Clipping nacional RNPI | 24 - 30 de Abril de 2021

As matérias publicadas neste clipping são de responsabilidade dos veículos que as publicam.

Agência Brasil – 29/04/2020

>Mais de 5 milhões de crianças e adolescentes ficaram sem aulas em 2020

>O número de crianças e adolescentes sem acesso a educação no Brasil saltou de 1,1 milhão em 2019 para 5,1 milhões em 2020, de acordo com o estudo Cenário da Exclusão Escolar no Brasil - um Alerta sobre os Impactos da Pandemia da Covid-19 na Educação, lançado hoje (29) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) Educação. De acordo com a pesquisa, em 2019, aproximadamente 1,1 milhão de crianças e adolescentes, com idade entre 4 e 17 anos, estavam fora da escola, o que representava 2,7% dessa população. Esse percentual vinha caindo pelo menos desde 2016, quando 3,9% das crianças e adolescentes não tinham acesso à educação. Em 2020, o número de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos fora da escola passou para 1,5 milhão. A suspensão das aulas presenciais, somada à dificuldade de acesso à internet e à tecnologia, entre outros fatores, fez com que esse número aumentasse ainda mais. Somados a eles, 3,7 milhões de crianças e adolescentes da mesma faixa etária estavam matriculados, mas não tiveram acesso a nenhuma atividade escolar, seja impressa ou digital e não conseguiram se manter aprendendo em casa. No total, 5,1 milhões ficaram sem acesso à educação no ano passado. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 28/04/2021

>Casos de violência doméstica podem ser registrados pela internet

O governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou o projeto de lei que permite que as vítimas de violência doméstica registrem ocorrência e pedidos de medida protetiva de urgência por meio da Delegacia Eletrônica. A medida vale não só para as mulheres, mas também para crianças, idosos e pessoas com deficiência que sejam alvo de agressões. O ato, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (30/4), segue em vigor enquanto durar o estado de calamidade pública por conta da pandemia de covid-19. A matéria, de autoria do deputado Martins Machado (Republicanos), havia sido aprovada em dois turnos pela Câmara Legislativa em março, e aguardava a análise do executivo para começar a valer. A norma especifica que, nessas situações, o relato da vítima deve ser registrado por telefone ou outro meio eletrônico, de preferência. A Delegacia eletrônica é um serviço da Polícia Civil que pode ser acessado pela internet. Com a nova regra, o escopo da ferramenta será ampliado para registros não só relacionados a violações da Lei Maria da Penha, mas também das medidas protetivas. Leia mais aqui

Folha de Pernanbuco – 28/04/2021

>Foco em testes tem sido devastador para crianças não brancas, diz pesquisadora

Grande tema do debate educacional na pandemia de coronavírus, a desigualdade na área castiga muito mais crianças pobres e negras. Repetir o diagnóstico à exaustão, porém, não tem contribuído para nada, diz Sonya Douglass Horsford, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos. Pelo contrário. Em sua visão, o foco excessivo em avaliações educacionais de larga escala estigmatizou crianças não brancas e prejudicou seu bem-estar emocional. É como atestar que a pressão arterial de um paciente é alta e nada fazer, diz. Professora de liderança educacional e diretora do grupo de pesquisa Black Education na Universidade Columbia, ela participou recentemente de painel promovido pela Fundação Lemann sobre os desafios da equidade racial na educação. À reportagem ela falou também sobre o papel dos pais e professores no combate ao racismo e contou qual pensador brasileiro é uma referência em seu trabalho. Pergunta - Você acha que a desigualdade na educação deve aumentar após a pandemia, em termos de acesso e aprendizagem? Sonya Douglass Hosford - Há muita discussão sobre perda de aprendizagem, mas nós devemos fazer perguntas diferentes: o que podemos aprender com a pandemia? Como as grandes desigualdades que vemos na educação podem ser abordadas à medida que a reinventamos como parte da recuperação? Não acho que a gente deve necessariamente focar nas lacunas ou nas comparações, mas decidir o que queremos que as nossas escolas sejam capazes de oferecer às crianças. Leia mais aqui

El País – 28/04/2021

>100 crianças baleadas em cinco anos de guerra contra a infância no Rio de Janeiro

Rafael, Endryw, Ana Clara, Alice, Kaio. Estas são as crianças baleadas na Grande Rio de Janeiro somente neste ano. Há mais uma, cujo nome e foto não foram divulgados. São seis das 100 crianças baleadas nos últimos cinco anos na região metropolitana da cidade nem tão maravilhosa assim. Kaio, de 8 anos, foi atingido por uma bala perdida no dia 16 deste mês. Foi operado de emergência e ficou internado no hospital Municipal Pedro II. Passados 9 dias, não resistiu aos ferimentos e morreu no sábado, 25. Nesta terça, 27, foi enterrado na presença de outras crianças como ele. Kaio era filho único, e vivia com os pais na Zona Oeste do Rio. Na sexta, 16, estava numa festa num centro de reforço escolar. Sua mãe, Thais Silva, estava com ele no local. O menino esperava numa fila para pintar o rosto quando foi atingido na cabeça pela bala perdida, possivelmente de um tiroteio perto dali. Quando viu o sangue do filho no chão, Thais não conseguiu reagir, só chorar. “Não conseguia nem segurar meu filho”, disse ela, segundo relatam jornais cariocas. Outras três crianças baleadas nestes 5 anos foram alvejadas na escola ou a caminho dela. Mais 17 foram atingidas em casa, de acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado, plataforma digital que registra dados de violência Ambientes que deveriam ser ilhas de segurança para crianças, no entanto, não o são no Rio de Janeiro, um estrato do Brasil onde nascer na periferia não segue as estatísticas naturais de um ciclo de vida. “Uma vida de criança perdida é menos um presente e menos um futuro para todos nós”, diz Pedro Hartung, advogado e coordenador jurídico do Instituto Alana, que promove o direito e o desenvolvimento integral da criança no Brasil. Veja mais aqui

G1 – 28/04/2021

>Sergipe registrou mais de 3 mil casos relacionados a maus-tratos de crianças e adolescentes no ano de 2020, diz DAGV

Sergipe registrou 3.800 Boletins de Ocorrência relacionados a maus-tratos, tortura, abandono, além de estupros de crianças e adolescentes no ano de 2020. A informação é da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). Do início de janeiro até o dia 22 de abril de 2021, já foram registrados 1.116 boletins. Em 2020, a capital registrou 497 boletins contra 181 este ano. Segundo a delegada da criança e adolescente vítima, Josefa Valéria Nascimento Andrade, as denúncias anônimas também apresentam um número alto nos primeiros quatro meses de 2021. São 135 contra 442 ao longo do ano passado. Para a delegada da criança e adolescente vítima, os números podem ser ainda maiores, em virtude da pandemia. "As crianças estão em casa, confinadas e mais próximas dos seus algozes. Normalmente são pessoas próximas a ela. Como ela não está indo para a escola, que é um local onde ela pode pedir ajuda, falar com alguém, que podem observar o comportamento dela, com a quarentena, fica complicado", disse Josefa. Ela alertou ainda que geralmente o agressor é alguém muito próximo da vítima. O mais importante, neste tipo de situação, é denunciar. Os números são 190 ou 100. Leia mais aqui

G1 – 28/04/2021

>Minas Gerais tem, em média, 30 crianças e adolescentes vítimas de agressão ou lesão corporal por dia

Minas Gerais registrou 11.253 casos de lesão corporal ou agressão contra crianças e adolescentes de até 17 anos no ano passado, uma média de 30 vítimas por dia, segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A violência, geralmente, acontece onde a criança deveria encontrar proteção: dentro de casa. Durante a pandemia, a dificuldade de identificação dos casos tem sido maior, de acordo com o subsecretário de Direito e Cidadania de BH, Thiago Alves. "É uma coisa que precisa de uma verificação e de um acompanhamento da criança para identificar, mas que também contava muito com o apoio familiar extenso ou com o apoio das escolas e dos vizinhos na identificação e na denúncia das violações. O que a gente percebe é que, por estarmos isolados, o único grupo com uma diminuição das notificações de violações de direitos pelo Disque 100 é o de crianças e adolescentes", afirma. Na última segunda-feira (26), uma menina de 2 anos foi agredida pelo padrasto em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a família, a criança teve uma fratura no crânio e outra no tórax, passou por uma cirurgia e precisou ser intubada. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a tentativa de homicídio, e o suspeito ainda não foi localizado. Confira mais aqui

G1 – 28/04/2021

>Campanha de enfrentamento ao trabalho infantil é lançada em shopping de Salvador

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) lança, nesta quarta-feira (28), a campanha “Trabalho infantil é ilegal: não deixe uma criança ficar nas mãos de quem a explora”. A ação acontece em UM shopping de Salvador. De acordo com a presidente do CMDCA, Tatiane Paixão, o foco é conscientizar a sociedade soteropolitana e os poderes públicos sobre a necessidade de maior proteção a esse público prioritário, com o aprimoramento de medidas de prevenção e de combate ao trabalho infantil, dando para eles oportunidades de estudar e brincar. Ela destaca que a ação também visa chamar a atenção para o oferecimento de oportunidades de trabalho decentes para os adolescentes com idade a partir dos 14 anos, dentro das normas estabelecidas por lei. Quem presenciar crianças e adolescentes trabalhando deve procurar a Polícia Militar através do 190. Comprovada a denúncia, o Conselho Tutelar é acionado. A campanha do CMDCA tem o apoio da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e será divulgada nos principais shoppings da capital baiana, com diversas ações, como distribuição de panfletos. O CMDCA é responsável por diversas ações de proteção a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social. Órgãos e instituições do Sistema de Garantia de Direitos são envolvidos para fortalecer as políticas públicas e zelar pelo cumprimento de direitos dos menores. Saiba mais aqui

IG – 28/04/2021

>Nova Lei de Trânsito impõe novas regras ao uso da cadeirinha infantil

Os acidentes de trânsito são a maior causa de morte com crianças entre 1 e 14 anos. De acordo com a ONG Criança Segura Brasil , por ano são contabilizadas 3.300 vítimas fatais, além de 112 mil pacientes gravemente feridos. Dentro deste cenário, afirma-se que diariamente, três crianças nesta faixa etária perdem a vida e outras 29 são hospitalizadas em razão desses acidentes. De olho nesta estatística, a partir deste mês de abril, começaram a valer as novas regras do Código de Trânsito Brasileiro e uma delas está relacionada à “Lei da Cadeirinha” que cita “crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 m de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura. Antes de vigorar a lei, a exigência compreendia crianças de até 7 anos e meio de idade. Para isso, é bom ficar atento às novas regras, pois além de colocar a criança em risco, o condutor ainda sofrerá uma severa punição. Segundo o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), para quem descumpri-la, cometerá uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, adição de sete pontos na carteira do motorista e retenção do veículo até resolver a irregularidade (acento adequado para a idade da criança). Confira mais aqui

Correio Braziliense – 28/04/2021

>DF ganha três novas unidades de conselhos tutelares

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) vão construir três sedes para novos conselhos tutelares criados no Distrito Federal. O custo das obras é previsto em R$ 3 milhões, e as cidades beneficiadas com as novas unidades serão Sol Nascente, Santa Maria e Cidade Estrutural. Para decidir sobre a construção das sedes, a Sejus e o CDCA consideraram a criação da nova Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol e o aumento da vulnerabilidade de crianças, adolescentes e suas famílias na Estrutural e em Santa Maria. As construções serão financiadas pelo Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (FDCA). Com esse objetivo, a Sejus publicou, nesta segunda-feira (26/4), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria Conjunta nº 04 com o CDCA, que dispõe sobre crédito orçamentário para as obras. As estruturas dos equipamentos de proteção foram baseadas no projeto-modelo do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que proporciona instalações adequadas para os atendimentos dos conselheiros com base em suas peculiaridades. Os novos equipamentos sociais vão contar com espaço planejado especialmente para desenvolver as atividades de atendimento. Terão ainda parque recreativo de areia, salas próprias para conselheiros tutelares, salas e banheiros com acessibilidade, além de sala de reunião e estacionamento. Saiba mais aqui

Revista News – 27/04/2020

>Conheça os curtas vencedores do 3º LAB de Campanhas da Primeira Infância

>Os curtas “Olívia Olhos Gulosos”, de Flávia do Nascimento Neves (Barra Mansa, RJ), e “Memórias do não saber”, de Nicolas Busato (Florianópolis, SC), foram os grandes vencedores do concurso que escolheu os melhores curtas sobre a primeira infância entre 22 trabalhos produzidos no 3º LAB de Campanhas da Primeira Infância – Pirilampo Criativo Lab. O edital promovido pela ONG Usina da Imaginação, de Florianópolis, selecionou projetos de participantes de todo o Brasil no início deste ano e apoiou a produção de curtas nas temáticas Natureza do Brincar e Paternidade Presente em 12 diferentes estados brasileiros, tudo de forma on-line. A votação foi a última etapa do edital. Os vencedores foram anunciados na sexta-feira (23/4), em live no canal de YouTube da organização. “Fiquei muito emocionada fazendo esse trabalho. Foi um registro muito afetivo”, afirmou Flávia, no dia da premiação, lembrando que assim que começou a produzir seu curta-metragem tudo fechou por conta da pandemia. O desafio de Flávia foi o de todos os participantes e o que fez com que o processo tivesse continuidade foi o apoio mútuo, considerou o participante Nicolas. “Senti irmandade no meio da loucura da pandemia”, disse. “E a sensibilidade de vocês – referindo-se à equipe – dá vida a tudo isso”, concluiu. Os dois trabalhos que ficaram com a primeira colocação em cada temática foram escolhidos pela narrativa potente e pela poesia expressa na construção imagética. Veja mais aqui

Bol – 27/04/2021

>Alesp vota esta semana PL que chama pessoas LGBTQIA+ de "danosas a criança"

A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) deverá votar nesta quarta (28) o projeto de lei 504/2020, da deputada estadual Marta Costa (PSD), que pede a proibição da veiculação de publicidade com pessoas LGBTQIA+ ou famílias homoafetivas no estado de São Paulo. Em linhas gerais, o texto se refere a elas como "danosas às crianças" e alega que causam "desconforto emocional a inúmeros famílias". Não se trata de projeto isolado. Segundo o UOL apurou, desde 2019, quando foi formada a nova composição da Alesp, já foram propostos outros sete projetos de lei ou substitutivos que visam, ou visavam, a retirada de direitos dessa parcela da população. Uma das principais vozes na Casa contra a aprovação de projetos considerados preconceituosos contra essa população, a deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL) classifica que o texto "aponta a LGBTfobia de forma explícita". Esse projeto usa termos que, além de me afetar individualmente, afetam o coletivo e nos levam para um lugar de abjeção em um processo de construção da nossa existência. Usa termos absolutamente degradantes. Esse projeto ratifica a exclusão e a violência de forma muito objetiva, então, sem dúvidas, me gera um real desconforto emocional e me desestabiliza." Veja mais aqui

Uol – 27/04/2021

>Bebê de "meio coração" corre contra o tempo após convênio negar cirurgias

Luiz Joaquim tem dois meses e meio de vida e uma cicatriz que lhe atravessa o peito. Mesmo desenganado pelos médicos, aos quatro dias de vida sobreviveu à primeira cirurgia de que precisa para tratar da chamada hipoplasia do coração esquerdo: esse lado do órgão não se desenvolveu na gestação e agora ele precisa de outras duas cirurgias, que, assim como a primeira, foram negadas por seu convênio médico. O convênio negou arcar com o custo de R$ 100 mil para cada uma das três O convênio negou arcar com o custo de R$ 100 mil para cada uma das três cirurgias necessárias,"O médico foi ficando apavorado. O exame de 20 minutos durou uma hora e por fim ele deu o diagnóstico", conta a mãe. Ele disse que havia um problema no coração do bebê e sugeriu um ecocardiograma fetal, que confirmou o problema. A médica falou: 'vão para São Paulo porque se ficar aqui em Sorocaba [interior de SP] não vão conseguir nada'." "Fiquei derrubada. Disseram que a gravidez era 'incompatível com a vida', mas ele estava mexendo na minha barriga!", recorda-se. Chorei um dia inteiro, mas no outro dia pensei: tem que existir um tratamento. Fui atrás, conversei com mães, busquei advogado, passei em convênio, no SUS (Sistema Único de Saúde). Bebês de "meio coração", como a hipoplasia é conhecida, precisam passar por intervenções a fim de que o lado direito do órgão, em melhores condições, execute as funções do esquerdo, pouco desenvolvido. Líder médica da Cardiologia Pediátrica do HCor (Hospital do Coração), Ieda Jatene explicou ao UOL que existem diferentes níveis de hipoplasia, incluindo a do menino Luiz, quando o lado esquerdo do coração não tem função. Leia mais aqui

Diário do Nordeste – 26/04/2021

>Número de bebês em unidades de acolhimento de Fortaleza cresce 40% após segundo lockdown

Além das perdas imediatas, a pandemia de Covid-19 tem impactos profundos, de longo prazo, em diversos âmbitos: ela tem aumentado, por exemplo, o “abandono” de bebês em Fortaleza. Entre setembro de 2020 e abril de 2021, o número de crianças de menos de 1 ano em unidades de acolhimento cresceu 27%. Entre janeiro e este mês, a alta foi de 40%. Os dados são do Ministério Público do Ceará (MPCE) e apontam que a Capital tinha, até 15 de abril, 28 bebês acolhidos, sendo a faixa etária com maior número absoluto registrado no Sistema Nacional de Adoção (SNA). A média no ano passado era de 22 e, há três meses, de 20. Dairton Oliveira, promotor de Justiça e coordenador auxiliar do Centro de Apoio Operacional da Infância, da Juventude e da Educação (Caopije) do MPCE, aponta que a alta se deu após o segundo lockdown na cidade, e que “a pandemia tem aumentado os abandonos”. “Há duas explicações: o aumento da taxa de morte de pais, gerando maior número de órfãos; e o aumento das vulnerabilidades sociais, do desemprego. Isso já está refletindo no aumento do número de abandonos sociais”, analisa. Adriana Meireles, coordenadora do Lar Batista, entidade social sem fins lucrativos que acolhe crianças em Fortaleza, confirma que “o número de recém-nascidos com pedidos de vagas tem crescido muito”. Grande parte deles chega entregue pelas mães. Veja mais aqui

G1 – 26/04/2021

>Crianças de até 6 anos são as mais atingidas pela violência no RJ, aponta estudo; maior parte das agressões é dentro de casa

As crianças menores, de até 6 anos, são mais atingidas pela violência no Rio de Janeiro do que as maiores — e a maior parte das agressões acontece dentro de casa, de acordo com levantamento da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA-RJ).O estudo, com dados de 2020, contabiliza:447 bebês e crianças de 0 a 6 anos (58%), 231 crianças na faixa de 7 a 11 anos (30%),92 adolescentes, de 12 a 17 anos (12%). A faixa etária mais atingida é a mesma do menino Henry Borel, que morreu aos 4 anos em março deste ano, com suspeitas de violência e tortura, sem chance de defesa. Segundo a polícia, o padrasto cometeu as agressões, e a mãe foi conivente. Também entra nesta triste estatística a menina Ketelen Vitória, de 6 anos, torturada até a morte por mãe e madrasta em Porto Real, no Sul do Rio. Abusos e maus-tratos contra menores: saiba como identificar e por onde denunciar “As crianças menores são mais vulneráveis por terem menor possibilidade de defesa. Uma criança mais velha maior pode sair correndo, pode pedir ajuda com mais facilidade e reportar a violência para outras pessoas. Vai ser mais difícil manipular essa criança para ela manter um segredo com ameaças”, explica Adriane Sadroza, assessora técnica FIA. Confira mais aqui

Uol – 25/04/2021

>Cavalos viram parceiros de leitura para incentivar crianças

Estudar em casa não é fácil, especialmente para uma criança em idade de alfabetização. A falta de convivência com professores e colegas durante a pandemia trouxe dificuldades ainda maiores para o desenvolvimento da habilidade de leitura. A solução para esse problema pode não ser tão simples, mas existem cavalos dispostos a ajudar. Você não leu errado: nos Estados Unidos, crianças estão lendo para os animais e isso as tem incentivado a ler cada vez mais e melhor. A ideia partiu de Caitlin Gooch, moradora da Carolina do Norte e mãe de três filhos, todos com menos de 10 anos. Sua família administra uma fazenda e, uma vez por mês, ela reúne alguns de seus cavalos e pôneis para visitar eventos ao ar livre, incluindo feiras de livros, atividades em parques e outros lugares onde sabe que haverá crianças. Além de verem os cavalos, cada uma ganha um livro que pode levar de presente para casa e, antes de ir embora, tem a chance de ler a história para o animal. A criadora do projeto acredita que os pequenos demonstram mais confiança quando estão lendo para um cavalo, porque estão animadas ao fazer isso. Os bichos também parecem gostar: "Eles ouvem a criança lendo e devem pensar: 'Ei, é alguém que está me mostrando um pouco de amor'", disse ao jornal The Washington Post. Veja mais aqui

Uol – 24/04/2021

>Meningite: vacinar adolescentes é essencial para parar ciclo de transmissão

Hoje (24) é lembrado o Dia Mundial da Meningite, data que tem por objetivo reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico ágil para evitar as complicações dessa grave doença. A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus. Em geral, a mais grave delas é a meningite bacteriana, e dentre elas se destaca a meningite meningocócica que, em 24 horas, pode mudar o rumo da vida do paciente: a evolução rápida e a alta letalidade são algumas das características mais preocupantes da infecção causada quando a bactéria Neisseria meningitidis (ou meningococo) atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Caso os pacientes não recebam o tratamento adequado rapidamente, 50% deles morrem e até 20% dos sobreviventes podem ficar com alguma sequela, como dano cerebral, perda auditiva ou amputação de membros. Considerada uma doença endêmica grave no Brasil, a enfermidade pode ser assintomática ou provocar sintomas graves, com rápida evolução. A vacinação é a forma mais recomendada e eficaz para evitar a doença. Entenda mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

G1 – 30/04/2020

>Exclusão escolar de crianças e adolescentes aumenta 709% em Roraima, aponta Unicef

>O número de crianças e adolescentes que deixaram de frequentar a escola em Roraima aumentou mais de 709% entre 2019 e 2020. Os dados fazem parte de um estudo desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Cenpec Educação, divulgado nesta quinta-feira (29). Na pesquisa, foi considerada uma população de 141.987 crianças e adolescentes, com idade escolar entre 6 e 17 anos em Roraima. Destes, 5.806 não frequentaram a escola em 2019. Com escolas fechadas por causa da pandemia, em 2020, o número de excluídos aumentou para 46.987. O G1 procurou o governo de Roraima e a prefeitura de Boa Vista para saber quais políticas públicas têm sido adotadas para diminuir a exclusão escolar, mas não teve resposta até a última atualização da reportagem. O estudo faz um panorama da exclusão escolar antes e durante a pandemia. O levantamento também mostra que o Brasil corre o risco de regredir duas décadas no acesso de meninas e meninos à educação.Em números percentuais, Roraima (38,6%) fica em primeiro lugar no país na exclusão educacional. A lista é seguida por outros estados como o Amapá (35,7%), Amazonas (32%), Pará (32%) e Bahia (30,7%). As menores taxas são de Santa Catarina e Paraná, ambos com 4,4%. Veja mais aqui

Metrópoles – 30/04/2020

>Professores de áreas rurais do DF precisam se reinventar na pandemia

>Em meio à pandemia, professores e alunos de escolas em zonas rurais do Distrito Federal enfrentam uma série de dificuldades impostas pelo coronavírus para conseguir levar boa educação para quem precisa. Sem ensino presencial há pouco mais de um ano, alunos da rede pública enfrentam diversas dificuldades todos os dias, como falta de acesso a internet de qualidade. Para driblar esse tipo de problema, professores de áreas rurais do DF têm que se reinventar para transmitir conteúdos aos alunos. Um exemplo é a professora Nelma Rabelo, de 43 anos, que compartilha os desafios da sala de aula remota. Ela é educadora do 1º ano do ensino fundamental I em uma escola da zona rural de Sobradinho e conta as dificuldades com a tecnologia e o novo “normal”. A educadora relata que na região da Fercal (DF), onde leciona, existe um grave problema de condições sociais e acesso à internet. Devido a esse problema, que afeta principalmente crianças, a alfabetizadora teve de se reinventar e descobrir novas metodologias que cativassem, de forma genuína, os estudantes. Nelma aponta diversos aspectos quanto à metodologia de ensino adotada por ela, além de compartilhar algumas soluções que tentaram ser impostas, mas acabaram falhando por causa da situação da internet na região. Confira a entrevista. Leia mais aqui

Folha de São Paulo – 30/04/2020

>Fechamento de escolas faz explodir evasão e derruba aprendizado em SP

>O fechamento de escolas públicas durante a pandemia de coronavírus em 2020 derrubou em 72,5% o aprendizado esperado e mais que triplicou o risco de evasão escolar, mostram mais de 8 milhões de dados de estudantes da rede estadual paulista. As perdas de aprendizagem são semelhantes às documentadas em países desenvolvidos, "mas o aumento dramático do risco de abandono escolar é exclusivo de países em desenvolvimento”, afirmam os pesquisadores Guilherme Lichand, Carlos Alberto Dória e Onicio Leal Neto, da Universidade de Zurique, e João Cossi, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “São impactos massivos, que podem ter efeitos duradouros sobre o emprego, a produtividade e os níveis de pobreza do país”, dizem os autores do trabalho, uma parceria entre o BID a Seduc (Secretaria da Educação de SP). A análise recém-concluída é a mais ampla e mais precisa já feita no Brasil. Diferentemente de outros estudos que já mostraram perda de aprendizado durante a pandemia, o novo estudo usa técnicas estatísticas para isolar apenas o efeito de manter escolas fechadas —separando-o do de outros fenômenos, como a piora na saúde e na economia, que também afetam os alunos. O risco de abandono, por exemplo, cresceu 365% durante o período em que as escolas ficaram fechadas. "Limpando" o efeito de outros fatores, como a própria pandemia, a falta de aulas presenciais fez esse risco médio crescer no mínimo 247% (ou seja, mais que triplicar), mesmo em cidades em que a pandemia foi mais leve. Olhando série por série, o risco quadruplicou em todos os anos escolares menos no último ano do Ensino Médio. Saiba mais aqui

Diário do Nordeste – 29/04/2020

>Pandemia agrava cenário de exclusão escolar e Ceará chega a 135 mil jovens fora da sala de aula

>A pandemia impactou fortemente os avanços conquistados nos últimos anos no acesso à educação básica. Entre 2019 e 2020, quase cem mil crianças e adolescentes cearenses deixaram de frequentar a escola no Ceará. Os números foram divulgados na manhã desta quinta-feira (29) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com dados provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2019 e Pnad Covid-19, realizada no ano passado. Em 2019, ano anterior à pandemia do novo coronavírus, o Estado tinha cerca de 40 mil crianças e jovens entre 4 a 17 anos em situação de exclusão escolar. No ano passado, este número saltou para 135 mil, considerando, no entanto, o público de 6 a 17 anos – um aumento de 240%. O Ceará acompanhou o fluxo de alta verificado em todos os estados brasileiros e Distrito Federal. Em todo o País, são mais de cinco milhões – dentro de um universo de 36.616.832 – de pessoas entre 6 a 17 anos que não frequentavam as salas de aulas em 2020. Já em 2019, era 1,1 milhão – para o público de 4 a 17 anos. O aumento nacional foi de 354%. No Ceará são 135.069 crianças e adolescentes sem acesso à educação. O número representa 8,2% desta população, estimada em 1.651.979. Dentre os estados no nordeste, este é menor percentual, embora o Ceará supere, em números absolutos, os estados da Paraíba, Piauí, Sergipe e Alagoas. Na ponta oposta está o estado da Bahia. Ele tem o maior número absoluto de jovens fora da sala de aula (quase 850 mil) e maior porcentagem (30,7%). A média percentual no Brasil é de 13,9% de crianças e adolescentes fora da escola. Portanto, apesar do agravamento no quadro, o Ceará está com índice inferior à média nacional. Entenda mais aqui

G1 – 29/04/2020

>41% das crianças brasileiras sem estudos em 2020 tinham de 6 a 10 anos, aponta Unicef

>Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgada nesta quinta-feira (29), em parceria com o Cenpec Educação, aponta que mais de 5 milhões de crianças e adolescentes estavam sem acesso aos estudos no Brasil no fim de 2020. Entre elas, quatro em cada dez tinham de 6 a 10 anos. Segundo a entidade, esta faixa etária é a mais afetada pela exclusão escolar, como mostra o gráfico abaixo. Entre elas, 69,3% das crianças de 6 a 10 anos sem escola são pretas, pardas ou indígenas. Antes da pandemia, crianças desta idade sem oportunidades de educação eram exceção. Em janeiro, o Unicef já havia divulgado a estimativa de que 5,2 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos estavam fora da escola ou sem atividades escolares. O número representa 13,9% do total da população com estas idades. No início do mês, apontou que o fechamento de escolas durante pandemia poderá fazer o Brasil regredir duas décadas no combate à evasão escolar. Em nota enviada pelo Unicef, Florence Bauer, representante da entidade no Brasil, destaca que os números fazem um alerta urgente para que ações sejam tomadas para reverter o quadro. “Os números são alarmantes e trazem um alerta urgente. O País corre o risco de regredir duas décadas no acesso de meninas e meninos à educação, voltado aos números dos anos 2000. É essencial agir agora para reverter a exclusão, indo atrás de cada criança e cada adolescente que está com seu direito à educação negado, e tomando todas as medidas para que possam estar na escola, aprendendo”, afirma Bauer. Veja mais aqui

G1 – 29/04/2020

>124 mil crianças e adolescentes de Alagoas deixaram de ir à escola em 2020 por causa da pandemia

>Quando o tema é educação, crianças e adolescentes são os mais prejudicados na pandemia em Alagoas. Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgada nesta quinta-feira (29), apontou que 124 mil jovens com idades entre 6 e 17 anos deixaram de ir à escola em 2020. O estudo, realizado em parceria com o Cenpec Educação, mostrou dados de 2019, período pré-pandemia, e de 2020 com as escolas já fechadas. No ano de 2019, Alagoas já apresentava percentuais de exclusão acima da média nacional (2,7%). Sendo o estado do Nordeste com a maior taxa de exclusão escolar de crianças e adolescentes com idade entre 4 e 17 anos (4,3%), seguido de Paraíba (3,4%) e de Sergipe (3%). Com o fechamento das escolas durante a pandemia, em 2020, 17,7% das crianças e adolescentes alagoanos de 6 a 17 anos ficaram sem acesso às aulas, o que corresponde a 124.106 estudantes dessa faixa etária. Além de Alagoas, outros estados brasileiros também registram percentuais acima da média. Como é o caso de quatro estados do Norte do Brasil: Roraima, Amapá, Pará e Amazonas, com percentuais superiores a 30%. No Nordeste, o Rio Grande do Norte, a Bahia e Sergipe apresentam percentuais acima de 20%. No Brasil, a estimativa é que 5,2 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos estavam fora da escola ou sem atividades escolares no fim do ano passado. O número representa 13,9% do total da população com estas idades. Leia mais aqui

O Globo – 29/04/2020

>Covid-19: guia tira-dúvidas sobre vacinação para gestantes e puérperas

>O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (27), a inclusão de todas as gestantes e puérperas entre os grupos prioritários do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Com isso, começam a surgir dúvidas sobre quando se vacinar, quais as indicações médicas e os riscos da imunização, visto que ainda não existem testes clínicos neste grupo populacional. As grávidas e mães de recém-nascidos até 45 dias foram incluídas já na primeira fase de vacinação, conforme os critérios que contemplam pessoas com comorbidades e com deficiência, e, com isso, estados e municípios ficam obrigados a incluí-las no calendário. No entanto, eles têm autonomia para definir as datas, conforme a disponibilização de doses. Nova vacina:Com agravamento da Covid-19, médicos pedem que gestantes sejam prioridade na fila das doses da Pfizer. De acordo com o ginecologista e gestor de área da Atenção à Gestante do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), José Paulo Pereira Júnior, apesar do desconhecimento quanto à segurança e eficácia da CoronaVac e da AstraZeneca em grávidas, durante o calendário de vacinação gestacional as mulheres já recebem imunizantes com vírus inativados — método utilizado para desenvolver as vacinas contra a Covid. — Existem dois aspectos básicos. Um deles é que parte dos métodos que já são usados em outras vacinas, como a H1N1, por exemplo, utilizam formas conhecidas de vírus inativado, com possibilidades remotas de causar malefícios a qualquer gestante. O segundo ponto é que o Ministério da Saúde reconhece que as gestantes podem ter peculiaridades que aumentem o risco. Então, nessa situação, vacinar é proteger — explica o médico. Confira mais aqui

R7 – 29/04/2020

>Vírus da covid pode causar reação imune exagerada em crianças

>Além de sintomas comuns, como febre, tosse e desconforto respiratório, algumas crianças têm apresentado uma forma atípica de covid-19, chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Caracterizada por febre persistente e inflamação em diversos órgãos, como o coração, o intestino e, em menor grau, os pulmões, a SIM-P começou a ser relatada e relacionada a casos graves e óbitos de crianças pela doença em vários países, incluindo o Brasil, desde o início da pandemia. Ao realizar a maior série de autópsias feita até o momento em crianças e adolescentes que morreram em decorrência da covid-19, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto Adolfo Lutz constataram que a alta capacidade do SARS-CoV-2 de invadir e causar lesões nos tecidos de vários órgãos é um dos fatores que induzem a SIM-P, desencadeando uma diversidade de manifestações clínicas que incluem, além de febre persistente, dores abdominais, insuficiência cardíaca e convulsões. Os resultados do estudo, apoiado pela Fapesp, foram publicados em artigo na revista EClinicalMedicine, do grupo Lancet. “A ação direta do vírus nos tecidos de diversos órgãos é um dos motivos pelos quais as crianças com essa síndrome apresentam uma resposta inflamatória exagerada e alterada à infecção”, diz à Agência FAPESP Marisa Dolhnikoff, professora da FM-USP e coordenadora do projeto. Os pesquisadores realizaram a autópsia de cinco crianças que faleceram em decorrência da COVID-19 em São Paulo, sendo um menino e quatro meninas, com idade entre 7 meses e 15 anos. Veja mais aqui

Metrópoles – 29/04/2020

>USP: ataque do Sars-CoV-2 em vários órgãos causa síndrome em crianças

>Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto Adolfo Lutz descobriram que a ação direta do Sars-CoV-2 em vários órgãos pode causar reação imune exagerada em crianças, causando a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). O estudo avaliou autópsias de crianças e adolescentes que morreram em decorrência da Covid-19.De acordo com o trabalho, a SIM-P é caracterizada por sintomas clássicos da Covid-19, como febre, tosse e desconforto respiratório, mas também por febre persistente e inflamação em diversos órgãos, como o coração, o intestino e, em menor grau, os pulmões. Diarreia e vômito podem ter relação com Covid-19 grave em crianças - O conjunto de sintomas ocorre devido a alta capacidade do Sars-CoV-2 de invadir e causar lesões nos tecidos dos órgãos, desencadeando manifestações clínicas que incluem dores abdominais, insuficiência cardíaca e convulsões. Desde o início da pandemia, a síndrome começou a ser relatada e relacionada a casos graves e óbitos de crianças pela doença em vários países, incluindo o Brasil. Os resultados do estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados na revista científica EClinicalMedicine, do grupo Lancet. Entenda mais aqui

Uol – 28/04/2020

>Na pandemia, famílias de crianças autistas enfrentam desafios com EAD

>No meio da tarde de uma terça-feira, Katia Piveta encaixa o fone de ouvido em cima da cabeça e liga a câmera do computador. Vinte alunos estão à espera da professora — alguns também com a câmera ligada, mas poucos com o microfone. Katia avisa a todos que aquele dia era um dia de cantar. A atividade do sétimo ano do Colégio Educar de Guarulhos, na Grande São Paulo, era um desafio musical. Arthur, 12, pede para pegar o violão para cantar a sua música, "Amigo Estou Aqui", da animação "Toy Story". Enquanto ele se apresenta, a professora e outros colegas dançam na sala virtual e ligam os microfones para aplaudir quando ele termina. O violão nas mãos de Arthur foi uma surpresa para a Katia, já que não era parte da lição. "Isso acontece na maioria das aulas, tem coisas que nós não prevemos", comenta, no dia seguinte, em entrevista por telefone ao TAB. Preparar aulas de forma remota não foi muito diferente de preparar aulas presenciais, diz a professora. O maior desafio foi lidar com o emocional abalado das crianças por causa da pandemia. Assim como os adultos, elas também sentiram o impacto da nova realidade, e muitas tiveram dificuldade para se adaptar ao ensino a distância. Mas, com Arthur, aconteceu o contrário. Ele evoluiu e se desenvolveu melhor podendo aprender do ambiente familiar. Além do desenvolvimento, outro diferencial de Arthur frente ao resto de sua turma é que ele é um aluno autista. Sua maior dificuldade não é intelectual, mas na fala. Leia mais aqui

Metrópoles – 27/04/2020

>Médica faz alerta após filho ter síndrome pós-Covid: "Desesperador"

>A dermatologista Thiara Lenzi, 40 anos, viveu um pesadelo no início de março, ao ter seu filho caçula, de apenas um ano e oito meses, internado em uma UTI para tratar a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, que vem sendo relacionada à Covid-19. Ela conta que, apesar de ninguém da família ter sido infectado pelo coronavírus, a criança começou a apresentar manchas vermelhas pelo corpo e uma febre persistente de 38°. “No início, eu achava que era uma virose. Não fiz associação imediata com a síndrome, pois não tínhamos pessoas próximas de nós com Covid-19”, explica. Dois dias depois do início dos sintomas, o quadro já estava mais definido. Além das manchas, o bebê, que se chama Davi, estava extremamente irritado, com os olhos vermelhos, a boca seca e a língua com erupções que lembravam um morango. A febre já era de 40° e não cedia. Neste momento, ela e o marido – também médico – perceberam que o quadro era compatível com a Síndrome Inflamatória Multissistêmica pós-Covid, uma doença inflamatória grave que foi nomeada neste último ano e tem o quadro muito parecido com a Síndrome de Kawasaki. Confira mais aqui

G1 – 26/04/2021

>Justiça mantém suspensão das aulas presenciais no RS

>A 4ª Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, decidiu por unanimidade, na noite desta segunda-feira (26), que as aulas presenciais seguem suspensas em todo o estado. Com isso, as instituições seguem impedidas de abrir para receber os estudantes nesta terça-feira (27). O relator do processo, desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, votou pela continuidade da suspensão atividades presenciais. O magistrado foi seguido pelos desembargadores Alexandre Mussoi Moreira e Eduardo Uhlein. Os três agravos — da Associação Mães e Pais pela Democracia, do Ministério Público do estado e do governo do RS — foram rejeitados. O desembargador Vinicius observou, entre outras coisas, que há parâmetros para definição das bandeiras e o índice balizador não foi alcançado, logo, há incoerência com o novo decreto, ainda que sob cogestão. O governo do RS informou que "está analisando o teor da decisão tomada pela Justiça e estudando as medidas cabíveis para garantir o retorno seguro das aulas presenciais". O relator sustentou que a suspensão das aulas deve ser mantida durante a vigência da bandeira preta do decreto do distanciamento controlado "ou enquanto não houver outra forma de viabilizar o retorno seguro às atividades escolares". O magistrado disse ainda que não se pode "ignorar a existência de danos colaterais inevitáveis" ao ensino remoto. Saiba mais aqui

Istoé – 26/04/2021

>Interrupção de vacinações coloca milhões de crianças em risco, diz ONU

>Milhões de crianças cujas imunizações foram interrompidas pela pandemia de Covid-19, especialmente na África, agora correm risco de contrair doenças potencialmente mortais, como sarampo, pólio, febre amarela e difteria, alertaram agências de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira. Omissões nas vacinações causaram surtos de sarampo graves no Paquistão e no Iêmen, disseram as agências, e provavelmente levarão a epidemias futuras à medida que mais vacinações infantis frequentes deixarem de ser administradas. “Lacunas na cobertura de vacinações já estão tendo consequências graves no mundo real”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva virtual na qual também anunciou uma nova estratégia global de imunização. A estratégia visa reduzir de 20 milhões para 10 milhões o número das chamadas crianças “zero doses”, aquelas que não foram vacinadas, entre outras medidas. Leia mais aqui

Metrópoles – 26/04/2020

>Pais decidem tirar os filhos da escola durante a pandemia no DF

>A instabilidade decorrente da pandemia de Covid-19, o vaivém de determinações sobre o modelo de aula a ser adotado nas escolas e o medo da contaminação por um vírus fatal fizeram pais e mães do Distrito Federal encerrar a matrícula de seus filhos nas instituições de ensino. O abandono escolar já é percebido por entidades como o Conselho Nacional de Educação (CNE), Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe-df) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O estudo Enfrentamento da cultura do fracasso escolar, da Unicef, considera que reprovação, abandono escolar e distorção idade-série são partes de um mesmo problema: o fracasso na escola. Segundo o estudo, devido à pandemia, mais de 5,5 milhões de crianças e adolescentes não tiveram aulas em 2020. O cenário de desigualdades que já preocupava antes da pandemia da Covid-19 se tornou ainda mais grave com ela. Em outubro de 2020, 3,8% das crianças e dos adolescentes de 6 a 17 anos (1,38 milhão) não frequentavam mais a escola no Brasil – sejam em aulas remotas ou presenciais. O dado é superior à média nacional de 2019, que foi de 2%, segundo a Pnad Contínua. Entenda mais aqui

Estado de Minas – 25/04/2020

>BH retoma aulas presenciais para crianças, mas recomenda ensino remoto

>A partir desta segunda-feira (26/4), as aulas presenciais serão retomadas para crianças de 0 a 5 anos em Belo Horizonte. Mas para o infectologista que integra o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da Prefeitura de Belo Horizonte, Unaí Tupinambás, os pais que puderem manter os filhos no ensino remoto devem adiar a volta às escolas. “Estamos mirando mais a volta daquele segmento mais vulnerabilizado da sociedade, que está sofrendo muito, inclusive passando fome. Quando a gente flexibilizou, com os números em queda, ainda não está no ideal e o vírus está circulando de forma muito intensa ainda. Estamos com uma média de 400 casos por 100 mil habitantes, que é muito alta. Então, quando a gente fala do retorno às aulas, é mais apontando para esse segmento de vulnerabilidade”, frisou o infectologista. Ele ressalta que, se possível, é melhor que os pais mantenham os filhos em casa, com ensino remoto. “A gente sabe que tem muitas crianças sofrendo, mas aquelas da periferia estão sofrendo mais. Então eu recomendo que se tiver condições, fique em casa, espera um pouco que a vacina está chegando. A gente tem que ampliar a cobertura da equipe de profissionais das escolas, professores, trabalhadores envolvidos ainda”, afirmou. Confira mais aqui

Bebê – 25/04/2020

>Como acolher os medos das crianças diante de tempos tão sombrios

>Desde que a pandemia de coronavírus chegou ao Brasil, em março de 2020, o país contabiliza mais de 380 mil óbitos em decorrência da Covid-19 , segundo o monitoramento da OMS. O luto vem sendo uma constante para diversas famílias brasileiras, que por conta do isolamento social têm de lidar, também, com os impactos nas contas do mês, sobrecarga frente às tarefas domésticas, distúrbios como ansiedade e depressão e, ainda, com os ânimos das crianças, que muitas vezes não passam ilesas ao contexto no qual estão crescendo. A verdade é que nem o mais pessimista dos seres imaginou que, após mais de um ano, seríamos bombardeados diariamente por tantas notícias ruins sobre o enfrentamento da pandemia por aqui – fruto, entre outras coisas, do negacionismo, da desinformação, do atraso na compra de vacinas, da falta de medidas sanitárias efetivas e de uma liderança que levasse a pandemia a sério. A esta altura, quem tem consciência tenta manter a esperança na ciência e no futuro, com o pensamento de que as coisas, por mais que demorem, têm de melhorar. Para que o cenário atual não prejudique a saúde mental e desenvolvimento das crianças, portanto, é importante que os responsáveis saibam usar, principalmente, de sensibilidade, tomando cuidado para que o que acontece no mundo externo não se torne o principal assunto dentro de casa. Leia mais aqui

Campo Grande news – 25/04/2020

>Como lidar com o luto das crianças que perderam parentes para a covid?

>Diante de tantos casos de covid-19 e da perda de familiares, muitos pais estão tendo de enfrentar a difícil tarefa de falar sobre a morte e vivenciar o luto junto das crianças. Avós, pais e tios que partem, muitas vezes sem que possa haver sequer uma despedida, deixam saudade nos pequenos que ainda não sabem como lidar com uma mistura de sentimentos. Conte sempre – Psicóloga, Simone Cougo frisa que é preciso falar abertamente sobre a morte com as crianças e que evitar o assunto para preservá-las pode gerar ainda mais insegurança e sentimentos de culpa. "O luto é um processo a ser vivido, conversado e acolhido, especialmente quando falamos de crianças, porque elas têm menos repertório que nós adultos. Então, é importante orientar e acolher para possibilitar a elaboração do luto", explica. A psicóloga fala que é importante explicar à criança que todos morrem um dia, mas que as pessoas próximas a ela não desperecerão todas ao mesmo tempo. Ir ou não ao enterro? – Para a psicóloga, os pequenos devem ser convidados a participarem dos rituais, que em tempos de pandemia estão sendo mais breves, e incentivadas a compartilhar sentimentos. "É essencial respeitar o tempo que cada criança demanda para a elaboração de uma perda". Como falar sobre o luto – Especialista em Comunicação não Violenta, Educação Emocional e Disciplina Positiva para escolas, famílias e empresas, Ari Osshiro ensina a introduzir o assunto de forma leve, oferecendo todo apoio possível. Confira mais aqui

BBC Brasil – 24/04/2020

>Covid longa em crianças: como identificar sintomas e sequelas da doença nos mais jovens

>João*, de cinco anos, acorda rouco todos os dias desde que contraiu covid-19, um mês atrás. Ele não chegou a ser internado, mas desde então tosse sem parar, tem uma coceira irritante e incessante no nariz, passou a salivar muito mais, sente cansaço nos braços e uma dor que vem e vai no pé esquerdo. "É uma montanha-russa. Ele reclama e pergunta quando vai ficar bom", conta sua mãe, moradora de Duque de Caxias (RJ). A resposta para essa pergunta, que ela ainda não encontrou, vem sendo buscada por cada vez mais pais, pesquisadores e profissionais de saúde ao redor do mundo, à medida que avança a pandemia de coronavírus. Mas ainda há muitas dúvidas sobre a chamada covid longa em crianças e adolescentes, uma vez que essa faixa etária acabou ficando em segundo plano por ser proporcionalmente menos atingida pela doença, menos ainda com sintomas persistentes. Dos mais de 370 mil mortos por covid-19 no Brasil, cerca de 2 mil têm menos de nove anos, segundo pesquisadores brasileiros. E se os sintomas persistentes em adultos foram tema de centenas de estudos, por outro lado há até agora poucos estudos que investigam a covid longa em crianças e adolescentes, incluindo países como Suécia, Itália e Reino Unido. Veja mais aqui