Clipping nacional RNPI | 17 - 23 de Abril de 2021

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BBC Brasil – 21/04/2021

>A polêmica sobre a lei que torna escolas 'essenciais' para abrirem mesmo no auge da pandemia

Escolas devem ficar abertas para o ensino presencial mesmo nos piores momentos da pandemia? Esse é o cerne de um debate em torno de um projeto de lei que classifica escolas como "atividades essenciais" e foi aprovado na noite de terça (20/4) na Câmara dos Deputados. O texto, que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, segue agora para o Senado. Embora sejam enormes os prejuízos à educação e ao desenvolvimento infantil depois de um ano de escolas fechadas, o projeto de lei enfrenta resistência entre muitos especialistas em educação, inclusive entre os defensores da volta às aulas presenciais, por não levar em consideração parâmetros epidemiológicos ao definir a reabertura das escolas - o que poderia, em tese, piorar a situação pandêmica do país. Entre 1,5 bilhão de crianças do mundo que tiveram seu ensino presencial de alguma forma interrompido pela pandemia, as brasileiras estão entre as que enfrentam mais tempo de escolas, em sua maioria, fechadas. Uma projeção de março do Banco Mundial apontou que pode aumentar de 50% para 70% a proporção de alunos brasileiros no ensino fundamental que não conseguem ler ou compreender textos simples. Confira mais aqui

R7 – 23/04/2021

>Dia do livro: veja benefícios de contar histórias para as crianças

A hora da brincadeira e atividades em família é um dos momentos mais prazerosos do dia, e com a leitura não é diferente, principalmente quando a história escolhida é também uma velha conhecida dos adultos. Cláudia Onofre, consultora pedagógica da plataforma de livros infantis personalizáveis, ressalta que contos que passam de pais para filhos proporcionam uma maior interatividade e trazem diversos benefícios. Seja uma história da vida real ou da literatura, não importa. Isso permite que a criança entenda a cadeia geracional, percebendo que são histórias que aquecem o coração e trazem um legado de lembranças e tradições familiares, estreitando os vínculos afetivos com amor, respeito e acolhimento. A profissional também ressalta que esses momentos de troca entre gerações fortalecem a importância da família e seu papel dentro da sociedade, reforçando o sentimento de pertencimento e garantindo que a família seja o porto-seguro para qualquer momento vivido. Mas como os adultos podem tirar o máximo proveito desse momento? Cláudia responde! Contar histórias é entrega, é amor, então o ideal é que todos consigam se desconectar de outras atividades, para que assim a criança associe aquele momento a uma oportunidade de conversar e compartilhar. Quando a história escolhida também fez parte da infância dos adultos, é interessante aproveitar para resgatar lembranças da vida real e compartilhar isso com os pequenos. Eles adoram conhecer o passado das pessoas mais velhas, criando marcas positivas e significativas para o desenvolvimento. Leia mais aqui

Agência Brasil EBC – 22/04/2021

>Brasil tem número insuficiente de delegacias de crimes contra crianças

O Brasil ainda não tem um número suficiente de delegacias especializadas em crimes contra crianças e adolescentes. É o que aponta um levantamento realizado pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ao todo, são 110 unidades especializadas. Alguns estados chegam a contar com apenas uma delegacia, que é o caso do Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão e da Bahia. O Ceará foi o único estado que não enviou dados ao governo federal. No Nordeste, Sergipe tem oito das 20 unidades especializadas em crimes contra a infância. A região Sul é a que apresenta mais unidades no atendimento a esse público. São 54; 31 em Santa Catarina, 16 no Rio Grande do Sul e sete no Paraná. Já no Sudeste são 11 delegacias. Oito delas em São Paulo e apenas uma em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Norte, funcionam 13 delegacias: quatro em Tocantins e quatro no Pará. As outras cinco estão no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e Rondônia. Ainda de acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2020 o Disque 100 recebeu mais de 95 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes. As violações mais recorrentes são de agressões físicas e psicológicas. De 56 mil denúncias, cerca de 59% tem pais e mães como suspeitos de cometer as agressões. Leia mais aqui

G1 – 22/04/2021

>Aluna de 5 anos emociona professora e faz sucesso na web com aula sobre como evitar a dengue

O vídeo de uma menina de 5 anos chamou atenção nas redes sociais nos últimos dias. Com muita criatividade, Maitê Andrade de Santana explica a necessidade de eliminar focos de água parada, que servem como criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A iniciativa da criança se deu após uma aula online com sua professora, que abordou o assunto. O vídeo, feito de forma espontânea, emocionou a educadora e chegou a ser compartilhado pela Prefeitura de São Vicente, no litoral paulista, onde mora. Em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (22), a mãe da criança, Danielle Santos Andrade, de 36 anos, que auxiliou na produção e foi quem gravou o vídeo, relatou que a filha gosta muito de estudar, e que o vídeo foi produzido após a professora Roma Soares Gonçalves, de 43 anos, dar uma aula online sobre o assunto. "A professora, inclusive, tinha feito um vídeo e mandado via WhatsApp, falando que eles [alunos] são os detetives, e que deveriam procurar o foco da dengue em casa. Quando ela [Maitê] viu, ficou muito interessada e passou a procurar pela casa se tinha algum", afirma. Percebendo a vontade da filha em eliminar focos da dengue e aprender mais sobre o assunto, a mãe começou a brincar com ela e a simular todos os procedimentos de prevenção, com utensílios que tinha em casa. Ela até produziu um mosquito com algumas sucatas, acetato e cola quente, e a filha pintou o inseto. Em seguida, vendo como a criança estava explicando o assunto de maneira lúdica, ela resolveu gravá-la e enviar o vídeo para a professora. Saiba mais aqui

Folha BV – 21/04/2021

>Ação quer garantir a proteção de crianças e adolescentes migrantes

A Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) e a Defensoria Publica da União (DPU) entraram com ação para regularização migratória de crianças e adolescente migrantes, a partir do reconhecimento da condição de pessoa refugiada ou autorização de residência, para garantir a proteção dos direitos desses migrantes em situação de vulnerabilidade, que ingressaram no Brasil pela fronteira de Roraima. O objetivo é que os órgãos responsáveis atuem de forma cooperada para regularização migratória, a fim de assegurar o respeito aos direitos dos migrantes. O documento foi assinado pelos defensores estaduais Jaime Brasil Filho e Oleno Matos e pelos defensores federais João de Castro Chaves e Raquel Giovanini de Moura. O defensor público-geral, Stélio Dener, acompanhou e validou a lisura do ato de assinatura. Durante a pandemia da covid-19 e com o fechamento das fronteiras, as pessoas migrantes e refugiadas estão impossibilitadas de regularizar o seu processo migratório no Brasil. Essa situação se agrava ainda mais em relação a crianças e adolescentes que migram de forma irregular e, geralmente, desacompanhadas de seus responsáveis legais. Além disso, muitas portam apenas as cópias dos registros civis, o que compromete mais ainda a instrução do processo de refúgio. Confira mais aqui

G1 – 21/04/2021

>Quadro 'Pequeninos' fala sobre o calendário vacinal das crianças

Resposta: xinício da pandemia, médicos tem percebido que muitas crianças atrasam o calendário vacinal porque os pais e mães estão com medo de enfrentar filas e aglomeração em postos de saúde. Para falar sobre a importância de cumprir todo o cronograma, o quadro "Pequeninos" desta quarta-feira (21) recebeu o médico pediatra Henry Onuma que tirou dúvidas sobre o assunto. Qual o período em que as crianças tem mais vacinas pra tomar? Resposta: Principalmente nos seis primeiros meses de vida. O bebê nasce e a gente recomenda que ela já faça a dose BGG e Hepatite. Daí por diante você vai ter basicamente vacinas aos dois, três, quatro, cinco meses. E depois dos seis meses a gente tem a campanha que começamos agora, a campanha da gripe, que está nesse período após os seis meses. Como lidar com as possíveis reações da vacina ? O que as crianças podem sentir? Resposta: A gente sabe que infelizmente algumas vacinas podem apresentar reação em algumas crianças, mas é importante lembrar que isso não deve ser um obstáculo para que a mãe e pai levem a criança para vacinar. Então como uma medida objetiva, você pode fazer compressa fria local, é importante monitorar a temperatura do bebê no primeiro e no segundo dia, quando o bebê ainda pode apresentar febre. Leia mais aqui

G1 – 21/04/2021

>Damares anuncia aplicativo para que crianças denunciem violência

A ministra Damares Alves, da Família, Mulher e Direitos Humanos, e o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício Cunha, anunciaram a criação de um aplicativo voltado para crianças e adolescentes denunciarem casos de violência. O aplicativo, elaborado em parceria com a Unicef e outras entidades, quer ajudar as próprias vítimas a denunciarem agressores, abusadores, estupradores e também ser um canal de informação para esse público. "Adaptamos a linguagem, será um aplicativo com materiais lúdicos, histórias e depois a criança ou o adolescente será conduzido para um atendimento especializado. As próprias crianças e adolescentes farão as denúncias. Algumas crianças e adolescentes poderão ser salvas com esse aplicativo", disse Maurício Cunha. A Unicef confirmou o lançamento do app, mas disse que a ferramenta está em fase final de ajustes e, por isso, não poderia passar mais detalhes e nem a data que estará no ar. O Governo Federal informou que o lançamento será no dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O anúncio foi feito em Cianorte, no noroeste do Paraná, durante uma reunião realizada a pedido da ministra para tratar do caso Cristofer, que morreu em março após ser violentamente agredido. Segundo a Polícia Civil, o autor do crime foi o padrasto do menino de 3 anos. O homem está preso. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 20/04/2021

>Comissão aprova 'Orçamento Criança' para monitorar despesas com primeira infância

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou nesta terça-feira (20/4) projeto que institui o "Orçamento Criança", um anexo da lei orçamentária e dos relatórios de execução orçamentária da União, estados e municípios que conterá informações sobre os valores destinados a programas de atendimento à primeira infância (0 a 6 anos). A proposta (PL 3826/19) é do deputado Luiz Lima (PSL-RJ) e recebeu parecer favorável da relatora, deputada Dra. Soraya Manato (PSL-ES). Ela afirmou que o Orçamento Criança é uma consequência do Marco Legal da Primeira Infância. O marco exige o monitoramento das políticas de primeira infância e a divulgação à sociedade dos recursos aplicados anualmente. "A proposição dá viabilidade prática aos anseios da legislação, razão pela qual concordarmos com sua aprovação", disse Manato. Pelo projeto aprovado, deverão constar do Orçamento Criança as despesas com educação, saúde, assistência social e as relativas às ações intersetoriais que tenham as crianças de 0 a 6 anos, e suas famílias, como beneficiários diretos. Leia mais aqui

CNN Brasil – 20/04/2021

>Bolsonaro veta projeto que trata adoção como medida excepcional

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu vetar integralmente o Projeto de Lei (PL) 8.219 de 2014, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A mensagem do veto integral foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 20. O projeto estabeleceria que a adoção é uma medida "excepcional e irrevogável", que só deve ser concretizada depois de fracassadas todas as tentativas de reinserção familiar. O ECA condiciona a adoção apenas ao fracasso das experiências de manter a criança ou adolescente na família de nascimento. "Em que pese o mérito da proposta, a medida contraria interesse público por distanciar-se dos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta devidos às crianças e aos adolescentes, haja vista aumentar, potencialmente, o prazo para adoção, dado que as tentativas de reinserção familiar da criança ou do adolescente podem se tornar intermináveis, revitimizando o adotando a cada tentativa de retorno à família de origem, a qual pode comprometer as chances de serem adotados em definitivo", diz a mensagem presidencial com a justificativa do veto ao projeto. Confira mais aqui

Uol – 20/04/2021

>Alesp vota projeto que proíbe propaganda LGBT por "dano à criança"; entenda

Tramita na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e deve ser votado nesta terça (20) um projeto de lei para proibir a veiculação de publicidade com pessoas LGBTQIA+ ou famílias homoafetivas no estado de São Paulo. Autora do PL, a deputada estadual Marta Costa (PSD), afirma que essas propagandas trariam "desconforto emocional a inúmeras famílias" e que mostram "práticas danosas" às crianças. Para ela, a proibição vai "evitar a inadequada influência na formação de jovens e crianças." Se a proposta for aprovada, os paulistas não poderão mais ter acesso a campanhas como a de Dia dos Pais da Natura, em 2020, em que Thammy Miranda (PL-SP), primeiro homem trans eleito vereador na capital, aparece com o filho, ou à da marca de maquiagem Quem Disse Berenice?, com um casal de mulheres se beijando, em 2019. A deputada estadual Marta Costa (PSD), Autora do PL, Marta Costa (PSD) foi candidata a vice-prefeita de SP na chapa de Andrea Matarazzo (PSD), A deputada Erica Malunguinho (PSOL-SP) lidera a oposição contra a proposta. Ela diz a Universa que colocar pessoas LGBTQIA+ em um lugar de perversão e de lascividade "é dar mais um passo rumo às violências que já são constantes em relação a nós". Querem nos eliminar da sociedade sob o pretexto de proteger as crianças, quando a gente sabe que os grandes problemas na infância, neste país, são a falta de alimento, de acesso à escola, a violência doméstica e outros abusos que acontecem dentro de casa. Associar a gente à má influência para as crianças é extremamente desumanizador. Saiba mais aqui

G1 – 20/04/2021

>Interesse em 'homeschooling' aumenta em 36% aponta estudo; professores do Sul de MG têm apostado no método

Um estudo realizado pelo Portal Institucional do Senado Federal (DataSenado) aponta aumento de 36% em interesse da população pelo 'homeschooling', uma modalidade de ensino domiciliar. Alguns professores do Sul de Minas têm trabalhado com esse método, que trás uma alternativa de educação que flexibiliza os horários e rotina do estudante. O ensino é adaptado ao desenvolvimento particular do aluno, sendo realizado na casa do estudante. Segundo o DataSenado, em 2019, dois em cada dez dos entrevistados declararam ser a favor da educação domiciliar. Em uma nova fase da pesquisa realizada neste ano, esse número subiu para 36%. Na nova fase, os responsáveis por menores de 18 anos foram questionados sobre quais motivos os levariam optar pela educação domiciliar. Entre eles, destacam-se o 'bullying' no ambiente escolar e o desejo de aumentar a presença da família em casa. Em entrevista ao G1, uma professora que trabalha com o método 'homeschooling' com crianças em Varginha (MG), Vanessa de Freitas Silva, explica que desenvolve o ensino com o 'método fônico'. Segundo ela, o tempo de estudo varia de acordo com a necessidade apresentada pelos pais, mas que normalmente são três horas de estudo, todos os dias da semana. Confira mais aqui

Lunetas – 20/04/2021

>Empresas se destacam na atenção à primeira infância

Entre as melhores empresas para trabalhar estão aquelas que apoiam pais e mães no cuidado dos filhos. A constatação vem do prêmio “Melhores empresas para trabalhar 2020”, iniciativa do Great Place to Work Brasil em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. A pesquisa inédita contou com a participação de 27 mil funcionários, de 97 empresas inscritas. O objetivo era entender como eles se sentem em relação à atenção à primeira infância no local em que trabalham. As respostas dadas oferecem um comparativo entre a situação de funcionários das empresas participantes em relação àqueles que pertencem às cinco empresas premiadas da edição (Cisco, Johnson & Johnson, Vivo, Takeda e Santander). Os resultados mostram que o índice de satisfação do funcionário com a empresa aumenta quando há um ambiente de bem estar e de cuidado com a família. Sua experiência de contar ao gestor que você seria mãe ou pai foi positiva? A experiência de comunicar a gestação ou a espera de um filho ao superior foi positiva para 87% dos respondentes das empresas participantes contra 93% entre as empresas premiadas. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 19/04/2021

>Crianças de até seis anos são maioria entre as vítimas de violência infantil

Um levantamento do Programa de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência (FIA/RJ) traçou o perfil das crianças que sofrem com agressões e abusos. No estudo, foi possível identificar que 58% dos casos são de crianças na faixa etária de 0 a 6 anos. O principal tipo de violência notificada foi o abuso sexual, com 49,3%, seguido pela violência psicológica (24,4%), a violência física (15,6%) e a negligência (10,7%). Crianças entre 7 e 11 anos de idade são 30% das vítimas, enquanto os adolescentes que sofrem violência correspondem a 12% das vítimas. Segundo o relatório, a preferência dos autores das violência por vítimas mais jovens pode ser explicada pelo fato de crianças mais novas serem mais vulneráveis, e mais sujeitas à manipulação para que mantenham as violações em segredo. Também foi constatado que as meninas são as que mais sofrem violência. Elas representam 62% das vítimas, enquanto meninos são 37,7%. O programa também fez a análise do perfil dos agressores. Segundo o levantamento, o pai é o autor da violência em 40% dos casos, seguido pelo padrasto, com 20%. Há também notificações nas quais o agressor é o avô, tio ou a própria mãe. Esses casos representam 5% das notificações. Veja mais aqui

Diário do Nordeste – 19/04/2021

>Bolsonaro sanciona lei que permite exame de paternidade em parentes do suposto pai

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou na sexta-feira (16) lei que permite que seja feito teste de paternidade em parentes do suposto pai. A lei entrou em vigor a partir do momento da publicação. Conforme o texto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (19), se o suposto pai houver falecido ou não existir notícia de seu paradeiro, o juiz determinará a realização do exame de DNA em parentes consanguíneos, preferindo-se os de grau mais próximo. De acordo com nota divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, "a medida visa possibilitar o reconhecimento do estado de filiação, um direito constitucional da criança. Deste direito depende a possibilidade de postular pedido de pensão alimentícia em nome do menor de idade, além de ser essencial em casos de herança". O texto foi apresentado em 2009, pela então senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). O Senado só aprovou a matéria três anos depois, em 2012, quando o texto foi remetido à Câmara. Entenda mais aqui

Agência CNJ de Notícias – 19/04/2021

>Mato Grosso tem protocolo para violência contra crianças e adolescentes

Será lançado em Cuiabá (MT), nesta terça-feira (20/4), às 9h, o “Protocolo Integrado de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência”. Resultado de uma ação conjunta entre a Rede Protege Cuiabá, governo do estado, Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Ministério Público e Defensoria Pública, a padronização do atendimento visa assegurar a aplicação da Lei nº 13.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítimas ou testemunhas de violência, criando mecanismos para prevenir e coibir a violência. A principal preocupação das instituições envolvidas é evitar a revitimização de crianças e adolescentes na realização de entrevistas múltiplas pelos mesmos fatos, bem como garantir a observância de cautelas e parâmetros voltados à proteção, antes e durante o atendimento pela rede de proteção e a coleta de prova para persecução penal. A Lei 13.431/2017 tornou obrigatória a oitiva de crianças e adolescentes pelas técnicas de Escuta Especializada e Depoimento Especial. Além disso, prevê a realização de ações articuladas no âmbito da rede de proteção, a exemplo dos procedimentos de entrevista e oitiva pelas técnicas de Escuta Especializada e Depoimento Especial. Veja mais aqui

El País – 18/04/2021

>ONU escuta estudantes para decidir como aplicar o direito das crianças na internet

Imagine realizar um amplo debate internacional sobre os direitos das mulheres e criar normas e leis para os Estados sem a participação do público feminino. “O que o movimento feminista diria sobre isso? Por muito tempo, os adultos, mesmo que com as melhores intenções, têm discutido o direito das crianças e adolescentes sem ouvi-los”, afirma Luis Ernesto Pedernera Reyna, presidente do Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde 2014, a organização vem trabalhando intensamente para mudar essa realidade. Mais de 709 crianças de 29 países foram ouvidas, juntamente a especialistas e organizações da sociedade civil, para a construção do Comentário geral n. 25, lançado na semana passada, que define como a Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente se aplica ao ambiente digital. E que vai promover mudanças na forma como Estados e empresas gerenciam negócios na área de tecnologia. O documento explica que o setor empresarial, incluindo organizações sem fins lucrativos, afeta direta e indiretamente os direitos das crianças na prestação de serviços e produtos relacionados com o meio virtual. Por isso, cabe às empresas respeitar os direitos das crianças e prevenir e remediar abusos no mundo digital. “A legislação deve incluir fortes salvaguardas, transparência, fiscalização independente e acesso a medidas de reparação. Estados partes devem exigir a integração da privacidade por design em produtos e serviços digitais que afetam crianças”, orienta o documento. Na prática, isso significa que os sites precisam, desde o princípio, considerar o direito à privacidade das crianças. Leia mais aqui

R7 – 18/04/2021

>País tem 10 casos de agressão contra criança por hora, diz estudo

Todos os dias, pelo menos 243 casos de tortura ou agressão física ou psicológica (mais de dez por hora) contra menores de idade são notificados no Brasil. Para especialistas, esse número representa apenas a ponta de um problema muito maior. A estimativa é de que para cada registro de violência desse tipo, outros 20 casos aconteçam - e não sejam oficialmente denunciados. Essas agressões muitas vezes são invisíveis, sobretudo quando não terminam - ou até terminarem - em morte. Foi provavelmente o caso do menino Henry Borel, de 4 anos. Ele morreu com lesões que levantaram suspeita de tortura. A maioria dos casos ocorre dentro da própria casa do menor e tem como autores pessoas do seu círculo familiar, sobretudo pai, mãe ou responsável. As crianças são reféns de seus agressores, sobretudo em uma situação de quarentena e fechamento das escolas impostos pela pandemia de covid-19. O levantamento foi feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria, com apoio da agência 360° CI, junto ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde. Somente no ano de 2019 (dado mais recente disponível), a soma desses três tipos de crime contra crianças e adolescentes de 0 a 19 anos chegou a 88.572 notificações. Desse total de casos, 71% (62.537) foram de violência física; 27% (23.693) de violência psicológica; e 3% (2.342) de tortura. As agressões deixam em muitos casos severas sequelas físicas, psíquicas e cognitivas nos menores, interferindo em seu desenvolvimento. Leia mais aqui

G1 – 18/04/2021

>Psicóloga explica como identificar e evitar casos de abuso infantil

A queda no desempenho escolar e a depressão são algumas das características que podem indicar que uma criança está sendo vítima de abuso infantil. De acordo com a psicóloga Maria José Barbosa, de São José do Rio Preto (SP), normalmente, os autores de casos de violência contra crianças são pessoas próximas às vítimas. Ao G1, ela afirmou que é necessário que os adultos não duvidem dos relatos das crianças. “Quando ela [a criança] te coloca em uma situação em que diz que foi abusada, você tem que ouvir com paciência, dar para a criança uma credibilidade. Só assim ela vai conseguir relatar o que dói na alma dela, que é o abuso sexual”, afirma. Quando ocorre o abuso sexual, os pais normalmente percebem mudanças no comportamento da criança, por isso é importante manter o diálogo com ela. “A criança quando está sofrendo um abuso é extremamente submissa, criança com brincadeiras sexuais persistentes, criança reprimida, que tem uma queda muito repentina no desempenho escolar, uma criança com depressão clínica, que pratica mutilação e tem ideias suicidas.” A psicóloga afirma que os agressores ameaçam as vítimas e, quando elas não relatam ou demoram para contar sobre abusos sofridos, na fase adulta pode ser que desenvolvam consequências drásticas, como a baixa autoestima e a dificuldade de se relacionar com o parceiro. “Muitas vezes, as pessoas demoram 50, 60 anos para falar sobre este assunto de abuso. A criança esconde, omite, porque normalmente é ameaçada pelo agressor e prefere se calar e levar este segredo para o resto da vida, sem contar para ninguém, sem ter oportunidade de ir a um psicólogo e isso morre com aquela pessoa”, diz. Veja mais aqui

O Globo – 17/04/2021

>A cruel travessia dos menores desacompanhados pelo rio Bravo, na fronteira entre México e EUA

"Vamos lá, fiquem calmos, fiquem calmos". A voz do coiote vem do Rio Bravo segundos antes de o pequeno bote de plástico atracar, com mais de uma dezena de imigrantes da América Central, na margem do lado do Texas, nos Estados Unidos. O céu está escuro, como a água e as nuvens. A luz do dia já se foi e é impossível ver o rosto de quem fala: — Já chegamos ao lado americano. Todos juntos. Cuidado com as crianças, ajudem as crianças. — diz o remador em tom otimista. Antes que os passageiros comecem a desembarcar, o homem os reúne na parte da frente do bote. Ele pega seu celular, acende a lanterna e pede a todos que repitam juntos enquanto filma: “Últimos 13”. Trata-se de um registro para comprovar que os imigrantes chegaram com vida ao outro lado. Assim, o coiote dá por concluído um périplo que, para dezenas de migrantes, está longe de acabar. Um grupo de agentes da polícia do Texas e da patrulha de fronteira dos Estados Unidos observa com resignação, por meio de binóculos com visão noturna, a cena que se passa a menos de dois metros de distância. Em vários pontos da margem do rio, é possível ver os coiotes desembarcando centenas de imigrantes. Os expatriados se entregam às autoridades na esperança de serem autorizados a permanecer no país. Dessa forma, não há violência, não há uso de força. Já é parte da rotina. O pôr do sol marca o início da apressada movimentação no rio que separa o México dos Estados Unidos. O mês de março foi o período de maior número de imigrantes em 15 anos. Um total de 171 mil pessoas chegaram à fronteira sul dos Estados Unidos, de acordo com estatísticas não oficiais. Desse total, cerca de 11% são menores. Confira mais aqui

Folha de São Paulo – 17/04/2021

>Ideia de que palmada nos faz fortes é ultrapassada, diz pesquisador de Havard

“Será que, sem palmadas, não estaríamos em um lugar melhor?”. A pergunta foi formulada pelo economista colombiano Jorge Cuartas, 30, que está terminando seu doutorado em educação na Universidade Harvard, em resposta ao comentário de um leitor da Folha descrente sobre os efeitos negativos desse tipo de punição corporal. Cuartas é um dos autores de um estudo inédito que comprovou que a palmada afeta o funcionamento do cérebro, ampliando a percepção de medo nas crianças que as recebem. Ele comentou algumas opiniões de leitores em relação à sua pesquisa e a reportagens mais antigas sobre o tema analisadas na tese de mestrado da jornalista Paula Perim. Em guerras, milhões de crianças passaram fome, tiveram suas casas bombardeadas, perderam os pais. Muitas sobreviveram, estudaram, se tornaram cientistas, médicos, enfermeiras, advogados, escritores. O fato de que uma pessoa que tenha sido exposta a adversidades, como guerras, atinja bons resultados não significa que elas não tenham um impacto. Há evidências científicas extensivas da neurociência, da psicologia, da economia, da pediatria, da medicina, da sociologia e de outras áreas mostrando que a exposição a guerras e outras formas de violência podem aumentar o risco de resultados negativos ao longo da vida, incluindo a saúde física e mental, o comportamento social e problemas econômicos. Veja mais aqui

Folha de São Paulo – 17/04/2021

>Programa que ensina pais a controlar emoções reduz problemas de comportamento infantil

Um programa de orientação parental criado nos Estados Unidos e adaptado para o Brasil por pesquisadoras da USP de Ribeirão Preto reduziu à metade a fatia de crianças com problemas comportamentais, cujas mães participaram do treinamento. A metodologia e os resultados da avaliação têm sido bem recebidos pela comunidade acadêmica internacional e por formuladores de políticas públicas no Brasil. O estudo que analisou a efetividade do programa em Ribeirão Preto, chamado ACT, foi publicado pela Child Development, uma das principais revistas científicas de desenvolvimento infantil. Como noticiado pela Folha, o mesmo periódico divulgou, também há pouco, um trabalho que comprovou o impacto negativo das palmadas sobre a forma como o cérebro reage a ameaças. Atitudes como palmadas e gritos são justamente alguns dos comportamentos com impacto negativo sobre o desenvolvimento infantil que tendem a ser moderados após a participação no ACT, como mostram as psicólogas Elisa Altafim e Maria Beatriz Linhares, ambas da USP de Ribeirão Preto, e Dana McCoy, da Universidade Harvard. Entenda mais aqui

    Especial: Matérias sobre Covid-19

    Centro de Referências em Educação Integral – 23/04/2020

    >Decreto permite volta às aulas presenciais em municípios que adotam a cogestão no RS

    >O governo do Rio Grande do Sul publicou na madrugada desta sexta-feira (23) um decreto que permite a volta às aulas presenciais em cidades que adotam o sistema de cogestão do modelo de distanciamento controlado, a partir da próxima segunda-feira (26). Veja as mudanças abaixo. Segundo o documento, fica autorizada a retomada das aulas presenciais na educação infantil e no primeiro e segundo ano do ensino fundamental nos municípios que estão aplicando, em outros setores, os protocolos de medidas sanitárias referentes à bandeira vermelha. "Embora o estado esteja em bandeira preta, que serve de alerta pra população, a gente quer que os municípios possam adotar medidas mais brandas também na educação", apontou o governador Eduardo Leite, em entrevista coletiva. Segundo ele, o estado deve seguir na classificação de risco altíssimo para o coronavírus, na nova rodada do distanciamento controlado, nesta sexta-feira. De acordo com o o sistema de cogestão, fica autorizada às prefeituras adotar medidas mais brandas do que as estabelecidas no esquema de bandeiras do governo estadual. Decreto ainda impõe que se aplique as seguintes normas: distanciamento mínimo de 1,5m entre classes, materiais individuais e a não realização de atividades coletivas que envolvam aglomeração ou contato físico. Veja mais aqui

    Centro de Referências em Educação Integral – 22/04/2020

    >O que significa considerar a educação um serviço essencial no contexto da pandemia

    >Em 20 de abril, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 5595/20, que visa “estabelecer que a educação se torne atividade essencial em todo o território nacional”. Se aprovado também no Senado, escolas da Educação Infantil a de Jovens e Adultos, e todo o ensino técnico e superior, deverão reabrir e funcionar em formato presencial durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo. O texto assinado pelas deputadas Paula Belmonte (Cidadania-DF), Adriana Ventura (Novo-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e o deputado General Peternelli (PSL-SP), argumenta que tal medida se faz necessária diante dos prejuízos que o fechamento das escolas traz, tanto para a aprendizagem dos estudantes quanto para seu desenvolvimento e proteção. Os especialistas ouvidos pelo Centro de Referências em Educação Integral não discordam da importância que as escolas e as atividades presenciais têm, tampouco dos impactos gerados pela pandemia. Contudo, apontam que declarar a educação escolar como atividade essencial é um engano e propõem alternativas. Veja mais aqui

    Gaúcha ZH – 22/04/2020

    >Quais os limites entre os ensinos remoto e domiciliar

    >Quando a pandemia chegou fechando as escolas, as famílias tiveram de abrir às pressas um espaço na rotina da casa para o estudo dos filhos, transformando algum cômodo em uma espécie de sala de aula para as lições online. Com a figura do professor limitada à tela do computador, a presença dos pais se tornou crucial — em muitos casos, se tornou uma função das mães, principalmente as donas de casa ou que trabalham no lar. Elas se veem puxando uma cadeira para assistir às aulas junto das crianças, para que não se percam no conteúdo e prestem atenção. Muitas viram o rendimento dos filhos cair e tiveram de se envolver um pouco mais para garantir que sigam aprendendo. É o caso de Clara, cinco anos. Como ela tem dificuldade em se concentrar na tela do computador e acompanhar a fala da professora, a bioquímica Márcia Lopes Segobia, 38, fica ao lado da filha durante toda a videochamada para chamá-la de volta à realidade. Segurança sanitária e impacto no aprendizado: pediatras apontam prós e contras da retomada de aulas presenciaisSegurança sanitária e impacto no aprendizado: pediatras apontam prós e contras da retomada de aulas presenciais. Ensinar ou ajudar? Para especialistas, pais devem evitar papel de professores durante as aulas em casaEnsinar ou ajudar? Para especialistas, pais devem evitar papel de professores durante as aulas em casa — É muito complicado manter as crianças focadas. A Clara está na aula e, daqui a pouco, ela perde a atenção. Tem que ficar em cima o tempo todo — diz a mãe. Veja mais aqui

    Estado de Minas – 21/04/2020

    >Pais temem que crianças não consigam respeitar regras de distanciamento

    >Aprovado pelo movimento Pais pela educação e pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG), o retorno das crianças até 5 anos gera temor entre parcela dos pais. “A gente está há mais de um ano fechado. Então, com certeza tivemos tempo suficiente para essa preparação”, afirmou a representante do grupo de pais do movimento, Sheila Freire. Ela destaca que as famílias devem acompanhar o processo de retorno e avaliar se os protocolos estão sendo seguidos corretamente. “Cabe a cada escola apresentar os preparativos para ver se estão aptas ou não”, argumenta. Em relação às escolas públicas, ela destaca a vistoria realizada pelo Ministério Público. “Estamos entendendo que as escolas públicas estão preparadas para reabrir, assim como as particulares”, avaliou. O grupo Pais pela Educação realizou protestos reivindicando a reabertura das escolas. A presidente do SinepMG, Zuleica Reis, destacou que Belo Horizonte era a única capital da Região Sudeste em que as aulas presenciais ainda não tinham sido retomadas. “Diversos países e cidades brasileiras retornaram às aulas presenciais, seja no ano de 2020 ou mesmo em 2021. Na Região Sudeste, Belo Horizonte é a única capital que não retornou em nenhum momento, desde março de 2020.” Confira mais aqui

    G1 – 21/04/2020

    >Professores e alunos no Rio relatam dificuldades no suporte tecnológico e falta de espaço para interagir no ensino remoto

    >Professores e alunos do ensino público do Rio ouvidos pelo G1 relataram problemas com o suporte tecnológico e falta de espaço para interagir durante o ensino remoto das redes estadual e municipal (veja o vídeo acima). O professor e diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ), Luiz Guilherme Santos, afirmou que a plataforma onde o professor coloca o conteúdo das aulas não oferece espaço suficiente para interação com o aluno. “O aplicativo lançado pela Secretaria Estadual de Educação não consegue promover uma real interação entre estudantes e professores nesse processo pedagógico", disse Santos. "Existem apostilas, podcasts, mas o espaço onde o professor coloca o seu material e entra em contato com o seu estudante continua limitado e repetindo erros do ano passado", detalhou. Além disso, não existe gratuidade de dados quando a gente entra pelo notebook ou computador. A gratuidade é apenas pelo celular, uma ferramenta muito limitada pedagogicamente", disse o diretor do Sepe-RJ. Veja mais aqui

    CNN Brasil – 21/04/2020

    >Teste de Covid-19 por saliva se mostra eficaz em crianças, diz estudo

    >Testes feitos a partir da análise de saliva se mostraram tão eficazes no diagnóstico de Covid-19 em crianças sintomáticas e assintomáticas quanto o teste molecular por RT-PCR utilizando swabs (uma haste com aproximadamente 15 centímetros, semelhante a um cotonete), o teste padrão ouro na detecção do coronavírus. Ambos têm uma sensibilidade de até 90% à presença do vírus. Essa é a constatação de um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP). O trabalho foi publicado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares. Os pesquisadores coletaram saliva de 50 crianças com algum sintoma relacionado à Covid-19, atendidas em serviços de saúde pública na cidade de Araraquara (no interior de São Paulo). Os voluntários, com idade média de 10 anos, também colheram amostras de secreção respiratória por swab, com o intuito de comparar a eficácia de ambos os testes. "Ao todo, 10 crianças tiveram o diagnóstico positivo para a Covid-19. As amostras por swab e por saliva detectaram oito positivos cada uma, mostrando uma performance igual entre as amostras", explica o coordenador da pesquisa, Paulo Henrique Braz-Silva, professor da Faculdade de Odontologia da USP e pesquisador do IMT-USP. Entenda mais aqui

    Brasil de Fato – 21/04/2020

    >Mortalidade de crianças pela covid-19 aumenta por fatores étnicos e socioeconômicos

    >Crianças com comorbidades e hospitalizadas com covid-19 têm maior chance de evolução para desfecho grave da infecção. O risco de mortalidade aumenta ainda mais quando os pacientes pediátricos integram contextos étnicos, demográficos e socioeconômicos desfavoráveis, aponta estudo realizado por pesquisadores da USP. A pesquisa utilizou banco de dados disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Foram avaliados cerca de 6 mil pacientes menores de 20 anos de idade com covid-19. O estudo focou nos fatores responsáveis por aumentar as chances de mortalidade pediátrica.Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Brian Sousa, pesquisador do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP e autor do estudo, explica que os pacientes com comorbidades apresentam maior risco de mortalidade: “Pacientes com mais de uma doença crônica têm dez vezes mais risco de morte do que crianças sem qualquer comorbidade. Pacientes com apenas uma comorbidade têm quatro vezes mais chances de evolução para óbito quando comparados a pessoas saudáveis”. Entre as principais comorbidades figuram a diabete, as doenças imunológicas, renais, pulmonares e cardiovasculares. Leia mais aqui

    O Povo – 20/04/2020

    >Comunidade escolar se une para vencer obstáculos durante pandemia

    >Há mais de um ano as escolas públicas do Ceará interromperam as aulas presenciais para evitar a proliferação da Covid-19. Mesmo autorizadas, poucas unidades reabriram para receber de volta os estudantes. Com isso, o calendário letivo, as práticas pedagógicas e os modelos de ensino foram reajustados a fim de atender às novas demandas educacionais durante o período pandêmico. Um período de desafios, dificuldades, mas no qual o trabalho e a criatividade ajudaram a encontrar soluções transformadoras para a vida dos estudantes e dos profissionais. O POVO conta histórias de exemplos de boas práticas no Estado. E conversa com especialistas para entender as iniciativas adotadas e necessárias neste período conturbado da educação. Estudiosos analisam que o Ceará tem pontos importantes que contribuíram para minimizar os impactos da pandemia durante o fechamento das escolas. A Busca Ativa dos alunos afastados, o regime de colaboração entre Estado e municípios e a formação continuada de professores, por exemplo, são listados como políticas públicas educacionais já adotadas e que foram determinantes durante o último ano. Veja mais aqui

    Metrópoles – 20/04/2020

    >Ensino remoto: alunos com restrição alimentar ficam sem comida especial

    >Com restrições alimentares, 2.097 mil estudantes de escolas públicas ficam sem apoio para merenda especial no Distrito Federal. Segundo o Conselho de Alimentação Escolar (Cae), em plena pandemia de Covid-19, crianças e adolescentes com doença celíaca, diabetes e intolerância à lactose, por exemplo, correm o risco de passar fome. Durante a pandemia do novo coronavírus, as aulas presenciais foram suspensas nas escolas da rede pública. Os alunos ficaram sem acesso à merenda. No caso das crianças com restrições alimentares, a refeição escolar era a principal fonte de nutrição desse público. Do ponto de vista do presidente do Cae, Thiago Dias, as crianças com restrições dessa natureza têm o direito de receber apoio para a alimentação adequada em casa, mas ficaram desamparadas pelo poder público. O conselho decidiu inclusive entrar na Justiça para garantir a nutrição apropriada desses estudantes. Os problemas na alimentação dessas crianças precedem a pandemia. Conforme o Censo Escolar de 2009, a rede pública do DF tem 734 estudantes com laudos confirmando as restrições nutricionais. “Mas existem outros 1.363 sem laudo. E essas crianças precisam da alimentação especial e não têm acesso”, afirmou Dias. Para o vice-presidente do Cae, Paulo Roberto Ferreira da Silva, a Secretaria de Educação nunca conseguiu garantir a alimentação adequada para os estudantes com restrição nutricional. “Com isso, nossas crianças passam muita necessidade”, alertou. Leia mais aqui

    Folha de São Paulo – 19/04/2020

    >Confinamento faz aumentar casos de miopia em crianças

    >As crianças, especialmente aquelas com idades entre 6 e 8 anos, estão ficando mais míopes na pandemia. Segundo oftalmologistas, os períodos mais longos dentro de casa, longe da luz natural e encarando telas pequenas sem descanso, são os principais responsáveis pelo aumento de casos do distúrbio nessa faixa etária. Em um artigo publicado em janeiro deste ano na revista científica Jama Ophthalmology, pesquisadores da China relatam que, em 2020, o número de casos de miopia nas crianças entre 6 e 8 anos cresceu até três vezes em comparação com os cinco anos anteriores. Os resultados vêm de um estudo que contou com a participação de mais de 120 mil crianças. Elas foram examinadas com a técnica do photoscreening, um tipo de exame que usa uma câmera para analisar os olhos sem dilatação. As crianças de 6 anos foram as mais afetadas. A prevalência da miopia em 2020 nesse grupo foi de 21,5%, enquanto no período de 2015 a 2019 a prevalência mais alta registrada havia sido de 5,7%. No artigo, os pesquisadores afirmam que para crianças de idades entre 9 e 13 anos não houve mudanças significativas. Veja mais aqui

    El País – 18/04/2020

    >Crianças explicam: o ensino remoto não é brincadeira

    >Dá para aprender pelo computador, só é mais difícil. A orientação dos professores faz muita falta, assim como o tempo com os colegas. Fazer amigos por videoaula é complicado, ainda mais se você é novo na escola. Mas as habilidades com o mundo eletrônico melhoram muito, para quem tem acesso à internet. Os que não têm passam mais dificuldades, claro. Porém há os que descobriram, quem diria, que até pode ser legal fazer aula ouvindo um objeto mais familiar a seus avós: o rádio. Essas são algumas das conclusões de alunos da rede pública e privada de seis Estados do Brasil, que há um ano enfrentam o desafio de aprender com o ensino remoto por causa da pandemia. Em todo o mundo, crianças viram suas vidas virarem de cabeça para baixo com a chegada do coronavírus, mas costumam ser as últimas a serem ouvidas sobre o assunto. Engana-se quem acredita que elas não entendem o que está acontecendo ao seu redor. Nada escapa, principalmente as escolhas —muitas delas ruins— dos responsáveis por controlar a crise sanitária, que há mais de um ano empurrou os estudantes de todo o mundo para o ensino remoto. Por isso, o EL PAÍS foi escutá-las. Perguntou, por meio de entrevistas feitas pelo aplicativo Zoom, como tem sido a adaptação a essa realidade, que promete seguir por outro ano letivo. Entenda mais aqui

    Correio Braziliense – 18/04/2020

    >Perigo em casa: sem escola, crianças ficam mais reféns da violência

    >A morte de uma criança por agressão dentro de casa é o estopim de uma vida baseada em torturas físicas e psicológicas. Quando não mata, como no caso Henry Borel, ainda sob investigação, fere e deixa consequências. A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que mantém o Disque 100, contabilizou 95.252 denúncias de maus-tratos contra crianças e adolescentes em 2020. Apesar de, em 2019, os balanços do ano indicarem números inferiores, na casa de 86 mil, o aumento é relativo, já que, segundo a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), houve mudança na metodologia de contabilização e, por isso, os números não são comparáveis. O secretário da pasta, Maurício Cunha, ressalta que “embora saibamos que a violência tem aumentado significativamente para todos os grupos vulneráveis” em meio à pandemia do novo coronavírus, os registros de violência não subiram no mesmo ritmo. “Isso nos mostra que a participação social, por exemplo de professores, que olhavam para nossas crianças com olhar cuidadoso, protetor, não está fazendo isso nesse período. Nossas crianças e adolescentes estão sofrendo sozinhos”, admite. Ainda que presentes por meio de aulas remotas, os educadores acabam mantendo uma comunicação mais limitada com os alunos. Cerca de 75,9% dos casos de abuso ocorrem no ambiente domiciliar e, em 40% dos casos, são cometidos pelos próprios pais ou padrastos, como revela o MMFDH. Neste cenário, o papel dos profissionais de saúde é estratégico para identificar crianças nessa situação de vulnerabilidade. Entenda mais aqui

    Metrópoles – 18/04/2020

    >Sem festa e abraço de avô: como foi o 1º ano dos bebês da pandemia

    >O primeiro ano de vida de uma criança é marcado por descobertas, desenvolvimento e construção das primeiras relações sociais. Com a pandemia do novo coronavírus, porém, bebês que vieram ao mundo em 2020 logo encontraram empecilhos para a formação de laços afetivos. A dificuldade de interação ocorre até mesmo com parentes, que muitas vezes ainda não tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente o novo membro da família. Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, 52.158 crianças nasceram em hospitais da capital em 2020. O brasiliense Isaac Monteiro, de 1 ano e 1 mês, foi um deles. O bebê veio ao mundo no dia 8 de março do ano passado, exatamente um dia depois da confirmação do primeiro caso de Covid-19 em Brasília. Primeiro filho de Flávia Monteiro da Rocha (foto em destaque), 21, o pequeno não convive com outras crianças em casa e teve pouco contato com os avós neste período. “Aqui em casa somos só eu, minha mãe e ele. Quando nasceu, o Isaac viu o pai poucas vezes, porque ficamos com medo da pandemia e priorizávamos a videochamada. A minha avó, por exemplo, levou sete meses para ele conhecer”, relata Flávia. A jovem é estudante de direito e também faz estágio. Na pandemia, com demandas da maternidade, dos estudos e do home office, a responsabilidade tem sido multiplicada. “Por um lado, ter aulas remotas tem sido bom para eu conseguir ficar em casa com ele. Mas é muito difícil conciliar tudo”, desabafa. Confira mais aqui

    Uol – 17/04/2020

    >Da sala de aula para casa: como a pandemia mudou vida de crianças autistas

    >"A escola fica na esquina de casa e ele queria levar a mochila pra lá, queria ver os colegas, sentiu muita falta da rotina", conta Caroline Weirich, 35, dona de casa e mãe de Théo, 6, diagnosticado com TEA (transtorno do espectro autista). A pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças para a vida de todos, principalmente para crianças como Théo. Com as escolas fechadas, estudar em casa se tornou um desafio. De acordo com a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), o TEA se refere a um determinado grau de comprometimento em dois eixos do desenvolvimento da criança: o primeiro relacionado ao comportamento social, à comunicação e linguagem, e o segundo relacionado a interesses restritos em certas atividades que são realizadas de forma repetitiva. Isso é visto, por exemplo, em crianças que, além de apresentar algum atraso na fala ou sociabilidade, gostam apenas de um brinquedo e brincam com ele repetidas vezes. O ensino à distância se tornou um processo cansativo para todos os estudantes, no entanto, esse é mais um entrave na educação do autista. José Marcio Vieira, neurologista da rede Nove de Julho, explica que "a criança pode nem prestar atenção na aula presencial e, dependendo do diagnóstico, não consegue ficar numa sala de aula. E isso é ainda pior no ensino à distância, porque se a criança já tem problemas na sala de aula, quando você tem uma tela na frente essa perda é ainda mais exacerbada." Leia mais aqui

    ISTOÉ – 17/04/2020

    >Taxa de morte materna pela covid-19 dobra; governo orienta adiar gravidez

    >O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Medeiros, afirmou ontem que a pasta recomenda às mulheres que, se possível, adiem a gravidez enquanto durar o pico da pandemia. As taxas de morte materna pela covid-19 no Brasil dobraram este ano na comparação com 2020. Em média, foram 108 mortes mensais em 2021, ante 54 no ano passado. Desde o início da pandemia, foram 979 mortes de grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz. O governo recomenda que grávidas de grupos prioritários se vacinem, após avaliação médica. “Neste momento do pico epidêmico, pela situação que está acontecendo em alguns locais, deve ser avaliado – como aconteceu com o zika vírus em 2016 -, caso possível, postergar um pouco a gravidez para um melhor momento, com uma gravidez mais tranquila”, disse Medeiros, que atribuiu a piora à nova variante do vírus. “É óbvio que a gente não pode falar isso para alguém que tem 42 ou 43 anos, mas para uma mulher jovem, que pode escolher seu momento de engravidar, o mais indicado agora é esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma”, completou. Segundo Medeiros, apesar da falta de estudos, “a visão clínica de especialistas mostra que a variante nova tem ação mais agressiva” nas grávidas. “Antes estava mais ligada ao final da gravidez e puerpério e hoje já vemos evolução mais grave no 2º trimestre e quiçá, por vezes, até no 1º trimestre.” Especialistas apontam que grande parte das mortes maternas pela covid é decorrente de falhas na assistência a grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz. Veja mais aqui