Clipping nacional RNPI | 29 de maio - 02 de junho de 2021

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Agência Brasil – 29/05/2021

>Mães em favelas têm pouco tempo para cuidar de crianças na pandemia

A pesquisa O Brincar nas Favelas Brasileiras, uma parceria do Instituto Locomotiva com o Data Favela, traçou um panorama da criação e da educação de crianças de até 6 anos de idade que moram em favelas, considerando ainda o impacto da pandemia de covid-19. Para dois terços das mães entrevistadas (66%), o cuidado com as crianças é a atividade que mais ocupa o tempo. Foram entrevistadas 816 mães, moradoras de favelas em São Paulo, Recife e Porto Alegre. Segundo o estudo, divulgado na sexta-feira (28), 86% das mães entrevistadas têm a sensação de que, com a pandemia, o tempo se tornou ainda mais escasso para cuidar de si. De acordo com a pesquisa, 68% apontaram que têm encontrado pouco tempo para conciliar os cuidados com a casa e com as crianças. Além disso, 63% das mães disseram ter dificuldade para ajudar as crianças nos estudos, devido à escassez de tempo; 62%, em conciliar o trabalho remunerado com os cuidados da casa e das crianças; e 50%, em encontrar tempo para brincar com as crianças. Uma mulher poderia apontar mais de uma situação. “Com a pandemia, tanto para as mães que já ficavam em casa, ou para aquelas que passaram a ficar, o maior tempo de convivência com os filhos não as levou, necessariamente, a participar mais ativamente dos momentos de brincadeiras, já que boa parte desse tempo acabou sendo preenchida por intermináveis tarefas domésticas”, segundo o estudo. A pesquisa O Brincar nas Favelas Brasileiras, uma parceria do Instituto Locomotiva com o Data Favela, traçou um panorama da criação e da educação de crianças de até 6 anos de idade que moram em favelas, considerando ainda o impacto da pandemia de covid-19. Saiba mais aqui

Uol – 02/06/2021

>Adultização infantil leva à dificuldade de socialização e baixa autoestima

O termo adultização infantil é novo para você? Salão de beleza, roupas da moda, atividades que preenchem o dia inteiro e experiências destoantes fazem parte deste processo de aceleração da infância e pré-adolescência. Neste cenário, as crianças são estimuladas a comportamentos que não condizem com sua idade, ocupando-se de uma rotina de responsabilidades antecipadas e que desconsidera marcos importantes para o seu crescimento. Esse período é etapa essencial para que os pequenos adquiram concepções psicológicas e morais que vão acompanhá-los para o resto da vida, o que faz do amadurecimento precoce algo tão nocivo à essência desse ser humano em formação. Segundo a psicóloga Monique Luz, "trazer o universo adulto para a criança, sem que haja a maturidade emocional para entender o que está acontecendo, faz com que ela fique vulnerável a qualquer tipo de informação recebida". É um contexto em que a distorção no entendimento das informações oferecidas pode ser carregada a vida toda. "Estruturar personalidades de maneira forçada faz a pessoa perder suas capacidades e não permite uma vida saudável. Sem brinquedos, sem espaços lúdicos, interrompe-se o desenvolvimento", explica o psiquiatra Rimon Roseck Hauli. Cada criança tem necessidades específicas de acordo com o momento da infância que está vivenciando. Além disso, é importante considerar que indivíduos diferentes em desenvolvimento também requerem atenção e cuidados igualmente distintos. Por outro lado, existe um consenso sobre o que é tarefa obrigatória nessa fase vida: brincar. É nessa atividade que se descobre a convivência com outras pessoas, entende-se a autonomia e estimula-se a imaginação. Veja mais aqui

G1 – 02/06/2021

>Quadro 'Pequeninos' fala sobre a importância dos testes em recém-nascidos

Durante a gestação são realizados diversos exames para o acompanhamento da mãe e do feto. Após o nascimento, esse cuidado continua e um dos primeiros passos são os exames neonatais. São cinco os principais testes: pezinho, orelhinha, coraçãozinho, olhinho e linguinha, realizados do 1° ao 5° dia de vida. Com a Triagem Neonatal, é possível ter um diagnóstico precoce e atuar mais rapidamente com o tratamento. A pediatra e neonatologista Mayra Tappembeck tirou algumas dúvidas sobre a importância dos primeiros testes a serem feitos em recém-nascidos. Qual o primeiro teste que o recém-nascido deve fazer? Resposta: Logo que o bebê nasce é realizado uma mostra o cordão umbilical para tipagem sanguínea. Após isso é realizado o teste do olhinho e da linguinha. Qual doença pode ser detecatada através do teste da tipagem sanguínea? Resposta: Esse teste é obrigatório e feito assim que o bebê nasce. Ele detecta a tipagem sanguínea entre a mãe e o bebê, um deles é a Eritroblastose fetal que é uma anemia hemolítica fetal (ou neonatal, como eritroblastose neonatal) causada pela transmissão transplacentária de anticorpos maternos direcionados às hemácias fetais, conhecida como icterícia que é a um amarelamento na pele onde o bebê precisa passar por sessão de fototerapia. Quais doenças detectadas pelo teste do pezinho e qual o prazo para ele ser realizado? Resposta: O ideal é que o teste do pezinho seja feito entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê. Não é ideal que seja feito após o nascimento porque o bebê precisa antes ingerir o leite materno. Entenda mais aqui

Uol – 01/06/2021

>China permitirá terceiro filho para enfrentar crise demográfica

Pequim, 31 mai (EFE).- A China permitirá que seus cidadãos tenham um terceiro filho e oferecerá ajuda para promover a natalidade na tentativa de reverter a crescente crise demográfica que afeta o país, que em 2020 voltou a registrar quedas no número de nascimentos pelo quarto ano consecutivo. O Politburo do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, um de seus mais altos órgãos de governo, reconheceu nesta segunda-feira após uma reunião a portas fechadas que é necessário dar "passos decisivos" que respondam ao "problema do envelhecimento" e melhorar "a estrutura populacional" do país. De acordo com o Censo apresentado no dia 11 deste mês e elaborado a cada dez anos, a China tem hoje quase 1,412 bilhão de habitantes, embora o envelhecimento e a baixa taxa de natalidade tenham ativado os alarmes em Pequim. Em 2020, o número de nascimentos caiu pelo quarto ano consecutivo, com 12 milhões contra 14,65 milhões em 2019, enquanto a taxa de fecundidade ficou em 1,3 filhos por mulher, abaixo dos 2,1 estimado pelas Nações Unidas para manter uma população estável. Além de permitir um terceiro filho, as autoridades chinesas contribuirão para "reduzir os gastos das famílias com educação" e "melhorar a licença maternidade", segundo detalhou o comunicado divulgado hoje. "São necessários esforços para melhorar os serviços de atenção pré-natal e pós-natal, desenvolver um sistema universal de atendimento infantil e promover a igualdade na educação", afirma o texto, embora não especifique as medidas que serão tomadas. Da mesma forma, as autoridades vão explorar outras soluções para o problema do envelhecimento, como o atraso na idade de aposentadoria e a implementação de uma série de garantias para os aposentados. De acordo com a especialista Ye Liu, essas novas medidas de planejamento familiar dificilmente funcionarão. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 01/06/2021

>Famílias lutam na Justiça para conseguir remédio para crianças com AME

Gabriel Alves Montalvão tem 1 ano e 2 meses de idade, mas acumula um histórico de luta e superação. Em agosto de 2020, ele foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), e, desde então, seus pais pedem na Justiça o direito de acesso ao medicamento mais caro do mundo, o Zolgensma, produzido pelo laboratório Novartis e avaliado em R$ 12 milhões. A aplicação é capaz de frear o avanço da AME, pois substitui o gene alterado, o SMN1, e corrige a mutação genética para que sejam produzidas as proteínas necessárias ao fortalecimento dos músculos. A mãe de Gabriel, Lionedia Alves, 40 anos, compartilhou com o Correio um pouco da história do filho. “Logo que pegamos o diagnóstico, entramos na Justiça e iniciamos a campanha de doações para a causa. O processo para tentar a liberação do Zolgensma é bem lento, fizemos diversas perícias, tivemos negativas, recorremos à segunda instância. E, nesse tempo, a doença vai tomando de conta, vai matando a cada dia. Mas nem tudo está perdido e, por isso, precisamos do medicamento para que ele possa voltar com toda a força”, pontua. Devido ao agravamento do AME, Gabriel precisou ser internado no último dia 14 devido a um quadro de insuficiência respiratória. “Por isso, temos pressa quanto ao medicamento, porque é uma doença progressiva, a gente vai perdendo o nosso filho a cada dia. Como ele estava com a parte respiratória comprometida, ele veio direto para a UTI (unidade de terapia intensiva), também fez o teste de covid-19, que deu negativo. A insuficiência devido à AME foi aumentando e no último dia 24 ele foi intubado”. Leia mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 31/05/2021

>Debatedores propõem treinar profissionais para identificar violência contra crianças e adolescentes

Debatedores sugeriram nesta segunda-feira (31), em audiência promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, um esforço social conjunto para frear a alta consistente dos casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), apenas no ano de 2019 foram notificadas, em média, 243 agressões por dia no Brasil contra o público com idades entre 0 e 19 anos, somando 88.572 notificações. Dessas, 62.537 envolveram violência física; 23.969, violência psicológica ou moral; e 2.342, tortura. Além de oferecer novos caminhos para denúncias, segundo os participantes, é preciso capacitar mais profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social e segurança pública para identificar o problema a partir de sinais não tão evidentes. Presidente da SBP, Marco Antônio Gama propôs que os médicos investiguem com mais atenção traumas e sinais comportamentais manifestados por crianças e jovens. “O médico tem que pensar em um diagnóstico diferencial para várias patologias que podem estar disfarçadas. A criança caiu do muro? Nada, ela sofreu uma agressão, disse.” Para Gama, quanto mais conhecimento técnico-cientifico o médico tiver, mais chances a criança terá de ser protegida e mais subsídios a Justiça terá para processar o agressor. Entenda mais aqui

Agência Câmara de Notícias – 31/05/2021

>CCJ aprova projeto que aumenta pena para crimes contra crianças e adolescentes

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (31), proposta que aumenta penas para crimes cometidos contra crianças e adolescentes. O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Pedro Lupion (DEM-PR), ao Projeto de Lei 3492/19, dos deputados Carla Zambelli (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e a propostas apensadas a ele (PLs 4153/19, 4161/19, 5859/19 e 1520/21). O texto segue para a análise do Plenário. Um destaque do PT e do PCdoB buscava retirar uma modificação feita ao Código Penal, que aumenta dos atuais 40 para 50 anos o tempo de cumprimento máximo das penas privativas de liberdade. Parlamentares dos dois partidos argumentaram que a modificação tinha um escopo muito mais amplo do que a proposta, que busca coibir crimes contra crianças e adolescentes, e repercutiria em todo o sistema de execução penal, devendo, portanto, ser discutida em outro momento. Também lembraram que o aumento para 40 anos foi aprovado recentemente, no chamado Pacote Anticrime. O destaque, porém, foi rejeitado, e o aumento para 50 anos foi mantido. Com relação ao texto original, uma das principais modificações feitas pelo relator foi a retirada de item que criava um novo tipo penal: o homicídio para imposição de ideologia de gênero, com pena de 30 a 50 anos de reclusão. Confira mais aqui

G1 – 31/05/2021

>Desnutrição aguda dispara entre crianças do Haiti, alerta Unicef

Os casos de desnutrição possivelmente fatal devem mais do que dobrar entre crianças pequenas do Haiti neste ano devido à Covid-19, à violência das gangues e a eventos climáticos extremos associados à mudança climática, alertou o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta segunda-feira (31). Há tempos o Haiti, o país mais pobre das Américas, tem um dos maiores índices mundiais de insegurança alimentar e desnutrição, mas isto piorou nos últimos anos. Secas e tempestades fortes mais frequentes devastam plantios, e protestos antigoverno transtornam a economia e diminuem a renda já baixa dos haitianos. A pandemia e a violência crescente das gangues estão causando ainda mais estragos e impedindo que as famílias tenham acesso a serviços de saúde. Cerca de 4,4 milhões de haitianos, quase metade da população, estão enfrentando uma insegurança alimentar "altamente aguda", de acordo com a análise da Classificação Integrada de Fase de Segurança Alimentar das Nações Unidas (IPC). Já o Unicef estima que 86 mil crianças de menos de cinco anos podem ser afetadas por uma desnutrição "grave e aguda" neste ano – em 2020 foram 41 mil. É preciso mais iniciativas de assistência para os afetados, disse Jean Gough, diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, à Reuters em uma entrevista no final de uma visita de sete dias ao Haiti. Leia mais aqui

Jornal da Band – 31/05/2021

>Cresce o número de crianças em abrigos públicos de SP

Uma reportagem exclusiva da Rádio Bandeirantes e do Jornal da Band trouxe uma conclusão preocupante: que o número de crianças em abrigos públicos no estado de São Paulo quase dobrou em dois anos. A infância é a fase mais importante da vida, é quando a criança desenvolve habilidades, reconhece o mundo à sua volta e aprende a se comunicar. A história mostra que os adultos nem sempre valorizaram a infância. Muitas vezes, as crianças tiveram seu papel na sociedade colocado de lado. Para incluí-las, é preciso investigar e proteger as novas realidades familiares, com o objetivo de atingir o desenvolvimento integral da pessoa humana, em todas as fases do ciclo da vida. "Nós temos a primeira infância, que vai dos 0 aos 2 anos de idade, onde a criança faz as conexões cerebrais mais importantes. Em dois anos ela consegue passar de uma pessoa que não anda e não fala a ter todos esses atributos", diz Suzy Camacho, psicóloga infantil. Dos 2 aos 9 anos, a criança imita o comportamento dos adultos, por isso, é importante um lar seguro que ofereça cuidados. Entretanto, muitas vezes, é no ambiente familiar - que deveria oferecer proteção - onde acontecem abusos e agressões, e os casos aumentaram durante a pandemia. Saiba mais aqui

Jornal da USP – 31/05/2021

>Como combater os efeitos do racismo na saúde de crianças negras?

“O racismo determina desigualdades ao nascer, viver e morrer para quase metade da população brasileira. O racismo desumaniza e desqualifica o trabalho em saúde e tem como resultado uma expectativa de vida menor para a população negra: as taxas de morte materna e infantil são maiores; a violência produz mais mortes e mortes mais precoces neste grupo.” A fala do professor Marcos Kisil, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, é baseada em dados de órgãos como o Unicef, OMS, IBGE, além de seu trabalho como pesquisador em gestão de saúde e sua experiência de mais de 30 anos atuando como empreendedor social no Brasil, América Latina e Caribe. E para levar o conhecimento produzido na Universidade e pela ciência, Kisil foi convidado pela Fundação José Luiz Egydio Setubal (FJLES), instituição filantrópica e sem fins lucrativos, para ajudar na formulação e implantação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento à Saúde da Criança e do Adolescente Negro. Para entender o propósito do projeto, primeiro é preciso falar de ciência, mais especificamente, da relação entre a primeira infância e o estresse tóxico. A neurociência tem trazido evidências de que as experiências passadas pela criança na primeira infância, 0 a 6 anos, vão moldar os circuitos cerebrais, que são a base do desenvolvimento humano. “Todos nascemos com potencial, a questão é saber se vamos contribuir para o desenvolvimento ou teremos ações humanas para impedi-lo”, explica o professor da FSP. Leia mais aqui

Revista Crescer – 31/05/2021

>Garatujas: o que os desenhos dizem sobre as crianças na primeira infância

Sabe aquele primeiro rabisco do seu bebê que está lá, guardadinho na gaveta, com o maior amor? Talvez você nem perceba, mas ele mostra muito sobre quem é seu filho. Os traçados, que vão se modificando e ganhando formas com o passar da idade, traduzem os sentimentos e a visão que ele tem do mundo, que vai adquirindo diferentes significados, especialmente até os 7 anos. “O desenho é uma fonte rica de expressão da sua imaginação, emoções, sentimentos, criatividade, além de ser uma atividade que as crianças adoram realizar. O desenho é uma maneira de perceber o desenvolvimento dos pequenos, nas diferentes etapas da sua infância”, explica a psipedagoga Luciana Schuarts Ferreira, professora e especialista em Educação Infantil da Aprende Brasil (PR). Garatuja é o nome que se dá aos primeiros rabiscos e desenhos da criança, que seguem pela primeira infância (até os 7 anos), inicialmente sobrepostos em muitas camadas. “Para nós, adultos, pode parecer sem sentido e isso acontece porque a mão tenta equilibrar o lápis, ainda que sem firmeza, e a criança acaba desenhando sem limite físico da folha. Nessa fase, ela está mais interessada no efeito que produz ao passar o lápis do que em representar alguma coisa, predominando a imaginação", explica. É o que Micael, 1 ano e 7 meses, expressa regularmente, com a ajuda da mãe, a também psicopedagoga Grazielle Tavares, arteterapeuta e especialista em Educação em Valores Humanos e Educação Especial e Inclusiva. Confira mais aqui

Jornal da Fronteira – 31/05/2021

>Municípios paranaenses iniciam debates para elaborar Plano Municipal para a Primeira Infância

Como resultado de um compromisso assumido com a deputada Leandre, imediatamente após as eleições do ano passado, como “Prefeito Amigo das Crianças”, 12 municípios paranaenses instituíram seus comitês municipais de Gestão Intersetorial das Políticas Públicas para a Primeira Infância. Na última quinta-feira, 27, representantes dos municípios participaram de uma reunião técnica sobre o desenvolvimento dos Planos Municipais para a Primeira Infância. A deputada Leandre participou do encontro virtual, que também contou com a presença da superintendente do IFAN (Instituto da Infância), a psicóloga Luzia Laffiite, do consultor da Rede Nacional pela Primeira Infância, Dr. Vital Didonet, e da psicopedagoga e desenvolvedora da metodologia da Universidade da Criança, Jovelina Chaves. Prefeitos e membros dos comitês também estiveram na reunião. Leandre explica que o Plano Municipal para a Primeira Infância é o documento que deve ser debatido e produzido pelos comitês intersetoriais de políticas públicas que foram criados pelos municípios. Os municípios que já criaram os comitês intersetoriais são: Candói, Itapejara d´Oeste, Bom Sucesso do Sul, Vitorino, Salgado Filho, Capanema, São João do Ivaí, Capitão Leônidas Marques, Irati, Renascença, Barracão e Pato Branco. Saiba mais aqui

Diário Arapiraca – 31/05/2021

>Obesidade Infantil gera transtornos psicológicos nas crianças e nos adultos

Na próxima quinta-feira, 3 de junho, é o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, uma data para orientar a população sobre os cuidados necessários para combater esta doença que afeta milhares de crianças em todo o mundo. Afinal, diversas complicações estão associadas à obesidade e quadros que eram vistos apenas em adultos estão sendo cada vez mais encontrados em crianças e adolescentes. Diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios, ortopédicos, gastrointestinais e metabólicos estão entre as doenças mais comuns. Além disso, o aumento de peso pode despertar o bullying e pressões estéticas que acabam levando os pequenos à depressão e ansiedade, quadro que acaba retroalimentando a obesidade. Com o isolamento social, os pequenos deixaram de praticar atividades físicas e passaram a ficar mais tempo em frente aos smartphones, videogames e consumirem alimentos com baixa qualidade nutricional. A nutricionista e professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL), Raphaela Costa, indica os motivos que levaram ao crescimento dos casos durante a pandemia. “Estando em casa e consequentemente no meio digital, as crianças são atraídas pelas propagandas de alimentos não saudáveis, gordurosos e com muitos conservantes. Elas também deixaram de praticar exercícios físicos, o que ajudava a queimar calorias. A falta de sono adequado pode contribuir para a obesidade. Os pais precisam estar atentos para que as crianças tenham qualidade no sono e descansem o tempo recomendado para cada idade,” ressalta a professora. Confira mais aqui

G1 – 30/05/2021

>Gaza: a psicóloga que ajuda crianças palestinas a lidar com os traumas da guerra

"Estou feliz por ainda estar viva fisicamente. Psicologicamente, estou muito abalada", disse Ola Abu Hasaballah. Ela é palestina, tem 32 anos, é mãe solo e mora em Gaza. Ola gostaria que o filho dela, de 3 anos, pudesse ser poupado de uma infância marcada pelos bombardeios e destruição que ela testemunhou enquanto crescia. A recente troca de ataques entre palestinos e israelenses, que durou 11 dias, custou a vida de pelo menos 248 pessoas em Gaza e 12 em Israel. Pelo menos 65 crianças em Gaza e duas em Israel estão entre os mortos. Um cessar-fogo só foi alcançado em 21 de maio. Ambos os lados clamaram vitória no conflito. Mas Ola diz que sabe quem perdeu. Além das crianças que morreram ao lado de suas famílias, ela diz que sobreviver a uma guerra deixa cicatrizes profundas nas mentes dos jovens. "Muitos deles vivenciaram perdas e tristeza. Retorná-los à normalidade é muito difícil. Alguns deles precisam de intervenção psicológica profunda, como aconselhamento individual, atendimento e terapia." Ola tem mestrado em saúde mental e trabalha como psicóloga infantil e oficial de educação para o Conselho Norueguês de Refugiados. Nos últimos 13 anos, ela atendeu crianças afetadas pela guerra em Gaza. Ela diz que as crianças que perderam pais, irmãos ou sua casa têm maior probabilidade de desenvolver transtorno de estresse pós-traumático. "Isso pode causar perda de sono, pesadelos, sentimento de culpa, isolamento, xixi na cama, sensação de entorpecimento, sensação de desamparo, raiva, pensamentos negativos sobre o futuro, sobre si mesmos e depressão." Veja mais aqui

Uol – 29/05/2021

>Estudo: contação de histórias reduz estresse em crianças hospitalizadas

Crianças na UTI que ouviram histórias infantis durante meia hora ficaram mais tranquilas, sentiram menos dor e passaram a encarar seu tratamento de maneira mais positiva, indica um estudo liderado por pesquisadores brasileiros. Os efeitos benéficos da leitura de histórias aparecem tanto no comportamento quanto nos próprios hormônios que circulam no organismo dos pequenos pacientes, de acordo com a pesquisa. "Talvez seja a primeira evidência direta de algo que, do ponto de vista anedótico, tem sido visto em hospitais do mundo todo faz algumas décadas, já que muita gente relata esses benefícios", conta o coordenador do estudo, Guilherme Brockington, da Universidade Federal do ABC. Ele assina um artigo sobre o trabalho na edição desta semana da revista científica PNAS, junto com Jorge Moll, do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino, e colegas de outras instituições. Brockington explica que sempre se interessou pelo ato de contar histórias. "Como bom mineiro, gosto de um 'causo'", brinca ele. O pesquisador chegou a fazer um curso de formação para contadores de histórias para crianças, mas não conseguiu se dedicar a ele por conta da carreira acadêmica. A paixão pelo tema, entretanto, permaneceu, assim como o contato dele com a Associação Viva e Deixe Viver, cujos narradores visitam hospitais há mais de 20 anos. "Eles são fantásticos e nos ajudaram muito a fazer os testes", afirma. Veja mais aqui

Diário do Nordeste – 29/05/2021

>Como mediar a relação entre crianças e tecnologia?

Com o rápido avanço da tecnologia, fica cada vez mais difícil evitar que as crianças tenham contato com aparelhos celulares, computadores, tablets e afins desde cedo. No entanto, para que o uso seja feito de forma saudável, ele deve ser permitido de acordo com algumas regras para que os jovens usuários não sofram com problemas cognitivos, falta de interação com os familiares, além de comprometer atividades escolares. “Deixar uma criança o dia inteiro usando a tecnologia, seja uma televisão, seja uma televisão com a internet, seja um telefone, seja um tablet, ao invés desse recurso ser enriquecedor, ele vai ser empobrecedor porque a criança vai estar utilizando só ele”, alerta a psicopedagoga Eveline Câmara. Os especialistas concordam que não há uma idade ideal para que a tecnologia seja inserida na vida das crianças, mas é importante levar em consideração que o uso não deve ser feito de forma integral e nem deve substituir atividades lúdicas e educativas que contribuem com o desenvolvimento. “Primeiro, é importante se pensar qual a finalidade e o contexto de uso desses aparatos. Desta forma, não se pode falar em uma idade certa para que se apresente às crianças uma tecnologia desta. Um celular já é apresentado desde o primeiro dia de vida, quando, hoje em dia, torna-se cada vez mais comuns nossos bebês participarem de suas primeiras selfies ainda nos hospitais maternidades, com poucas horas de nascido”, comenta a psicóloga Isabela Damasceno. Entenda mais aqui