Clipping nacional RNPI | 01 - 07 de Maio de 2021

As matérias publicadas neste clipping são de responsabilidade dos veículos que as publicam.

Agência Brasil – 03/05/2021

>Novo tratado do Mercosul pretende combater tráfico de crianças

O Congresso Nacional promulgou, hoje, um novo tratado do Mercosul para combater crimes de tráfico e sequestro de crianças e adolescentes. O tratado prevê a criação de uma base de dados compartilhada sobre menores em situação de vulnerabilidade, com troca de informações sobre paradeiros de crianças e comunicados de saída de menores do seu país de origem. Os dados compartilhados serão sigilosos e somente autoridades competentes terão acesso. Fábio Paes, especialista em direitos da infância, afirma que a integração desses dados leva a ampliação da rede de proteção em diversos países. O especialista acrescenta que o compartilhamento desses dados será um desafio no Brasil, sendo necessário, inclusive, a criação de mecanismos de monitoramento das informações, como um Observatório da Infância. O Congresso também aprovou a cooperação regional para proteção do direito de crianças e adolescentes. O acordo foi assinado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela em 2008. O tratado do Mercosul agora segue para ratificação da presidência da república para começar a ter validade. Veja mais aqui

G1 – 07/05/2021

>Única do Brasil - Mais de 300 mães, servidoras da prefeitura de Boa Vista, já foram beneficiadas com 7 meses de licença maternidade

Passar mais tempo com os filhos é o sonho de toda mãe. Em Boa Vista isso já é realidade. Desde o início de janeiro de 2020, quando entrou em vigor a Lei que garante sete meses de licença maternidade para servidoras municipais, 334 mães já foram beneficiadas. O aumento da licença de 180 para 210 dias tornou a capital de Roraima a primeira cidade do Brasil a oferecer licença maternidade de sete meses. A Lei faz parte do projeto que transformou Boa Vista na Capital da 1ª Infância, o Família que Acolhe (FQA). O FQA é uma política pública iniciada em 2013, na gestão da então prefeita Teresa Surita. As ações voltadas ao tema têm como principal objetivo construir uma cidade mais acolhedora e que promova o desenvolvimento integral das crianças. O que dizem os especialistas sobre mais tempo das mães com os filhos. A ampliação da licença-maternidade permite que a mãe tenha a possibilidade de estender a amamentação exclusiva, que vai até os seis meses de vida do bebê, além de facilitar o processo de introdução alimentar no 7º mês. De acordo com especialistas, os benefícios também incluem o fortalecimento do vínculo, melhor desenvolvimento do cérebro do bebê, fortalecimento emocional da criança e da mãe e maior desenvolvimento afetivo, cognitivo e de aprendizagem. Entenda mais aqui

G1 – 07/05/2021

>'Maio Laranja' alerta no Amapá para o combate da exploração sexual de crianças e adolescentes

Ações educativas e de orientação sobre o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são o foco da campanha "Maio Laranja", lançada pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) para combate e prevenção do crime nos 16 municípios do estado. Uma das iniciativas para chamar atenção da população ao tema "Não deixe quem você ama ser a próxima vítima", será a iluminação na cor laranja de prédios de órgãos públicos em Macapá. Além disso, o presidente do Tjap, Rommel Araújo, destacou que equipes da Polícia Federal (PF), Polícia Civil e Exército Brasileiro vão orientar as comunidades na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa, no município de Oiapoque, uma das regiões que mais preocupam as autoridades. "Oiapoque é uma área de fronteira aonde nós temos uma preocupação muito grande com as nossas crianças, porque é uma região com muitos rios o que facilita uma ação criminosa. Contamos com apoio da Polícia Civil, PF e Exército Brasileiro no sentido de divulgar essa campanha e trabalhando todos juntos no combate a qualquer tipo de exploração sexual de criança e adolescente", afirmou. O mês foi escolhido para campanha, pois em 18 de maio acontece o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A juíza Larissa Antunes, coordenadora do Maio Laranja, também alertou que as subnotificações dos crimes vêm aumentando em meio à pandemia, já que tanto vítimas quanto abusadores passaram mais tempo dentro de casa, dificultando as denúncias. Confira mais aqui

Estadão – 07/05/2021

>Confira 6 dicas para ajudar crianças com Síndrome de Down a se alimentar melhor

Desde pequeno, Lucas, que tem Síndrome de Down, apresentava dificuldades alimentares. “O processo de introdução alimentar não foi fácil. Ele não aceitava nenhum alimento e tinha muita ânsia”, conta a mãe, Mariana Keidel Freitas. Até os quatro anos, o garoto tinha dificuldade na mastigação, aceitação de comidas sólidas e introdução de novos alimentos. Por essa razão, os pais decidiram procurar uma fonoaudióloga especializada em dificuldades alimentares. Por causa das condições genéticas, algumas crianças com Síndrome de Down podem apresentar hipotonia orofacial e ter mais dificuldade em desenvolver uma mastigação efetiva. “Essa dificuldade pode aparecer quando a criança inicia a alimentação complementar, que ocorre por volta de 6 meses de vida. Porém, não é certo que a criança vai apresentar problemas para se alimentar”, ressalta a fonoaudióloga Carla Deliberato, especialista em motricidade oral. A hipotonia orofacial pode fazer com que os pacientes desenvolvam uma seletividade com os alimentos e, em casos mais graves, se recusam a ingerir aqueles que são sólidos. Leia mais aqui

BBC Brasil – 06/05/2021

>Por que pode ser prejudicial perguntar a uma criança o que ela quer ser quando crescer

O que você pergunta a uma criança quando a encontra pela primeira vez? Quais lembranças você tem da primeira pergunta que te faziam quando você era criança? Provavelmente é a seguinte: o que você quer ser quando crescer? É uma pergunta ingênua, por meio da qual os adultos procuram conhecer os interesses daquela criança. E também pais, avós, tios e professores costumam repetir essa pergunta à medida que as crianças crescem. Para a criança, porém, a resposta às vezes é difícil e os especialistas alertam que isso pode ter um efeito contraproducente. "A resposta a essa pergunta para as crianças quase sempre se limita a algumas carreiras sobre as quais elas tenham algum conhecimento", diz Ryan Duffy, professor de psicologia da Universidade da Flórida, que se especializou no estudo da vocação dos seres humanos. "Acho que se as crianças aspiram a essas carreiras e depois a maioria acaba seguindo outra coisa, isso pode levar à insatisfação", acrescentou ele à BBC Mundo. Como essa pergunta inocente pode moldar o futuro de uma pessoa? Devemos nós, como adultos, parar de perguntar isso? Acredita-se que encontrar uma vocação pode ser fonte de alegria e segurança. No entanto, estudos mostram que buscá-la (e às vezes até encontrá-la) pode fazer com que os jovens se sintam perdidos e confusos. "A relação entre ter uma vocação e a felicidade é basicamente nula", diz o professor Duffy, que liderou várias pesquisas nessa área. Saiba mais aqui

R7 – 06/05/2021

>Projeto de homeschooling barra pais com ficha criminal

O caso da estudante Elisa de Oliveira Flemer, que foi aprovada em quinto lugar na faculdade de Engenharia da USP (Universidade de São Paulo), mas não pôde se matricular por não ter um diploma de ensino médio, é usado como exemplo pela deputada Luísa Canziani (PDT-PR). Ela é relatora do texto substitutivo sobre a prática do ensino domicilar, o chamado homeschooling, que deve ser apresentado na próxima semana na Câmara. A prática do homeschooling ou ensino domiciliar é discutida na congresso desde 1995, um assunto polêmico e uma das principais bandeiras de governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "O presidente da Câmara, Arthur (Progressistas-AL), me designou para cuidar desse substitutivo, fizemos um grande debate, trouxemos experiências internacionais e entendemos que a partir do momento que o STF (Supremo Tribunal Federal) definiu que a prática não é inconstitucional, há uma necessidade de regulamentar." Atualmente, de acordo com a Aned (Associação Nacional do Ensino Domicilar) mais de 7 mil famílias adotam essa prática no país. O substitutivo, que deve ser apresentado na próxima semana e votado em regime de urgência, prevê, como define a deputada, "que as famílias que optarem pelo homeschooling tenham balisas para a adoção da prática e que os direitos das crianças e jovens sejam garantidos." Leia mais aqui

O Globo – 06/05/2021

>Onde está o pai? Mães lutam pela pensão dos filhos em meio à lentidão da Justiça e à falta de responsabilidade dos homens

“Ele viu o filho mais novo uma única vez e me bloqueou em todas as redes sociais. Desde 2017, luto para conseguir a pensão”. O relato de Ariana Costa, de 29 anos, é um reflexo das mais de 11 milhões de mulheres que não podem contar com a presença e a responsabilidade paterna para cuidar e educar seus filhos, de acordo com dados do IBGE. Durante a pandemia da Covid-19, a situação se agravou: com a demora nas intimações por parte da justiça brasileira, as mães enfrentam dificuldades redobradas para sustentar os filhos sem o pagamento da pensão alimentícia. Atualmente desempregada, Ariana, que mora em Paty do Alferes, município do interior do estado do Rio de Janeiro, conta apenas com a aposentadoria da mãe, no valor de R$ 1.100, para sobreviver com os filhos de 6 e 7 anos. Por não ter com quem deixar as crianças e precisar cuidar da mãe, que é cadeirante e não tem movimento em um dos braços, ela não consegue trabalhar. Desde que deu entrada no pedido de pensão alimentícia, há cerca de cinco anos, participou de três audiências, mas a resposta do juiz era sempre a mesma: o pai não foi localizado e será preciso continuar aguardando. Eu sei que ele mora em São Gonçalo, mas todas as vezes que chega a intimação nas casas que possivelmente frequenta, dizem que não o conhecem. A mãe dele assinou o documento duas vezes, mas ela diz que não mora ninguém com esse nome lá e se recusa a passar o endereço do filho. Na pandemia, a minha situação piorou muito. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 05/05/2021

>Dia das mães: pediatra comenta sobre a maternidade hoje e os desafios da primeira infância

No próximo domingo (9/5) comemoramos o Dia das mães, data sempre cheia de importância e significados. Os múltiplos desafios de ser mãe, adicionados à pandemia em que vivemos, estão potencializados e, com a proximidade da data comemorativa, o debate se faz necessário: o que as nossas mães estão sentindo, elas estão saudáveis, e os filhos pequenos, como refletem essa realidade? Sobre esses e outros questionamentos relevantes sobre a maternidade e os desafios da primeira infância, o Correio Braziliense conversou com a dra. Sandra Lúcia Andrade Lins, médica pediatra e neonatologista e coordenadora da UTI Neonatal (UTIN) do Hospital Santa Lúcia, em Brasília. Segundo Lins, a internet têm forte impacto no papel das mães atuais, é preciso saber dosar as informações, ter uma rede de apoio positiva - mesmo virtual, mas sempre checar os dados com um profissional de saúde. A especialista ainda comentou temas sensíveis como a vacina nas grávidas, a gravidez na pandemia, da amamentação de mães com covid e a depressão pós parto. O papel da escola na pandemia, o olhar atento sobre o comportamento da criança em isolamento social, e o aprendizado que os filhos demandam das mães, impulsionando seu constante aprendizado, também foi defendido pela pediatra. Saiba mais aqui

G1 – 05/05/2021

>Novo material didático para ensino infantil e fundamental é lançado no Ceará

O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Educação (Seduc) e do Programa Mais Infância, lançou nesta terça-feira (4) o Material Estruturado da Educação Infantil e do Ciclo de Alfabetização. O conteúdo é voltado aos primeiros anos da educação infantil até o 3º ano do ensino fundamental. Os materiais, organizados em parceria com a Associação Nova Escola, contaram com um investimento de R$ 5,8 milhões. De acordo com o governo, a iniciativa faz parte de um conjunto de estratégias que engloba também a formação de professores e avaliações ofertadas a todos os municípios cearenses por meio das Coordenadorias de Educação e Promoção Social e de Cooperação com os Municípios para o Desenvolvimento na Idade Certa da Seduc. Eliana Estrela, secretária de Educação, comentou sobre as diferenças entre o novo material e o utilizado anteriormente. “O material da educação infantil é inédito. São três cadernos para o professor e vai de acordo com a idade e traz toda uma cartilha de como se trabalhar. É como se fosse a rotina do professor para trabalhar a educação infantil. Com o olhar sensível de quem construiu, que são nossas professoras e professores da educação infantil”, destacou a secretária sobre o ineditismo. Leia mais aqui

G1 – 05/05/2021

>Quadro Pequeninos fala sobre qualidade do sono das crianças

O sono das crianças é um dos maiores desafios para o pais. Estabelecer uma rotina, manter hábitos saudáveis, prática de esportes e exercícios são alguns fatores que podem contribuir para um sono tranquilo. Além dos bebês quem sofre também com as oscilações de sono são as crianças principalmente em tempo de pandemia. A especialista explica que a ansiedade e pensamentos negativos na hora de dormir estão diretamente relacionados com a insônia. Por isso, no período da noite, os pais devem dar mais atenção aos filhos. A Dra. Maria Claudia Oliveira que é otorrinolaringologista e médica do sono esclareceu algumas dúvidas e deu algumas dicas de como fazer com que esse sono seja tranquilo. Algumas técnicas como dar banho cedo pode ajudar a relaxar a criança pra ela ter um sono tranquilo, isso de fato pode auxiliar no sono? Resposta: De fato o banho morno ele está associado numa melhora do início do sono tanto para o adulto quanto para a criança porque para iniciar o sono a gente precisa que a nossa temperatura corporal abaixe e pode até parecer contraditório, mas o banho morno fisiologicamente diminui a temperatura corporal e ajuda no sono principalmente se ele tiver envolvido com uma rotina de sono saudável. Confira mais aqui

Estadão – 04/05/2021

>Crianças migrantes que esperam em abrigos para entrar nos EUA dizem que querem apenas brincar

Elas não reclamam, mas se tivessem escolha, gostariam apenas de brincar e aprender. Crianças centro-americanas e mexicanas que migram irregularmente para os Estados Unidos assumem um enorme fardo para sua idade. Em abrigos ou em precários quartos alugados na cidade de Tijuana, no noroeste do México, esperam - junto com seus pais - que o governo americano lhes conceda asilo. A Agência France-Presse conversou com algumas dessas crianças em uma unidade do centro 32 Families Belong Together, onde recebem atendimento psicológico e participam de oficinas de desenho e artesanato. Danien, Kennet, Dianayetzy, Angie, Daryansi, José Isaac e Karla, nascidos em Honduras, Costa Rica, El Salvador e México e cujas idades sobem como uma escada de 6 a 11 anos, têm isso claro: gostariam de mais diversão. Se você pudesse escolher, o que gostaria de fazer?, perguntamos. “Jogar bola com minha mãe”, diz Angie, de 8 anos, de Honduras, sem hesitar. “Brincar de esconde-esconde, pega-pega, beisebol e basquete”, afirma Karla, de El Salvador, com a energia dos 11 anos. Melhor ainda se for com seu primo e tios que moram em Los Angeles, Estados Unidos, onde gostaria de estar, diz. Saiba mais aqui

Jornal do Oeste – 04/05/2021

>Contra a violência infantil: “A campanha faz o alerta: ouçamos nossas crianças”

Mais um aniversário que não aconteceu; outro passeio que foi interrompido; o abraço que ninguém sabia que seria o último. Na data de 3 de maio, o menino Henry Borel completaria 5 anos de vida. O caso bárbaro desencadeou uma intensa campanha contra a violência infantil. Magistrados reforçam a importância das crianças serem ouvidas e que isso merece ainda mais atenção em tempos de pandemia. O juiz da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Toledo e presidente no Paraná do Fórum Estadual dos Juízes da Infância e da Juventude (Foeji), Rodrigo Rodrigues Dias, representa o Paraná nessa campanha nacional conduzida pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), em defesa das crianças do País. “O Henry era uma criança que dava sinais de violência, mas ele não foi ouvido, não recebeu a atenção necessária que poderia ter salvo a vida desse menino. A campanha faz o alerta: ouçamos nossas crianças”, alerta o juiz ao enfatizar que todos devem prestar atenção aos sinais que os pequenos dão. Entenda mais aqui

Terra – 04/05/2021

>Hábito da leitura deve ser incentivado desde a Primeira Infância

Muito se fala sobre a importância da leitura para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças. Inúmeros estudos afirmam que, mesmo antes de aprender a ler, ter contato com livros é benéfico em inúmeros sentidos. Mais do que um treino para a alfabetização, essa atividade desenvolve a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio, estimula a curiosidade, a imaginação e a criatividade, ajuda a criança a perceber e a lidar com sentimentos e emoções, auxilia no desenvolvimento da empatia e desenvolve a linguagem oral, além de fortalecer o vínculo entre quem lê e quem escuta. Muitos esperam até que a criança "entenda" um pouco o mundo para começar a ler para ela, mas pesquisas cada vez mais afirmam que essa prática pode começar o mais cedo possível, até mesmo durante a gestação. Segundo a psicopedagoga Karine Monteiro, que sempre estuda o tema e busca aprender sobre o assunto, a lógica de "ler para a barriga" é a mesma de quando os pais colocam música para o bebê ouvir: ele pode não entender o que é, mas essa não é a questão principal. "Ler para o feto a partir da 20ª semana de gestação, que é quando ele começa a escutar, é uma forma de criar conexão com a mãe e com quem conversa com ele e se acostumar com a cadência das palavras, entender que esse é um momento de paz e de relacionamento. Veja mais aqui

Repórter Brasil – 04/05/2021

>Agrotóxicos são lançados de avião sobre crianças e comunidades em disputa por terra

Ao ouvir o ruído do avião, André, 7 anos, correu para fora de casa vibrando de alegria. Estava curioso porque nunca tinha visto uma aeronave de perto e aquela sobrevoava baixo o suficiente para enxergar o piloto dentro. Correndo atrás do avião, sentiu gotículas caírem sobre o seu corpo. E então a sua alegria acabou. André começou a sentir uma coceira brava, tão persistente que não conseguiu dormir à noite. A pele amanheceu seca, com caroços. Manchas vermelhas se abriram em feridas e partes da pele ficou – e ainda está – em carne viva. Em vídeo enviado por sua mãe, é possível ver feridas abertas na sua cabeça, nas mãos, nos pés e nas pernas. André foi banhado por agrotóxicos em 22 abril, terceiro dia em que uma aeronave agrícola sobrevoou a comunidade rural do Araçá, município de Buriti, no Maranhão. Ao ver a cena, Edimilson Silva de Lima, presidente da associação de moradores, pensou que um desastre estava em curso. Dos 80 moradores, ele contou ao menos oito que relataram sintomas de intoxicação como coceiras, febre e manchas no corpo, mas é possível mais gente tenha se intoxicado. Leia mais aqui

Veja Saúde – 03/05/2021

>Como prevenir ou socorrer casos de intoxicação em crianças

Irritadas e impacientes com a pandemia de Covid-19, as crianças começam a buscar algo para fazer. Elas mexem aqui, fuçam ali, e às vezes dão de cara com medicamentos ou produtos nocivos. E a intoxicação pela ingestão, manipulação ou inalação pode ser muito perigosa.A pediatra Renata Waksman, do Hospital Israelita Albert Einstein, lista as principais medidas de prevenção que os pais devem adotar: O comportamento dos pais também reflete na segurança dos filhos. Renata orienta a não tomar medicamentos na frente de crianças pequenas, uma vez que elas costumam imitar os mais velhos. Outra dica é ensiná-las a não ingerir quaisquer substâncias, a não ser que venham de um adulto que more na mesma casa. A medida evita que elas se intoxiquem quando estão com parentes ou amigos. Mais uma dica da pediatra: na hora de dar um remédio para seu filho, não fale que é uma balinha ou um doce. “Deve-se explicar que é um remédio e que deve ser tomado somente quando precisar. Além disso, nunca medique sem orientação médica ou por sugestão de terceiros”, arremata Renata. Como realizar os primeiros socorros em caso de intoxicação? A pediatra sugere que, em primeiro lugar, os pais mantenham a calma. Se o produto foi ingerido, a orientação é procurar a bula do produto, verificar se contém informações sobre intoxicações acidentais e proceder como recomendado. Confira mais aqui

O Globo – 02/05/2021

>Mais de 3.500 crianças aguardam vaga na escola em Niterói

Mais de 3.500 crianças de até 3 anos estão fora da escola em Niterói e aguardam uma vaga na rede municipal de educação. A pandemia, que paralisou as atividades escolares na rede pública ao longo de praticamente todo o ano de 2020, agravou uma situação que já era preocupante: o número de inscrições não contempladas subiu 26%, de 2.823 para 3.547. A informação consta na ata de uma reunião realizada em março entre os três conselhos tutelares da cidade, a Secretaria municipal de Educação, a Defensoria Pública do Estado do Rio (DPE RJ) e o Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ). Os conselheiros relatam que as unidades — já sobrecarregadas com outros conflitos — vêm recebendo uma demanda muito grande de pais e mães que procuram apoio em busca de uma vaga para seus filhos. Além da falta de acesso à educação, o problema se traduz numa maior insegurança alimentar dos pequenos, explica o conselheiro Erik Sant’anna. Boa parte dessas famílias está em situação de vulnerabilidade. Por seus filhos não estarem na escola, elas não têm direito ao benefício de R$ 500 mensais do programa Renda Básica, da prefeitura. Muitos até conseguem a vaga, mas procuram o conselho porque são analfabetos digitais e não conseguem efetivar a matrícula pela internet. A secretaria não ofereceu nenhum tipo de atendimento presencial — diz Sant’anna, do Conselho Tutelar II, responsável pelas regiões Leste e Oceânica e Pendotiba. Ele conta ainda que as unidades têm encaminhado os casos à Defensoria Pública, que entra com ações judiciais individuais em favor das famílias. Veja mais aqui

Campo Grande news – 01/05/2021

>Crianças podem entender violência como forma de amor, diz psicóloga

Se a exposição de crianças a situações de violência aumentou ou não durante a pandemia, não há como medir com precisão. O contexto, no entanto, tem as tornado testemunhas frequentes de tragédias com doses desproporcionais de agressividade. Presenciar tais situações, em momento de formação do alicerce humano, que marca a primeira infância, pode trazer traumas e problemas para se carregar pela vida toda se não forem tratados, como explica a psicóloga Camila Maksoud Torrecilha Cancio. “Crianças que vivem em um ambiente doméstico de violência, muitas vezes podem passar a normalizar agressões como forma de amor e vir a ter relacionamentos abusivos também na adolescência e vida adulta”. Sem a retaguarda das escolas, com as aulas oferecidas em ambiente presencial, e as dificuldades econômicas decorrentes da pandemia, muitos lares passaram de espaço acolhedor a ambiente de estresse ou ficam sujeitos ao descontrole quanto a problemáticas onipresentes. Em menos de 15 dias, entre final de março e início de abril, a reportagem do Campo Grande News registou 10 crimes violentos praticados na frente de filhos e netos. A maioria deles ocorre em cidades do interior de Mato Grosso do Sul. Conforme a especialista em Psicoterapia da Infância e da Adolescência, o contexto de pandemia gera um fenômeno geral de insegurança e de instabilidade, visto que grandes aspectos da vida das pessoas foram lesados. Entenda mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

Jornal da USP – 07/05/2021

>Casos de violência contra crianças e adolescentes crescem na pandemia

>O caso do menino Henry Borel, de 4 anos, que morreu após sofrer agressões, tem comovido o País e deixa um alerta sobre violência contra crianças. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto de Henry, um vereador carioca mais conhecido pelo nome de Jairinho, estão sendo investigados. Muitas crianças e adolescentes sofrem agressões dos mais diversos tipos todos os dias e essas passam batidas, são normalizadas. Dados indicam que, na maioria dos casos, a violência parte de pessoas que fazem parte do círculo social mais próximo da criança. Paulo Endo, professor do Departamento de Psicologia da Aprendizagem e da Personalidade do Instituto de Psicologia da USP, afirma que “a criança, como qualquer pessoa em uma relação assimétrica de poder, está em situação potencialmente violenta”. A situação de total dependência dos pais permite que o adulto decida se violentará ou não a criança, se será excessivo ou não. As formas de violência contra crianças e adolescentes são diversas, como explica Juliana Martins Monteiro, médica pediatra e coordenadora do Grupo de Atendimento à Violência Infantojuvenil do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Entre elas, estão a violência física, violência sexual, violência psicológica, a negligência, o bullying e o cyberbullying. “Excepcionalmente, a criança chega aos serviços de saúde com queixa de violência. Podemos suspeitar dela por meio dos sinais, físicos ou não, pelo olhar e escuta atenta, já que a criança pode se mostrar com medo, muito introvertida ou com alterações no comportamento”, diz. Leia mais aqui

Estado de Minas – 06/05/2021

>COVID-19: estudo mostra como as crianças compreendem e sentem a pandemia

>Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um estudo para entender como as crianças enxergam a pandemia da COVID-19. A pesquisa ‘Infância em tempos de pandemia: experiências de crianças da Grande BH’ começou em junho de 2020 e acaba de gerar o primeiro relatório. Ele traz observações e alertas sobre o impacto do afastamento das atividades escolares presenciais como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus. As análises são fruto da participação de mais de 2.200 voluntários de 8 a 12 anos, moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Para os pesquisadores, as políticas destinadas às crianças devem levar em consideração os pontos de vista delas, identidades e contextos familiares. “Ouvir as crianças sobre suas vivências traduz nosso compromisso ético e político de contribuir para reconhecê-las como sujeitos plenos e capazes de compreensão da vida social em toda a sua complexidade. Esse compromisso se torna ainda mais importante neste contexto de pandemia, pois as crianças são um dos grupos mais afetados e com menor visibilidade e espaços de fala, como já indicam estudos nacionais e internacionais”, explica a professora Iza Rodrigues da Luz. Ela coordena o trabalho ao lado de Isabel de Oliveira e Silva e Levindo Diniz Carvalho, também professores da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 06/05/2021

>Na Índia, Covid-19 deixa crianças sem cuidadores e pedidos de ajuda aumentam

>Quando um grupo indiano pelos direitos das crianças rastreou dois meninos de 6 e 8 anos, após serem informados de que seus pais estavam gravemente doentes com Covid-19 e não podiam cuidar deles, as crianças já não comiam há dias. O caso, relatado pelo grupo Bachpan Bachao Andolan (BBA) que localizou os meninos em uma pequena cidade no coração rural da Índia, foi um de um número crescente de emergências envolvendo crianças afetadas pela crise de coronavírus da Índia. O aumento exponencial de infecções e mortes deixou algumas crianças, principalmente em comunidades pobres, sem cuidados porque seus pais ou outros parentes estão muito doentes ou morreram. "Como o número de mortes aumentou, a crise é que as crianças estão perdendo seus pais ou seus cuidadores estão hospitalizados e não há ninguém para cuidar deles", disse Dhananjay Tingal, diretor executivo do BBA. Os serviços sociais subfinanciados da Índia estão lutando para lidar com a situação e, em certas partes do país, ainda existe estigma em torno das pessoas que contraem o vírus, deixando algumas crianças isoladas. “Vizinhos e parentes não querem ajudar porque têm medo da infecção, tratando essas famílias quase como párias”, disse Tingal. Ele não compartilhou mais detalhes sobre os dois meninos por causa da preocupação com sua privacidade. Veja mais aqui

O Globo – 05/05/2021

>Saúde mental de um quarto dos jovens piorou na pandemia, mostra pesquisa da USP

>Uma semana antes do início da pandemia, em março de 2020, a rotina de Nívia Radigia Rodrigues Chavier era a seguinte: pela manhã, saía cedo para a aula; à tarde, trabalhava no jornal Maré de Notícias, do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, onde mora; à noite, corria para o curso pré-vestibular. A garota de 17 anos também tinha os sábados tomados pelo curso técnico de mecânica. De um dia para o outro, como ela diz, não havia mais nada. Nívia completou seus 18 anos imersa em ansiedade e tristeza, longe dos amigos e dividindo o quarto com as duas irmãs mais novas. Numa idade em que buscam independência emocional dos pais e que precisam dos amigos para a construção da identidade, jovens como ela viveram o oposto na pandemia: isolados em casa, ficaram perto dos pais, longe dos colegas. Uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria da USP, encerrada no mês passado, mostrou até agora que, num universo de quase 7 mil crianças e adolescentes (com idade entre 5 e 17 anos), 26% apresentam sintomas clínicos de ansiedade e depressão, ou seja, precisam de atendimento especializado. Leia mais aqui

CNN Brasil – 04/05/2021

>Covid-19 grave é rara em crianças e adolescentes, mas causou mais de mil mortes

>Após mais de um ano do início da pandemia do novo coronavírus, algumas impressões iniciais sobre a Covid-19 se mostraram equivocadas. Entre elas, a de que a doença só atingia pessoas idosas e com doenças crônicas, e que as crianças e adolescentes estariam imunes. Mas, à medida que os mais jovens foram expostos ao vírus, eles também começaram a se contaminar e desenvolver formas mais graves e fatais da doença. Desde o começo da pandemia no Brasil, em março de 2020, mais de mil crianças e adolescentes já morreram de Covid-19, de acordo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Ministério da Saúde. O número deve servir como alerta para os pais, mas não é motivo para desespero, de acordo com especialistas ouvidos pela CNN. A mortalidade por Covid-19 nessa faixa etária é considerada baixa quando comparada a outras causas nesse grupo. “Antes dos 5 anos, a maior causa disparada são problemas de má-formação ou relacionados ao parto. Após essa idade, lideram o ranking o homicídio, os acidentes, como os de trânsito e doméstico, e o câncer”, diz o médico Paulo Telles, pediatra e neonatologista pela SBP. Confira mais aqui

Agência Brasil – 03/05/2021

>Em crianças, covid-19 pode apresentar sintomas diferentes, diz USP

>Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto Adolfo Lutz constataram que crianças e adolescentes infectadas com covid-19 podem apresentar sintomas clínicos diferentes dos tradicionais, ou seja, distintos dos sintomas habitualmente causados pela doença respiratória aguda, como febre, tosse e desconforto respiratório, causadas por lesões severas causadas pelo SARS-CoV-2 nos alvéolos pulmonares. Segundo a pesquisa, crianças saudáveis, infectadas pela covid-19, podem apresentar lesões inflamatórias extrapulmonares, como miocardite no coração e colite – inflamação do cólon intestinal. A forma atípica de covid-19 é chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Os resultados do estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados em artigo na revista EClinicalMedicine, do grupo Lancet. Os pesquisadores realizaram a autópsia de cinco crianças que faleceram em decorrência da covid-19 em São Paulo, sendo um menino e quatro meninas, com idade entre 7 meses e 15 anos. “É importante que os pediatras atentem para essas possíveis manifestações clínicas diferentes de covid-19 em crianças e adolescentes para que a infecção seja diagnosticada e a SIM-P tratada mais rapidamente”, disse à Agência Fapesp, a pesquisadora Marisa Dolhnikoff, professora da FM-USP e coordenadora do projeto. Leia mais aqui

Istoé – 02/05/2021

>Como conciliar trabalho em casa com a atenção que as crianças precisam

>Vamos brincar? Um convite e um gatilho. Quem tem criança em casa e precisa conciliar o home office com a paternidade sabe como o confinamento pode ser estressante, e sabe que chegar inteiro ao fim do dia é uma aventura. Tem sido assim há mais de um ano. Patricia Camargo, uma das idealizadoras do projeto Tempo Junto, que desde 2014 traz propostas de brincadeiras em família e viu sua base de seguidores aumentar consideravelmente depois da pandemia da covid-19 (no Instagram são 320 mil seguidores), tem alguns conselhos. O primeiro: não queira ser um recreador. Pais não são recreadores. Tudo bem se você não gostar de brincar, se não estiver com vontade naquele dia, mas é preciso permitir que a criança brinque. Tem que dar espaço e tempo, e objetos. Tem que tirar os ‘nãos’ das frases. Pode sujar, pode bagunçar. Vai ficar tudo bem. “Não precisa brincar, mas esteja presente, interaja, comente, faça perguntas”, sugere. Seu segundo conselho vai no sentido de mostrar que brincadeiras não são benéficas apenas para as crianças. “Brincar alivia o adulto, tira o estresse. Isso é cientificamente comprovado e usado no mundo corporativo, nas chamadas dinâmicas. Empresas levam seus executivos para um lugar diferente basicamente para eles brincarem e serem criativos”, comenta Patrícia. Confira mais aqui

Uol – 02/05/2021

>O desafio de educadores contra abandono escolar na pandemia

>A diretora Marília de Jesus Barbosa e seus colegas têm buscado os alunos, um a um, para lembra-los de aderir ao ano letivo de 2021 na Escola Municipal Viveiros Raposo, em Alcântara, cidade de 22 mil habitantes no Maranhão. "Quando a gente sente falta de um aluno, vai até a casa dele ou corre atrás dele na rua", diz Barbosa à BBC News Brasil sobre os esforços em manter os estudantes engajados depois de um ano difícil, de escolas fechadas e dificuldade em promover aulas remotas. Quando começou a pandemia, um ano atrás, a Viveiros Raposo passou a entregar materiais de atividades para os alunos fazerem em casa e devolvê-las 15 dias depois. O contato com os professores era feito para tirar dúvidas. "As famílias aqui são humildes. A maior questão é a dificuldade em estudar sozinhos, sem apoio. Muitos não têm internet ou celular em casa", explica Barbosa. "Houve evasão, porque eles se desestimularam, ficaram tristes. Acabam querendo desistir." Por isso é que decidiram procurar os cerca de 400 estudantes individualmente, na tentativa de evitar que abandonassem a escola. Para as turmas de ensino fundamental 2 (6° ao 9° ano), diz Barbosa, foi possível manter quase todas as matrículas. Com os cerca de 60 alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos) foi mais difícil, "mas conseguimos trazer muitos deles de volta, falando que é importante concluir o fundamental para terem mais emprego, mais renda, e também para incentivarem os próprios filhos a estudar. Veja mais aqui

Estado de Minas – 02/05/2021

>Seu filho está engordando na pandemia? Confira os alertas

>Isolamento social. Quando teve início no Brasil e no mundo, muitos pensaram que seria mais passageiro. E, aos poucos, a rotina de brasileiros e pessoas de todo o mundo “virou de cabeça para baixo”. As crianças e adolescentes, então, de repente, passaram a ficar cada vez mais tempo em casa, sem contato com outras crianças e em sistema de aula remoto. A rotina simplesmente se desfez, dando espaço à ansiedade. E, assim, o ato de “beslicar” e comer se tornou quase uma válvula de escape. Pedro Villarinho, de 13 anos, é a prova viva desse cenário. Segundo relatos da mãe do adolescente, a psicóloga Luciana Villarinho, de 49, o menino sempre manteve o acompanhamento médico com o endocrinologista em dia, haja vista a predisposição para a obesidade – filhos de pais obesos. Porém, com o início da pandemia, há quase um ano, o medo falou mais forte. “Acabei interrompendo as consultas mensais. Além disso, ele sempre fez esporte e, com a pandemia, o futsal que ele praticava foi interrompido. Tudo foi suspenso. E isso acabou influenciando no ganho de peso. Afinal, ele é um pré-adolescente, preso dentro de casa, sem contato com os amigos, sem praticar esportes e sem sair de casa. É tudo sentado, é aula on-line, a diversão acaba sendo TV, videogame e celular. Então, tudo isso foi piorando o quadro de obesidade. E gera muita ansiedade ficar trancado em casa e, inclusive, reparei ele procurando comida mais vezes, também pela facilidade de estar em casa”, conta. Veja mais aqui