Clipping nacional RNPI | 02 - 09 de Abril de 2021

As matérias publicadas neste clipping são de responsabilidade dos veículos que as publicam.

Metrópoles – 09/04/2021

>Organizações tentam barrar aprovação da lei do ensino domiciliar

Uma nota técnica produzida pela Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), constituída por mais de 200 organizações que atuam, direta ou indiretamente, pela promoção e garantia dos direitos das crianças, será entregue aos deputados federais nesta sexta (9/4). A intenção do movimento é tentar barrar o avanço e aprovação do Projeto de Lei 3179/12, do deputado Lincoln Portela (PL-MG). O PL visa permitir que a educação básica (ensino fundamental e médio) seja oferecida em casa, sob a responsabilidade dos pais ou tutores legais. De acordo com o texto, o ensino será supervisionado pelo poder público que deverá fazer uma avaliação periódica de aprendizagem. Na nota, a RPNI aponta que o projeto de lei fragiliza o “direito à educação como dever de Estado e ameaça fundamentos e princípios de nossa Carta Magna, no que se refere a questões, tais como, igualdade, dignidade da pessoa humana, erradicação da pobreza e da marginalização, redução de desigualdades sociais”. Leia mais aqui

O Globo – 09/04/2021

>Caso Henry: saiba identificar sinais de maus tratos contra crianças e como buscar ajuda

As investigações sobre a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, mostram que o menino vinha sofrendo agressões dentro de casa. Uma das reações do garoto ao voltar para a casa poucas horas antes de ser levado para o hospital, na madrugada de 8 de março, chamou a atenção da polícia: ele vomitou e chorou ao ser entregue pelo pai, o engenheiro Leniel Borel, para a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva, que morava com o companheiro, vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho. Monique e Jairo foram presos nesta quinta-feira. Na decisão sobre prisão: Juíza afirma que Dr. Jairinho praticava abusos físicos no menino e o trancava sozinho no quarto. O psiquiatra Ricardo Krause, especializado em criança e adolescente, e o coordenador de Infância e Juventude da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Rodrigo Azambuja, ensinam quais sinais podem indicar se uma criança está sendo vítima de violência doméstica. E, também, o que fazer em caso de alerta. Como saber que a criança é vítima de violência? Devem ser observadas alterações físicas e comportamentais. No caso de violência, surgem marcas corporais arroxeadas e machucados constantes. Também são comuns alterações no sistema digestivo, como diarreia e vômito, olheiras e insônia, caso se avizinhe o compartilhamento de espaço com o agressor. No comportamento, a criança pode se tornar excessivamente agressiva, rejeitar tentativas de acolhimento e afeto e se sentir acuada e encolhida quando algum adulto realiza movimentos com braços e mãos. Confira mais aqui

National Geographic Brasil – 09/04/2021

>O que sabemos até agora sobre os esforços para vacinar crianças

Milhões de pais deram um suspiro coletivo de alívio recentemente, quando os resultados preliminares dos ensaios clínicos da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech em jovens de 12 a 15 anos revelaram o que muitos esperavam: a vacina também é eficaz em adolescentes. “Júbilo — essa foi minha reação”, relata Nia Heard-Garris, pediatra responsável do hospital Lurie Children's em Chicago e professora assistente de pediatria na Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern — e também mãe. Ela não foi a única a se sentir assim. Com quase um terço dos EUA já tendo recebido pelo menos uma dose da vacina contra covid-19 e mais de 2 milhões de vacinações ocorrendo diariamente, a nuvem de ansiedade que assolou o país no ano passado finalmente começa a se dissipar. O fim da pandemia está próximo. A imunidade coletiva — o ponto em que transmissões param de ocorrer porque o vírus não tem hospedeiros suscetíveis suficientes para infectar — agora parece uma possibilidade real. Mas tem um porém: as crianças precisam ser vacinadas. “Nós nunca chegaremos a esse nível populacional de imunidade coletiva até que vacinemos as crianças”, explica Jennifer Nayak, chefe da divisão de doenças infecciosas pediátricas do Centro Médico da Universidade de Rochester, em Nova York. Ela também ficou “incrivelmente animada” com os resultados apresentados pela Pfizer/BioNTech. Saiba mais aqui

ISTOÉ – 09/04/2021

>Juventude em risco

Um caminho pantanoso se abriu diante da juventude brasileira e ameaça seu futuro. A pandemia expôs vulnerabilidades e deficiências que estavam latentes e alterou a condição emocional de muitas crianças e adolescentes. Além disso, de maneira específica, torpedeou as boas práticas presenciais do trabalho de alfabetização dos pequenos e levou um número assombroso de estudantes de 15 a 17 anos, cerca de 50 mil, a desistir da escola para entrar no mercado de trabalho no ano passado. Mesmo entre os privilegiados, o isolamento social causa instabilidade e problemas de afeto e de desempenho. Fragilidades estruturais em escolas e famílias que vinham se acentuando se tornaram gritantes e atrapalham o caminho dos seus dependentes. De uma hora para outra, cresceu a sensação de que ficará um mundo pior para nossos filhos e de que a geração que floresce agora corre o risco de ter seu desenvolvimento pessoal limitado ou adiado. Para a socióloga e educadora Lourdes Atié, os problemas cognitivos gerados pela pandemia podem até ser revertidos no futuro, mas o que mais preocupa é o “buraco emocional” em que muitos jovens estão entrando. “Não sabemos como os estudantes vão retornar quando tudo isso passar”, diz. O estudo “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar”, recentemente publicado pela Unicef, mostra o extremo dessa crise geracional: o índice de abandono das escolas, em especial das públicas, quase dobrou, em 2020, aumentando de 2% para 3,8% e alcançando 1,38 milhão de alunos. Numa situação menos drástica, outros milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de todas as classes sociais estão sendo obrigados a aprender uma nova maneira de se relacionar com a realidade e de repensar as atividades sociais. Leia mais aqui

Observatório do Terceiro Setor – 08/04/2021

>Na pandemia, abusos contra crianças crescem 12 vezes em São Paulo

De acordo com dados do Conselho Tutelar do Rio Pequeno e Raposo Tavares, na zona oeste da cidade de São Paulo, em fevereiro deste ano, o número de denúncias de agressões e abusos sexuais contra crianças foi 12 vezes maior do que no mesmo período do passado. Em 2020, foram registradas duas ocorrências, enquanto em fevereiro deste ano, esse número saltou para 24. Isso significa dizer que houve um aumento de 1.100% em casos de maus-tratos e violência sexual contra crianças. Em janeiro, o número de casos foi 6,5 vezes superior ao mesmo período em 2020, o que representa um crescimento de 650%. “Hoje, os relatos surgem de todos os lados: hospitais, unidades básicas de saúde, disque denúncia. Antes, ficavam mais restritos aos munícipes”, diz Gledson Deziatto, conselheiro tutelar. O isolamento social necessário em decorrência da pandemia trouxe, segundo Deziatto, o agressor para dentro de casa. “O pai que tinha um histórico de violência, de ser uma pessoa agressiva, trabalhava fora. Nos últimos meses, o agente violador fica mais em casa e, com isso, aumentam os casos de agressões”, afirma. Veja mais aqui

Metrópoles – 08/04/2021

>Aula à distância e os seus desafios enfrentados

Com a pandemia do novo coronavírus, alunos e professores tiveram que se adaptaram ao ensino a distância, ao novo formato de aprendizagem. Segundo matéria veiculada no UOL em maio de 2020, as aulas online têm sido um desafio para pais, alunos e professores. Alunos da rede público, por exemplo, na sua grande maioria, não contam com acesso à internet e tão pouco com recursos para as aulas a distância. A maioria não possui computador, tablet ou celular para realizar as aulas. Professores e alunos enfrentaram muitas dificuldades e ainda enfrentam, sem contar o desgaste psicológico, trazendo grandes desafios para os docentes. Jane Garcia, pedagoga e especialista em primeira infância conta que, esse período tem sido de grandes desafios para todos. Professores que não estavam acostumados com este formato de aula, pais que precisaram fazer o papel do professor dentro de casa e principalmente das crianças, que pela pouca idade, se expõe por um longo período em frente as telas, que segundo a pedagoga, o uso excessivo prejudica muito o desenvolvimento da criança como um todo. Confira mais aqui

Uol – 08/04/2021

>SP terá vacina da gripe em escolas e campanha focada em criança e gestante

A Prefeitura de São Paulo anunciou hoje uma mudança no plano de vacinação contra a gripe Influenza. Para evitar que os grupos prioritários de vacinação da influenza e da covid-19 se sobreponham, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu concentrar a primeira fase da imunização contra o vírus da gripe em crianças e gestantes, além dos trabalhadores da área da saúde. A vacina da Influenza já está disponível na rede privada, mas a gestão municipal vai começar a campanha de imunização na próxima segunda-feira (12), focada em crianças com idade entre seis meses e seis anos. Segundo a Prefeitura, esse grupo engloba mais de 866 mil pequenos. É uma mudança de público, sempre os idosos entram também nessa primeira fase de vacinação, mas desta vez em função da covid priorizamos a vacinação de covid para os idosos e fizemos essa inversão para que a gente não cruze os públicos e locais. Vale ressaltar que, atualmente, o estado de São Paulo vacina contra a covid-19 idosos a partir de 68 anos. No dia 14 de abril, começa a imunização para idosos de 67 anos. O secretário Edson Aparecido disse que o município irá utilizar a estrutura escolar na aplicação das vacinas contra a influenza. Saiba mais aqui

Uol – 08/04/2021

>Pediatra relata abalo com morte e superação com curas contra covid infantil

Em dez meses, a médica Maria Célia Santos contou 400 crianças internadas pelo novo coronavírus na UTI pediátrica contra a covid do Hospital da Mulher, em Maceió. "Hoje [anteontem], está com oito internos, temos duas vagas. Mas muitas vezes a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] esteve lotada", conta a profissional de 40 anos. O hospital é referência para atendimentos a crianças que têm a forma grave da covid-19 em Alagoas. A pediatra dá três plantões por semana, o que faz com que ela conheça cada um de seus pacientes. Crianças costumam ser mais resistentes à doença. Por isso, a mortalidade na UTI pediátrica alagoana é de 0,5%, contra 35% da média das UTIs covid para adultos, segundo dados do projeto UTIs Brasileiras. Embora poucas, as perdas existem e machucam. Desde março do ano passado, quando o hospital foi aberto, foram oito óbitos infantis. "A gente nunca espera. Sempre que a gente perde uma criança é desastroso! É muito triste para toda a equipe", diz. Leia mais aqui

Metrópoles – 07/04/2021

>Mães vacinadas contra Covid-19 passam anticorpos para bebês pelo leite

Mulheres que estão amamentando e que receberam a vacina contra o coronavírus podem passar anticorpos para seus bebês pelo leite materno, segundo uma pesquisa da Universidade de Washington. O estudo indica que a proteção pode ser repassada por pelo menos 80 dias após a mãe ter sido imunizada. O aumento significativo nos anticorpos contra a Covid-19 começa duas semanas após a injeção, de acordo com a principal autora da pesquisa, Jeannie Kelly, assistente de obstetrícia e ginecologia. Segundo ela, essa resposta foi mantida durante os quase três meses de duração do estudo. “Os níveis de anticorpos ainda estavam altos no final do nosso estudo, então a proteção provavelmente se estende ainda mais“, acrescenta a especialista. O estudo envolveu cinco mães que forneceram amostras de leite materno congeladas após receberem a vacina de duas doses da Pfizer/BioNTech. A pesquisa fornece algumas das primeiras evidências revisadas por pares de que a amamentação promove uma resposta imunológica de longa duração para bebês de mulheres vacinadas. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 07/04/2021

>Aprovada lei que proíbe crianças desacompanhadas em elevadores

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou. nesta terça-feira (6/4), em sessão extraordinária remota, um projeto de lei que proíbe crianças de até 12 anos de andar sozinhas em elevadores. A proibição vale também para pessoas com deficiência intelectual ou mental sem autonomia plena. A proposta, de autoria do deputado Robério Negreiros (PSD), foi aprovada em segundo turno e redação final com 15 votos favoráveis. A medida vale para elevadores em condomínios privados, sejam residenciais ou comerciais, e também para prédios públicos. Negreiros explica que o objetivo é garantir a segurança e a integridade física dessas pessoas. O distrital relembrou o caso do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que caiu do 9º andar de um prédio em Recife (PE). “Para evitar que essa triste fatalidade se repita, a proposta torna obrigatória que essas pessoas só possam utilizar os elevadores se estiverem acompanhadas por algum adulto com capacidade jurídica plena, que tenha sobre ela cuidado e vigilância”, pontua Robério. Veja mais aqui

CNN Brasil – 07/04/2021

>Dez anos após Realengo, bullying nas escolas está longe de ser superado

No começo da manhã do dia 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro. Armado, matou 12 adolescentes antes de tirar a própria vida. Vítima de bullying, como contaria mais tarde sua irmã, Wellington era introvertido. E, desde que deixou a escola, pesquisava sobre atentados terroristas e grupos religiosos. “Só eu e Deus sabemos como é difícil para mim, até hoje, entrar em uma escola e falar sobre isso. Mas cada vez que esqueço, aceito o que aconteceu ali. E isso eu não posso fazer”, diz Adriana Silveira, que perdeu a filha Luiza, 12, naquela manhã. Ela dirige a Associação Anjos do Realengo, que desde então trabalha na conscientização a respeito da violência em escolas. “O trabalho que a gente faz é uma forma de mostrar que aquelas mortes não foram em vão, que nossos filhos deixaram um legado”, afirma. Leia mais aqui

IG – 07/04/2021

>Dia nacional do combate ao bullying: como ajudar crianças nesta situação

Os ambientes frequentados por essas crianças podem não ser tão acolhedores quanto aparentam. Espaços de aprendizado e lazer como escola, clube e cursos de inglês, aulas de artes marciais, dança e outros podem ser locais de práticas de intimidação ou de brincadeiras sem graça, que geram traumas para seus alvos. Estamos falando do bullying. Em 2019, uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostrou que 29% dos adolescentes entrevistados relataram ter sido vítimas de bullying , tendo 23% sofrido também com violência física. Para lidar com o problema, é fundamental o acolhimento da família da criança ou adolescente vítima de bullying. Além disso, os profissionais da escola também devem participar do processo. "Se o ato aconteceu na escola, professores e gestores devem ser envolvidos para o melhor entendimento da situação. A escola, por meio desses agentes, deve monitorar e coibir atos de violência, de qualquer natureza, além de dar suporte as vítimas e seus familiares", diz Thiago Zola, mestre em Educação. Confira mais aqui

Metrópoles – 07/04/2021

>Oxford pausa estudo de vacina contra Covid em crianças e adolescentes

A Universidade de Oxford informou que decidiu interromper o ensaio clínico que avaliaria a segurança e eficácia de sua vacina contra Covid-19 em crianças e adolescentes até que obtenha mais dados sobre os casos de coágulos sanguíneos relatados por ao menos 30 adultos que receberam doses do imunizante. De acordo com a instituição inglesa, não há preocupação de segurança no estudo pediátrico, mas optou por aguardar as novas orientações da Agência Reguladora de Medicamentos e Saúde do Reino Unido (MHRA) antes de prosseguir com o estudo. Na nova etapa do estudo, os pesquisadores esperam avaliar os benefícios da vacina em 300 voluntários do Reino Unido, com idade entre 6 e 17 anos. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) estuda a possível relação entre as injeções e os recentes casos da formação de um raro coágulo de sanguíneo, conhecido como trombose do seio venoso cerebral (CVST), em pessoas vacinadas com a fórmula desenvolvida em parceria com a AstraZeneca. Saiba mais aqui

G1 – 07/04/2021

>Professora de RO é destaque em premiação nacional ao usar história dos três porquinhos e identificar vulnerabilidade social

Esse foi o desabafo da professora Drielly Santos de Souza, do Centro Municipal de Educação Infantil Madre Teresa de Calcutá, em Ariquemes (RO). Ela é uma das professoras que foi destaque do Brasil no Prêmio “Educação Infantil Boas Práticas de Professores Durante a Pandemia”. A educadora utilizou a história dos três porquinhos, adaptada ao contexto da Covid-19, para explicar para as crianças o momento atual. "Nessa adaptação, eu quis utilizar o lobo interpretando o coronavírus e as casas das crianças [para ensinar que], independente se eram grandes ou pequenas, de madeira ou tijolos, ali era o melhor para elas estarem", explicou a professora Drielly. De acordo com a professora, a rotina das famílias também mudou. Pais e filhos precisaram tirar mais tempo para as atividades escolares e foi assim, que Drielly descobriu que diversas famílias estavam em vulnerabilidade social. A ideia era que cada criança gravasse um vídeo mostrado como era a casa deles e com as imagens, "alguns pais me procuraram no privado dizendo: "Olha, eu quero ajudar essa criança, como que a gente pode fazer, vamos fazer algo anônimo professora", conta Driell. Entenda mais aqui

R7 – 07/04/2021

>Projeto de universidade ajuda crianças com aulas de música

A Universidade de São Paulo (USP) criou o projeto USP Música Criança com o objetivo de estimular a iniciação e a formação musical para os pequenos com idades entre 5 e 12 anos. Na ativa desde 2016, a ação atende atualmente cerca de 200 alunos, e todo o projeto é gratuito. O USP Música Criança oferece aulas de instrumentos, teoria musical, canto coral e inglês. As crianças podem prender também a ler partituras em diversas línguas, como francês, italiano, alemão e até latim. A ação funciona em São Joaquim da Barra, um pequeno município de São Paulo. Alguns dos instrumentos que os jovens aprendem a tocar no projeto são: piano, viola, violino, violoncelo, contrabaixo, clarinete, flauta, trompete, trompa, trombone e tuba. “As aulas vêm acontecendo individualmente e com atividades coletivas, em plataformas como o Zoom, por exemplo. E, quando é ao vivo, com recursos de vídeo para melhor adaptação dos alunos. Essa flexibilização também colabora para garantir a adesão dos alunos à plataforma digital”, afirma Rubens Russomano Ricciardi, que é regente e diretor artístico da orquestra USP Filarmônica. Confira mais aqui

São Paulo para Crianças – 07/04/2021

>Perigo nas redes sociais! ONG do Reino Unido alerta pais e mães sobre crime de abuso infantil

A Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC, sigla em inglês), uma organização não-governamental de proteção do Reino Unido, lançou uma campanha chamada “Ajude-nos a acabar com a Web do Faroeste”. O intuito é alertar pais e mães sobre o crime de abuso infantil no ambiente online. A iniciativa tem o objetivo de reforçar a aprovação da Lei de Danos Online (Online Harm Bill), a fim de tentar mitigar os 90 casos de abuso infantil que ocorrem por dia no Reino Unido. Com base em dados de registros policiais, a NSPCC comprovou que 52% dos 9.477 casos de crimes sexuais ou de imagens de abusos sexuais cometidos online contra crianças foram registrados nas três plataformas do Facebook: Facebook Messenger, Instagram e WhatsApp. Os casos foram registrados entre outubro de 2019 e setembro de 2020. Para se ter uma ideia, o estudo constatou 11 abusos online por dia. Os dados foram coletados em 35 unidades policiais, a maior parte na Inglaterra e País de Gales. Outro dado importante encontrado pela NSPCC é que o Instagram foi a plataforma mais utilizada pelos abusadores e é onde ocorrem mais de um terço dos casos de abuso sexual contra crianças. Já o Facebook Messenger aparece em 13% dos crimes deste tipo. Leia mais aqui

Repórter Hoje – 07/04/2021

>Mais de 50% das crianças latino-americanas, incluindo as brasileiras, estão expostas diariamente à ataques de cibercriminosos

Na região da América Latina e Caribe, incluindo o Brasil, cerca 51% das crianças entre 3 e 17 anos têm acesso à Internet em casa, segundo estudo da Unicef. Isso significa cerca de 77 milhões de crianças podem acessar qualquer tipo de conteúdo, desde informações para aulas na escola até sites falsos usados para roubo de dados e para espalhar vírus. Embora as novas gerações sejam “nativas digitais”, boas no uso da internet e no acesso às novidades da rede, elas também estão mais sujeitas a ataques cibernéticos. A maioria dos adultos está ciente das ameaças à segurança, como solicitações de amizade de perfis desconhecidos e links maliciosos em anúncios de brindes gratuitos. Mas as crianças podem não perceber os perigos potenciais quando um estranho quer fazer amizade com elas nas redes sociais e acreditam genuinamente na oferta de presentes e benefícios. Independentemente do motivo, as crianças não nascem pré-programadas com a segurança da internet em mente. Por esse motivo, os pais precisam estar cientes do risco potencial para seu filho, bem como o de suas próprias informações. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 06/04/2021

>PL cria polêmica sobre aborto

O governo federal abriu uma consulta pública para um projeto de lei a fim de instituir o Dia Nacional do Nascituro e de Conscientização sobre os Riscos do Aborto, a ser celebrado em 8 de outubro. O PL é de autoria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves, e deve ser enviado ao Congresso. No Brasil, o aborto é legalizado para casos de estupro, quando há risco de vida da mulher e se o feto for anencéfalo (sem cérebro). A proposta recebeu uma série de críticas no Congresso. A deputada Professora Dorinha (DEM-TO) disse que trata-se de “uma polêmica de maneira desnecessária”. “O Brasil já tem casos permitidos por lei. Queria entender qual o objetivo disso, porque temos clareza das situações excepcionais em relação ao aborto. Pode ter campanha e sabe-se lá como isso vai ser tratado”, observou. Ela disse que o país vive um enorme desafio de saúde e deveria discutir condições de proteção às mulheres neste momento. Vice-líder da oposição na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também atacou a proposta. “Somos campeões no mundo em morte de mulheres grávidas e puérperas na pandemia. Estamos correndo para aprovar projetos, garantir leitos a essas mulheres, e a ministra está preocupada em levantar debate fundamentalista em um momento desses”, salientou. Confira mais aqui

O Globo – 06/04/2021

>'As escolas têm que ser consideradas serviço essencial', diz secretário de Saúde do Rio

As aulas na cidade do Rio de Janeiro seguem suspensas por uma liminar da Justiça, mas a prefeitura considera a educação um serviço prioritário durante a pandemia da Covid-19. É o que afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, na manhã desta terça-feira, dia 6, na abertura do centro de vacinação no Imperator, no Méier, Zona Norte da cidade. Em entrevista ao "Bom Dia, Rio", da TV Globo, Soranz defendeu o retorno às escolas e disse que "a educação é um serviço essencial muito importante para sociedade e para as crianças". — Há uma certa insegurança dos professores e de alguns setores da sociedade em relação a essa volta. A Secretaria (de Saúde) está muito segura de que as escolas são equipamentos de proteção social e que causam muito mais benefícios do que risco de transmissão. Na maioria dos países desenvolvidos, as aulas são as últimas a serem fechadas e as primeiras a serem abertas. A gente precisa considerar a educação como um serviço essencial, ele é muito importante para sociedade e para as crianças. Não é simples fazer esse processo, precisa cumprir todos os protocolos sanitários. Não são todas as escolas que estão voltando. É uma volta gradual para gente ir avaliando. Primeiro voltaram as escolas, o primeiro setor da sociedade a retomar — afirmou. O secretário reafirmou que a prefeitura vai recorrer novamente contra a liminar que suspendeu as aulas presenciais na rede de escolas na capital. Um dos argumentos é o cumprimento de todos os protocolos sanitários pelas escolas municipais, bem como o aval do comitê científico para o funcionamento das escolas da cidade, sejam elas públicas ou particulares. Leia mais aqui

O Globo – 05/04/2021

>Brasil tem maior número de estados sem aulas presenciais desde reabertura das escolas, em julho de 2020

A expectativa — a bem dizer, a torcida — era de um 2021 diferente. Mas, diante da escalada de casos e mortes por Covid-19 este ano, pais, alunos, professores e toda a comunidade escolar tiveram que encarar uma dura realidade. Neste começo de abril, o Brasil vive o momento com mais escolas fechadas desde julho de 2020, quando teve início o processo de retorno às aulas presenciais. Atualmente, segundo levantamento da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), 19 estados proíbem atividades educacionais de estabelecimentos privados de ensino. Entre as redes estaduais, são 23 com aulas apenas remotas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A má gestão da pandemia levou o Brasil ao topo de um ranking elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de países com mais dias de escolas fechadas. O Chile, por exemplo, fechou por 80 dias, e a Colômbia por 150 e a Costa Rica por 180. Países com vacinação da Covid-19 avançada, como os Estados Unidos, se planejam para a reabertura completa, com todos os alunos em sala em tempo integral, já no 2º semestre de 2021. Veja mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 05/04/2021

>Divide opiniões projeto que permite acolhimento provisório de crianças por famílias na fila de adoção

Dividiu opiniões, em debate na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 775/21, que permite a famílias que estejam na fila para adoção acolher provisoriamente crianças e adolescentes e posteriormente ter prioridade na adoção deles. O assunto foi discutido nesta segunda-feira (5) na comissão externa que analisa políticas para a primeira infância. A proposta foi apresentada pelos deputados General Peternelli (PSL-SP) e Paula Belmonte (Cidadania-DF), integrantes da Frente Parlamentar Mista pela Adoção e Convivência Familiar. Os autores explicaram que a ideia do texto veio da deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), que compareceu à reunião e explicou o projeto. Para Janaína Paschoal, hoje nem sempre o interesse da criança é priorizado no processo de adoção, sendo colocadas muitas vezes em primeiro plano as formalidades do processo. Na visão da deputada estadual, em determinadas ocasiões a Defensoria Pública e outros operadores jurídicos consideram um sucesso retirar a criança de uma família acolhedora para devolvê-la à família biológica, mesmo quando a genitora não quer o bebê ou não tem condições de assumir o(a) filho(a), por conta de uso de drogas por exemplo. Leia mais aqui

Agência Brasil EBC – 05/04/2021

>Especialistas discutem projeto que busca agilizar adoção no país

Especialistas ouvidos hoje (5) pela comissão da Câmara dos Deputados que discute políticas para a primeira infância disseram que, se aprovado no atual formato, o Projeto de Lei (PL) 775/21 não resolverá o problema de adoção de crianças e adolescentes com idade mais avançada, as que têm mais dificuldades de ser adotadas. O PL 775/21 permite que famílias que se encontram na fila para adoção possam funcionar como famílias acolhedoras, com prioridade na adoção do acolhido. Para os participantes da audiência, esse trecho suscita confusões, uma vez que não deixa claro os papéis distintos entre famílias acolhedoras e famílias habilitadas para a adoção de crianças e adolescentes. Diante da situação, foi aberta a possibilidade de que o projeto venha a ter alterações em seu texto. A matéria, ainda em tramitação na Câmara dos Deputados, continuará em debate nas próximas reuniões. Confira mais aqui

G1 – 04/04/2021

>'Homeschooling': entenda o modelo de aprendizagem domiciliar que o governo quer regulamentar até julho

Acordar, vestir o uniforme e sair correndo para o colégio? Esta rotina não fez parte da infância de Arthur Lopes, de 13 anos. Ele foi educado em casa, e teve como professores… os próprios pais. Só em 2020, por decisão da Justiça, que o menino foi matriculado em uma escola regular. No Brasil, a educação domiciliar (ou “homeschooling”, em inglês) não é permitida. Segundo o G1 apurou, a regularização deste modelo deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2021, após a votação de um projeto de lei na Câmara. O tema é considerado prioritário no governo Bolsonaro, mesmo diante de problemas educacionais que afetam grupos maiores (exclusão digital, déficit de aprendizagem durante a pandemia e evasão escolar, por exemplo). Por mais que seja uma bandeira da atual gestão, o debate existe há quase três décadas no país. De um lado, há quem alegue que os pais devem ter o direito de escolher como educar as crianças. Do outro, estão especialistas preocupados com as consequências pedagógicas e sociais de manter um aluno fora da escola. Educadores críticos ao modelo apontam possíveis prejuízos na falta de interação, já que um dos maiores ganhos da escola regular é justamente proporcionar a convivência constante entre pessoas de diferentes universos. Saiba mais aqui

Estadão – 04/04/2021

>Com escolas fechadas de novo, pais de alunos da rede pública veem piora no ensino online

Durante a aula pela TV, Isabella dorme. A explicação das professoras pela tela, feita para todas as turmas do 4.º ano ao mesmo tempo, não faz sentido para a menina, de 9 anos. “Explicam para o mundo inteiro, ela não entende”, diz a mãe Jane Cabral, de 34 anos, auxiliar de serviços gerais. O modelo de aulas remotas na rede estadual paulista vem recebendo críticas de pais, que dizem faltar interações mais diretas dos alunos com professores da turma. No ano passado, segundo as famílias, havia suporte para lições pelo WhatsApp e até chamadas de vídeo, o que não ocorre mais. Para o ensino remoto, o governo criou em 2020 o Centro de Mídias, online, com aulas de professores selecionados pela Secretaria Estadual da Educação. Os vídeos podem ser vistos por celular, TV ou computador. Mãe de Isabella e Edson, de 11 anos, alunos de duas escolas estaduais, Jane diz que o problema atinge ambos e que o retorno presencial, em fevereiro, dificultou o ensino para quem ficou em casa. “Meu filho fica perdidinho. Falo para perguntar ao professor, mas ele diz que não tem como porque o professor está na sala, dando aula a outros alunos”, diz Jane, sobre o início do ano, quando parte das classes presenciais foi retomada. Veja mais aqui

O Globo – 04/04/2021

>Vacinas em uso ou em tratativas no Brasil já testam aplicação em crianças e adolescentes

Todas as sete vacinas de Covid-19 que já são objeto de contratos e negociações no Brasil já se movimentam na realização de testes em crianças. Seis delas têm ensaios clínicos planejados ou iniciados fora do Brasil, e uma delas, a da Johnson & Johnson, pediu autorização para pesquisa no país. O processo de pesquisa e registro dos produtos para uso em crianças é exigido por lei no país, mas deve demorar menos que o de adultos. A adoção em programas de vacinação pública infantil, porém, ainda não está certa, dado o atraso do Brasil na campanha para vacinar adultos e idosos, mais suscetíveis à Covid-19. — A ideia da vacinação infantil nesse caso é baseada em duas principais razões — explica Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) — Uma delas é oferecer proteção contra Covid-19 para as crianças que têm problemas crônicos, como diabetes e doenças cardíacas, e são mais vulneráveis ao vírus. A outra é numa situação onde já teríamos todos os adultos (imunizados) e gostaríamos ampliar o número de vacinados para tentar reduzir a taxa de transmissão do vírus. Nesta semana, foi anunciado o primeiro resultado de eficácia para uma vacina em menores de idade, a das empresas Pfizer/BioNTech, mas só para adolescentes. As companhias já tinham incluído um grupo de 16 a 17 anos de idade em seus primeiros testes, depois ampliaram a amostragem com alguns entre 12 e 15 anos. No grupo mais jovem, a vacina mostrou 100% de eficácia após um estudo de fase 3 com 2.260 adolescentes. Na semana passada, foi iniciado um braço do teste em crianças de 6 meses a 11 anos, ainda em fase 1, para testar segurança. Entenda mais aqui

Nexo Jornal – 03/04/2021

>As ameaças à privacidade digital das crianças na pandemia

Aula no zoom, lição de casa no Google Classroom, contato com os amigos no Messenger Kids, videochamadas para os avós no WhatsApp, jogos e socialização no Roblox ou Minecraft. Boa parte da vida pandêmica de crianças e adolescentes é vivida de aplicativo em aplicativo, de plataforma em plataforma. O uso excessivo de telas, que já era motivo de preocupação antes do isolamento social, tem levado especialistas a se debruçaram sobre os potenciais riscos e consequências para o público infantojuvenil. Um levantamento da empresa de pesquisas Opinion Box, publicado em outubro de 2020, mostrou que a quantidade de crianças de 7 a 9 anos que usam o celular por no mínimo três horas diárias subiu de 30% para 43% no espaço de um ano. Veja mais aqui

Folha de São Paulo – 02/04/2021

>Nova regra da cadeirinha nos veículos entra em vigor dia 12

A partir do dia 12 deste mês entra em vigor uma nova versão da "lei da cadeirinha". Entre outras coisas prevê que crianças com até 10 anos de idade e que tenham menos de 1,45 deve, obrigatoriamente, ser transportadas no banco traseiro e usar os dispositivos de elevação de altura, como famosos cadeirinhas. Essa é apenas uma das mais de 50 mudanças previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e que também entra em vigor no próximo dia 12. Além das novas regras da "lei da cadeirinha", como medidas ampliam o limite de pontos na CNH ( Carteira Nacional de Habilitação), alteram prazos de documentação de habilitação e permite que algumas multas de trânsito leves e médias sejam convertidas em advertência. Atualmente todos os menores de 10 anos são obrigados a ser transportados nos bancos traseiros dos veículos com cinto de segurança. Para aqueles com até 7,5, há a exigência dos assentos de elevação, definidos por sua idade e peso. A nova regra que entrará em vigor no dia 12 prevê que também será levado em consideração a altura da criança. Com isso, apenas aquelas com altura igual ou superior a 1,45 m estão dispensadas do uso do assento elevatório, mesmo que tenham idade inferior a 7,5 anos. Saiba mais aqui

Diario de Pernanbuco – 02/04/2021

>Crianças com autismo são mais impactadas com o isolamento social, afirma especialista

O isolamento social e o afastamento da maioria delas da rotina escolar são os principais fatores que vêm acarretando cargas emocionais fortes nas crianças. Nos pequenos com autismo, os desdobramentos podem ser ainda piores se não forem aplicados métodos eficazes na condução do problema. “A mudança na rotina pode causar em qualquer pessoa transtornos alimentares, de sono, ansiedade, irritabilidade. Em autistas, a potência desses impactos é ainda maior”, pontua a fonoaudióloga Karina Oliveir. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 1 a 2% da população está dentro do espectro do autismo. No Brasil, estima-se que há cerca de dois milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo é um distúrbio caracterizado por dificuldades de interação e comunicação. Constituído por diversos graus, pessoas autistas vão desde a dependência total de familiares e cuidadores até a condição de uma vida normal, envolvendo estudos, trabalho e relacionamentos. Para evitar regressões, a manutenção do acompanhamento de toda a rede multidisciplinar também é fator determinante, alerta a fonoaudióloga. “No caso da fonoaudiologia, que trabalha exatamente os estímulos à esta interação, linguagem e comunicação verbal e não verbal, é crucial manter as provocações, para que o paciente não encontre nesse distanciamento mais uma barreira e fator de estresse”, frisa. Rute e Beatriz, mãe e filha, respectivamente, vêm superando os obstáculos do transtorno desde o diagnóstico, quando a pequena, hoje com quatro anos, tinha apenas um ano e oito meses. “A madrinha de Bia, que é fonoaudióloga, identificou que ela estava apresentando atraso no desenvolvimento e não respondia a alguns estímulos. Ela me orientou a iniciar o acompanhamento e assim fizemos”, relata Rute. Entenda mais aqui

Agência Brasil EBC – 02/04/2021

>Mães relatam avanços e desafios para crianças autistas na pandemia

“Todo dia é dia de a gente se conscientizar sobre ser diferente, algo inerente à condição humana. O autismo é só mais uma das diferenças”, afirma a professora Mônica Costa, mãe do José Miguel, 5 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista com 1 ano e meio de idade. Neste 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, mães relatam como o isolamento social tem sido desafiador para esse grupo social, mas afirmam que também é possível mostrar avanços no desenvolvimento. Mônica, que é doutoranda em educação inclusiva, diz que o começo foi mais difícil, pois Miguel tinha uma rotina muito movimentada, com as atividades terapêuticas e a escola. “A pessoa com autismo é extremamente apegada a rituais, rotinas. Aí houve essa ruptura. Isso trouxe para ele sofrimento, entrava em crise durante o dia, chorava, se desorganizava. O que tentei fazer foi manter os mesmos horários e ir promovendo ao longo do dia atividades que ele costumava fazer”. Os passeios de moto ao entardecer foram fundamentais para Anna Clara, 14 anos. “Ela gosta muito de andar de moto, então todo dia, no fim da tarde, a gente dava uma voltinha. Ela escolhia o caminho. Essa volta de moto era muito significativa, porque era o momento em que ela se soltava mesmo”, relata a mãe Laura Marsolla, também professora. Clara foi diagnosticada aos 7 anos com um grau leve do Espectro Autista. “Como é verbal, ela se comunica muito bem e ia dando dicas pra gente: estou com vontade disso, não quero aquilo.” Leia mais aqui