Clipping nacional RNPI | 03 - 11 de Junho de 2021

As matérias publicadas neste clipping são de responsabilidade dos veículos que as publicam.

Unicef – 11/06/2021

>Trabalho infantil aumenta pela primeira vez em duas décadas e atinge um total de 160 milhões de crianças e adolescentes no mundo

O número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil chegou a 160 milhões em todo o mundo – um aumento de 8,4 milhões de meninas e meninos nos últimos quatro anos, de 2016 a 2020. Além deles, outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa situação até 2022 devido aos impactos da Covid-19, de acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Child Labour: Global estimates 2020, trends and the road forward (Trabalho infantil: Estimativas globais de 2020, tendências e o caminho a seguir – disponível somente em inglês) – divulgado às vésperas do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, em 12 de junho – alerta que o progresso para acabar com o trabalho infantil estagnou pela primeira vez em 20 anos, revertendo a tendência de queda anterior que viu o trabalho infantil diminuir em 94 milhões entre 2000 e 2016. O relatório aponta para um aumento significativo no número de crianças de 5 a 11 anos em situação de trabalho infantil, que agora respondem por pouco mais da metade do número total global. Outro alerta é o número de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em trabalhos perigosos – definido como trabalho que pode prejudicar sua saúde, segurança ou moral – chegou a 79 milhões, um aumento de 6,5 milhões de 2016 a 2020. “As novas estimativas são um alerta. Não podemos ficar parados enquanto uma nova geração de crianças é colocada em risco”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. “A proteção social inclusiva permite que as famílias mantenham suas crianças e seus adolescentes na escola, mesmo em casos de dificuldades econômicas. É essencial aumentar o investimento no desenvolvimento rural e no trabalho digno na agricultura. Estamos em um momento crucial e muito depende de como respondemos. Leia mais aqui

Estadão – 11/06/2021

>Fundação Abrinq mobiliza cartunistas para campanha de combate ao trabalho infantil

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, como sensibilizar as pessoas em relação ao trabalho infantil que segue pelo País? A Fundação Abrinq decidiu mobilizar alguns cartunistas para que, através do traçado artístico, promovessem reflexão sobre o problema de milhões de crianças e adolescentes. Neste sábado, 12, é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil. O convite foi para que os artistas elaborassem tirinhas que representem as atividades realizadas por crianças, como o trabalho nos semáforos, em feiras livres, oficinas de costura e afins. Participaram dessa ação Gilmar, conhecido como Cartunista das Cavernas, Alexandre Beck, criador do personagem Armandinho, e o cartunista Alberto Benett. O trabalho infantil atinge mais de 1,7 milhão de meninos e meninas entre 5 e17 anos no Brasil. Ainda que esse número venha diminuindo nas últimas décadas, trata-se de uma violação que representa prejuízos no desenvolvimento da infância e da adolescência, contrariando os direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Fundação Abrinq alerta que, dos 38 milhões de crianças e adolescentes no País, 4,6% estão expostos a essa violação. Além disso, 706 mil crianças e adolescentes estão na Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (TIP), que relaciona 93 tipos de trabalho em todos os setores econômicos, como serralherias, operação de máquinas ou manipulação de cargas pesadas ou a coleta e seleção de lixo, por exemplo. A campanha da Fundação Abrinq 'Não ao Trabalho Infantil' tenta desmistificar alguns conceitos como “É melhor trabalhar do que roubar” ou “O trabalho enobrece”. Saiba mais aqui

Jornal da Fronteira – 11/06/2021

>Grupo de trabalho vai acompanhar orçamento e transparência em ações para Primeira Infância

Através de uma parceria da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, foi instalado nesta semana um Grupo de Trabalho para acompanhar o Orçamento da Primeira Infância. O Grupo de Trabalho é integrado por 16 organizações e será coordenado pelo UNICEF. De acordo com a deputada federal Leandre Dal Ponte (PV-PR), presidente da Frente Parlamentar, o objetivo do grupo é formar uma rede de instituições e especialistas capazes de discutir e formular parâmetros e metodologias para identificar, organizar, analisar e divulgar os gastos públicos voltados à primeira infância. Leandre pede ao Ministério da Saúde socorro emergencial para o Paraná. “Tanto a Secretaria da Mulher quanto a Frente Parlamentar da Primeira Infância elegeram a proteção e o cuidado às crianças de 0 a 6 anos como uma de suas prioridades. E essa transparência com os gastos públicos voltados à primeira infância está contida no Marco Legal”, acrescentou. Além da UNICEF, também participam do Grupo de Trabalho a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Economia, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Centro de Estudos da Metrópole (CEM/USP); Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; Associação dos Tribunais de Contas (ATRICON); Instituto Rui Barbosa (IRB); Rede Nacional para a Primeira Infância (RNPI); Fundação Abrinq; Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC); Instituto Alana; Instituto da Infância – IFAN; Consultoria de Orçamento do Senado Federal; Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados; Conselho Nacional de Justiça. Leandre explica que a rede de apoiadores vai estabelecer bases para que a União, estados e municípios priorizem a primeira infância nos próximos Planos Plurianuais (PPAs), Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs), estabelecendo as condições necessárias para que as próximas Leis Orçamentárias (LOAs) contemplem a prioridade absoluta à primeira infância. Veja mais aqui

G1 – 10/06/2021

>Crianças e adolescentes são resgatados de trabalho degradante no Ceará

Auditores do Ministério do Trabalho flagraram crianças e adolescentes trabalhando em cidades na Grande Fortaleza e interior do Ceará. Segundo os auditores fiscais, várias crianças e adolescentes trabalhavam em lixões, polimento de pedras, praias, empresas de reciclagem, extração de cana-de-açúcar e feiras livres. Foram realizadas 49 autuações. Os flagrantes aconteceram em Fortaleza, Pacajus, Sobral e Aracati. Imagens do Tribunal Regional do Trabalho mostram as crianças nos locais de trabalho ilegal durante a operação que as resgatou. Ceará é o segundo estado do Nordeste com mais casos de acidentes durante trabalho infantil. Ceará tem 153 autuações por trabalho infantil em seis anos. Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, entre janeiro e maio de 2021 foram realizadas 61 fiscalizações, 26 estão em andamento e 11 já foram concluídas. Ao todo, 74 crianças e adolescentes foram flagradas em trabalho infantil. Segundo o chefe da fiscalização do trabalho da superintendência regional do Trabalho no Ceará, Daniel Arêa, um dos locais mais visitados pelos fiscais são os lixões. "Um dos trabalhos mais complicados são os lixões. Temos que priorizar esse público que está o mais vulnerável onde está mais exposto à insalubridade. Isso pode acarretar problemas permanentes para aqueles adolescentes", afirmou. Entenda mais aqui

G1 – 10/06/2021

>Crianças de cidade de MS aprendem educação ambiental ao receberem brilhantinhos e comprarem alimentos

Na cidade de Rio Brilhante, a 151 km de Campo Grande, crianças estão aprendendo educação ambiental e financeira, com a nova moeda local: o "brilhantinho". A iniciativa, desenvolvida no Centro Educacional Criança Esperança VI, com alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental, permite a troca de materiais recicláveis por alimentos saudáveis. Ao levar os itens que seriam descartados na escola, como garrafas pet e embalagens plásticas, por exemplo, as crianças recebem “brilhantinhos” e podem trocar a moeda social na feira do município, levando para casa ovos, leites, hortaliças e legumes, por exemplo. O projeto envolve cerca de 170 estudantes e recebeu o nome de "Recicla Brilhante", contando com apoio de uma instituição financeira e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O diretor de operações do Sebrae-MS, Tito Estanqueiro, ressalta que "este trabalho é um passo importante para formar cidadãos conscientes e protagonistas", promovendo também um "ciclo virtuoso da economia e fortalecer os pequenos produtores". Já o prefeito da cidade, Lucas Foroni, comentou que o projeto contribui para a educação ambiental, conscientizando a todos a população sobre a importância de fazer o descarte correto dos resíduos sólidos. ''Depende de cada um de nós e esse é apenas o primeiro passo, pois, temos um grande desafio pela frente, que emanam tempo e a colaboração de cada cidadão Rio Brilhantense, mas sei e tenho convicção, que o melhor caminho é a educação das nossas crianças, até porque, queremos um mundo muito melhor pra o futuro delas”, ressaltou o prefeito. Saiba mais aqui

G1 – 08/06/2021

>Comer diante da TV pode prejudicar desenvolvimento da linguagem das crianças, diz estudo francês

A televisão não substitui as interações em família no momento das refeições: essa é a conclusão de um estudo realizado pelo Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica da França. O trabalho publicado nesta terça-feira (8) na revista "Scientific Reports" salienta a importância das trocas verbais entre adultos e crianças para o aprendizado da linguagem. As crianças de 3 a 6 anos passam, em média, cerca de duas horas por dia diante das telas. Várias pesquisas já haviam colocado em evidência a relação entre o tempo em frente a TV, smartphones e tablets e o desenvolvimento cognitivo dos pequenos. No entanto, poucos estudos abordaram o contexto destas práticas, a exemplo do novo trabalho do Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica da França (Inserm, sigla em francês). Os pesquisadores acompanharam 1.562 crianças durante vários anos. Eles perceberam que aos 5 anos e meio de idade as que foram expostas à televisão durante as refeições em família tinham um cotidiano intelectual verbal inferior de 3 pontos em relação aos que não assistiam à TV enquanto se alimentavam. Segundo os autores do estudo, "a linguagem é uma prática social e a interação humana desempenha um papel importante em sua aquisição". O desenvolvimento da capacidade de comunicação infantil é fortemente influenciado pelo local onde vivem "por interações que têm com os pais, irmãos e irmãs, bem como com outras crianças", afirma o estudo. Leia mais aqui

Jornal SP Norte – 07/06/2021

>Rede de Saúde vai ampliar para 50 o número de doenças detectáveis com o Teste do Pezinho

Desde dezembro de 2020, a Prefeitura de São Paulo está ampliando gradativamente de seis para 50 o número de doenças detectadas no Teste do Pezinho, feito em bebês nascidos nos hospitais e maternidades públicos da capital. Dia nacional do exame é celebrado neste domingo (06/06). Instituída com a criação do Programa de Triagem Neonatal, do Ministério da Saúde, em 2001, a data lembra a população sobre a importância da realização do exame, essencial para diagnosticar uma série de doenças metabólicas, genéticas ou endócrinas, de forma precoce, antes mesmo de aparecerem os primeiros sintomas. De forma gradativa, a ampliação da detecção passa de seis para 50 doenças triadas pelo Teste do Pezinho, além de acesso a exames confirmatórios e agendamento de consulta com especialistas, assegurando a linha de cuidado para cada doença. Ação é realizada por meio da Política Municipal pela Primeira Infância e do Programa Municipal de Doenças Raras. Na capital, o Instituto Jô Clemente (antiga Apae) é o serviço de referência em triagem neonatal, sendo responsável por capacitação e sensibilização continuada de todos os profissionais da saúde, monitoramento da qualidade e quantidade das amostras coletadas nos equipamentos de saúde, realização dos exames coletados e confirmação diagnóstica e pela busca ativa de responsáveis por crianças para as quais há necessidade de novos exames. Entenda mais aqui

Revista Encontro – 06/06/2021

>Atividades físicas ajudam no desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes

O calendário escolar de crianças e adolescentes sofreu grandes mudanças em 2020. Acostumados ao convívio social diário com professores e colegas, os alunos passaram a estudar em casa, via internet. A transformação do método de ensino também trouxe mudanças no comportamento. Crianças e adolescentes passaram a ficar conectados a dispositivos digitais por muito mais tempo. Com isso, o sedentarismo e a ansiedade vêm ganhando cada vez mais espaço em suas rotinas. A retomada das aulas na rede estadual de ensino em Minas Gerais está marcada para o dia 08 de março. A Prefeitura iniciou a programação on-line do dia 1ª de fevereiro. Algumas instituições da rede privada também já iniciaram o calendário. Contudo, a volta das aulas presenciais segue sem previsão. O que, mais uma vez, provoca uma ausência de convívio social e prática de atividades físicas. Pensando em minimizar os efeitos dessa nova rotina, muitos pais têm recorrido às academias para ajudar os filhos a ficar com a saúde em dia e também se preparar para o retorno às aulas. Uma pesquisa realizada por neurocientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, reforça a importância da atividade física na rotina de crianças e adolescentes e aponta que indivíduos que praticam esportes com frequência têm desempenho 20% superior aos alunos sedentários. Confira mais aqui

Estado de Minas – 06/06/2021

>Atividades físicas regulares têm impacto na saúde das crianças

Para ajudar na queima de energia e impedir o acúmulo de peso, muitos pais incentivam os filhos a realizarem atividades físicas. A rotina não sedentária também é boa para o cérebro. Esses benefícios foram demonstrados em uma série de pesquisas recentes. Cientistas observaram, por exemplo, que jovens que praticam exercícios regularmente apresentam melhoras no aprendizado e que crianças com distúrbios psicológicos e problemas de desenvolvimento obtêm ganhos neurais e motores ao se exercitar. Algumas pesquisas antigas sugeriram que a atividade física na infância poderia aumentar a autorregulação, que é a habilidade de controlar as emoções e o comportamento conforme o esperado em um determinado contexto. No entanto, essas investigações foram feitas com um número reduzido de participantes e durante um intervalo de tempo pequeno, o que levantou dúvidas quanto à exatidão dos dados. Pesquisadores ingleses resolveram, então, estudar o tema mais a fundo. Eles pediram para que pais e professores preenchessem um questionário repleto de perguntas sobre saúde mental de um grupo de 4.043 crianças. “Elas foram avaliadas em três momentos: aos 7, 11 e 14 anos de idade”, conta, em comunicado, Fotini Vasilopoulos, pesquisadora da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e uma das autoras do trabalho, publicado na revista Plos One. A equipe também observou se os jovens realizavam atividades físicas e de que forma, dando foco a parâmetros como intensidade, duração e sensação de prazer. A análise dos dados mostrou que as crianças que passavam mais tempo ocupadas com atividades físicas apresentavam maior regulação emocional em todos os três momentos em que as medições foram feitas. Leia mais aqui

Casa Vogue – 06/06/2021

>Como explicar a importância da sustentabilidade para as crianças

Cuidar do planeta é uma ação que deve ser estimulada desde a infância para que os pequenos se tornem adultos com consciência ambiental e propaguem as práticas sustentáveis para as pessoas com as quais convivem. “Desde a primeira infância, toda ação da família é filmada, fotografada e copiada pela criança. Por isso, seria muito bacana termos modelos para estes bebês. Crianças que crescem em ambientes com exemplos e educação sobre sustentabilidade, certamente, colocarão este vetor como valores e levarão a temática para toda a sua vida”, afirma Marcus Nakagawa, professor da ESPM, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS), ganhador do Jabuti com o livro 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis e TEDx Countdown Speaker. Como explicar a importância da sustentabilidade para as crianças. Nesta Semana do Meio Ambiente, temas relacionados à preservação dos recursos naturais são amplamente abordados e surgem novas oportunidades para implementarmos novos hábitos em casa. Entretanto, segundo Taise Agostini, psicopedagoga clínica, institucional e influenciadora digital na área da educação, o processo de reconhecimento e valorização de atitudes sustentáveis deve ser realizado em conjunto, incluindo escola, família e comunidade. “As ações práticas podem e devem ser realizadas dentro e fora da sala de aula. As decisões tomadas pelas famílias podem influenciar o estilo de vida em que as crianças têm e, consequentemente, a aprendizagem sobre o assunto. Portanto, é preciso trabalhar em sintonia, muitas vezes, proporcionando a conscientização ambiental das famílias”, conta. Saiba mais aqui

Revista Galileu – 06/06/2021

>Exposição uterina à poluição pode causar asma na primeira infância

Há um grupo de partículas de poluição que, embora sejam menores do que a largura de fio de cabelo humano, conseguem ultrapassar as barreiras respiratórias contra substâncias nocivas. Estamos falando das partículas ultrafinas (UFP), que medem 100 nanômetros ou menos. Segundo um estudo publicado em maio no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, filhos de gestantes altamente expostas às UFP têm maior risco desenvolver asma até os 6 anos de idade. Conduzida por especialistas do Sistema de Saúde Mount Sinai, rede hospitalar da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, a pesquisa acompanhou 376 mães e seus filhos, desde a gravidez até os primeiros anos de vida das crianças. Negras (37,8%) e hispânicas (52,9%) em sua maioria, as mulheres viviam na região metropolitana de Boston, a cidade mais populosa do estado norte-americano de Massachusetts. Ali, muitas das gestantes residiam próximas às estradas com maior densidade de tráfego da região, onde a exposição às partículas ultrafinas costuma ser maior, já que elas são emitidas principalmente por automóveis. Em parceria com a Universidade de Tufts, os pesquisadores conseguiram fornecer estimativas diárias válidas do quanto essas mulheres estavam expostas às UFPs, considerando a área de habitação de cada uma delas. Leia mais aqui

Bebê – 05/06/2021

>9 dicas para que as crianças respeitem mais a natureza e o meio ambiente

Ensinar crianças sobre o respeito à natureza desde cedo é o primeiro passo para que os pequenos cresçam como adultos mais conscientes da importância de preservar o planeta e viver em comunidade. Geralmente esse primeiro contato com a sustentabilidade acontece ainda na escola, mas é essencial que pais e responsáveis também exerçam a consciência ecológica dentro de casa e por meio da própria rotina. Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, e também para que se possa investir em um dia a dia mais sustentável com os pequenos, reunimos algumas dicas práticas que vão ajudar você – e os seus filhos – a reconheceram a importância de preservar a fauna e a flora. Permita que as crianças tenham contato com diferentes tipos de animais. A grande maioria das crianças tem algum apreço por animais, seja por influência de desenhos e filmes, seja pela convivência com um bichinho de estimação desde cedo dentro de casa. Se você é um amante dos animais, melhor ainda: conte para o pequeno fatos curiosos sobre diferentes bichos, permita que ele interaja com aqueles que não representam nenhum tipo de perigo e, por que não, adote um animalzinho para que a criança saiba sobre cuidados básicos com um pet ainda na infância. Levá-las para passeios em fazendinhas, parques ecológicos e para conhecer projetos e ONGs que atuam na preservação da fauna também costuma funcionar bastante. Confira mais aqui

Agência Brasil – 03/06/2021

>Mais de 6 milhões de crianças brasileiras estão com excesso de peso

Manter uma alimentação balanceada desde cedo previne doenças, mas segundo o o Ministério da Saúde muitas crianças estão fora dessa realidade. No Brasil, a estimativa é que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. A obesidade infantil afeta 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos acompanhadas no SUS, Sistema Único de Saúde. Entre os menores de 5 anos, o índice de sobrepeso é de 14,8% e o de obesidade, de 7%. Esses dados são de 2019 e têm por base no Índice de Massa Corporal das crianças atendidas no SUS. A manicure Kátia Duran, de 40 anos, conta que a filha Kamylla Vitória começou a ter sobrepeso aos cinco anos de idade. Hoje, aos 9 anos, com quadro de obesidade, a filha de Kátia tem colesterol e insulina altos, e gordura no fígado. Com o acompanhamento médico periódico e a realização de exames, a criança passou a ser atendida por endocrinologista, psicólogo e nutricionista. Kátia, que também é obesa desde a infância, explica que busca incluir a prática de atividades físicas no tratamento da filha. Manter uma alimentação balanceada desde cedo previne doenças, mas segundo o o Ministério da Saúde muitas crianças estão fora dessa realidade. No Brasil, a estimativa é que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. A obesidade infantil afeta 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos acompanhadas no SUS, Sistema Único de Saúde. Entre os menores de 5 anos, o índice de sobrepeso é de 14,8% e o de obesidade, de 7%. Esses dados são de 2019 e têm por base no Índice de Massa Corporal das crianças atendidas no SUS. Veja mais aqui

Brasil de Fato – 03/06/2021

>Obesidade é maior em crianças que vivem em locais inseguros e sem acesso a lazer

No Brasil de hoje, segundo o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, quase 12% das crianças de 5 a 10 anos e que estão na atenção primária do SUS, têm peso elevado para a faixa etária. Mais do que um problema isolado, a questão está relacionada às condições do meio em que jovens cidadãs e cidadãos vivem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que, até 2025, o número de crianças obesas no planeta pode chegar a 75 milhões. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a obesidade aumentou mais de quatro vezes entre 1989 e 2009 no Brasil. Em um estudo de doutorado, a pesquisadora em nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ariene Silva do Carmo, aponta que a situação social tem peso direto no desenvolvimento desse quadro. Em locais mais violentos e com menos opções de lazer, o problema é mais grave. Ela realizou um levantamento com 717 estudantes do 4º ano do ensino fundamental, matriculados em escolas municipais de Belo Horizonte (MG). Realizada antes da pandemia, a pesquisa observou que 12% das crianças, com idades entre 9 e 10 anos, apresentavam quadro de obesidade. Ariene, que já tinha experiência em estudos sobre o impacto do ambiente familiar na obesidade infantil, decidiu dar um passo além e avaliar a relação com a comunidade ao redor. Ela notou que a segurança da vizinhança, a proximidade de pontos de venda de ultraprocessados e o tempo de uso de aparelhos eletrônicos estão ligados à obesidade. Saiba mais aqui

G1 – 03/06/2021

>Experimento em SP sugere redução de estresse em crianças com leitura de histórias

Além dos já conhecidos benefícios da leitura, um novo estudo sugere que ler para crianças doentes pode ajudar na redução dos hormônios responsáveis pelo estresse - auxiliando no tratamento de recuperação. Acordar uma hora mais cedo pode reduzir chances de desenvolver depressão grave em até 23%, aponta estudo. De acordo com os pesquisadores do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) em parceria com a Universidade Federal do ABC (UFABC), responsáveis pelo estudo, amostras de saliva de 81 crianças internadas em unidades de terapia intensidade (UTI) em São Paulo demonstraram que, no grupo onde havia terapia com contação de histórias, houve diminuição nos níveis do cortisol, hormônio associado ao estresse. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS)". “Essas importantes implicações clínicas apresentam a contação de histórias como uma intervenção humanizada e de baixo custo, que pode melhorar o bem-estar de criança hospitalizadas”, afirmam os autores. A investigação também contou com a participação de seis contadores de histórias voluntários, membros da Associação Viva e Deixe Viver, com mais de 10 anos de experiência em hospitais. Contação de histórias como terapia de recuperação. Crianças costumam criar um vínculo muito forte com histórias. Por um processo de comparação, elas ajudam a lidar com as situações que estão vivendo. Estudos anteriores já haviam explicado esse processo psicológico como uma interação dinâmica e complexa entre linguagem, texto e imaginação, chamado de “transporte narrativo”. No estudo, os pesquisadores afirmam que os efeitos da narrativa eram até então considerados anedóticos, uma vez que seu impacto no bem-estar e na fisiologia das crianças ainda não era suficientemente compreendido. Para aprofundar essa investigação, foram selecionadas 81 crianças com idades entre 2 e 7 anos internadas em UTI devido a problemas respiratórios como asma, bronquite e pneumonia para participar do estudo. Entenda mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

R7 – 10/06/2021

>Covid: leite de mães vacinadas tem anticorpos, aponta estudo da USP

>Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP identificou a presença de anticorpos contra a covid-19 no leite materno de lactantes imunizadas contra a doença, mesmo quatro meses após a vacinação com a CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan. Vinte funcionárias do complexo da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) se voluntariaram para a pesquisa. O estudo realizou um ciclo de nove coletas de cerca de 10 ml de leite materno, com mães de idade média de 25 anos e cerca de 11 meses de aleitamento. As outras coletas ocorreram nos 7º, 14º, 21º e 28º dias seguintes à primeira dose e nas 7º, 14º, 21º datas após a segunda dose, além de uma coleta após quatro meses da imunização. "O estudo reforça não só a importância da vacina para a contenção da doença, mas os benefícios do aleitamento materno, que pode ocorrer, inclusive, durante o período de infecção, desde que tomada todas as precauções para evitar o contágio entre mãe e filho", afirmou Valdenise Tuma Calil, neonatologista, coordenadora médica do Banco de Leite Humano do ICr HCFMUSP e responsável pela pesquisa. Os pesquisadores notaram picos da presença dos anticorpos duas semanas após a segunda semana da primeira dose e nas quinta e sexta semanas da segunda dose. A pesquisa também apontou que metade das voluntárias mantiveram a presença elevada dos anticorpos mesmo após quatro meses da vacinação. "Existem duas formas de uma mãe oferecer anticorpos contra a COVID-19 ao filho após sua imunização. A primeira por meio da placenta, onde é possível a produção de anticorpos da classe IgG. Veja mais aqui

Terra – 09/06/2021

>Livro retrata 10 histórias de trabalho infantil no Brasil, que prossegue em meio à pandemia de covid

>O trabalho infantil no Brasil desapareceu na pandemia de covid-19? Apenas aos olhos dos mais privilegiados ou daqueles que conseguiram migrar totalmente para as atividades em home office. Mas as lentes do fotógrafo Tiago Queiroz, junto com a apuração da jornalista Bruna Ribeiro, que tem um blog no Estadão, registraram, nos faróis, nas lanchonetes e nas plantações pelo País, crianças que tentam sobreviver ganhando o próprio dinheiro, seja para garantir o alimento do dia ou para ajudar a família. Dez histórias são retratadas no livro Meninos Malabares - Retratos do Trabalho Infantil no Brasil lançado nesta quarta-feira, 9, pela Panda Books. São jovens equilibrando cones e tochas nos semáforos, limpando túmulos de cemitérios por uns trocados ou em oficinas de costura. As pesquisas para a obra começaram em 2016 e o agravamento do trabalho infantil e da exclusão escolar ficaram explícitos quando começou a pandemia. "Todas as crianças e adolescentes entrevistados a partir de março de 2020 estavam fora da escola e não acompanhavam as aulas online por diversos fatores, como dificuldade de acesso à internet e a própria necessidade de trabalhar. Essas pessoas não se profissionalizam na vida adulta e são condenadas à reprodução do ciclo da pobreza, além de ficarem expostas a violências físicas, psicológicas e sexuais", ressalta Bruna Ribeiro. O fotógrafo Tiago Queiroz se recorda de notar crianças trabalhando em feiras livres na infância dele. "Esses meninos trabalhavam carregando os carrinhos das mulheres ladeira acima do meu bairro. Observava aquele movimento e queria também fazer parte daquilo, ter meu próprio dinheirinho para o sorvete ou para o pastel. Saiba mais aqui

G1 – 08/06/2021

>China aprova uso da CoronaVac para crianças a partir de 3 anos, diz Sinovac

>A China aprovou a CoronaVac para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de idade, anunciou, na sexta-feira (4), o diretor do laboratório Sinovac, que desenvolveu a vacina. Com a autorização, o país passa a ser o primeiro do mundo a aprovar uma vacina contra a Covid para crianças. Ainda não se sabe quando as crianças vão começar a ser vacinadas. "A Sinovac realizou um estudo clínico na população menor [de idade], que começou no início deste ano, com a conclusão dos ensaios clínicos de primeira e segunda fases", disse à TV estatal chinesa CCTV o diretor da Sinovac, Yin Weidong, segundo o jornal "South China Morning Post". "Centenas de casos mostraram que, após a vacinação, o grupo [de 3 a 17 anos] é tão seguro quanto o grupo de adultos de 18 anos", afirmou Yin Weidong. Ele disse que os resultados devem ser publicados pela revista britânica "The Lancet". Mais da metade das famílias optou por não enviar crianças de até 3 anos para creche após reabertura, aponta pesquisa. Segundo o levantamento "Our World in Data", ligado à Universidade de Oxford, a China já havia administrado 794,13 milhões de doses de vacina até o dia 7 de junho. Não há dados sobre quantas doses são referentes à primeira ou segunda aplicações ou quantas pessoas estão completamente vacinadas. Além da CoronaVac, a China também está aplicando as vacinas da Sinopharm (versões de Wuhan e Pequim) e da CanSino. A da CanSino é dada em apenas uma dose; a CoronaVac e as da Sinopharm têm duas doses. A CoronaVac e a vacina da Sinopharm fabricada em Pequim já têm autorização de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde (OMS) em adultos. Leia mais aqui

Uol – 08/06/2021

>Pfizer avança em fase de testes da vacina contra a covid-19 para crianças

>A Pfizer anunciou hoje avanço nos testes da vacina contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos. Segundo a empresa, a pesquisa para o determinado grupo avançou da fase um para a dois, de um total de três fases. Em crianças de seis meses a cinco anos, os testes da fase um ainda estão em andamento. Quando concluídos os testes, o imunizante vai ter passado pela análise de segurança, tolerabilidade e imunogenicidade — a capacidade do imunizante de levar o corpo a produzir anticorpos contra a doença — num grupo de crianças. As aplicações do imunizante, desenvolvido em parceria com o laboratório alemão BioNTech, em menores de 12 anos começou no final de março. A farmacêutica afirma que o estudo envolverá um total de 4.500 crianças de seis meses a 11 anos nos Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha. Posteriormente, a Pfizer ainda considera avaliar a vacina para crianças com menos de seis meses. O planejamento do estudo divide as crianças em três grupos: de 5 a 11 anos, de 2 a 5 anos, e de seis meses a dois anos. O intervalo utilizado entre as duas doses necessárias para a imunização completa com a vacina é de 21 dias. Há cerca de um mês, o FDA (Food and Drug Administration), que é equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nos Estados Unidos, autorizou o uso emergencial da vacina da Pfizer para crianças e adolescentes de 12 anos a 15 anos, já que o imunizante já podia ser aplicado no país em pessoas a partir de 16 anos. Confira mais aqui

Folha de São Paulo – 08/06/2021

>Maior hospital pediátrico do país tem recorde de internações

>O Pequeno Príncipe, o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil, em Curitiba (PR), registrou nesta segunda (7) 22 internações de crianças e adolescentes por Covid-19, 7 delas na UTI. É o maior número desde o início da pandemia. Embora a proporção de internações e mortes infantojuvenis no país em relação ao público geral se mantenha estável desde o início da pandemia (corresponde a 1,5% das hospitalizações e a 0,33% das mortes), o aumento do número absoluto de hospitalizações tem chamado atenção e aberto discussões sobre a imunização desse grupo etário. Nos Estados Unidos e Israel já estão sendo vacinados jovens entre 12 e 15 anos. No Reino Unido e na Suíça, a aprovação o uso foi mais recente, há cerca de uma semana, e a imunização ainda não começou. Em todos os casos, trata-se da vacina da Pfizer/BioNTech. Segundo o infectologista Francisco Ivanildo Oliveira, gerente médico do Sabará Hospital Infantil, em São Paulo, a tendência é que o país passe a ver mais casos em crianças e jovens conforme a vacinação avançar nos grupos mais velhos, o que já aconteceu nos EUA e no Reino Unido. Para o infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, o aumento das hospitalizações e mortes em crianças reflete o crescimento da doença em todas as faixas etárias. "São 1.500 mortes, tem muita criança morrendo, mas continuam representando 0,3% do total de óbitos." Ele defende que crianças e adolescentes com comorbidades tenham entre os jovens. “Temos um grupo de pacientes jovens transplantados, oncológicos, diabéticos que vão precisar ser vacinados mais cedo. Quem tem mais risco: um adulto jovem de 30 anos saudável ou uma criança de 12 anos cardiopata ou diabética?”, questiona Kfouri. Veja mais aqui

Istoé Dinheiro – 08/06/2021

>Brasil é o 2º país com mais mortes por covid de crianças na faixa de 0 a 9 anos

>Lorena viu a filha Maria, de 1 ano e 5 meses, morrer em seus braços. Com diagnóstico tardio, Lucas, de 1 ano, filho de Jéssika, enfrentou diversas complicações relacionadas à covid-19 e morreu. José Rivera viu o filho Bernardo, de 3 anos, sucumbir à covid uma semana depois de testar positivo. Eles não são exceções. Até meados de maio, 948 crianças de 0 a 9 anos morreram de covid no Brasil, segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe) compilados pelo Estadão. Nesse perfil de vítimas, o Brasil fica atrás apenas do Peru. A cada 1 milhão de crianças, 32 perderam a vida para a doença. No Peru, foram 41 por milhão. As vizinhas Argentina e Colômbia tiveram 12 e 13 mortes por milhão, respectivamente. Para a análise, foram considerados 11 países que registraram pelo menos mil mortes por milhão de habitantes e que possuem mais de 20 milhões de habitantes. Polônia e Ucrânia, que entrariam na lista, foram excluídas pela ausência de dados. O cálculo foi feito pelo Estadão com apoio de Leonardo Bastos, estatístico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nos países europeus, o cenário foi completamente diferente. O Reino Unido e a França registraram apenas 4 mortes de crianças de 0 a 9 anos, o que dá uma taxa de 0,5 morte por milhão em cada um dos países. No continente, o maior número foi registrado na Espanha. Lá, a cada 1 milhão de crianças, 3 morreram por covid – um décimo do índice brasileiro. Fátima Marinho, epidemiologista Sênior da Vital Strategies, uma organização global de saúde pública, explica que o sistema de saúde do Peru é muito mais precário que o do Brasil. Por isso, já era esperado que o país andino registrasse índices piores. Na América Latina, o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro tinha capacidade para lidar melhor com a pandemia. Entenda mais aqui

G1 – 08/06/2021

>Mais da metade das famílias optou por não enviar crianças de até 3 anos para creche após reabertura, aponta pesquisa

>Mais da metade de famílias (51,4%) com crianças de zero a três anos matriculadas em creches têm optado por mantê-las em casa, mesmo em locais onde houve reabertura. A exceção está em famílias da classe D, em que 60% enviou os filhos para as creches quando foi possível. Entre os que não mandaram, o motivo é o medo do contágio pelo coronavírus, apontado por 40%. Os dados são da pesquisa "Primeiríssima Infância – Interações na Pandemia: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de Covid-19", feita pela Kantar Ibope Media a pedido da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV), obtida com exclusividade pelo G1. A matrícula de crianças de zero a três anos em creches ou berçários não é obrigatória no Brasil, mas estimula o desenvolvimento no início da primeira infância, o que pode refletir em aprendizagem futura. Foram ouvidas 1.036 famílias de forma on-line e presencial. São representantes das classes A, B, C e D, com rendas de R$ 720 a acima de R$ 11,3 mil, que convivem ou são responsáveis por crianças de zero a três anos. A coleta aconteceu em março deste ano e aponta que, mesmo antes da pandemia, a matrícula escolar nesta faixa etária ainda não era realidade para a maioria. Mesmo em municípios que reabriram as creches, mais da metade das famílias optou por não enviar os filhos; Entre os motivos, está o medo de contágio para 40% dos respondentes; No interior, 63% das famílias optaram por não enviar seus filhos às creches. Saiba mais aqui

A Cidade On – 05/06/2021

>País tem mais de 23 mil internações de crianças nos últimos meses

>Dados do Sivep-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe) contabilizados e analisados pela plataforma SP Covid-19 Info Tracker, mostram que nos meses de março e abril de 2021 foram registradas no país 23.411 novas internações de crianças por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), com confirmação ou suspeita de Covid-19. Foram 13.011 internações de crianças com idades entre 0 e 14 anos em março e 10.400 em abril, de acordo com a plataforma, criada por pesquisadores da USP e da Unesp com apoio da Fapesp para acompanhar a evolução da pandemia. Até o dia 17, o mês de maio havia registrado 4.733 internações desse público, atingindo 7.164 novas internações no dia 24 --ou seja, 2.431 novas hospitalizações em sete dias. "Pouco se discutiu a questão dos casos e internações de crianças porque na primeira onda se falava que elas eram resistentes à Covid-19 e aos casos mais severos", afirma Wallace Casaca, coordenador da plataforma. "Com o surgimento das variantes, o cenário mudou. É importante abrir esse debate. Em 2021, a pandemia ficou mais letal para jovens e crianças. Além das variantes, houve o reflexo da reabertura das escolas em fevereiro, o que não deveria ter ocorrido." Se comparados os meses de dezembro de 2019, quando a Covid-19 ainda não havia sido detectada no Brasil, e de 2020, o aumento nas novas internações de crianças por SRAG foi de 618%, passando de 1.062 para 7.626 hospitalizações. Em relação às mortes, a alta foi de 218,18%. Veja mais aqui

Terra – 04/06/2021

>Coronavírus: como as crianças são afetadas pelas novas cepas?

>Enquanto alguns líderes globais tomam medidas preventivas para uma possível terceira onda do coronavírus, no Brasil, ao que tudo indica, permanecemos na contramão do mundo: o atraso na vacinação não ajuda, mas de acordo com especialistas não é possível classificar o momento atual em território nacional como passível de uma terceira onda. "A gente considera uma 'onda' quando o que ocorre é um aumento expressivo de casos seguido por uma redução importante e, depois, uma reativação desses casos com outro aumento significativo", explica Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Segundo ele, o que ocorre atualmente no Brasil é uma maior circulação do vírus em cima de um patamar já muito elevado, no qual a população brasileira não conseguiu nem mesmo se livrar da segunda onda da Covid. Na prática, diz o médico, a denominação não faz muita diferença, o que importa é que os casos continuam aumentando. Marcelo Otsuka, infectologista e coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), parte do mesmo pressuposto. "É difícil falarmos em terceira onda da Covid no Brasil, porque em nenhum momento nós tivemos controle da epidemia. Isso se dá, principalmente, se a gente considerar que temos uma média de 60 mil novos casos por dia, e quase dois mil óbitos por dia há muito tempo", diz o médico, que reforça o fato de que houve, sim, uma certa estabilização no cenário, mas que ela não é suficiente para considerarmos o problema resolvido e, de repente, indicativo de uma terceira onda. Renato relembra que são quatro as variantes classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variantes de preocupação - são elas a do Reino Unido, a da África do Sul, a brasileira e, agora, a indiana, pela ordem cronológica de aparecimento. No Brasil, como era de se esperar, predomina a variante brasileira, ou P1, com grande impacto em território nacional. Leia mais aqui

O Dia – 04/06/2021

>Pandemia agrava vulnerabilidade de crianças e adolescentes no país

>Brincar, estudar, ter direito à saúde e à dignidade são direitos constitucionais garantidos às crianças brasileiras. Apesar de fundamentais, esses direitos esbarram muitas vezes em condições socioeconômicas que encurtam o trajeto de amadurecimento natural das crianças e apressam responsabilidades - o que gera experiências que se refletem em um futuro incerto e, por muitas vezes, traumático e limitador. Visto atualmente por organismos internacionais como referência no combate ao trabalho infantil, o Brasil tem um histórico considerável de campanhas e ações públicas de combate à exploração de crianças e adolescentes. Mas nem sempre foi assim. Até a década de 90, o país era foco de exploração de suscetíveis na América Latina e apresentava indicadores alarmantes para faixas etárias abaixo de 16 anos. Considerado um marco na aplicação dos direitos infantis, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é um dos responsáveis pela mudança nos indicadores brasileiros. Confira o especial sobre os 30 anos do ECA na Agência Brasil. Hoje (4), é comemorado o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão. A data, criada em 1982 pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi inicialmente pensada para conscientizar a sociedade sobre as crianças que sofriam no conflito entre Israel e Palestina, mas foi ampliada para lembrar de abusos físicos, psicológicos e emocionais contra pessoas em idade vulnerável em todo o mundo. Saiba mais aqui

Exame – 03/06/2021

>Crianças estão expostas a uma 'catástrofe geracional' por causa da covid

>A pandemia da covid-19 afetou enormemente os direitos das crianças em todo o mundo e os jovens estão expostos a uma "catástrofe geracional" se os governos não agirem. O alerta é da ONG KidsRights, responsável pelo "Índice Kidsrights", ", que classifica anualmente 182 países com base em seu comprometimento com a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. Na edição 2021, o Brasil aparece em 99º lugar. Islândia, Suíça e Finlândia lideram o ranking, e Chade, Afeganistão e Serra Leoa são os últimos. A saúde mental não precisa ser um tabu. Para entender os impactos da saúde mental na sua produtividade e finanças pessoais, faça o curso Mente em Foco: Investindo na sua Saúde Mental Para Alcançar Potencial, de EXAME Academy. A pontuação dos países no índice é calculada pela média das pontuações em cinco áreas de direitos da criança: vida, educação, proteção, saúde e ambiente favorável ao cumprimeiro dos direitos da faixa etária. Milhões de crianças não tiveram acesso à educação desde o ano passado por conta das restrições ligadas à crise da saúde, com consequências de longo prazo para a saúde física e mental, destaca em seu relatório anual a organização de direitos das crianças com sede em Amsterdã. Os efeitos da pandemia, infelizmente, superaram as previsões que fizemos há um ano — lamentou Marc Dulleart, fundador e presidente da ONG. — Excluindo os pacientes com coronavírus, as crianças foram as mais afetadas, não diretamente pelo vírus, mas porque foram negligenciadas pelos governos.Confira mais aqui

Estado de Minas – 03/06/2021

>BH: Escolas poderão iniciar aula 'personalizada' de crianças de 6 a 8 anos

>As secretarias municipais de Saúde e Educação e o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 de Belo Horizonte, com orientação do prefeito Alexandre Kalil, determinaram o acompanhamento 'personalizado' de crianças de 6, 7 e 8 anos. Isso porque os parâmetros ainda não permitem retorno total das atividades presenciais. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (3/6). De acordo com a administração municipal, serão formadas microbolhas de até seis alunos, por três horas, duas vezes por semana. O acompanhamento será feito pela Secretaria Municipal de Educação e também pelas escolas particulares. Entretanto, a PBH não anunciou a data que as aulas presenciais serão retomadas. "A secretaria municipal de Educação está finalizando o planejamento para a organização do acompanhamento pedagógico e irá divulgá-lo na próxima semana", informou por meio de nota. O retorno das aulas presenciais da educação infantil foi autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte no final do mês de abril, após mais de um ano de suspensão devido à pandemia de COVID-19. Na ocasião, foram definidas regras sanitárias para o retorno na tentativa de garantir a segurança de professores, alunos e colaboradores. A Secretaria Municipal de Educação informou que a volta às aulas em BH será realizada em etapas, de acordo com os indicadores do vírus na capital mineira. Fique sempre bem informado. A capital mineira prossegue com imunização dos profissionais da educação e, ao longo da semana, trabalhadores do ensino médio e superior também serão incluídos na lista. Entenda mais aqui