Clipping nacional RNPI | 12 - 18 de Junho de 2021

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Agência Brasil – 13/06/2021

>Primeira infância: família de classe D sofre mais impacto na pandemia

Famílias da classe D – com renda familiar média mensal de R$ 720 – foram as mais negativamente impactadas pela pandemia de covid-19 no que diz respeito aos cuidados com as crianças de até 3 anos. Esse grupo (famílias da classe D) se sente mais triste, ansioso, sobrecarregado, exausto, impaciente e assustado que os demais. As famílias destacam que o fator financeiro é um ponto de atenção na forma como cuidadores têm lidado com a pandemia. As informações fazem parte da pesquisa Primeiríssima Infância – Interações na Pandemia: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de covid-19, que será divulgada na íntegra nos próximos dias. A pesquisa foi realizada pela Kantar Ibope Media, a pedido da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, e contou com a participação de famílias das classes sociais A, B, C e D, que convivem e são responsáveis por crianças de 0 a 3 anos. Ao todo, 1.036 pessoas participaram das entrevistas, feitas, em sua maioria, de forma online com o auxílio de uma plataforma, em março deste ano. Famílias da classe D – com renda familiar média mensal de R$ 720 – foram as mais negativamente impactadas pela pandemia de covid-19 no que diz respeito aos cuidados com as crianças de até 3 anos. Esse grupo (famílias da classe D) se sente mais triste, ansioso, sobrecarregado, exausto, impaciente e assustado que os demais. As famílias destacam que o fator financeiro é um ponto de atenção na forma como cuidadores têm lidado com a pandemia. As informações fazem parte da pesquisa Primeiríssima Infância – Interações na Pandemia: Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de covid-19, que será divulgada na íntegra nos próximos dias. Leia mais aqui

Eco Debate – 18/06/2021

>Aumento do lixo eletrônico afeta saúde de milhões de mulheres e crianças

Uma ação eficaz e vinculativa é urgentemente necessária para proteger milhões de crianças, adolescentes e mulheres grávidas em todo o mundo cuja saúde é ameaçada pelo processamento informal de dispositivos elétricos ou eletrônicos descartados, revela um novo e inovador relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS): Children and Digital Dumpsites (Crianças e lixões eletrônicos, em tradução livre). “Com volumes crescentes de produção e descarte, o mundo enfrenta o que um recente fórum internacional descreveu como um crescente ‘tsunami de lixo eletrônico’, colocando vidas e a saúde em risco”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Da mesma forma que o mundo se uniu para proteger os mares e seus ecossistemas da poluição por plásticos e microplásticos, precisamos nos unir para proteger nosso recurso mais valioso – a saúde de nossas crianças – da crescente ameaça do lixo eletrônico”, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. Cerca de 12,9 milhões de mulheres estão trabalhando no setor informal de resíduos, o que potencialmente as expõe ao lixo eletrônico tóxico e as coloca em risco, junto com seus filhos. Enquanto isso, mais de 18 milhões de crianças e adolescentes, alguns com apenas cinco anos de idade, estão ativamente engajados no setor industrial informal, do qual o processamento de resíduos é um subsetor. As crianças são frequentemente envolvidas pelos pais ou responsáveis na reciclagem de lixo eletrônico porque suas mãos pequenas são mais hábeis do que as dos adultos. Outras crianças vivem, vão à escola e brincam perto de centros de reciclagem de lixo eletrônico, onde altos níveis de produtos químicos tóxicos, principalmente chumbo e mercúrio, podem prejudicar suas habilidades intelectuais. Entenda mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 17/06/2021

>Projeto cria Lei Henry para coibir violência contra crianças e adolescentes

O Junho Lilás é uma campanha que pretende dar visibilidade ao teste do pezinho. O governo federal mediante a comemoração do Dia Nacional do Teste do Pezinho (6/6) aprovou uma lei que amplia o número de doenças que podem ser detectadas pelo exame realizado no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame, que atualmente diagnostica apenas seis condições, passará a flagrar 53, todas raras, assim que o decreto entrar em vigor. Com apenas algumas gotas de sangue dos recém-nascidos é possível diagnosticar precocemente as doenças congênitas ou hereditárias como: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme (hemoglobinopatias), fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita (HAC) e deficiência de biotinidase. O pediatra, neonatologista e coordenador na UTI Neonatal do Hospital Universitário de Jundiaí, Dr Fábio Holanda do Nascimento, esclarece sobre a importância de se fazer o teste do pezinho. Ele diz que as doenças identificadas no exame podem ser fatais, ou podem levar a sequelas graves na primeira infância. “Algumas doenças o tratamento já inicia com medicação como hipotireoidismo congênito. Outras é preciso complementar a investigação com outros exames. Mas ele já da um sinal de partida e alerta para se procurar o especialista”. O exame é realizado depois de 48 horas de vida do bebê. “É obrigatório em todas as maternidades. O exame consiste na retirada de gotas de sangue do calcanhar do bebê. Por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material pode ser colhido através de uma única punção, rápida e quase indolorexame”, ressalta dr. Fábio. Caso o teste apresente resultado positivo para alguma das seis doenças, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante o tratamento e suporte necessários durante toda a vida da pessoa. Saiba mais aqui

Uol – 17/06/2021

>Número de crianças vítimas de acidente de trabalho cresceu 30% em 2020

O número de crianças brasileiras de 5 a 13 anos de idade que sofreram acidentes graves enquanto desempenhavam alguma atividade que pode ser classificada como trabalho infantil aumentou em 30% entre 2019 e 2020. Dados atualizados do Observatório da Prevenção e da Erradicação do Trabalho Infantil, divulgados hoje (17), apontam que as ocorrências registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, saltaram de 83, em 2019, para 108 notificações em 2020. O resultado do ano passado é o pior registrado desde 2007, superando as 104 notificações de 2011. O mais preocupante, na avaliação de especialistas, é que o resultado não representa a real dimensão do problema, já que a subnotificação é um dos aspectos inerentes ao trabalho infantil, destacou o subsecretário de Pesquisa e Desenvolvimento da Secretaria de Pesquisa e Análise de Informações do Ministério Público do Trabalho (MPT), o procurador Luis Fabiano de Assis. "A necessidade de políticas públicas baseadas em evidências é clara. Nosso [do Observatório] objetivo é maximizar a possibilidade de uma decisão de política pública de alocação de recursos, priorização, enfrentamento, combate, prisões, atuação do Estado e da sociedade civil, e de todas estas ações serem efetivas", disse Assis ao justificar a importância dos dados reunidos pelo projeto conjunto do MPT e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Mais de 30% das denúncias de trabalho infantil que chegam ao conhecimento das autoridades públicas por meio do Disque Direitos Humanos (Disque 100) dizem respeito ao trabalho infantil doméstico. Cerca de 15% tratam do aliciamento de crianças e adolescentes pelo narcotráfico. Veja mais aqui

A Cidade On – 16/06/2021

>Câmara promulga lei da Política Municipal pela Primeira Infância

A Câmara de São Carlos promulgou no dia 8 de junho a Lei Municipal n.º 20.141, de autoria dos vereadores Roselei Françoso (MDB), Raquel Auxiliadora (PT) e Professora Neusa (Cidadania), que "Institui a Política Municipal pela Primeira Infância no Município de São Carlos". O então projeto de lei havia sido discutido e votado em 30 de março deste ano pelos vereadores de São Carlos, mas foi vetado pelo Executivo. A Câmara derrubou o veto manteve a proposta da Lei, promulgada pelo presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso, nos termos dos artigos 48 § 5º e 50, da Emenda Substitutiva n.º 01 a Lei Orgânica do Município, publicada nos Editais "Atos Oficiais do Poder Legislativo" na edição do dia 9 de junho do Diário Oficial da Câmara. A Lei define princípios, diretrizes e competências para a formulação e implementação de políticas públicas para a primeira infância no município de São Carlos com o objetivo de fortalecer o atendimento à primeira infância, que compreende os primeiros seis anos de vida da criança. "Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento de uma pessoa e por isso precisamos garantir esse direito a todos", destaca Roselei. "O objetivo é organizar as políticas públicas municipais que envolvem as crianças", salienta o presidente. "E essa nova lei deve respeitar o princípio de prioridade absoluta estabelecida pela Constituição Federal, artigo 227, Estatuto da Criança e Adolescente, artigo 4º, e Marco Legal da Primeira Infância, artigo 3º", explica. Confira mais aqui

G1 – 16/06/2021

>‘Vejo a diferença na minha filha’, diz beneficiária da Universidade do Bebê em Boa Vista

A estudante Márcia Melo, de 24 anos, é mãe de primeira viagem e recebe apoio da Universidade do Bebê (UBB), em Boa Vista, para entender melhor as necessidades e o desenvolvimento da filha, a pequena Sophia Lauren, que tem apenas um ano. O projeto, que faz parte do programa Família Que Acolhe (FQA), funciona como uma verdadeira faculdade. Os pais participam de oficinas em que aprendem sobre todas as fases da infância desde a gestação. O aprendizado envolve a importância da amamentação, alimentação saudável, o cuidar e o brincar. “Fico muito feliz porque é a única cidade que se preocupa com a primeira infância. Desde que entrei no programa tenho aprendido muitas coisas através das palestras e tenho colocado em prática. Vejo a diferença na minha filha”, contou Márcia. As facilitadoras são peças fundamentais no processo de aprendizagem. As facilitadoras são peças fundamentais no processo de aprendizagem. Os encontros ocorrem de forma online. — Foto: PMBV. Com impacto em cerca de 7 mil famílias, a UBB também ensina a desenvolver as habilidades cognitivas, motoras, linguísticas e social nas crianças. As mães ainda aprendem a fortalecer o vínculo com os filhos desde a gestação. “Fico imaginando como seria se na minha infância eu tivesse esse apoio. Fico feliz por minha filha ter essa oportunidade hoje”, disse a estudante. Em meio à pandemia de coronavírus, a Universidade do Bebê se reinventou para continuar dando apoio às famílias. A facilitadora Elisangela Cunha explicou que os encontros presenciais foram substituídos por reuniões online. Entenda mais aqui

Uol – 16/06/2021

>Criança feliz e influencer: dá para crescer bem vivendo das redes sociais?

O desejo de muitas crianças e adolescentes lá pelos anos 1990 e 2000 era alcançar fama em programas de TV. O grande sonho de parte da nova geração hoje é fazer sucesso na internet. Mas será que dá para crescer bem compartilhando a vida nas redes sociais, sendo influenciadores digitais? Segundo especialistas ouvidos por Tilt, a exposição intensa e precoce na internet pode causar danos ao desenvolvimento dos pequenos se não houver atenção redobrada dos pais e responsáveis. Porém, algumas práticas podem ajudar a aumentar a proteção de crianças e adolescentes. Quase dois anos de vida e mais de 25 mil seguidores. Quando a mãe de Laura Marques, hoje com quase dois anos, começou a postar fotos e stories da filha no próprio perfil do Instagram, a fim de compartilhar a evolução da bebê com os familiares e amigos, ela não tinha ideia que a menina ia conquistar o coração de tantas pessoas. Hoje, a conta tem quase 26 mil seguidores. Nela, Laurinha, como é conhecida, aparece com vários looks em posts onde a mãe, Renata Pelinson, 30, fala sobre educação infantil. Meu conteúdo está aqui para o bem e vai além da questão estética, quero ver crianças inteligentes, independentes e espertas por aí. A menina só tinha 10 meses quando recebeu o primeiro convite para promover os produtos de uma loja de laços para cabelo de Ribeirão Pires, cidade do ABC Paulista (SP), onde a família vive. Hoje, é o trabalho das duas que ajuda a complementar a renda principal da casa. Apesar da intensa exposição às telas, Renata diz que a filha não é muito ligada ao celular e que só há pouco tempo começou a fazer perguntas sobre isso. "Desde antes da Laura nascer eu e o pai dela conversávamos sobre o quanto queríamos uma criança que gostasse de brincar e até agora nossas preces foram ouvidas", diz. O sonho de Renata é que, em longo prazo, com o Instagram, Laurinha entre de vez no mundo da moda. "Eu sempre vou respeitar a vontade dela, mas percebo que ela gosta muito de assistir a vídeos de youtubers. Creio que ela irá querer continuar esse trabalho quando for mais velha", acrescenta. Saiba mais aqui

Jornal de Jundiaí – 15/06/2021

>Junho lilás alerta para o teste do pezinho

O Junho Lilás é uma campanha que pretende dar visibilidade ao teste do pezinho. O governo federal mediante a comemoração do Dia Nacional do Teste do Pezinho (6/6) aprovou uma lei que amplia o número de doenças que podem ser detectadas pelo exame realizado no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame, que atualmente diagnostica apenas seis condições, passará a flagrar 53, todas raras, assim que o decreto entrar em vigor. Com apenas algumas gotas de sangue dos recém-nascidos é possível diagnosticar precocemente as doenças congênitas ou hereditárias como: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme (hemoglobinopatias), fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita (HAC) e deficiência de biotinidase. O pediatra, neonatologista e coordenador na UTI Neonatal do Hospital Universitário de Jundiaí, Dr Fábio Holanda do Nascimento, esclarece sobre a importância de se fazer o teste do pezinho. Ele diz que as doenças identificadas no exame podem ser fatais, ou podem levar a sequelas graves na primeira infância. “Algumas doenças o tratamento já inicia com medicação como hipotireoidismo congênito. Outras é preciso complementar a investigação com outros exames. Mas ele já da um sinal de partida e alerta para se procurar o especialista”. O exame é realizado depois de 48 horas de vida do bebê. “É obrigatório em todas as maternidades. O exame consiste na retirada de gotas de sangue do calcanhar do bebê. Por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material pode ser colhido através de uma única punção, rápida e quase indolorexame”, ressalta dr. Fábio. Caso o teste apresente resultado positivo para alguma das seis doenças, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante o tratamento e suporte necessários durante toda a vida da pessoa. Veja mais aqui

Agência Brasil – 15/06/2021

>Unicef lança selo pelo direito das crianças e adolescentes

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou hoje (15), com apoio de nove instituições, a Edição 2021-2024 do Selo Unicef, pelos direitos de crianças e adolescentes da Amazônia e do Semiárido brasileiro. Segundo o fundo, a intenção é “fortalecer as políticas públicas em áreas centrais para a realização e a garantia dos direitos de meninas e meninos em cada município, trazendo impactos concretos e de longo prazo”. O lançamento da Edição 2021-2024 do Selo ocorreu com transmissão no YouTube do Unicef no Brasil. Além da representante do fundo no Brasil, Florence Bauer, participaram da cerimônia os embaixadores do fundo no Brasil, comediante Renato Aragão e a apresentadora e influenciadora digital Thaynara OG, adolescentes, os representantes de cada instituição parceira e autoridades nacionais e regionais. As instituições que estão junto com o Unicef no compromisso são o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal; o Consórcio Nordeste; a Associação Brasileira de Municípios (ABM); a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime); o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas); o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); a Confederação Nacional de Municípios (CNM); e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Os municípios vão ser apoiados pelas instituições no desenvolvimento e na implementação de políticas públicas em diferentes áreas essenciais à vida das crianças e dos adolescentes. Segundo Florence Bauer, o município tem um papel essencial na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Confira mais aqui

Uol – 15/06/2021

>Cárie: menos açúcar e mais higiene oral previnem e até eliminam o risco

Imagine uma enfermidade cuja prevenção requer práticas diárias simples, mas, mesmo assim, é considerada a condição mais prevalente do mundo, afetando quase metade da população global. Estamos falando da doença cárie, que pode ter como consequência a desmineralização do dente ou da dentina, e evoluir para uma lesão em sua superfície conhecida popularmente apenas como "cárie". Comum entre as crianças, principalmente na primeira infância, adolescentes e adultos, essa doença tem causa multifatorial, ou seja, ela decorre da combinação de fatores biológicos, comportamentais e psicossociais, e está predominantemente relacionada ao consumo de açúcar, assim como à inadequada higiene oral. A ausência de tratamento pode levar à perda do dente, mas os especialistas garantem que tal quadro pode ser evitado por meio de visitas regulares ao dentista, além de cuidados como utilizar produtos que contenham flúor e adotar uma dieta equilibrada, limitando o consumo de alimentos ricos em carboidratos simples. Todas essas providências, juntas, reduzem e até eliminam as chances de uma lesão aparecer. A sua boca possui um ecossistema formado por bactérias boas e ruins que convivem em perfeita harmonia. Algumas delas têm uma capacidade específica: ao metabolizar açúcares, elas produzem ácidos. Quando se juntam a determinados alimentos, esses micro-organismos formam uma película —o biofilme, também conhecido como placa bacteriana. Entenda mais aqui

G1 – 15/06/2021

>Busca por alunos de altas habilidades em escolas públicas tenta evitar o desperdício de talentos

Em busca de talentos "ocultos" nas escolas públicas, entidades ligadas à sociedade civil oferecem apoio a estudantes identificados com altas habilidades e superdotação. A ideia é oferecer um complemento à educação regular, com aulas de reforço ou até bolsas de estudo em instituições de ponta. O Censo Escolar indica que há, no Brasil, 24.424 estudantes com altas habilidades/superdotação. O número poderia ser maior, caso fossem estimuladas a identificação destes casos e a notificação ao governo. O risco de não identificar casos de altas habilidades é perder talentos, afirma a psicóloga Cristina Delou, doutora em educação e especialista em altas habilidades e superdotação. "Eles ficam entediados, desanimam, começam a dizer que não querem ir para escola porque não há nada de novo, além do bullying entre adultos e crianças", afirma. "Ele desiste. Se a pessoa não for estimulada, ela vai ouvir que é um problema, que precisa ficar quieta, que não pode falar, questionar. Vai se retrair ou colocar fogo no parquinho", analisa a doutora em psicologia Christina Cupertino, coordenadora do Núcleo Paulista de Atenção à Superdotação. João Lucas Pereira, de 18 anos, é da Vila Kennedy, no Rio de Janeiro, bairro formado por uma favela e conjuntos habitacionais populares. Estudou na rede pública até o fim do ensino fundamental. "Minhas professoras sempre falavam para a gente tentar um milhão de concursos para um milhão de colégios diferentes", conta, referindo-se às provas seletivas que algumas escolas fazem para o ingresso no ensino médio. Uma destas provas era a do Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos (Ismart), que atua em São Paulo, Cotia (SP), São José dos Campos (SP), Sorocaba (SP), Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A instituição está com processo seletivo aberto, que se encerra na próxima quinta-feira (17). Saiba mais aqui

Agência Brasil – 14/06/2021

>Cientistas encontram marcadores para microcefalia causada por zika

Cientistas do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e da Fiocruz, do Rio de Janeiro e da Bahia, identificaram um possível biomarcador da microcefalia no plasma de recém-nascidos, expostos ao zika vírus, quando ainda estavam na barriga da mãe. Biomarcadores são substâncias ou componentes usados como indicador de alguma doença. A partir da identificação de alterações lipídicas no plasma dos bebês, o estudo traz novas informações sobre a origem e formação da doença e a possibilidade do uso marcadores laboratoriais para acompanhamento e análise da gravidade dos casos. Os lipídios, também conhecidos como gorduras, são uma classe de moléculas biológicas formadas por ácidos graxos e álcool. De acordo com o estudo, durante o desenvolvimento inicial do cérebro, os lipídios desempenham um papel central no metabolismo e alterações nessas estruturas podem afetar o desenvolvimento embrionário, especialmente do cérebro e dos olhos. Os resultados podem contribuir para o diagnóstico precoce e monitoramento da zika congênita, tanto em bebês com microcefalia quanto nos assintomáticos. A zika congênita é caracterizada pela transmissão do vírus da mãe para o bebê durante a gestação e se apresenta com uma diversidade de quadros clínicos, que vão de casos assintomáticos à microcefalia e outras anormalidades no desenvolvimento neurológico, manifestadas na primeira infância. Leia mais aqui

Agência Brasil – 14/06/2021

>Fiocruz ajuda mães de crianças com necessidades especiais

Os 21 anos do Projeto Novos Caminhos, comemorados este ano, mostram a preocupação do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), de cuidar das mães de crianças especiais atendidas pela instituição. “Cuidar de quem cuida” é a proposta do trabalho. Regina Almeida, uma das responsáveis atualmente pelo projeto, disse à Agência Brasil que o objetivo principal é dar condições às mães com crianças especiais de aprenderem artesanato e conquistar uma forma de ter renda para a família. O projeto constitui também apoio terapêutico para as mães que acompanham os filhos internados e aquelas cujos filhos vão para casa, mas continuam precisando de atenção especial. Durante a pandemia do novo coronavírus, o projeto não teve condições de dar aulas presenciais e proporcionou às mães aulas no formato online, pelo Youtube e Facebook. “A gente disponibilizou um kit para as aulas”. No momento, o IFF/Fiocruz já retomou as aulas presenciais, que são dadas às segundas e quintas-feiras, embora com um número reduzido de alunos, para evitar aglomerações e seguindo todas as regras sanitárias, como uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e distanciamento. Algumas professoras com idade avançada ainda não retornaram ao IFF, explicou Regina. Entenda mais aqui

O Globo – 14/06/2021

>Casal consegue na Justiça colocar nome de ambas as mães na certidão do filho

Um casal conseguiu permissão na Justiça para registrar seu filho, gerado por inseminação artificial no Rio Grande do Sul, com dupla maternidade, ou seja, incluindo tanto a mãe biológica quanto a socioafetiva. As duas mulheres estão casadas desde 2012, de acordo com o Tribunal de Justiça do estado, e entraram com a ação em setembro de 2020. O menino fará 7 anos no próximo mês. A decisão do Juiz de Direito Mauro Freitas da Silva, da Vara de Família do Foro Regional do Partenon, também permitu constar no registro civil de nascimento os nomes dos quatro avós maternos da criança, concebida por doador anônimo. Na sentença, o magistrado destaca a vontade delas em gerar uma criança, e que, “sendo duas mulheres, por óbvio é de se garantir ao nascituro, através do instrumento legal, não apenas a mãe biológica, mas sim, duas mães”. Ele comenta que o reconhecimento do direito pleiteado tem respaldo na Constituição Federal, e cita o parecer favorável do Ministério Público quanto ao desfecho do caso, além do laudo psicológico, que atestou a existência do vínculo socioafetivo entre o menino e a mãe não biológica. Para Freitas da Silva, diante de situações novas impostas pela realidade, “tal como a chamada inseminação caseira", cabe ao Judiciário enfrentá-las, “levando em consideração os direitos e garantias fundamentais, mais ainda, quando da demanda resta o interesse de um menor e seu direito de filiação que o acompanhará por toda vida”. Confira mais aqui

BBC – 14/06/2021

>Educação: as centenas de crianças negras britânicas enviadas a escolas para pessoas com deficiência nos anos 60 e 70

Nos anos 1970, ao 6 anos, Noel Gordon foi mandado para o que era conhecido na época como internato "educativo subnormal" (ESN), a 24 km da sua casa. "Aquela escola era o inferno", diz Noel. "Eu passei dez anos lá e quando sai, aos 16, não conseguia trabalho, porque não era capaz de ler ou preencher um formulário de emprego", diz. Cerca de um ano antes de entrar numa escola ESN, Noel deu entrada num hospital para retirar um dente. Ele tomou anestesia, mas tinha anemia falciforme (doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue) não diagnosticada. E a anestesia provocou uma reação séria. Noel diz que os problemas de saúde derivados disso o levaram a ser visto como alguém com dificuldades de aprendizado e que fosse recomendando que ele frequentasse uma "escola especial". No entanto, nenhuma evidência ou explicação sobre a deficiência de Noel foi dada aos pais dele. "Alguém veio e disse que encontrou uma 'um internato especial', onde cuidariam das minhas necessidades médicas", diz Noel. Durante essa conversa, eles também disseram que Noel era "burro, estúpido". Mas os pais de Noel não foram informados que essa nova escola era para os chamados "educacionalmente subnormais". Eles haviam se mudado da Jamaica para a Inglaterra nos anos 1960 e tinham grandes expectativas em relação à educação do filho. Leia mais aqui

R7 – 13/06/2021

>Criança do ensino básico terá aula sobre violência contra a mulher

Crianças da educação básica de escolas públicas e particulares começarão a receber conteúdo sobre prevenção à violência contra a mulher. O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que inclui o assunto nos currículos escolares e também instituiu a "Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher" todos os anos em março. O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) e insere nos currículos o conteúdo relativo à prevenção de todas as formas de violência contra a mulher. Além disso, a norma implementa a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, em instituições públicas e particulares do ensino básico, a ser realizada anualmente em março, com a finalidade de incentivar a reflexão e propiciar aprendizagem significativa sobre a prevenção e o combate. A iniciativa busca mobilizar a comunidade escolar diante da importância da abordagem de formas de prevenção e repreensão da violência contra a mulher, por meio da elaboração de materiais didáticos e projetos referentes ao assunto nas instituições de ensino. Desse modo, a proposta prevê a capacitação de educadores a fim de conscientizar a comunidade sobre a necessidade de se difundir formas de se precaver de violência nas relações afetivas. Saiba mais aqui

Metrópoles – 13/06/2021

>Avós e tias relatam desafios de criar crianças que perderam mães em feminicídios

Jacqueline dos Santos Pereira tinha 39 anos quando foi assassinada pelo ex-marido, Maciel Luiz Coutinho da Silva, 41 anos, em 6 de maio de 2019. Deixou três filhos, com 4, 10 e 18 anos, à época. Dois anos depois, o feminicídio ainda repercute no comportamento e na vida das duas crianças e do adolescente, que ficaram órfãos de mãe e pai. A gari foi morta a facadas, na casa que morava, em Santa Maria. O homem fugiu do local pulando o muro da residência e, mais tarde, estacionou a moto em um acostamento e se jogou na frente de um ônibus. Hoje, os filhos menores, de 6 e 12 anos, revezam-se em estadias na casa da avó – Lenita dos Santos, 59 anos, a quem coube a tutela deles –, e no imóvel onde cresceram, ocupado pelo irmão mais velho, de 20. Para a avó, criar os netos sem Jacqueline é “uma batalha”. “Ela era tudo na minha vida. Ter que aguentar essa dor e cuidar das crianças não é fácil. São dois anos que parecem que não passaram”, lamenta. A tia, Tatiane dos Santos, 39 anos, relata que o ex-marido da irmã usava os filhos para vigiá-la. Pedia a eles que observassem Jacqueline e informassem todos os passos dela. Confira mais aqui

Terra – 12/06/2021

>Obesidade infantil é uma doença e deve ser tratada!

Muito tem se ouvido falar sobre obesidade, já que ela é considerada uma comorbidade e seus portadores são grupo de risco para a Covid-19. No entanto, essa condição vem apresentando números exacerbados há muitos anos e não acomete apenas adultos. Conforme mostram pesquisas recentes, as crianças têm sofrido cada vez mais com a doença: dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, de 2019, apontam que uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos) está acima do peso, sendo 5% delas diagnosticadas com obesidade infantil grave. Embora o resultado expressivo seja de dois anos atrás, a endocrinologista pediátrica Maria Luiza Azevedo, do Hospital Anchieta de Brasília, acredita na piora do cenário durante a pandemia e isolamento social. "As crianças se encontram com tempo maior de tela do que o indicado de duas horas por dia, mais sedentárias e estressadas, com sono irregular e alimentação pior em qualidade e quantidade", afirma. A médica alerta que esse ganho excessivo de peso não é um fator de preocupação apenas para a Covid-19, mas também por predispor outras patologias, como hipertensão arterial e diabetes tipo 2. Por isso, ela ressalta a importância de cuidar do quadro: "é muito importante que os pais e cuidadores tentem melhorar essa rotina como um todo e continuar o acompanhamento com o pediatra e equipe multidisciplinar, de modo a prevenir a obesidade infantil". Prevenção e tratamento, olhar para a alimentação dos pequenos é a chave desse tratamento. Além de escolher alimentos saudáveis e ricos em nutrientes, optando sempre por verduras, frutas e legumes, e reduzindo o consumo de industrializados, vale ainda mudar os hábitos alimentares. Saiba mais aqui

Istoé – 12/06/2021

>Papa e Mattarella fazem apelo em Dia contra o Trabalho Infantil

No “Dia Mundial contra a Exploração do Trabalho Infantil”, celebrado neste sábado (12), o presidente da Itália, Sergio Mattarella, e o papa Francisco fizeram um apelo para o fim da exploração de crianças. “É necessário um esforço de toda a sociedade e das suas instituições para pôr fim a esta grave violação dos direitos da criança e para fazer valer o direito das crianças a um futuro livremente escolhido por elas”, disse Mattarella. Em sua mensagem, o chefe de Estado italiano reforçou que “neste sentido, as iniciativas de sensibilização programadas na Itália são particularmente dignas”. Além disso, Mattarella lembrou que a celebração “coincide com o ano proclamado pelas Nações Unidas para a eliminação do trabalho infantil”. Francisco, por sua vez, ressaltou que o mundo tem a responsabilidade de incentivar o crescimento das crianças e garantir sua saúde. “As crianças são o futuro da família humana: todos temos a tarefa de promover o seu crescimento, saúde e serenidade”, escreveu o Pontífice em sua conta no Twitter. O objetivo da data, criada em 2002 pela Organização Internacional do Trabalho, visa a alertar a população sobre crianças que, ao invés de estarem em escolas estudando, estão sendo obrigadas a trabalharem diariamente. Segundo dados da Unicef, a pandemia de Covid-19 e o encerramento das escolas restringiram os direitos da infância. Leia mais aqui

Correio Braziliense – 12/06/2021

>Trabalho infantil volta a crescer; são 160 milhões em todo o mundo

No Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado neste 12 de junho, há pouco o que comemorar. O relatório Trabalho infantil: estimativas globais 2020, tendências e o caminho a seguir aponta que o número de crianças nessa situação, no mundo, subiu para 160 milhões — um aumento de 8,4 milhões nos últimos quatro anos — e que os impactos da pandemia pela covid-19 foram mais drásticos para esse grupo. O estudo foi feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A previsão é de que, se nada for feito, em escala mundial, haja um adicional de nove milhões de vítimas de trabalho infantil no final de 2022 como resultado da pandemia. O relatório alerta que as medidas contra essa realidade, que vinham tendo progresso, estão estagnadas pela primeira vez em 20 anos, revertendo a tendência anterior de queda. Entre 2000 e 2016, houve uma diminuição de 94 milhões de crianças no trabalho infantil. A partir de 2020, houve um aumento substancial no número de crianças de 5 a 11 anos em situação de trabalho infantil, e a quantidade de crianças de 5 a 17 anos em trabalhos perigosos (que prejudicam saúde, segurança ou moral) cresceu em 6,5 milhões desde 2016, para 79 milhões. “As novas estimativas são um alerta. Não podemos ficar parados enquanto uma nova geração de crianças está em risco”, disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT. Na África Subsaariana, houve um adicional de 16,6 milhões de crianças em situação de trabalho infantil nos últimos quatro anos. Mesmo em regiões onde houve algum avanço desde 2016, como Ásia e Pacífico, e América Latina e Caribe, a covid-19 está colocando em risco esse progresso. O estudo não traz dados específicos para o Brasil. No país, foi criada a campanha conjunta #NãoaoTrabalhoInfantil, reunindo Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho (MPT), OIT e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). Veja mais aqui

Revista Crescer – 12/06/2021

>Memórias mais antigas podem começar com 2 anos e meio, revela estudo

Em média, as primeiras memórias que as pessoas podem recordar são de quando elas tinham apenas 2 anos e meio de idade, sugere um novo estudo. As descobertas, publicadas na revista Memory, afastam as conclusões anteriores sobre a idade média das memórias mais antigas serem por volta de um ano. No estudo, as memórias de 697 participantes foram comparadas com as lembranças de seus pais. No geral, as primeiras memórias das crianças são de antes de quando elas pensam que aconteceu, conforme confirmado por seus pais. Em algumas das pesquisas revisadas pela especialista em amnésia infantil e autora principal do estudo, Carole Peterson, da Memorial University of Newfoundland, a evidência para mover nosso relógio de memória potencial é "convincente". Por exemplo, ao revisar um estudo que entrevistou crianças depois de 2 e 8 anos, elas foram capazes de relembrar a mesma memória, porém, nas entrevistas subsequentes, deram uma idade posterior de quando elas ocorreram. Oito anos depois, muitos acreditavam que eram um ano mais velhos. Assim, as crianças, à medida que envelhecem, continuam se movendo até a idade que pensavam ter na época dessas primeiras memórias", explica. Ela acredita que a descoberta se deve a algo na datação da memória chamado "telescópio". "Quando você olha para coisas que aconteceram há muito tempo, é como olhar através de uma lente. Quanto mais remota é uma memória, o efeito telescópico faz com que você a veja de perto. Acontece que eles avançam a memória mais antiga um ano para cerca de três anos e meio de idade. Mas descobrimos que quando a criança ou adulto está se lembrando eventos de quatro anos para cima, isso não acontece", explica. Confira mais aqui

Istoé Dinheiro – 12/06/2021

>Utilização de dispositivos eletrônicos afeta o sono das crianças

O estudo foi conduzido por uma equipe do Centro de Pesquisa em Antropologia e Saúde da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em Portugal, e teve o objetivo de identificar a disponibilidade de diferentes dispositivos eletrônicos (televisão, computador, tablet, etc.) em casa e no quarto das crianças de acordo com a condição socioeconômica, de modo a analisar as associações entre essa disponibilidade e o tempo de exposição e o sono das crianças nos dias de semana e fim de semana. Daniela Rodrigues, primeira autora do artigo científico diz que independentemente da idade, sexo, ou do tipo de equipamento, o tempo despendido em frente ao dispositivo “é sempre mais elevado em crianças de famílias de menor posição socioeconômica”. O tempo excessivo em frente ao display e a menor duração do sono têm importantes implicações na saúde das crianças. Além disso, o uso generalizado de dispositivos móveis e a popularização de dispositivos eletrônicos no quarto são provavelmente responsáveis pelo aumento substancial do tempo de exposição na infância ao longo dos anos, segundo a pesquisadora. O estudo mostra ainda que, apesar de a televisão ainda exercer efeitos consideráveis sobre o tempo de sono das crianças, os dispositivos móveis podem começar a ter um impacto maior no sono do que os dispositivos tradicionais. Veja mais aqui

Istoé Dinheiro – 12/06/2021

>Cardiopatia congênita: diagnóstico precoce é essencial para tratamento

Um engasgo no primeiro banho após sair da maternidade foi providencial na vida de Cecília Cavalcanti, hoje com 8 anos. Foi assim, com a ida de urgência ao hospital e vários exames para investigar possíveis complicações, que se descobriu uma má formação no coração.No Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita, em 12 de junho, o caso de Cecília mostra como o diagnóstico precoce e a atenção médica adequada no tempo certo são fundamentais para superar essa condição. Ao perceber uma arritmia cardíaca, a médica que atendia a recém-nascida fez um ecocardiograma para diagnosticar o problema. “A cardiologista pediátrica que realizou o exame falou que no coraçãozinho dela tinha quatro furos. Esse era o problema: uma comunicação intra-arterial e intravenosa atípica, de forma que o sangue venoso se misturava com o arterial”, descreve o designer gráfico André Cavalcanti, pai de Cecília. “[A cardiopatia congênita] começa a acontecer durante o desenvolvimento fetal e pode aparecer em qualquer momento do desenvolvimento, tanto na fase mais inicial, como na fase mais tardia do desenvolvimento intra-uterino, mas elas podem também se modificar após o nascimento. São alterações da estrutura do coração ou são alterações da musculatura do coração que tem algum grau de comprometimento”, explica Ieda Jatene, líder médica da Cardiologia Pediátrica do HCor, em São Paulo. Entenda mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

R7 – 18/06/2021

>'A criança que morre de covid é a pobre e negra', diz pesquisadora

>“A criança que está morrendo de covid-19 é a pobre, negra, que mora em favelas ou cidades menores. De famílias que são obrigadas a continuar trabalhando". A afirmação é da epidemiologista Fatima Marinho, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da Vital Strategies, organização de saúde que realizou um levantamento sobre crianças e covid-19. A pesquisa mostrou que 57% das crianças mortas pela covid no Brasil, desde o início da pandema, em março do ano passado, até abril deste ano, eram negras, 21,5%, brancas, 16% não tiveram a raça indicada, 4,4%, indígenas e 0,9 %, amarelas (de origem asiática). "Essa vulnerabilidade, que não é novidade no Brasil, piorou com a pandemia, que fez com que a situação social e econômica dessas pessoas piorasse e, consequentemente, piorou a saúde”, diz. “Elas vivem em condições precárias, especialmente com a perda de emprego e renda, muitos perderam a casa onde moravam e foram viver com parentes. Aglomera mais e aumenta a situação de vulnerabilidade dentro de casa”, acrescenta. Desde o surgimento do novo coronavírus, uma situação foi bem definida por médicos e pesquisadores: as crianças apresentam menos riscos de pegar covid-19 da forma grave. Mas, chances mais baixas não significa risco zero. O Brasil ocupa o indigesto ranking de segundo país no mundo com mais óbitos de crianças na pandemia. O país fica atrás apenas do vizinho Peru. De acordo com o levantamento, 3.198 brasileiros, até os 14 anos, morreram devido a doença causada pelo SARS-CoV-2. Saiba mais aqui

Brasil de Fato – 17/06/2021

>Crianças indígenas tiveram o dobro de risco de morte por covid no Brasil, diz estudo

>As crianças indígenas no Brasil tiveram pelo menos o dobro do risco de morte em relação às outras etnias, aponta estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) publicado na revista The Lancet Child and Adolescent Health. O estudo também mostrou que crianças da região Norte ou Nordeste mostram maior risco de um desfecho negativo do que as da região Sudeste. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da UFMG traçaram o perfil das crianças brasileiras hospitalizadas por conta de complicação do novo coronavírus. Os estudiosos utilizaram dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), com todos os casos confirmados de covid-19 referentes à população com menos de 20 anos, entre 16 de fevereiro de 2020 e 9 de janeiro de 2021. Para traçar esse perfil, foram analisados dados de 82.055 crianças brasileiras internadas. Num universo de 11.613 crianças e adolescentes com infecção confirmada de SARS-CoV-2, a mortalidade foi de 7,6% (886 crianças). A porcentagem de óbitos entre as crianças foi maior do que o observado em outros países. A pesquisa mostrou que no Brasil as desigualdades regionais e de condições de vida contribuíram mais na mortalidade do que o número de comorbidades que a criança possuía. O estudo englobou a análise de crianças hospitalizadas, com formas moderadas e graves da doença, sem incluir dados sobre as formas leves. Observou-se que os fatores de maior mortalidade foram a idade, a etnia, a macrorregião geográfica de origem e a presença de comorbidades. Confira mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 17/06/2021

>Uma a cada 4 crianças e adolescentes teve sinais de ansiedade e depressão na pandemia, aponta estudo

>Uma em cada quatro crianças e adolescentes ouvidos em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apresentou ansiedade e depressão durante a pandemia com níveis clínicos - ou seja, com necessidade de intervenção de especialistas. Os dados foram apresentados à Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (17), pelo coordenador da pesquisa, o psiquiatra de crianças e adolescentes Guilherme Polanczyk. A pesquisa monitorou a saúde mental de 7 mil crianças e adolescentes de todo o País desde junho do ano passado. Polanczyk salientou que a pandemia é uma situação de estresse que pode levar ao desenvolvimento ou ao agravamento de transtornos mentais em indivíduos suscetíveis. Os efeitos piores são esperados em crianças mais vulneráveis. O deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO) pediu a realização do debate para discutir a chamada "síndrome da gaiola" – medo de ir à escola e sair de casa agravado pela pandemia –, mas no decorrer da audiência a discussão foi ampliada. O nome da síndrome é uma analogia ao comportamento de aves que crescem em cativeiro e, quando a gaiola é aberta e elas têm a oportunidade de voar, continuam lá dentro. Guilherme Polanczyk expôs também dados mais gerais, não relacionados especificamente com a pandemia. Segundo ele, uma em cada seis crianças e adolescentes no mundo são afetadas por algum transtorno mental. No Brasil, dos 69 milhões de pessoas com 0 a 19 anos, há registro de 10,3 milhões de casos de transtornos. Conforme o psiquiatra, a saúde mental de crianças e adolescentes é altamente negligenciada. "Os casos são silenciosos, e uma parcela ínfima dos casos estão sendo acompanhados e têm acesso a serviços'', disse. Leia mais aqui

Estadão – 17/06/2021

>Cinco dados sobre o impacto da pandemia na infância no Brasila

>A crise sanitária causada pelo coronavírus não veio desacompanhada. Como consequência, vivemos uma crise humanitária bastante grave, com impactos na educação, no trabalho infantil e na proteção de crianças e adolescentes. Confira cinco dados que revelam o agravamento das violações de direitos no país. 1 – Divulgado em abril de 2021 pelo UNICEF em parceria com o Cenpec Educação, o estudo Cenário da Exclusão Escolar no Brasil – um alerta sobre os impactos da pandemia da Covid-19 na Educação mostra que mais de 5 milhões de brasileiros de 6 a 17 anos não tinham acesso à educação no Brasil em novembro de 2020, número semelhante ao que o país apresentava no início dos anos 2000. Em 2019, havia quase 1,1 milhão de crianças e adolescentes em idade escolar obrigatória fora da escola no Brasil. Ou seja, o aumento da exclusão escolar foi bastante relevante. Ainda segundo o documento, a exclusão escolar afetava principalmente quem já vivia em situação mais vulnerável. A maioria fora da escola era composta por pessoas pretas, pardas e indígenas, somando mais de 70% do total. 2 – Um estudo realizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) ouviu dois terços das redes escolares brasileiras e constatou que 78,6% delas declararam ter um grau de dificuldade de médio a alto em relação à internet e infraestrutura durante o ensino remoto realizado em 2020. 3 – Com a crise humanitária e econômica decorrente da pandemia do coronavírus, houve o agravamento do trabalho infantil no Brasil. Um estudo realizado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) revelou que o número de crianças em situação de trabalho infantil aumentou 26% entre os meses de maio e julho de 2020 em São Paulo.De acordo com o estudo lançado em agosto de 2020, as crianças estão fora da escola e muitas delas não têm acesso à internet para acompanhar as aulas online. Outro aspecto percebido pelo órgão durante a realização da pesquisa foi a segurança alimentar, uma vez que muitas crianças se alimentavam nas escolas. Confira mais aqui

Gaz – 16/06/2021

>Governo estadual lança cartilhas com orientações para gestantes durante a pandemia

>Duas cartilhas com orientações para a prevenção e controle da Covid-19 entre as grávidas e puérperas do Rio Grande do Sul foram publicadas de forma online pela Secretaria da Saúde (SES/RS). De acordo com o último Boletim Epidemiológico de Mortalidade Materna e Infantil do Rio Grande do Sul, de janeiro a abril deste ano, o Estado apresentou 35 óbitos maternos por Covid-19 (foram seis em todo o ano de 2020). Além disso, de acordo com o Sistema 3A de monitoramento, das 21 regiões do Estado, 14 estão situação de alerta, ou seja, apresentam piora em indicadores que apontam os riscos de aumento da propagação e de colapso do sistema de saúde, devendo adotar protocolos mais rígidos. A presença de novas variantes é apontada pelo médico Paulo Sérgio da Silva Mário, da Política da Saúde da Mulher da SES, como um dos principais motivos para o crescente número de casos e óbitos por Covid-19 entre este público. “O aumento da mortalidade materna até o momento está diretamente associado ao agravamento da pandemia e ao surgimento, no início deste ano, da variante P1 do coronavírus, o que fez aumentar o número de casos, internações e letalidade, tanto em gestantes quanto em puérperas em todo o Estado”. O médico reafirma que “as gestantes e puérperas são consideradas um público com maior risco de apresentar formas graves da doença, em comparação com as mulheres não grávidas, portanto, demandam cuidados específicos”. A cartilha “Recomendações para Gestantes e Puérperas no Contexto de Pandemia do Coronavírus (Covid-19)” apresenta orientações sobre aspectos de prevenção à Covid-19, vacinação, parto e momentos em que se deve buscar atendimento nos serviços de saúde. Foi elaborada em uma linguagem acessível e ilustrada, favorecendo sua adoção como um material de consulta para casos de dúvidas e de auxílio no cotidiano de gestantes e puérperas. A cartilha “Como Agentes Comunitários de Saúde e Visitadores do Programa Primeira Infância Melhor (PIM) podem apoiar as gestantes e puérperas no contexto da Covid-19?” tem como objetivo fortalecer as ações de orientação e a identificação de sinais de alerta relacionados a Covid-19, em gestantes e puérperas. Leia mais aqui

Veja Rio – 15/06/2021

>O alto preço das crianças fora das escolas

>Com a vacinação andando a passos mais acelerados no Rio de Janeiro nas últimas semanas, profissionais de educação do ensino básico (creche, pré-escola, ensino fundamental e ensino médio) já foram imunizados. Nesta 4ª feira, 16 de junho, é a vez dos professores de educação superior e cursos profissionalizantes. Sendo assim, a expectativa é que até o final do mês, todos os profissionais de educação estejam vacinados com a primeira dose, o que já garante uma boa proteção. Diante deste cenário, é mais que recomendável, é fundamental que se pense na retomada das aulas presenciais em caráter definitivo. Com a imunização dos profissionais de educação, que já era baixo, torna-se praticamente nulo. Estudo com um grupo de voluntários de uma comunidade do Rio de Janeiro coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com outras instituições de pesquisa, concluiu que é mais frequente a transmissão de Covid-19 de adultos para crianças do que de crianças para adultos. O mesmo estudo da Fiocruz defende que “escolas e creches poderiam potencialmente reabrir se medidas de segurança contra a Covid-19 fossem tomadas e os profissionais adequadamente imunizados”. É exatamente a este ponto que chegaremos no final do mês. Portanto é hora de tentar recuperar-se dos danos que os últimos 13 meses afastado do ambiente escolar pode ter deixado nas crianças e adolescentes. E estudos iniciais apontam que eles são vários. Pesquisa feita pela UFRJ com pais, professores e diretores da pré-escola, indica que muitas famílias não mantiveram nenhum contato com os docentes durante a pandemia. A situação é mais preocupante na rede pública, onde esse índice sobe para 33% (contra 10% dos alunos da rede privada). A manutenção dos laços com a escola durante o ensino remoto manteve o mínimo de interação com outras crianças e com os professores, fundamentais no trabalho com crianças menores de 5 anos. Confira mais aqui

A Cidade On – 15/06/2021

>Uso de máscaras Pff2 e N95 é indicado para crianças e adolescentes

>O uso de máscaras Pff2 ou N95 durante a pandemia tem sido amplamente divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e diversas outras entidades da área em todo o mundo. Com a retomada gradual das aulas presenciais e o aumento da possibilidade de exposição dos mais jovens aos vírus, levanta-se o questionamento sobre a possibilidade do uso desses modelos por crianças e adolescentes. Segundo a pediatra Dra. Andreza Juliani Gilio, a atual situação pandêmica de Araraquara e do Brasil como um todo requer que o uso de máscaras seja feito a partir dos dois anos de vida, já que a salivação intensa, as vias áreas pequenas e a imaturidade motora dos bebês podem elevar o risco de sufocação. "Embora modelos como a da Pff2 ofereçam mais proteção, o seu uso em crianças pequenas é praticamente impossível devido ao seu consequente grau de desconforto. Já as crianças maiores, pré-adolescentes e adolescentes devem usar os equipamentos desde que o modelo adulto não fique folgado no rosto, pois a produção em tamanho infantil ainda é limitada no país", explica. No caso das máscaras de pano, a pediatra alerta que o mais importante é que se busque modelos com pelo menos três camadas de proteção ou que se use duas máscaras ao mesmo tempo. "Podem ser utilizadas uma descartável e uma de pano por cima, para que essa proteção seja completa", diz. Veja mais aqui

El País – 15/06/2021

>Confinamento pelo coronavírus fez miopia infantil disparar no mundo todo

>O confinamento rigoroso para tentar evitar o contágio pelo coronavírus fez que, durante vários meses de 2020, os meninos e meninas de todo o mundo deixassem de ir à escola e não saíssem para brincar nos parques com seus amigos, como faziam antes da pandemia. Uma das consequências silenciosas desse isolamento obrigatório foi o aumento da miopia infantil. Estudos recentes de diferentes universidades da China, Canadá e América Latina concordam em apontar que a principal razão para o crescimento desta doença ocular no último ano foi a falta de luz solar. Por que a miopia está aumentando no mundo inteiro? Crianças explicam: o ensino remoto não é brincadeira. Carolina Picotti, médica, oftalmologista pediátrica e autora de um estudo publicado recentemente na revista The Lancet, explica por telefone que os raios solares liberam dopamina na retina, e essa substância evita que o globo ocular se torne mais longo, o que resulta na miopia. “Se as crianças não saem ao ar livre e não recebem luz de sol, seu corpo não gera este neurotransmissor, e a doença dispara”, afirma a pesquisadora argentina. E acrescenta: “Nenhuma luz artificial pode substituir os raios solares na geração de dopamina”. De acordo com Picotti, as conclusões do trabalho, que teve a participação de mais de 16 oftalmologistas de todas as regiões do país sul-americano, demonstram que a miopia dos participantes, com idades entre 5 e 18 anos, cresceu em média 40% entre 2019 e 2020, o ano no que estiveram presos em suas casas por causa do confinamento. “O percentual de aumento da miopia não só é muito alto como também confirma a hipótese de que os fatores ambientais, e não só os genéticos, podem intensificar ou atenuar esta doença”. Leia mais aqui

Istoé Dinheiro – 14/06/2021

>Cuba inicia testes de vacina anticovid-19 em crianças e adolescentes

>Cuba iniciou nesta segunda-feira (14) testes para imunizar crianças e adolescentes contra a covid-19 com uma combinação de duas de suas vacinas candidatas, informou o Ministério da Saúde (Minsap). Participam do ensaio 350 crianças de três a 18 anos de Havana, com a autorização dos pais, que receberão duas doses de Soberana 2 e uma terceira de Soberana Plus, separadas por intervalos de 28 dias. ''Isso nem dói. Estou vacinado. Agora tenho que vir em um mês para me vacinar de novo”, disse Gabriel García, de 12 anos, a primeira criança a ser vacinada neste dia, segundo vídeo transmitido em meios de comunicação estatais. A aprovação do ensaio pelo Centro de Controle Estadual de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (CECMED) “está amparada no contexto epidemiológico atual, com o aumento considerável de casos positivos na população pediátrica”, informou o Ministério na quinta-feira passada, quando anunciou o teste. A ilha registrou 18.249 infecções de crianças e adolescentes até o dia 27 de maio, 983 crianças menores de um ano. “A vacinação teria um papel fundamental, pois poderia ter um efeito muito positivo na contenção da progressão desta doença”, justificou o Minsap. O ensaio será realizado em dois grupos, começando com adolescentes de 12 a 18 anos, seguido pelo grupo de crianças de 3 a 11 anos. Para vacinar menores de 3 a 11 anos, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis legais; já para os de 12 a 18 anos, também é necessário o consentimento dos adolescentes, afirmaram os responsáveis pela operação, citados pela agência de notícias Prensa Latina. As crianças permanecerão sob vigilância por uma hora no centro de vacinação. Então, eles terão que voltar a cada 24, 48 e 72 horas, para que os especialistas possam verificar se eles têm eventos adversos relacionados ao imunizante, acrescentaram. Saiba mais aqui

Uol – 14/06/2021

>"Vergonha ameaçarem greve se escola virar serviço essencial", diz deputada

>Mãe de seis filhos, com idades que variam de 3 a 25 anos, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) é categórica quando o assunto é educação: "as escolas têm que ser o último serviço a fechar e o primeiro a abrir". A empresária paulistana de 47 anos é uma das autoras do projeto de lei que defende que a educação seja considerada um serviço essencial na pandemia — o que inclui o incentivo às aulas presenciais. O PL, que já aprovado pela Câmara e ainda será votado pelo Senado, desagradou sindicatos e organizações educacionais, que escreveram um documento assinado por mais de 40 entidades contrárias ao ensino presencial com o país se aproximando dos 500 mil mortos em decorrência da covid-19. "O Brasil está diminuindo duas décadas no conhecimento. Realmente me envergonha eu parar para falar de greve", diz ela em entrevista por telefone a Universa. Em seu primeiro mandato na Câmara, Belmonte integra 116 frentes parlamentares — entre elas, a evangélica, a feminista e a contrária à legalização do aborto. Ela diz que sente resistência de alguns deputados com as colegas mulheres, mas que nunca sofreu violência de gênero. Ela conta que decidiu entrar para a política para trabalhar por oportunidades para crianças e adolescentes — um desejo que surgiu após perder um dos seis filhos, Arthur, quando ele tinha dois anos e sofreu um acidente doméstico."Para cada criança que a gente pode criar oportunidade de realizar o seu sonho, é o sorriso do meu filho que está lá", diz. Veja mais aqui

G1 – 14/06/2021

>Órfãos da Covid: Projeto prevê assistência financeira a crianças que perderam os pais para a doença em MT

>A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que busca ajudar crianças e adolescentes que perderam os pais ou responsáveis para a Covid-19. A ideia é minimizar os prejuízos financeiros e psicológicos sofridos por crianças e adolescentes. A proposta prevê amparo aos menores de idade de famílias com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenha perdido um membro da família exclusivamente por Covid-19 e suas complicações, conforme atestado de óbito. O projeto 'Órfãos da Covid-19' garantirá atendimento psicológico mensal prioritário e gratuito aos jovens com idade entre 5 e 17 anos; auxílio no valor de 10% do salário mínimo por criança/adolescente integrante da respectiva família, no limite de até 30% do salário mínimo por família; cesta básica mensal; kits de higiene. Para menores de dois anos de idade também serão disponibilizados 400 gramas de leite em pó e 30 fraldas descartáveis. Agora, a proposta segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), antes da segunda votação em plenário. Em Mato Grosso, são mais de 11 mil mortos pela doença. Leia mais aqui

Dinheiro Rural – 13/06/2021

>Defensoria orienta sobre registro de crianças órfãs durante a pandemia

>As mortes provocadas pela pandemia de covid-19 criaram novas situações em que as famílias precisaram buscar o reconhecimento de direitos em meio ao período de luto pela perda de parentes. Muitos casais que tiveram suas trajetórias interrompidas pela morte do cônjuge tiveram que buscar orientação das defensorias públicas para registrarem os filhos que ficaram órfãos de pai ou mãe. A Defensoria Pública do Ceará, por exemplo, foi procurada por um homem de 33 anos que tinha um relacionamento informal com uma mulher que faleceu durante a pandemia. Ela deixou um filho de 4 meses. Após a morte, o pai não encontrou os documentos do menino e não conseguiu fazer o registro. De acordo com a defensoria, se os cônjuges eram casados antes do falecimento e há uma certidão de casamento, o registro da criança pode ser feito no cartório. No caso de relação conjugal informal, o caso deverá ser resolvido pela Justiça. Os avós maternos podem entrar com processo para fazer o registro de nascimento dos netos ou o pai pode reivindicar a paternidade. A falta de registro civil dos filhos causa vários problemas sociais, como impossibilidade de fazer matrícula em escolas, ter acesso a programas do governo e inviabiliza a emissão de documentos públicos. Entenda mais aqui

Folha de São Paulo – 13/06/2021

>Crianças de até 2 anos enfrentam desafios da pandemia com os pais

>Pessoas com máscaras nos rostos, distanciamento físico, dificuldade de convívio até mesmo com familiares próximos e nada de brincadeiras com amiguinhos. Tudo isso envolto por estresse e insegurança que, inevitavelmente, acometem os pais. Crianças de até dois anos de idade têm sido as primeiras a crescer em um mundo tomado pelo coronavírus e o impacto disso na formação já é notado por especialistas. A dona de casa Roberta Souza, 41 anos, com o filho Noah, 6 meses, o caçula de seus cinco filhos; ela afirma que a criança se mostra mais assustada que os mais velhos, quando tinham a mesma idade. Atraso na fala e na cognição são apenas alguns dos problemas enfrentados por parte dos pequenos durante esse período. “Tenho visto crianças até com alopecia [queda de cabelo] por causa da ansiedade. Sintomas de parasonia [dificuldade de sono] por falta de ritmo. Vão dormir tarde ou acordam cedo. Têm dificuldade de separar o vínculo materno, se tornam muito dependentes dos pais. Tudo isso tem aparecido mais no consultório”, afirma a Gesika Amorim, que além de pediatra tem títulos como de especialista em tratamento integral do autismo e extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Segundo a médica, as crianças estão restritas a espaços menores, apresentando também atraso no desenvolvimento motor. “É imprescindível o contato com a natureza, múltiplas atividades físicas, que são primordiais no neurodesenvolvimento. Em outras situações, não-pandêmicas, elas estariam na escola ou nas creches, estimulando o desenvolvimento motor”, afirma. A especialista afirma que fica a cargo dos pais, além de manter a estabilidade emocional, proporcionar uma rotina próxima da normalidade, seguindo as regras de segurança sanitária. Leia mais aqui

Diário do Nordeste – 12/06/2021

>Pandemia agrava cenário social e trabalho infantil no Ceará cresce quase 150% em 2021

>Quarenta segundos. Este é o tempo em que o semáforo do cruzamento das ruas Batista de Oliveira com Bento Albuquerque, no bairro Cocó, em Fortaleza, fica aberto. O fugaz intervalo de tempo que transcorre quase imperceptível aos olhos dos condutores que aguardam para seguir viagem abriga uma triste realidade brasileira. Sem camisa ou chinela, o garoto de 8 anos ergue suas pequenas mãos em direção aos motoristas à espera de ser recompensado com algumas moedas. Logo atrás, sua irmã, de apenas 9 anos, faz o mesmo ritual. Do outro lado da rua, a não mais de 30 metros, a mãe deles observa sentada, enquanto o padrasto utiliza a outra via para também pedir dinheiro ou comida aos motoristas. Sinal fechado. É hora de retomar o fôlego e se preparar para próxima tentativa. Quarenta segundos se passam e lá estão novamente as duas crianças, com as mãos erguidas pedindo “ajuda”. Essas mãos, no entanto, deveriam estar munidas de livros e canetas, escrevendo as linhas de seus futuros ou brincando, sem preocupações precoces com a situação financeira da família. O verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo tem uma razão de existir. “Se a gente não pedir aqui, não tem comida em casa”, diz o jovem com voz tímida e olhar cabisbaixo. Pergunto se ele sente falta de ir à escola. A boca silencia e ele acena com os ombros, como se não souber o que responder. Confira mais aqui

G1 – 12/06/2021

>Escolas de Jundiaí adotam aulas ao ar livre para prender atenção dos alunos durante a pandemia

>Com a Covid-19, as aulas mudaram bastante e muitas práticas tiveram que ser descobertas para prender a atenção das crianças. Em Jundiaí (SP), os alunos estão aprendendo desde cedo a conviver com a natureza e com os bichinhos. Além do casal de patos Lola e Lôlo, as galinhas também fazem parte do aprendizado das crianças. A aluna Jennifer Eduarda Silva tem nove anos e está no quarto ano. Ela é uma das responsáveis por cuidar do espaço. Esse contato mais próximo tem ajudado todo mundo a ficar com as aulas em dia. "Eu já aprendi a fazer cálculos maiores, menores. Aprendi números romanos também, várias coisas", diz. Em outra escola da cidade, a fauna e a flora também são presentes no dia a dia dos alunos, que podem ter contato com abelhas sem ferrão e aprender sobre a produção de mel e como manter as abelhas de forma segura. Este aprendizado já tem feito toda a diferença para Keila Eduarda de Abreu, de nove anos. "Eu aprendi a importância delas. Elas são os bichos mais importantes do mundo, né? Porque, se não tiver as abelhas, o mundo não seria nada", explica. O método vem sendo usado desde o começo das aulas por conta da pandemia. As atividades vêm sendo realizadas com 35% da capacidade do espaço e respeitando outras regras sanitárias. A supervisora de ensino de Jundiaí diz que a ideia é levar esse ambiente para outras escolas da cidade. Segundo a supervisora de ensino, Eliana Dorradin, a importância de trazê-las para atividades ao ar livre é as crianças estarem em contato com a natureza. Saiba mais aqui

G1 – 12/06/2021

>Covid: Curitiba vai retomar a vacinação de gestantes e mulheres que tiveram filhos há até 45 dias, na segunda (14)

>A partir de segunda-feira (14), Curitiba vai retomar a imunização contra a Covid-19 de gestantes e mulheres que tiveram filhos há até 45 dias. A vacinação ocorrerá em todos os 17 pontos da cidade, com doses dos imunizantes Pfizer ou Coronavac. Conforme a prefeitura, a decisão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) decorre de pareceres favoráveis da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Paraná (Sogipa) e também da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Na capital, a imunização deste grupo começou em 6 de maio. Cinco dias depois, tanto o Ministério da Saúde quanto a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) recomendaram aos municípios a suspensão da vacinação de gestantes e mulheres que tiveram filhos há até 45 dias que não tivessem comorbidades. A prefeitura informou que serão vacinadas gestantes, em qualquer idade gestacional, com 18 anos ou mais. Será necessário apresentar carteirinha de pré-natal (SUS ou particular) ou resultado positivo de laboratório para exame de gravidez com o nome da paciente. As puérperas são as mães que tiveram bebê há até 45 dias. Para receber a vacina basta apresentar a certidão de nascimento do bebê ou a Carteira da Criança. Tanto gestantes quanto puérperas também devem apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência de Curitiba. Veja mais aqui

Agência Brasil – 12/06/2021

>Pandemia coloca 9 milhões de crianças em risco de trabalho infantil

>Além das mortes, da fome, do aumento de problemas sociais e econômicos, a pandemia da Covid-19 também pode colocar, até 2022, cerca de 9 milhões a mais de crianças em risco de trabalho infantil no mundo. Os dados estão no relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) publicado para marcar o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado neste sábado, 12 de junho. A publicação também destaca o aumento desse tipo de trabalho, pela primeira vez, em 20 anos. São crianças que, a partir de cinco anos, já começam a atuar em trabalhos perigosos, que podem de alguma forma afetar a saúde e o desenvolvimento intelectual. O estudo mostra que são mais de 160 milhões de meninas e meninos afetados no mundo. Para o consultor do UNICEF para a Proteção à Criança e ao Adolescente, Benedito Rodrigues dos Santos, esse aumento já era esperado e mostrou a necessidade de maior articulação das redes de proteção da infância. A dificuldade em acabar com esse tipo de exploração ocorre porque, historicamente, o trabalho infantil foi naturalizado e traz ainda a ideia de formação de caráter para muitas famílias. Já o Presidente da Anamatra, Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Luiz Antonio Colussi, reforça a necessidade urgente de toda a sociedade atuar para acabar com o problema e destaca que a exploração ocorre porque crianças e adolescentes não são abarcados pela legislação trabalhista. Entenda mais aqui