Clipping nacional RNPI | 27 - 01 de Abril de 2021

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G1 – 29/03/2021

>Para 78% dos professores, crianças da pré-escola têm expressão oral e corporal afetadas durante a pandemia, diz pesquisa

Crianças da pré-escola (4 a 5 anos) estão apresentando sinais de déficit no desenvolvimento da expressão oral e corporal no período de suspensão das aulas presenciais, de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. Os dados da pesquisa foram coletados em duas cidades – uma do Nordeste e outra do Sudeste. Foram ouvidos 2.070 professores e familiares de alunos matriculados em 77 escolas públicas, privadas e conveniadas. A falha na aprendizagem foi detectada por profissionais de educação ouvidos no levantamento, obtido c om exclusividade pelo G1. Para 78% dos professores, os pequenos estão se desenvolvendo menos do que deveriam. Ao todo, 4 milhões de crianças estão matriculadas em pré-escolas no país, segundo dados do Censo Escolar 2020. A pesquisa também mostra que a diferença no ambiente de aprendizagem dentro de casa chega a 20 pontos percentuais entre famílias ricas e pobres. Atividades como pintar, desenhar, recortar papéis e ouvir histórias são mais frequentes em lares de nível socioeconômico mais alto, e mais raras nos grupos mais vulneráveis. Leia mais aqui

BBC – 01/04/2021

>Fome e pandemia nas favelas: ‘Meus netos comem menos para eu almoçar’

No último domingo, a empregada doméstica Josinete Antônia da Silva, de 64 anos, abriu os armários da casa onde mora na periferia de Recife, em Pernambuco. Destampou os potes de mantimentos e não encontrou nada. Não havia nada nas panelas também. A filha, ao saber que a mãe não tinha o que almoçar, pediu para que os filhos dela comessem menos para que sobrasse para a avó. "Ela falou: hoje, cada um de vocês come um pouquinho menos para ter comida para a vó também. E me mandou carne moída, feijão e arroz. Se não fosse ela, não sei o que eu teria feito", contou Josinete em entrevista por telefone à BBC News Brasil. De acordo com ONGs, líderes comunitários e empresas especializadas em doações ouvidas pela reportagem, o número de contribuições caiu drasticamente ao longo da pandemia e hoje, no auge da crise sanitária, muitas famílias que moram em comunidades não têm o que comer. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 3.869 mortes por covid-19, superando o recorde registrado na véspera, 3.780 vidas perdidas. Confira mais aqui

G1 – 01/04/2021

>Receita Federal lança campanha que orienta destinação do IR para fundos da criança e do idoso em Varginha

A Receita Federal lança nesta quinta-feira (1º) em Varginha (MG) a "Campanha Destinação", que tem como objetivo orientar os cidadãos e empresas sobre a possibilidade de destinar parte do Imposto de Renda para os fundos da criança e do adolescente e o Fundo do Idoso. A campanha tem parceria da Prefeitura de Varginha e do Boa Esporte, que vai estampar a logomarca da campanha em suas partidas no Campeonato Mineiro. As destinações, tanto para o Fundo do Idoso quanto para o Fundo da Criança e do Adolescente podem ser feitas dentro do programa, no momento da entrega da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física, na ficha Pagamentos. Em 2020, os valores destinados na declaração de IRPF para o Fundo da Criança e do Adolescente em Varginha foram de R$ 92.783,18 e R$ 47.120,08 para o Fundo do Idoso, totalizando R$139.903,26. O potencial de destinação do município é de R$ 5.346.371,51. Leia mais aqui

O Tempo – 31/03/2021

>Fora do grupo de risco, 899 bebês morreram vítimas da Covid-19 no Brasil em 2020

Ao menos 899 bebês com menos de 1 ano morreram ano passado no País vítimas de covid-19 - um dos maiores números do mundo nesta faixa etária. O dado consta do Painel de Excesso de Mortalidade no Brasil e foi divulgado pela organização de saúde Vital Strategies. Como bebês não são grupo de risco da doença, especialistas acreditam que a falta de protocolos de atendimento para grávidas e recém-nascidos e fragilidades do sistema de saúde explicam a elevada quantidade de óbitos. "O número de mortes entre bebês é absurdo, um massacre", diz a epidemiologista Fátima Marinho, consultora da Vital Strategies e responsável pelo levantamento. "Não houve nenhum protocolo para atendimento de gestantes e recém-nascidos, não houve alerta para obstetras, pediatras, não se separou hospitais de referência para gestantes com covid-19, não houve nada para organizar e orientar os atendimentos", afirma. "Teve casos de parto em gestantes intubadas na UTI." Assim como ocorre com a maior parte das vítimas adultas, o comprometimento dos pulmões causado pelo vírus leva os bebês à morte. O número de bebês mortos no Brasil em decorrência do novo coronavírus é baixo quando comparado ao total de óbitos em outras faixas etárias. Já está estabelecido pela ciência que crianças são menos vulneráveis à covid, e os mais velhos estão entre os mais suscetíveis. O dado, porém, se destaca quando comparado aos da mesma faixa etária em outros países, revelando mortes que seriam evitáveis. Veja mais aqui

G1 – 31/03/2021

>Adolescente vai todos os dias a ONG para conseguir assistir aulas online durante a pandemia

Sem computador, celular ou internet em casa, Ayslla Aguiar, de 13 anos, teve que driblar as dificuldades de acesso ao ensino remoto para não deixar de estudar durante a pandemia. Moradora de uma comunidade de São Vicente, no litoral paulista, a adolescente acorda todos os dias cedo e vai até uma ONG próxima para conseguir acompanhar as aulas online. Em entrevista ao G1, a jovem contou que está no 8º ano e estuda na Escola Municipal Matteo Bei. "Eu estava morando na minha madrinha e fazia as lições lá, mas, por problemas financeiros, vim morar com meu irmão, e em casa não temos internet e celular. Então, todos os dias de manhã, venho até a ONG para poder estudar", conta. Ayslla relata que ama estudar, e que sonha em um dia cursar direito. Para ela, o maior incentivo para não desistir de acompanhar as aulas, apesar das dificuldades, é conquistar uma vida melhor. "As aulas remotas me deixaram com dificuldades para acompanhar, é mais difícil aprender algumas coisas, e sem acesso à internet, não consigo fazer minhas atividades de casa. Eu até tive que aprender mais a mexer no computador por conta das aulas online. No começo foi bem difícil", conta. Leia mais aqui

Veja – 30/03/2021

>A eficácia e segurança das vacinas contra Covid-19 em crianças e gestantes

Os estudos com as vacinas contra a Covid-19 começaram se concentrando nos adultos em geral (e em idosos), até por uma questão de segurança. Mas agora os cientistas já estão de olho em outras populações, e começam a aparecer resultados de pesquisas preliminares sobre a aplicação do imunizante do coronavírus em gestantes e crianças. Eles são seguros nesses grupos? O que os números já dizem? Trazemos o que a ciência sabe até o momento. Uma vacina que funciona nos adultos não obrigatoriamente terá o mesmo resultado nos pequenos, porque o sistema de defesa deles não está maduro. “As doses e o intervalo entre elas são definidos com base na capacidade de resposta do sistema imunológico em cada faixa etária”, explica a pediatra Natália Guerra, de São Paulo. Dito isso, os dados disponíveis até o momento são positivos. No dia 22 de março, o diretor médico da Sinovac, Geng Zeng, afirmou em coletiva de imprensa que a Coronavac é segura e eficaz para a faixa etária de 3 a 17 anos. Entenda mais aqui

Correio 24 horas – 30/03/2021

>Eventos gratuitos destacam a importância da brincadeira

Brincar para se divertir, fortalecer a identidade, a autoestima e a memória. Não faltam justificativas para que adultos convidem as crianças de suas famílias para um passatempo lúdico. Além de peteca, pula corda, picula e cama-de-gato, que estão no repertório de pais, mães e avós, dois eventos que acontecem essa semana exploram o tema com atividades digitais e gratuitas. A incorporação das brincadeiras antigas para o desenvolvimento cognitivo das crianças e melhor interação nas famílias é o mote do seminário de abertura do Projeto Calu Brincante, que acontece nessa quarta-feira (31) com participação de Lázaro Ramos. Espetáculo, lançamento de CD e jogo virtual também estão no evento que tem, entre os idealizadores, a atriz, escritora e psicopedagoda Cássia Vale. Já o Festival Música para Brincar reúne apresentações musicais, contação de histórias, brincadeiras e oficinas até o dia 9 de abril, no YouTube. A ideia é caprichar na programação para quem está em casa cumprindo o isolamento social e para que “as famílias reservem aquele horário diário para promover um escape para as crianças”, explica a produtora cultural e idealizadora do evento, Renata Hasselman, 37. Veja mais aqui

Metrópoles – 30/03/2021

>Covid-19 ou dengue? Pediatra explica diferença de sintomas em crianças

A Covid-19 e a dengue são duas doenças causadas por infecções virais. São transmitidas de formas completamente diferentes, mas se manifestam com alguns sintomas semelhantes. Enquanto a Covid-19 é causada pela infecção do vírus Sars-CoV-2 por vias respiratórias e gotículas aerossóis provocando, na maioria das vezes, casos leves e assintomáticos entre as crianças, a dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e pode resultar em casos mais graves. Segundo Nathália Sarkis, pediatra do Hospital Santa Lúcia e integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), as duas doenças causam febre, diarreia, dor de cabeça e dor no corpo. Por isso é importante ficar atento aos demais sintomas e procurar por assistência médica para ter o diagnóstico correto, com a avaliação da gravidade e do estado geral da criança antes que o quadro evolua. “Na Covid-19 tem-se a predominância de sintomas respiratórios: tosse, desconforto respiratório, secreção nasal, falta de ar, dor de cabeça, ausência do paladar e do olfato. São muito característicos do coronavírus. Enquanto que na dengue, os sintomas respiratórios normalmente não ocorrem”, explica a médica. Leia mais aqui

Diário do Estado – 29/03/2021

>Bahia: STF proíbe propaganda de alimentos ultra processados

O Supremo Tribunal Federal validou a Lei de número 13.582/2016 que proíbe propagandas impressas (cartazes, banners e outdoors) e não impressas (TV e Rádio) de produtos de alimentos ultra processados, aqueles pobres em nutrientes e com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio. Essa proibição contempla o espaço do ambiente escolar e suas proximidades. Deste modo, fica proibida essas propagandas entre as 06h e 21h em rádios e TV nas escolas públicas e privadas. As emissoras que se relacionam com a indústria desses alimentos, no entanto, não receberam de bom grado a medida. O ministro Edson Fachin, relator do caso, votou a favor da constitucionalidade e fez referência a recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), baseadas em evidências científicas, para que os países regulem a publicidade de bebidas não-alcoólicas e de alimentos ricos em gorduras e açúcares em locais em que crianças se reúnem, como escolas, clínicas, eventos esportivos e atividades culturais. Saiba mais aqui

Portal R3 – 29/03/2021

>Minidocumentários destacam a importância do contato com a natureza da primeira infância até a adolescência

O acesso à cultura, ao livre brincar, ao lazer e ao contato com a natureza são essenciais para o pleno desenvolvimento de meninos e meninas. Em um país com cerca de 35,5 milhões de crianças – o equivalente a cerca de 17% da população, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018 –, assegurar que todas as crianças tenham e cresçam com essas oportunidades torna-se pauta prioritária na criação de políticas públicas voltadas à infância. Nessa linha, três minidocumentários realizados a partir do filme O Começo da Vida 2: Lá Fora, produzido pela Maria Farinha Filmes, trazem reflexões de especialistas sobre a necessidade de assegurar o convívio com a natureza da primeira infância até a adolescência para um desenvolvimento saudável e equilibrado. “Os minidocumentários propõem uma reflexão sobre a importância do ar livre durante a infância e contribuem para relembrar a sociedade de que é fundamental devolver às crianças a chance de viver uma infância livre, saudável e rica em natureza, e que essa experiência também é uma forma de cuidar do bem-estar do planeta”, diz Laís Fleury, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e coordenadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, instituição patrocinadora do projeto. Confira mais aqui

O Globo – 29/03/2021

>Pandemia eleva casos de ansiedade e colesterol alto em crianças e adolescentes

A velha infância deixava como herança marcas no corpo. Eram cicatrizes de um tempo em que se podia correr à solta nas ruas, brincar de pique-pega, queimado, carrinho de rolimã... Numa infância nem tão antiga assim, os playgrounds dos prédios começavam a limitar essa tal liberdade de que um dia os pequenos desfrutaram. Mas jamais se imaginou que um vírus deixaria a sua existência registrada no corpo e na alma dos pequenos. Não que as crianças sejam as maiores vítimas da Covid-19. Longe disso. Essa boa sorte, no entanto, não as livra de dores. Ansiedade e depressão se tornaram diagnósticos comuns a quem ainda está anos distante de se tornar adulto. Alterações nas taxas de colesterol e glicemia, que já foram conhecidas como doenças de idosos, também. A luz vermelha está acesa. A saúde infantil pede socorro. Aquela energia de sobra, numa pessoa capaz de assistir às aulas, brincar na hora do recreio, praticar esportes e terminar o dia sem a menor vontade de dormir está acumulada. Arthur Couto, de 12 anos, que o diga! O morador da Tijuca tinha uma rotina de atleta até março de 2020 chegar. Os treinos de futebol, no Clube Municipal, no mesmo bairro onde mora, aconteciam de quatro a cinco a vezes por semana. Aos sábados e domingos, o lazer preferido também era jogar bola com os amigos. Toda esta atividade convivia em harmonia com os estudos do 7º ano do ensino fundamental, que migraram, desde então, para a versão on-line. Um dos saldos negativos da pandemia foi o ganho de peso. A ansiedade por ter a sua rotina ativa roubada levou o adolescente a se alimentar com mais frequência e com menos qualidade. O total desânimo para fazer atividades físicas em casa com os pais, a fisioterapeuta Aline e o professor de educação física Gilberto, também ajudou a fazer o ponteiro da balança subir. Entenda mais aqui

Correio Braziliense – 29/03/2021

>Número de nascimentos no Distrito Federal teve queda de 6,25% na pandemia

A pandemia de covid-19, que se estende há mais de um ano no mundo, influenciou não apenas o número de óbitos no Distrito Federal, mas também o de nascimentos. De acordo com o portal Infosaúde, da Secretaria de Saúde, em 2020, 52.514 crianças vieram ao mundo em hospitais do DF. Na comparação com o ano anterior, quando foram registrados 56.018 nascimentos, houve uma redução de 6,25%. A explicação pode estar na mudança de planos dos casais. A advogada Munize Gonçalves, de 31 anos, por exemplo, está casada há seis anos e programava uma gravidez para 2020, mas, com o avanço da pandemia, decidiu deixar para depois. “Nosso planejamento era ter filhos no ano passado, porque terminei a faculdade em 2019, e estávamos só aguardando isso. Concluí em dezembro de 2019 e, logo quando começamos a planejar, veio a pandemia, daí resolvemos esperar passar. No fim do ano passado, chegamos a pensar que tudo estava passando, mas não”, lembra. A moradora do Gama diz que sentiu medo de ter que ir ao médico para realizar o pré-natal, porque teria que sair de casa todos os meses. Também temeu por seu companheiro, Wéverton Nogueira, 34, que é da área da saúde. “Meu esposo é técnico de enfermagem, trabalha no hospital, esse é o nosso medo, do contágio, de ele trazer para mim e ter complicações na gravidez”, relata. Saiba mais aqui

O Globo – 29/03/2021

>Na pandemia, alfabetização é desafio até para alunos com condições ideais de estudar à distância

Mesmo crianças de escolas privadas com acesso regular à internet e condições adequadas de aprendizagem em casa sofrem na pandemia para aprenderem a ler e escrever. Há famílias incluisve que chegaram a pedir para que seus filhos repitam o ano para tentar, em 2021, cursar pelo menos parte das aulas presencialmente. Levantamento do Banco Mundial divulgado na semana passada mostrou que a pandemia pode fazer com que 70% dos alunos brasileiros de até dez anos não consigam compreender textos simples. E a parcela mais afetada é a de renda mais baixa, com acessos mais restritos a equipamentos digitais para acompanhar aulas em formatos mais complexos do que lições pelo WhatsApp ou materiais impressos. Matriculado no primeiro ano de um escola particular em Brasília no começo do ano passado, o menino Luca, então com 6 anos, logo teve que acompanhar as aulas pela internet, assim como toda a turma, em razão da pandemia de Covid-19. Ao fim do ano letivo, seus pais sentiram que o garoto não estava aprendendo a ler e escrever e decidiram que, em 2021, ele faria o primeiro ano de novo, dessa vez com aulas presenciais. Entenda mais aqui

G1 – 29/03/2021

>No interior do AC, mães gravam vídeo e fazem apelo por diagnóstico e acompanhamento de filhos autistas

Sem ter atendimento específico como diagnóstico e tratamento para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), um grupo de pelo menos 70 mães, que faz parte da Associação Família Azul de Senador Guiomard (Asasg), no interior do Acre, iniciou uma campanha para pedir que a prefeitura da cidade possa olhar para estas crianças e forneça a elas o tratamento adequado. Em 2012, a legislação brasileira passou a assegurar às pessoas diagnosticadas com TEA os mesmos direitos garantidos aos deficientes físicos e mentais, mas, segundo relatam as mães, no município não há oferta dos profissionais para esse atendimento. Adriana Rogéria, presidente da Asasg, conta que as famílias não tinham qualquer tipo de representação até o início deste ano, foi quando criaram a associação e começaram a reunir estas mães. Agora, elas gravaram um vídeo que circula pelas redes com o pedido para que o atendimento seja ofertado na cidade. Leia mais aqui

Yahoo Notícias – 29/03/2021

>Pais e educadores discutem repetição de série para crianças em idade de alfabetização afetadas pela pandemia

Matriculado no primeiro ano de um escola particular em Brasília no começo do ano passado, o menino Luca, então com seis anos, logo teve que acompanhar as aulas pela internet, assim como toda a turma, em razão da pandemia de Covid-19. Ao fim do ano letivo, seus pais sentiram que o garoto não estava aprendendo a ler e escrever e decidiram que, em 2021, ele faria o primeiro ano de novo, dessa vez com aulas presenciais. A maioria dos pais não chegou a tomar essa medida, mas famílias, professores e especialistas ouvidos pelo GLOBO concordam: a pandemia atrapalhou o processo de aprendizado, ainda mais na fase de alfabetização, e vai exigir muito esforço para superar as deficiências deixadas. Para isso, o retorno às aulas presenciais é tido como fundamental, embora com algumas discordâncias. E sem abandonar as novas ferramentas tecnológicas da pandemia. Nas aulas online, o ideal é que as crianças menores tenham o acompanhamento de um adulto, o que nem sempre é possível. Muitas vezes os pais têm que trabalhar e, num mundo de isolamento social, nem sempre se pode contar com ajuda externa. E os avós, que costumam auxiliar com as crianças, estão entre os mais vulneráveis ao vírus. Entenda mais aqui

Uol – 28/03/2021

>Gagueira, choro: mães relatam sintomas de ansiedade infantil na pandemia

Um ano dentro de casa, com saídas controladas, sem escola ou com poucos dias de aulas presenciais, de máscara, sem poder tocar os colegas e sem ver avós e outros parentes. Em muitas casas, soma-se o excesso de eletrônicos e tempo de tela, além da falta de atividade física. Este é o cenário no qual muitas crianças estão vivendo em meio à pandemia do coronavírus. Mesmo que necessário, o isolamento trouxe uma mudança radical no estilo de vida e está trazendo consequência negativas para os pequenos que andam com a saúde emocional abalada: dor de barriga, gagueira, apetite descontrolado e muito choro estão entre os sintomas que mães relataram a Universa estarem vendo surgir nos filhos. Leia os depoimentos a seguir. A secretária Paula Rossdeutsch, 39 anos, de São Paulo, levou o filho Lucas na psicóloga pela primeira vez em janeiro de 2020, quando ele estava com 7 anos. Ele apresentava dificuldades de leitura e interpretação de texto. Na época, o garoto foi diagnosticado com transtorno de déficit de atenção (TDHA) e um quadro leve de transtorno de ansiedade. Lucas passou a fazer terapia, tomar fitoterápico e fazer tratamento medicamentoso para o TDHA. Mas, com a pandemia, o quadro de ansiedade se agravou. As aulas online foram um gatilho: "Na escola ele sentava na primeira fileira, perto da professora. Quando ele ficou mais solto nas aulas online, sem ninguém pra cobrar atenção, entrou em desespero", diz Paula. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 28/03/2021

>Com vacinação garantida, professores esperam retorno seguro às aulas presenciais

A vacinação dos professores do Distrito Federal está entre as promessas do governador Ibaneis Rocha (MDB) para a próxima etapa da campanha de imunização. A medida, na avaliação de especialistas, é fundamental para garantir o retorno seguro dos alunos da rede pública do DF às salas de aula. Atualmente, o ensino segue em modo remoto. Enquanto isso, educadores sofrem com o medo de enfrentar o vírus, e os responsáveis pelos estudantes têm de lidar com as limitações resultantes da falta de atividades presenciais. Na rede privada, o tema também está em pauta. Nesta semana, um colégio do DF chegou a recomendar às famílias que não mandassem os filhos para a escola. A preocupação se dá em meio a um dos momentos mais graves da pandemia, tanto na capital federal quanto no país. As secretarias de Educação e de Saúde estão desenvolvendo um plano de vacinação para os profissionais da rede pública. Há cerca de 50 mil pessoas, como professores, assistentes, merendeiras e vigilantes, que fazem parte das categorias necessárias à manutenção das atividades. Contudo não há data definida para o início da imunização. Ibaneis afirmou, em evento na quinta-feira, que os professores estão garantidos na próxima fase da campanha. “Em breve (serão atendidos). Estamos trabalhando isso com o secretário de Educação (Leandro Cruz). Teremos, sim, o retorno às aulas, porque vamos vacinar todos os professores e todos os educadores do Distrito Federal”, disse o governador. “As crianças também não aguentam mais ficar em casa. Por maior esforço que se faça com as aulas pelo sistema adotado pela educação, precisamos cuidar, também, da saúde mental delas”, complementou. Veja mais aqui

G1 – 28/03/2021

>Cientistas do RS pesquisam tratamento alternativo inédito para asfixia neonatal

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) pode indicar uma alternativa para o tratamento da asfixia neonatal. Os resultados preliminares do trabalho inédito no mundo foram publicados, no final de 2020, na revista científica Neuroscience, referência internacional na área de neurociências. A hipóxia-isquemia é causada pelo sufocamento de bebês, quando há doenças durante a gestação, o descolamento de placenta ou enrolamento do cordão umbilical no pescoço da criança. Além de provocar danos às células do sistema nervoso, o episódio pode causar problemas motores, cegueira e surdez, paralisia cerebral e até a morte do recém-nascido. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 900 mil a 1 milhão de nascidos por ano sofrem dessa condição. A pesquisa da doutoranda em Fisiologia Isadora Tassinari (veja vídeo acima) foi realizada em ratos de laboratório, na Unidade de Experimentação Animal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), vinculado à UFRGS. Leia mais aqui

Metrópoles – 28/03/2021

>Janssen pede autorização para testar vacina da Covid em crianças no DF

Como parte das pesquisas de fase 3, a vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Janssen foi testada em voluntários brasilienses adultos no fim do ano passado. Agora, será a vez de realizar estudos em menores de 18 anos. A previsão é de que os testes do imunizante sejam destinados a crianças entre 3 meses e 11 anos de idade, bem como a adolescentes entre 12 e 17 anos. Neste mês, o L2IP chegou a abrir um pré-cadastro de voluntários no site da empresa, que deveria ser preenchido por um representante legal do menor. Contudo, devido a notícias falsas divulgadas em redes sociais, no sentido de que os testes estavam em andamento, o grupo suspendeu, temporariamente, a pré-inscrição até que garanta as devidas autorizações para iniciar o estudo. Diretor do instituto, Eduardo Freire Vasconcellos pontua que “o estudo está em trâmites regulatórios no Brasil”. “Ainda não há data certa, tem de ser aprovado pela Anvisa, pela Conep (Comissão Nacional de Ética e Pesquisa), pelo CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança)…”, assinala. Uma vez que a vacina da Janssen existe para a população adulta, os estudos em crianças e adolescentes serão testes de fase 3. “Queremos um pouquinho de colaboradores de cada idade, para ficar um leque maior. Os familiares serão comunicados bem antes, e, depois, agendaremos uma visita para fazer exames e saber se a criança pode participar”, explica o diretor do L2IP. Veja mais aqui

G1 – 27/03/2021

>Observatório apresenta 100 indicadores da primeira infância

Informações como cobertura de vacina para a primeira infância, internações em leitos pediátricos e até casos de infecções por vírus da dengue em crianças, relacionadas à cidade de Jundiaí, podem ser consultadas com facilidade por qualquer pessoa que tenha acesso à internet a partir do site Observatório Jundiaí (observatorio.jundiai.sp.gov.br), disponibilizado pela Prefeitura de Jundiaí. O site, organizado e abastecido pela Unidade de Governo e Finanças, ampliou o número de indicadores para abranger a área infantil. Os 100 indicadores relacionados à primeira infância é um avanço significativo na transparência de dados e na capacidade de planejamento de políticas públicas pelo próprio Poder Público, além de ser extremamente relevante para contemplar os diversos profissionais que lidam com essas informações em suas áreas de atuação, além de serem consideradas preciosas para o desenvolvimento de pesquisas sobre o tema. Uma das profissionais que atuou para a compilação desses dados é a Gerusa Moura, cirurgiã-dentista, articuladora municipal do Programa São Paulo pela Primeiríssima Infância e representante da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde no GT Criança na Cidade. "A grande importância de ter esses indicadores de primeira infância disponíveis é sensibilizar a sociedade sobre como estamos lidando com o desenvolvimento das nossas crianças", observa ela. Gerusa explica que Jundiaí iniciou o processo dos indicadores conjuntamente à construção do Plano Municipal pela Primeira Infância levando em conta um estudo do epidemiologista inglês David Barker, que apontava que o impacto do investimento na primeira infância pode reduzir até 50% das doenças ao longo da vida. Saiba mais aqui