Clipping nacional RNPI | 15 - 21 de Maio de 2021

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Uol – 20/05/2021

>Apoio familiar é essencial para crianças trans crescerem felizes e livres

Um ano e oito meses foi a idade em que Agatha começou a demonstrar desconforto com o seu gênero de nascimento. Situações como tirar a camiseta na praia, como seu pai fazia, a deixavam muito mal. Em 2017, a comunicóloga curitibana Thamirys Nunes, 32, mãe de Agatha, ouviu pela primeira vez a palavra "trans" e buscou ajuda psicológica para entender o que acontecia com a sua criança. Depois de várias sessões, a psicóloga deu o veredito: a mãe era muito vaidosa e o pai era muito ausente. A culpa era deles, que não estavam sabendo educar um menino. Nos dois anos seguintes, Thamirys não usou maquiagens, saltos e vestidos com medo de influenciar a criança. Nada surtiu efeito: quanto mais vivenciava o universo masculino, mais a criança recusava esse mundo. A comunicóloga ouviu, então, dela, aos três anos e oito meses: "Sabe o que é triste? É triste que eu nasci menino, né? Seria tão mais legal se eu fosse menina." Na festa de aniversário seguinte, o tema pedido foi unicórnio. Mas Thamirys decidiu fazer do Mickey. Resultado: a criança decidiu não participar da própria festa. Foi a gota d'água para que Thamirys ouvisse seu coração e não aquela profissional. "Eu tinha me tornado prisioneira de um sistema heteronormativo e cisgênero, estava sendo a carrasca do meu filho". Até esse ponto, Agatha tinha crises de ansiedade e de choro, dificuldades para usar o banheiro e roía as unhas até sangrar. Tudo por não poder ser quem ela é. Os choros chegavam a durar uma hora. Decidir permitir que Agatha vivenciasse o universo feminino não foi fácil, assume Thamirys. "Precisei me despedir do meu filho", diz. Saiba mais aqui

Terra – 21/05/2021

>Semana Mundial do Brincar: confira as atrações

Valorizar o brincar de casinha e brincadeiras tradicionais, cantigas e jogos lúdicos, passados de geração em geração: esta é a proposta da 12ª Semana Mundial do Brincar (SMB 2021), realizada de 22 a 30 de maio. O tema deste ano é Casinhas de Infância. A campanha, realizada pela Aliança pela Infância, promove a sensibilização sobre a importância do brincar, do direito da criança a ter infância e da necessidade de o direito da criança ao brincar ser respeitado, mesmo em tempos de pandemia. Está gostando da notícia? Fique por dentro das principais notícias de Entretenimento. A programação coletiva, voltada para educadores, crianças, adolescentes e toda a família, traz participantes de todo o Brasil. Confira alguns destaques de atividades lúdicas para toda a família, todas gratuitas e online. A agenda completa pode ser conferida pelo site e redes sociais da Aliança para a Infância. Veja outras atrações infantis para o fim de semana no www.bora.ai. Espaço Alana, 26/5, 14h: Brincadeiras em casa com Azul e Well. Por meio das cantigas de roda, resgata a simplicidade dos jogos lúdicos e cria uma atmosfera divertida para o brincar em casa. A apresentação será conduzida por Azul e Well, dois amigos que vieram de outro planeta para conhecer o Brasil. Eles ficam deslumbrados com as brincadeiras que descobrem em um livro e começam a brincar com as crianças, mesmo de forma remota. Participam da atividade Flávia Sgavioli e Wellington Sancho, arte-educadores do projeto Histórias Musicadas. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 21/05/2021

>'Não quero que me venda': o drama do comércio de meninas indígenas no México

"Não somos animais (...). Os animais são os que se vendem", conta esta indígena mixteca de 23 anos - vendida aos 14 - da comunidade Juquila Yuvinani, município de Metlatónoc, entre os mais pobres do México. Nesta comunidade, situada entre as montanhas, algumas famílias tentam erradicar esta prática que persiste em 66 aldeias de Guerrero e que é origem de um ciclo de abusos contra as mulheres e pobreza para os homens. Os dotes cobrados pelos pais das noivas, que só aceitam esposos desta mesma região, variam entre 2.000 e 18.000 dólares, segundo moradores locais. "As meninas ficam em absoluta vulnerabilidade. Sua nova família as escraviza com tarefas domésticas e agrícolas" e, às vezes, "os sogros abusam sexualmente delas", denuncia Abel Barrera, antropólogo e diretor da ONG Tlachinollan. Devido à "crescente precariedade" dessas aldeias, acrescenta ele, "a ritualidade ancestral indígena de entrega das donzelas por dote a partir de sua primeira menstruação foi diminuindo, e agora as crianças são mercantilizadas". Dos quase 2.500 municípios mexicanos, cerca de 620 são indígenas e 420 deles são regidos por práticas e costumes tradicionais reconhecidos pela Constituição. Em Metlatónoc, de 19.000 habitantes, 94,3% carece de serviços básicos em suas casas, e 58,7% tem dificuldades para se alimentar, segundo o instituto nacional de estatística, INEGI. Os indígenas representam 10,1% dos 126 milhões de mexicanos e quase 70% vive na pobreza, de acordo com outros estudos oficiais. Leia mais aqui

Uol – 20/05/2021

>SP vai fazer mapeamento emocional de alunos e professores da rede estadual

O governo de São Paulo vai fazer, neste ano, um mapeamento das habilidades socioemocionais (ou seja, para lidar com as emoções e os desafios do dia a dia) dos alunos e profissionais da educação. A pesquisa deve seguir o modelo de uma avaliação feita em novembro de 2019 apenas com estudantes da rede estadual —antes da pandemia do coronavírus. O questionário para professores foi disponibilizado hoje. Os outros profissionais do setor terão acesso ao estudo no segundo semestre de 2021. "Não existe isso de você estar errado ou reprovado por dizer sobre tal competência. Será sobre a percepção [do aluno e do profissional]", afirmou o secretário estadual de educação, Rossieli Soares. Soares disse que deve participar da autoavaliação, assim como todos os servidores da área. No evento em que falou sobre o novo mapeamento, o secretário também anunciou que alunos dos anos iniciais serão incluídos no programa Inova Educação, que oferece disciplinas eletivas (matéria escolhida pelo aluno). Para estudantes do 1º ao 5º ano serão oferecidas aulas de inglês. A disciplina não é obrigatória nessa etapa. A partir de 2022, os alunos poderão aprender o idioma junto do período da alfabetização. De acordo com o secretário, a pasta está contratando mais profissionais, mas ele não detalhou o número. Veja mais aqui

Agência Brasil – 19/05/2021

>Edital seleciona instituição para desenvolver Observatório da Criança

Estão abertas até 30 de maio as inscrições para um edital que vai possibilitar a criação do Observatório da Criança e do Adolescente. A iniciativa tem o objetivo de reunir ações direcionadas à proteção e prevenção de crimes contra esse público, especialmente aqueles de cunho sexual. Coordenada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a ação terá investimento de R$ 2,6 milhões. Os interessados em participar do processo seletivo deverão apresentar proposta à Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do ministério e ao PNUD pelo e-mail cptdca@mdh.gov.br, até às 23h59 do dia 30 de maio de 2021. É possível acessar os detalhes do edital pelos sites do ministério e do PNUD. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 19/05/2021

>Iniciativa do GDF tem foco no desenvolvimento da primeira infância

Ações de saúde, educação, esporte, assistência social e cultura são alguns dos pilares do programa Criança Feliz Brasiliense, iniciativa do Executivo local vinculada ao governo federal, para atender crianças de até 6 anos em situação de vulnerabilidade social. Ontem, durante solenidade, a primeira-dama do DF e secretária de Desenvolvimento Social , Mayara Noronha, inaugurou o Espaço Primeira Infância no Suas (Sistema Única de Assistência Social), no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) da Fercal, que receberá as famílias para atendimentos. O local, onde funcionava um depósito do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), ganhou estrutura colorida e lúdica. O espaço conta com mesas e computadores e funciona como uma espécie de escritório para melhor atender as famílias. “Esse é um programa extremamente importante. Temos feito um grande esforço para atender as crianças da nossa cidade. Recebemos essa missão e, em duas semanas, entregamos a estrutura para a população”, afirmou o administrador regional da Fercal, Fernando Gustavo Lima. As inscrições para o programa estão abertas e serão encerradas quando a meta for atingida, que é atender 3,2 mil crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade (veja Como participar). “Essa é uma ação no que se refere ao atendimento dessas famílias. A intenção é que todas as regiões abracem o programa. Já é comprovado por estudos que é na primeira infância que temos condições de moldar, de trabalhar o psicológico, o emocional, o caráter e a desenvoltura dessa criança para a fase adulta. Leia mais aqui

O dia – 18/05/2021

>'Semana do Bebê' em São Gonçalo tem debates sobre políticas públicas

SÃO GONÇALO começou a vivenciar uma série de ações e atividades educativas da Semana do Bebê, uma das principais estratégias do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para assegurar a atenção adequada à criança de até os seis anos de idade. O vice-prefeito Sergio Gevu entregou a chave da cidade à recém-nascida Elisa, que veio ao mundo às 10h23 desta segunda-feira (17), com 47 cm e 3.270 kg, na Maternidade Municipal Dr. Mário Niajar. A pequena é a terceira filha de Silvana Cristina Magalhães, de 40 anos, moradora do Jardim Catarina. “A entrega da chave da cidade pelo poder público representa o nosso compromisso com a efetivação de políticas públicas destinadas às crianças do nosso município”, declarou Gevu. O objetivo é tornar o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento infantil uma prioridade na agenda dos municípios brasileiros. “A Semana do Bebê é de grande importância para a implementação de políticas públicas para a primeira infância, que durante anos não recebeu a atenção adequada em nosso município. Temos que entender que precisamos dessas ações implementadas na vida dessas crianças. A Semana do Bebê é o nosso pontapé”, disse Joane Brito, assistente social da Maternidade Municipal Dr. Mário Niajar. Pela manhã, a Câmara de Vereadores recebeu a audiência pública “A primeira infância em tempos de Covid”. Estiveram presentes o secretário municipal de Assistência Social, Edinaldo Basílio, a procuradora geral Januza Assad, o vereador Diney Marins e representantes do Conselho Tutelar. “A Semana do Bebê promove a conscientização e a provocação de debates acerca da importância das políticas voltadas à primeira infância. Entendo que é fundamental a integração entre as secretarias para executar as políticas articuladas, pois só assim teremos efetividade nessas ações”, afirmou Basílio. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 18/05/2021

>Polícia Civil realiza operação contra rede pedofilia em 17 estados e no DF

Policiais cumprem hoje (18) mandados contra suspeitos de compartilhar fotos e vídeos contendo imagens de sexo com crianças e adolescentes. A operação ocorre em 17 estados e no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, as investigações identificaram diversos grupos que trocavam os arquivos pela internet. No estado do Rio, os agentes cumprem mandados na cidade do Rio de Janeiro e em municípios de Macaé e Campos (no norte do estado), Niterói e Duque de Caxias (no Grande Rio). A operação Lótus está sendo coordenada no Rio de Janeiro pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). A Polícia conseguiu detectar que esses pedófilos frequentemente mudavam de grupos em redes sociais para manter o contato e trocas de vídeos e fotos dos menores. Alguns, somente trocavam imagens; outros as produziam. Segundo a polícia, as vítimas têm diferentes idades, inclusive bebês. Confira mais aqui

G1 – 18/05/2021

>Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: OAB-DF lança campanha para que crimes não sejam silenciados

Nesta terça-feira (18), é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em Brasília, a OAB-DF lança uma campanha para alertar sobre a importância dos crimes não serem silenciados e de acreditar nas crianças que relatam situações que envolvem o tema. Rodovias no Brasil têm 2,4 mil pontos vulneráveis para exploração sexual de menores. Menino de 4 anos sofre abuso sexual de adolescente em ONG que acolhe refugiados no DF. Obreiro de igreja evangélica é acusado de abusar sexualmente de crianças durante cultos no DF. "A palavra da criança não é levada a sério, sendo que quase 100% dos casos em que as crianças relatam abuso sexual são verdadeiros", diz o advogado Charles Bicca. Bicca é presidente da Comissão de Defesa da Criança e do Adolescente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Segundo ele, "crianças não costumam inventar histórias de abuso sexual, podem até esconder". "Acredite nas Crianças: Escute, Observe e Denuncie", é o tema da uma campanha que será lançada pela OAB-DF nas redes sociais. Uma cartilha, acessada gratuitamente, orienta sobre a legislação e os cuidados que devem ser levados em conta na hora de escutar as vítimas. Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é em memória à morte da menina Araceli Cabrera Crespo. No dia 18 de maio de 1973, aos 8 anos, ela foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada, no Espírito Santo. Entenda mais aqui

G1 – 18/05/2021

>Prefeitura do Rio registrou 1.494 casos de violência contra crianças de até 9 anos em 2020

Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) revelou que em 2020 foram realizadas 1.494 notificações de violência contra crianças com idade entre 0 e 9 anos no município. Abusos e maus-tratos contra menores: saiba como identificar e por onde denunciar. Cinco são presos em operação contra rede de exploração sexual infantil em 18 estados e no DF. Em 2021, até o início do mês de maio, a secretaria já registrou 410 casos de violência contra crianças dessa faixa etária. Os dados contabilizados pela Prefeitura do Rio revelam que em 2020 as meninas foram os principais alvos dessa violência, com 58,3% dos casos. Entre meninos e meninas que registraram algum tipo de ataque, 66% são pretos ou pardos. Segundo o levantamento, os atos de violência são praticados dentro de casa em 72% dos casos. De acordo com os números da SMS, os casos de abandono ou negligência representam 59% dos casos de violência no Rio contra crianças de até 9 anos. Os casos de violência sexual aparecem em segundo lugar, com 29% das notificações. A pesquisa revela ainda que o principal agressor contra os mais jovens está dentro de casa, na maioria das notificações. Saiba mais aqui

R7 – 18/05/2021

>Governo lança programa para combater violência contra crianças

O governo federal lançou, por meio do Diário Oficial da União desta terça-feira (18), o Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes. No mesmo decreto presidencial foi relançada uma comissão intersetorial, presidida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que tem como meta discutir políticas e ações sobre o tema. Segundo o decreto, o programa busca "articular, consolidar e desenvolver políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos humanos da criança e do adolescente, a fim de protegê-los de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, abuso, crueldade e opressão". Entre as metas do programa estão colaborar com o desenvolvimento de competências familiares em relação à proteção integral e à educação relativas aos direitos humanos, aprimorar serviços de denúncia, fomentar políticas públicas e estimular a participação de grupos da sociedade civil no desenvolvimento de programas, projetos, ações e serviços na área do enfrentamento da violência contra a criança e o adolescente. A Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, já lançada em setembro de 2020 e que agora ganha novo decreto, terá, além do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, integrantes das pastas da Justiça, Educação, Cidadania, Saúde, Turismo e da Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente). Leia mais aqui

G1 – 18/05/2021

>Ministério Público registra média de quatro casos de estupro de vulnerável por dia no DF

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) registrou, em média, quatro casos de estupro de vulnerável por dia em 2020. No ano passado, foram 1.517 processos por esse crime na capital, uma média de quatro por dia. Desses, 269 foram cometidos contra crianças e adolescentes. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado nesta semana, para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes, nesta terça-feira (18). anças e adolescentes. Ceilândia e Samambaia lideram com folga a lista de casos por região. Segundo o MPDFT, foram 196 registros de abusos diversos contra menores em Ceilândia. Já em Samambaia, o o órgão contabilizou 163 registros. Em um distante terceiro lugar aparece Brazlândia, com 77. Estupro de vulnerável. Segundo o Código Penal Brasileiro, estupro de vulnerável é: Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos; Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. De acordo com o levantamento do MPDFT, os casos de estupro de vulnerável representaram 38,8% de todos os casos de crimes contra a dignidade sexual ou maus-tratos registrados no ano passado na capital. Já os casos de estupro somaram 754, representando 19,3% do total. Segundo o estudo, desses, 22 tiveram vítimas entre 14 e 17 anos. Veja mais aqui

G1 – 18/05/2021

>Ações em alusão à Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes são realizadas no MA

No mês de combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes, o Departamento de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (DASCA), vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES), está realizando uma campanha com o tema “Você denuncia, a gente cuida”. O objetivo da campanha é alinhar o fluxo de atendimento e fortalecer a rede de assistência a esses casos. Dentro da programação, as equipes estão, nesta semana, visitando a Regional de Saúde de Zé Doca, uma das regiões do estado com o maior índice de gravidez em meninas menores de 14 anos. Dados da SES mostram que nessa Regional de Saúde, foram registrados 117 casos de gravidez nessa faixa etária no ano de 2016; em 2017, 113 casos; o ano de 2018 apresentou queda, com o registro de 91 casos; já em 2019, houve um aumento e o ano fechou com 99 casos, número que se manteve em 2020, quando também foram registrados 99 casos de meninas menores de 14 anos grávidas. O objetivo da equipe do DASCA é conhecer e organizar o fluxo e a assistência, e além disso, saber como esses municípios estão trabalhando para captar esses casos, receber essas vítimas e notificar os casos. A mesma ação será realizada no próximo mês na Regional de Saúde de Santa Inês, além de outras regionais que também apresentam altos índices de gravidez precoce e de possível violência sexual contra meninas menores de 14 anos. Entenda mais aqui

Folha de São Paulo – 18/05/2021

>Por que violência sexual ainda é crime sem devido castigo no país

Faz 21 anos hoje que o 18 de maio se tornou Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Chega assim à maioridade um marco da luta contra a impunidade a partir de um caso emblemático como o de Araceli Cabrera Crespo, garota capixaba de oito anos violentada e morta em 18 de maio de 1973. Os três acusados, membros de influentes famílias do Espírito Santo, foram inocentados em segunda instância. Passados 48 anos do crime que chocou o país, vem a público o caso Samuel Klein, a partir de reportagens da Agência Pública e da Folha, nas quais dezenas de mulheres relatam ter sido molestadas sexualmente na infância pelo fundador das Casas Bahia. O rei de varejo morreu em 2014, aos 91 anos, sem prestar contas à Justiça, reacendendo o debate em torno da impunidade de crimes dessa natureza no país. Inquéritos arquivados sem indicar os responsável se somam a um sistema judiciário e a uma sociedade que, em muitos casos, ainda culpabilizam as vítimas, como ficou evidente com a divulgação de vídeo de uma audiência no curso do processo de estupro movido pela influenciadora digital Mariana Ferrer. Ela é desacreditada e humilhada ao repetir que foi violentada pelo empresário André de Camargo Aranha, filho de uma família tradicional de Santa Catarina. O episódio ocorreu numa festa em um famoso clube de praia em Florianópolis. Confira mais aqui

G1 – 18/05/2021

>A cada 6 horas, uma criança abusada sexualmente é atendida no serviço de saúde do ES

Na rede de saúde pública do Espírito Santo, uma criança vítima de abuso sexual é atendida pelos serviços médicos a cada seis horas. Muitas vezes, são os próprios profissionais de saúde que descobrem o crime. Foi o que aconteceu nesta semana em Ecoporanga, no interior do estado. Uma menina de seis anos morreu por ter sido espancada pelo padrasto. No hospital, a equipe médica descobriu que a criança também era vítima de estupro. Em 2021, foram 519 notificações pacientes vítimas de abusos sexuais menores de 14 anos realizadas junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado, de janeiro a abril, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). "Para trabalhar com vítimas de violência é necessário treinamento dos profissionais, pois podem fazer a diferença para uma vítima. Na violência sexual o tempo é muito urgente. Quando falamos de crianças em especial, pois se ela sair do atendimento sem ter sido identificado isso, ela retorna para casa onde estará o agressor, por isso não podemos deixar escapar um sinal. Ela acaba voltando em uma situação ainda mais grave", disse Edleusa Cupertino, referência técnica da Vigilância de Violências e Acidentes da Sesa. Leia mais aqui

IG – 18/05/2021

>Brincadeiras e atividades lúdicas ajudam a identificar e superar abuso infantil

18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual infantil. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de ocorrências de exploração sexual infantil, ficando atrás somente da Tailândia. Mais da metade das vítimas de abuso sexual (51%) têm entre 1 a 5 anos de idade. De acordo com o painel de dados da ouvidoria nacional de direitos humanos , a violência contra crianças e adolescentes é a campeã de denúncias (26,98%). Geralmente os agressores são conhecidos da vítima: pais, mães, padrastos, vizinhos, familiares e pessoas próximas. Atividades lúdicas possuem papel fundamental não só na identificação de abusos sexuais, mas também como tratamento auxiliar na identificação e superação de traumas. Conforme explica Valdir Cimino, fundador da Associação Viva e Deixe Viver que atua com contação de histórias, nessas dinâmicas as crianças acabam expressando suas mágoas e problemas. “Quando você não dá voz para uma criança, ela vai criar um processo de rejeição porque ela não tem maturidade, conhecimento, nem formas de lidar com isso sozinha”, explica. Sinais de abuso, Cleo Teixeira, coordenador dos conselhos tutelares de Porto Alegre (RS), diz que muitas famílias acabam descobrindo que as crianças são vítimas de abuso e violência sexual ao levar em um posto de saúde. "Elas chegam com alguma queixa de que a criança está com corrimento, secreção, machucado, comportamento diferente do habitual (quietude, irritação, não querer se aproximar de alguém específico) e acabam descobrindo a verdade”, explica. Leia mais aqui

Agência Brasil – 18/05/2021

>Abuso sexual infantil: como identificar, prevenir e combater

Há exatos 48 anos, a pequena Araceli desapareceu em Vitória, no Espírito Santo. Só foi encontrada seis dias depois. Espancada, estuprada, drogada e morta. Seu corpo foi desfigurado com ácido. Os suspeitos foram absolvidos e o crime, arquivado. A data do assassinato ficou marcada e, no ano 2000, foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado hoje (18). O assassinato brutal de Araceli é apenas a faceta de um crime que acontece diariamente dentro dos lares. Nem todos terão esses requintes de crueldade e nem todos serão cometidos por psicopatas ou pessoas fora da lei. A maioria deles vai ocorrer com quem já tem a confiança da criança. “Infelizmente o pedófilo, o abusador, ele está dentro de casa ou frequenta a casa ou faz parte do núcleo familiar em que aquele menor convive”, afirma Raquel de Andrade, presidente do Instituto Infância Protegida, organização não governamental (ONG) do Espírito Santo que dá amparo jurídico e psicológico a crianças, adolescentes e adultos vítimas de violência sexual. Foi exatamente o que aconteceu com M.C, hoje com 31 anos. “Não sei ao certo em qual idade começaram os abusos, tenho alguns flashes de cenas aos 8 ou 9 anos. Um amigo do meu pai, devia ter seus 60 anos, alcoólatra e fumante (digo isso porque o cheiro dele não esqueço) me pegava em um canto, em churrascos nos finais de semana, onde todos os adultos estavam, sem condições de zelar pelo bem-estar das crianças. Fazia isso comigo e com a minha irmã ao mesmo tempo”, lembra. Confira mais aqui

Petrobras – 17/05/2021

>Venha participar da webinar da Seleção Pública 2021 no próximo dia 25

Temos um encontro marcado com pessoas que transformam o mundo ao seu redor. No próximo dia 25, às 10h, uma equipe de profissionais da Responsabilidade Social da companhia vai apresentar detalhes da Seleção Pública 2021 e responder perguntas sobre a o processo seletivo deste ano. A programação será dividida em três etapas. No primeiro momento serão apresentadas as principais características e resultados do Programa Petrobras Socioambiental. A segunda etapa será dedicada a apresentar os pontos importantes dos dois regulamentos, de projetos-incentivados e não-incentivados. Por último, foi reservado um espaço para responder a perguntas dos participantes. Se a sua organização tem interesse em apresentar projetos para participar do Programa Petrobras Socioambiental nos próximos dois anos ou simplesmente quer conhecer um pouco mais sobre esse trabalho, você é nosso convidado. A webinar é um evento gratuito e será acessado pela plataforma Teams, via internet. Para participar, basta preencher sua inscrição aqui. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 17/05/2021

>Depoimento especializado beneficia crianças vítimas de violência

Se viver ou presenciar situações de violência já é difícil, imagine quando a experiência envolve crianças e adolescentes. Recontar histórias que já são traumáticas, gera mais sofrimento e pode causar mais traumas.Por isso foi preciso mudar a forma de ouvir essas crianças com uma postura acolhedora e adequada para cada idade. Quem primeiro pensou em mudar isso, no Brasil, foi o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, José Daltoé, em 2003. O chamado depoimento especializado passou a ser tomado em outra sala, com transmissão de câmeras de segurança. O desembargador José Daltoé conta que vivenciou situações em que as crianças vítimas eram constrangidas na sala do tribunal. Para o desembargador, a adoção da nova prática é a melhor forma conhecida de ouvir esse público. A neuropsicóloga Simone Lavorato detalha que a escuta deve ser feita em ambiente acolhedor, por uma equipe multidisciplinar, que inclui profissionais da psicologia, serviço social ou pedagogia. O juiz, no tribunal, pode enviar perguntas, que são reformuladas pela equipe para evitar que o relato se torne uma nova experiência traumática. Simone Lavorato também destaca que, pela lei, o depoimento deve ser tomado uma única vez. Para isso, a criança deve ser acolhida da melhor forma possível, para que ela passe o máximo de informações, sem sofrimento. Leia mais aqui

Jornal de Jundiaí – 16/05/2021

>Jundiaí Pé de Infância, uma cidade melhor e mais divertida para as crianças

Para as crianças, a cidade é uma fonte permanente de experiência e aprendizado. Por isso, ruas, calçadas, praças e parques devem ser seguros e agradáveis, com espaços livres para brincar, sem perigos e interferências do trânsito. Em Jundiaí, isso está sendo colocado em prática desde 2017, com o conceito Cidade das Crianças e, como continuidade a essas ações, a campanha "Jundiaí Pé de Infância", para incentivar o desenvolvimento da Primeira Infância. Mas como melhorar a ambiência dos espaços públicos sem mudar a mentalidade dos adultos que passam por esses locais, pelas ruas e avenidas que cortam os bairros da cidade? "Esse é um grande desafio, o de tornar o trânsito melhor e, por consequência, uma cidade melhor e mais segura para todos", diz o gestor de Mobilidade e Transportes, Aloysio Queiroz. "Muitas crianças que vão e voltam caminhando das suas escolas sabem como é a cidade, sabem dos desafios, e enxergam o mundo ao redor de uma maneira diferente de nós." Levantamento da Prefeitura de Jundiaí aponta que a caminhada da casa à escola ainda é um hábito de muitas famílias e deve ser incentivado. Na EMEB Deodato Janski, por exemplo, localizada no Jardim Tarumã e com 650 alunos, mais de 65% das crianças vão a pé para a escola. Além dela, há outras EMEBs com elevado número de crianças que vão caminhando, como a Ivo de Bona (Almerinda Chaves), a Beatriz Blattner Pupo (Novo Horizonte), a Marina de Almeida Rinaldi (Jd. Tulipas), a Antonio Adelino Brandão (Morada das Vinhas), e a Nassib Cury (Fazenda Grande). Confira mais aqui

Estado de Minas– 16/05/2021

>Benefícios de uma infância saudável em meio à natureza

Em um mundo tão “corrido” e sempre em exaustão, manter o meio ambiente quase que como um amigo é muito importante, principalmente para as crianças. O contato direto com a natureza pode trazer benefícios inimagináveis para o desenvolvimento dos pequenos e dos adolescentes, em cada um de seus aspectos: intelectual, social, emocional, espiritual e físico. “Estudos comprovam que o déficit de natureza na vida dos pequenos pode trazer prejuízos físicos, motores, mentais e emocionais. Diante desse cenário, atividades ao ar livre e que conectem meninos e meninas com o meio ambiente passaram a ser recomendação médica”, afirma Melissa Barbosa, gerente de educação e engajamento da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. “O convívio com a natureza na infância, especialmente por meio do brincar, ajuda a fomentar a criatividade, a iniciativa, a autoconfiança e a capacidade de escolha, de tomar decisões e resolver problemas, o que por sua vez contribui para o desenvolvimento de múltiplas linguagens. Isso sem falar nos benefícios mais ligados ao campo da ética e da sensibilidade, como encantamento, empatia, humildade e senso de pertencimento. Cada vez mais se reconhece a natureza como prevenção para doenças físicas e mentais.” Estudos mostram o que pais e educadores sensíveis atestam cada dia mais – “as crianças ficam mais fortes, concentradas, criativas e motoramente hábeis quando têm a oportunidade de brincar ao ar livre com frequência”, pontua Laís Fleury, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e coordenadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana. Saiba mais aqui

Uol – 16/05/2021

>Novo Bolsa Família prevê substituir verba de creches públicas por vouche

O projeto de reformulação do Bolsa Família, prestes a ser lançado pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido), prevê acabar com as verbas destinadas à ampliação de creches públicas para crianças em situação de vulnerabilidade social. No lugar, o governo pretende criar um voucher mensal de R$ 250 para creches privadas que só beneficiará famílias que deixem o programa social. A informação consta na minuta da MP (Medida Provisória) que cria o novo Bolsa Família, obtida com exclusividade pelo UOL. Um dos principais pontos da proposta é a extinção do programa Brasil Carinhoso. Criado no governo Dilma Rousseff, ele financia a expansão de vagas de creche focadas em crianças de famílias beneficiárias do Bolsa Família e do BPC (Benefício de Prestação Continuada) ou para crianças de famílias que tenham pessoas com deficiência. Formalmente, o voucher —uma espécie de cupom/cheque para contratação de serviço específico na iniciativa privada— foi batizado como Auxílio Creche e serviria como a "porta de saída" do Bolsa Família, expressão sempre repetida por integrantes do governo Bolsonaro. Na última quinta-feira (13), Bolsonaro fez menção ao texto da MP durante agenda em Alagoas. "Está quase pronta também a questão do novo Bolsa Família, proposta sua. E mais: brevemente a inclusão no Bolsa Família não será mais procurando prefeituras pelo Brasil, será feito através de um aplicativo. Vamos libertar as pessoas mais humildes do jugo de quem quer que seja", disse Bolsonaro, dirigindo-se ao ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA). Entenda mais aqui

Uol – 16/05/2021

>Choque pode causar queimadura, fratura e problemas neurológicos em crianças

Depois de mais de um ano de pandemia, os pais já inventaram de tudo para distrair os filhos que estão confinados em casa. Brincadeiras, jogos, leitura, acompanhamento das atividades escolares, entre tantas outras iniciativas que são realizadas, às vezes, ao mesmo tempo que estão trabalhando ou executando tarefas domésticas. E é justamente aí onde mora o perigo. Nem sempre os pais conseguem manter as crianças sob supervisão, e elas podem mexer em um aparelho elétrico que está em funcionamento ou em uma tomada. A gravidade das lesões depende da intensidade da corrente elétrica, do caminho que esta percorre pelo corpo e da duração do contato com a fonte. Em caso de choque elétrico, os pais devem prestar o socorro com segurança, para evitar que se tornem também uma vítima. A primeira medida é interromper o contato com a corrente de eletricidade. "Desligue a chave geral ou o disjuntor ou retire o fio da tomada, dependendo do que está ocorrendo. Se não for possível, remova o fio que está em contato com a criança, utilizando um objeto seco e não condutor, como um pedaço de madeira ou algo feito de borracha, uma corda ou ferramenta que esteja isolada. Já as mãos devem estar enroladas em um tecido grosso", explica a pediatra do Hospital Albert Einstein. Em seguida, ela aconselha avaliar se a criança está respirando, com pulso, batimentos cardíacos e respondendo ao chamado. Se for necessário, inicie as manobras de ressuscitação e chame o serviço de emergência ou o corpo de bombeiros. Veja mais aqui

Uol – 15/05/2021

>Homeschooling: Relatora do projeto sugere 14 regras que pais devem cumprir

O relatório do projeto de lei que regulamenta o homeschooling, ou educação domiciliar —em português—, propõe que os pais cumpram 14 regras para adotar a modalidade. O UOL teve acesso ao texto que deve ser enviado aos deputados federais até segunda-feira (17). Para valer, na prática, o projeto deve ser analisado e aprovado na Câmara e no Senado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para a relatora do projeto, a deputada Luisa Canziani (PTB-PR), a importância da regulamentação está em poder monitorar as famílias que hoje adotam a educação domiciliar. "Sem a regulamentação, o Estado não tem nenhum mecanismo de fiscalização, avaliação, monitoramento da situação desses estudantes", disse. Hoje, no Brasil, estima-se que cerca de 15 mil famílias optaram pelo homeschooling. O tema é um das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, foi incluído nas 35 prioridades de seu governo, e tem o apoio do ministro da Educação Milton Ribeiro, e da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Chegou ao STF em 2018, que disse que a modalidade precisava ser regulamentada. Leia mais aqui

R7 – 15/05/2021

>Violência contra crianças aumenta e chega a 11 casos por hora no país

A sequência de casos de agressões, violência e mortes de crianças no Brasil chama a atenção para um problema velado, que ocorre dentro do lares, onde deveriam estar protegidas: os maus-tratos. Com a pandemia, as famílias passaram a ficar mais tempo em casa e os casos de violência infantil cresceram. Em 2020, o Disque 100, serviço do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, registrou 95.247 denúncias contra 86.800 em 2019, quando não havia pandemia. Os números representam uma média de 260 queixas ao dia não só por tortura, agressões físicas e psicológicas, mas também por negligência (a maioria). Por hora, a média é de quase 11 denúncias. O estado de São Paulo lidera o ranking com 23.870 denúncias, seguido pelo Rio de Janeiro com 12.470 e Minas Gerais, com 12.040. "Temos tradição de violência na sociedade brasileira. Os números são muito altos. São 243 casos de agressões a crianças por dia registrados pelo Sistema Nacional de Agravos, até 2019. São casos que chegaram ao sistema de saúde e foram notificados pelos hospitais", afirma o advogado especialista em Direitos Humanos e membro do Instituto Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves. Confira mais aqui

Agência Brasil – 15/05/2021

>Pesquisadores alertam para riscos de crianças expostas a telas

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) alertam para os riscos da alta exposição de crianças às telas de equipamentos eletrônicos, como celular, computador, televisor e tablet. Na pandemia, essa exposição, que já era alta, de acordo com eles, aumentou, pois muitas famílias acabam recorrendo a esses dispositivos, para conseguirem trabalhar e entreter as crianças, que passam mais tempo em casa. A situação, que no ano passado, quando o vírus começou a circular no Brasil, foi vista como passageira, agora é alvo de preocupação. “A situação que a gente vive hoje é de uma falta de alternativa muito grande para os pais que estão em trabalho remoto, muitas vezes sem ajudante em casa, e que precisam de alternativa para a recreação da criança no momento que precisam trabalhar ou fazer atividades domésticas. A questão é que o uso da tela se tornou muito mais que uma alternativa, tornou-se a única via e isso nos preocupa”, diz a coordenadora do Programa Primeira Infância Plena da UFMG, Delma Simão. A pesquisadora explica que até 1 ano de idade não é recomendada nenhuma exposição à tela. Depois disso, a indicação varia conforme a faixa etária sendo que, até os 6 anos de idade, período que corresponde à primeira infância, as crianças não devem passar mais do que duas horas por dia na frente de dispositivos eletrônicos. “Quanto mais uma criança fica conectada à tela, mais desconectado é o cérebro da criança, então mais difícil é para essa criança tomar decisões adequadas, pertinentes a uma sociedade saudável”, explica a pesquisadora. Veja mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

Bol – 20/05/2021

>Covid deixa milhares de órfãos na Índia e gera alerta para adoções ilegais

>Três dias após a morte do pai pela covid-19, as gêmeas Tripti e Pari, de apenas seis anos, dormiam ao lado de sua mãe sem saber que ela também havia sucumbido à doença e elas haviam ficado órfãs. Depois de baterem em vão, familiares jogaram água pela janela para que as meninas acordassem e abrissem a porta. Desde o início da pandemia, 283.248 pessoas morreram na Índia, das quais 4.529 na quarta-feira. Milhares de crianças perderam pelo menos um dos pais nesta segunda onda epidêmica que devasta a Índia. O país já contava com milhões de órfãos e, agora este número adicional de crianças órfãs e abandonadas se torna cada vez mais preocupante. Estas crianças deixadas órfãs pela covid-19 "não vivem apenas uma tragédia emocional, elas correm o risco de sofrer negligência, abuso e exploração", alerta Yasmin Haque, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Índia. Tripti e Pari, cujas identidades foram modificadas, foram acolhidos pelo tio de sua mãe. Veja mais aqui

G1 – 20/05/2021

>Profissionais da Educação, gestantes, puérperas e trabalhadores da Saúde recebem vacina contra Covid-19 em Manaus

>Manaus aplica a primeira dose da vacina contra a Covid-19, nesta quinta-feira (20), em alguns grupos. São eles: profissionais da Saúde, profissionais da Educação, gestantes e mães com até 45 dias após o parto. Além da primeira, a capital segue aplicando a segunda dose do imunizante. Vacina contra Covid-19 em Manaus: veja quem pode ser vacinado hoje e o que fazer. Profissionais da Educação, cerca de 25 mil pessoas fizeram o cadastro para receber a imunização nesse grupo, segundo informou a prefeitura. Serão vacinados todos os profissionais que trabalham dentro de instituições de ensino de Manaus. É necessário levar Contracheque ou Carteira de Trabalho para comprovar o vínculo. Trabalhadores de ensino básico da rede municipal, estadual e federal são vacinados até sábado (22). A partir da próxima segunda-feira, 24, será a vez dos trabalhadores de ensino básico da rede particular e na terça-feira, 25, os de ensino superior estadual, federal e particular. Gestantes e puérperas, a vacinação de primeira dose de gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias de pós-parto) com comorbidades, que está sendo feita exclusivamente no Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola. É necessário levar a caderneta de acompanhamento da gestante/pré-natal ou laudo médico que ateste a gravidez. No caso das puérperas é preciso levar a declaração de nascimento ou certidão de nascimento da criança. Leia mais aqui

G1 – 18/05/2021

>Com pandemia, denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes crescem, mas são feitas de forma tardia

>"Hoje, de manhã, ela olhou pra mim e falou assim: 'Eu acordei com medo'. E eu falei: 'Com medo do quê?' E ela disse: 'Com medo de ter que voltar pra casa'." O medo é de uma criança de dez anos que, há cinco meses, mora com os tios. No boletim de ocorrência, a mãe da menina assume que a filha era abusada desde os quatro anos. Quem conta é a tia, uma professora universitária de 37 anos, que não quer ser identificada e viu a história se repetir. M* nasceu em 1983 e passou a ser abusada pela mãe no fim da década de 1980. Aos 12 anos, começou a se rebelar contra a violência, desenvolveu bulimia e, aos 24 anos, saiu de casa. Ela nunca mais falou com a mãe e, até hoje, faz tratamento psicológico e psiquiátrico. Casos assim ficaram mais comuns durante a pandemia, dizem os especialistas. Só no Conselho Tutelar do Rio Pequeno e Raposo Tavares, na Zona Oeste de São Paulo, as denúncias de abuso sexual, agressão física e maus-tratos contra crianças e adolescentes aumentaram 670% de janeiro a abril deste ano em relação à mesma época do ano passado. Se comparadas as queixas feitas nos quatro primeiros meses de 2019 com igual período deste ano, o crescimento foi de 215%. Confira mais aqui

G1 – 18/05/2021

>Casos de abuso e exploração sexual infantil podem sofrer subnotificação devido à pandemia, diz promotora na PB

>A promotora Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente em João Pessoa, Soraya Escorel, expressou preocupação diante da possibilidade de aumentos de casos e subnotificações de abuso sexual infantil durante a pandemia. Nesta terça-feira (18), acontece o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, criado com o objetivo de conscientizar toda a sociedade sobre como prevenir e combater a violência sexual infantil. Segundo a promotora, ainda não há dados suficientes disponíveis sobre as denúncias realizadas durante o período pandêmico, mas há indícios de que confinamento tenha aumentado os casos de violência sexual. "Isso porque o distanciamento da criança/adolescente dos espaços de proteção (como a escola e os postos de saúde, por exemplo e dos profissionais que aí trabalham) termina aumentando as violações", explicou. Tanto o abuso quanto a exploração sexual de crianças e adolescentes são graves violações dos direitos humanos fundamentais e podem trazer consequências devastadoras para as vítimas, fisicamente e psicologicamente. A diferença entre os dois tipos de violência sexual é que a exploração envolve recursos financeiros. Confira mais aqui

G1 – 18/05/2021

>Denúncias de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes diminuem durante a pandemia em MT

>As denúncias de crimes de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes diminuíram durante a pandemia em Mato Grosso. Há 21 anos integrantes de organizações de proteção dos direitos infanto juvenil marcam o 18 de maio como o "Dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes". Apesar dos esforços de duas décadas, a situação ainda é preocupante. Em Mato Grosso, o Tribunal de Justiça (TJMT), através da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), em parceria com a Secretária de Estado de Educação (Seduc-MT) realiza em 2021 a campanha “Não é brincadeira, é crime!”, para alertar sobre o problema e divulgar as formas que a sociedade pode intervir. No estado, a Secretaria de Segurança Pública (SESP-MT) aponta que em 2019 foram registradas 11.480 ocorrências envolvendo vítimas menores de 18 anos. A presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Sinop (MT), Márcia Lima Veras, afirma que, durante a pandemia, as crianças ficaram mais vulneráveis, já que não estão frequentando a escola. No espaço, elas podem dar sinais de abuso e receberem apoio. "Esse período pandêmico deixou as crianças mais vulneráveis porque o convívio escolar trazia uma chance muito grande dessa criança entregar sinais de que passava por alguma situação de exploração e abuso. Sem as atividades escolares que era um caminho muito utilizado para se identificar esses abusos, ele não existiu, então nós tivemos uma redução no número de denúncias, mas nós sabemos que não foi porque os casos diminuíram, pelo contrário", explica. Saiba mais aqui

BBC – 15/05/2021

>Pandemia agrava 'déficit de natureza' em crianças e adultos: 'Estamos menos vivos quando nos concentramos nas telas'

>Aumento na adoção e compra de animais domésticos, mudança na disposição dos móveis para garantir espaço para o banho de sol dentro de casa e crescimento na venda de plantas e flores. Esses são apenas três indícios de um problema comum enfrentado por muitas pessoas durante a pandemia do coronavírus: a falta de contato com a natureza, provocada principalmente pelo confinamento e isolamento social. Além dos três movimentos, outro ainda reforça o que o americano Richard Louv convencionou chamar de "déficit de natureza": o aumento do êxodo urbano. Somente nos três primeiros meses de pandemia, até junho de 2020, em São Paulo, a procura por imóveis nas cidades a mais de 100 quilômetros de distância da capital havia subido 340% na comparação com o trimestre anterior, segundo dados da plataforma ZAP Imóveis. Muita gente começou a repensar a vida nas grandes cidades, privadas do contato com a natureza, em tempos de trabalho remoto e impossibilidade de acesso aos serviços da metrópole. "Ironicamente, a pandemia atual, por mais trágica que seja, aumentou o déficit de natureza, mas também fez crescer dramaticamente a consciência pública da profunda necessidade humana de conexão com a natureza", diz ele. Autor de diversos livros, entre eles A Última Criança na Natureza - Resgatando nossas crianças do transtorno de déficit de natureza, Louv afirma que a pandemia, ao mesmo tempo que agrava nossa já distante relação com a natureza, fez muitas pessoas perceberem que essa conexão é essencial para uma vida saudável - física e mentalmente. Veja mais aqui