo os autores do trabalho, é a primeira vez que fica comprovada a ligação entre palmadas e reações neurais exageradas à percepção de risco no meio ambiente. A descoberta preenche uma importante lacuna na pesquisa acadêmica sobre as possíveis consequências de diferentes formas de violência contra as crianças. Estudos já haviam mostrado que tanto palmadas quanto formas mais severas de agressão, como espancamento e abuso sexual, impactavam o comportamento, a aprendizagem e a capacidade de adaptação, ainda que em intensidades diferentes. Mas, até agora, só havia a comprovação de que essas mudanças eram causadas, de fato, por alterações no funcionamento cerebral nos casos de violências mais lesivas física ou psicologicamente. Entenda mais aqui

G1 – 11/04/2021

>Psicopedagoga dá dicas para pais e alunos otimizarem estudos em casa durante pandemia

Estudar em casa é um desafio. Os alunos, sejam eles crianças ou adolescentes, precisaram, desde o início da pandemia, se adaptar a um ambiente totalmente diferente do que encontravam nas salas de aula. Em casa tem animal de estimação, outros familiares ocupando os mesmos espaços, barulho, distrações, falta de estrutura. Mas, segundo a psicopedagoga Claudine Dacal Rodrigues, de Itapetininga (SP), é possível otimizar os estudos em casa. Para a especialista, os alunos hoje precisam aprender a se comportar nesse novo normal. Para isso, disciplina é fundamental. "É muito importante que o aluno tenha disciplina. Disciplina para ter um espaço para fazer o seu trabalho. Você tem todo o conhecimento ao alcance dos dedos, mas o que nos falta ainda é a disciplina, aquele momento de saber que eu tenho que ficar quieto, que eu tenho que ouvir, que eu tenho que interagir. As pessoas estão ainda esperando voltar para o normal, mas o normal é agora. Essa é a nossa nova realidade, então precisamos nos adaptar a tudo isso", reforça. Ela ainda explica que a realidade das crianças e dos adolescentes é diferente. Leia mais aqui

Estado de Minas – 11/04/2021

>Livros: pontes de conexão entre crianças e adultos

A leitura oferece um mundo de fantasia, imaginação e criatividade. Um universo lúdico. Portanto, um dos melhores lugares no planeta para que as crianças sempre estejam presentes e seguras. A pedagoga Cláudia Onofre exalta que os livros são pontes de conexão entre a criança e o adulto. Além do conteúdo abordado, “o livro, por meio da história apresentada, aproxima olhares, proporciona contato afetivo que são fundamentais desde os primeiros meses de vida”. Mais do que acesso ao conhecimento, ler é cuidar da saúde mental. Para ter o efeito desejado, Cláudia Onofre avisa que a leitura deve ser adequada para cada faixa etária, garantindo momentos de prazer, aprendizado e interação de forma significativa. “Em tempos de pandemia, os livros são grandes aliados, contribuem para que crianças e jovens fiquem ativos por meio da leitura: desenvolve a atenção, concentração, vocabulário, memória e raciocínio; estimula a curiosidade, imaginação e criatividade; colabora ativamente para que a criança e o jovem aprendam a lidar com sentimentos e emoções; é essencial no desenvolvimento da empatia; além de contribuir no desenvolvimento do processo de aprendizagem.” Veja mais aqui

Correio Braziliense – 11/04/2021

>Hospital de Base aplica técnica de banho de balde em bebês na UTI

Desenvolvida na Holanda em 1997, a técnica do banho de balde vem sendo utilizada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital de Base (HB) há três anos. O método pretende ajudar na recuperação de bebês submetidos a cirurgias ou procedimentos médicos mais agressivos. A prática é recomendada pelo Ministério da Saúde e pediatras do HB estão atuando para que hospitais públicos de outros estados também adotem o método, inspirado na tradicional banheira de origem japonesa, o ofurô. Como o nome diz, no banho de balde, o bebê é banhado em um balde com água morna. A ideia é simular os estímulos e as sensações que o recém-nascido sentia quando estava no útero da mãe. Alguns poucos minutos na água morna são suficientes para proporcionar relaxamento, tranquilidade e segurança. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 11/04/2021

>Covid-19 e isolamento físico criam alerta sobre depressão infantil

Quando Lucas, de 8 anos, começou a perder a vontade de brincar, a mãe ficou assustada. O menino gostava de andar de bicicleta na área externa do condomínio onde a família mora, em Porto Alegre, mas nem isso queria mais. Também estava irritado e qualquer coisa o incomodava. O problema foi levado à psicóloga - eram sintomas de depressão infantil. Associada a adultos e adolescentes, a depressão também atinge crianças. Entre os pequenos, é mais rara (cerca de 1% das crianças) e difícil de ser diagnosticada: os pais resistem a acreditar que o filho pequeno tem depressão, podem achar que é birra. E as crianças nem sempre conseguem nomear o que sentem. A pandemia e o isolamento social formam a "tempestade perfeita" para o aumento de casos de depressão. Isso porque, segundo especialistas, crescem fatores de risco que podem desencadear o problema e diminuem as chances de proteção. "Ele estava apático, não queria brincar", conta Laura, mãe de Lucas, de 33 anos, consultora de imagem. A reportagem usa nomes fictícios dos pais e das crianças para preservar as famílias. Para ela, a separação do marido no início de 2020, seguida da pandemia, contribuiu para o quadro do filho. E a mãe se culpava e se perguntava: "Será que eu provoquei isso?". Entenda mais aqui

G1 – 10/04/2021

>Famílias acolhedoras: estão abertas as inscrições para quem quer abrigar temporariamente uma criança no DF

Estão abertas as inscrições para famílias interessadas em acolher crianças de até seis anos, afastadas temporariamente da família biológica por decisão judicial. O projeto "Família Acolhedora" está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para que meninos e meninas sejam encaminhados, de preferência, para uma casa, em vez de abrigos e outras instituições. A iniciativa existe no DF desde outubro de 2019, e foi regulamentada em janeiro deste ano. Ao todo, 36 famílias estão aptas a participar do processo na capital federal e 28 crianças ainda estão acolhidas, convivendo em um núcleo familiar, até a reintegração à família de origem, segundo o Grupo Aconchego de Apoio à Convivência Familiar e Comunitária, responsável pelo projeto. O acolhimento pode durar de 6 meses a 18 meses e, nesse período, a família biológica recebe acompanhamento de equipes técnicas. Só depois do aval das equipes multidisciplinares, formadas por psicólogos e assistentes sociais, é que a criança vai retornar ao lar de origem ou vai ser encaminhada para uma família adotiva. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 10/04/2021

>Especialistas destacam importância dos sinais de agressão às crianças

Nascer em 2020 foi uma experiência diferente para os bebês que agora integram a “geração pandemia”: o convívio deles se restringe aos pais, interagem com os parentes por videochamadas e os momentos mais marcantes são divididos com familiares e amigos pelo WhatsApp. Os passeios e encontros com outras crianças ficaram para depois, e as brincadeiras são realizadas na sala de casa. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no ano passado, nasceram 52.158 crianças nos hospitais públicos e privados da capital, e vão completar um ano de vida em meio à maior crise sanitária da história do país. Apesar da taxa de natalidade parecer alta, os dados seguem uma tendência de queda — 5% menor do que em 2019. Enquanto esses bebês se desenvolvem, o país atravessa o colapso nos sistemas de saúde provocado pela alta nos números de casos e mortes pela covid-19 e as incertezas na economia aumentou. Em meio ao cenário caótico, o sopro de esperança por novos tempos chegou com o desenvolvimento de vacinas, que, embora pequena quantidade, dão início à imunização da população. A psicóloga infantil Camila Ferrari destaca que é na primeira infância que vários marcos de desenvolvimento ocorrem. A necessidade de isolamento social na pandemia acaba por privar essas crianças de interações sociais e estímulos sensoriais importantes para esta fase da vida. “A criança tem sede de pele, de interação, e desenvolve as primeiras emoções e reações”, lembra. Veja mais aqui

CNN Brasil – 10/04/2021

>Descubra os sinais que podem identificar violência contra criança

A morte do menino Henry Borel, de 4 anos, no Rio de Janeiro (RJ), chocou a opinião pública pela brutalidade. Segundo a polícia, a criança sofreu uma série de lesões indicativas de agressões, que causaram a sua morte dentro da casa do padrasto, o vereador conhecido como Dr. Jairinho, namorado de sua mãe, Monique Medeiros. O casal foi preso acusado pela morte da criança. Casos de violência tão explícita contra menores não são exceções na nossa sociedade, conforme mostra o Datasus, o banco de dados do Ministério da Saúde. De acordo com o documento, de todas as 350 mil vítimas de violência no Brasil em 2019, 140 mil foram crianças e adolescentes de zero a 19 anos. E dentro deste contingente, 35 mil foram crianças abaixo dos 4 anos. “O histórico de violência contra crianças e adolescentes no Brasil é dramático e pode ser ainda pior, já que 70% dos agressores são os pais, que dão outra versão dos fatos nos hospitais, onde se atesta outro diagnóstico de causa morte”, afirma Marco Antônio Chaves Gama, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Entenda mais aqui