Clipping Nacional RNPI | 24 a 30 de julho de 2021

As matérias publicadas neste clipping são de responsabilidade dos veículos que as publicam.

Fundação FEAC – 28/07/2021

>Atuar em rede é estratégia para abordar complexidade da primeira infância

Uma criança é o que ela come, os cuidados que recebe, os lugares por onde anda, os estímulos que tem. Uma criança é cada uma dessas coisas e todas elas – e muitas mais – ao mesmo tempo. Não à toa, a atuação em rede é tão importante para abordar a primeira infância, pois é uma estratégia capaz de lidar com a multiplicidade de temas que essa faixa etária demanda. A Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), por exemplo, foi criada em 2007 por organizações da sociedade civil tendo como horizonte exatamente a complexidade do tema. “Já se sabe que é entre 0 e 6 anos que ocorre o maior número de conexões cerebrais. Algumas coisas que se perdem aqui são irrecuperáveis. Investir muito nessa faixa etária poupa investimentos na fase adulta, e isso envolve um leque de disciplinas como saúde, educação, proteção social”, explica Marta Volpi, assessora de políticas públicas da Fundação Abrinq, que faz parte da rede. A RNPI, por sinal, vai além da intersetorialidade entre as mais de 200 organizações que dela fazem parte. Também acolhe a diversidade de atores. Há desde OSC com alcance nacional até aquelas pequenas, que fazem o importante atendimento na ponta. Conta também com instituições acadêmicas, empresas e representantes do poder público. Acesse aqui a matéria na íntegra

Metrópoles – 30/07/2021

>Lançado duas vezes por Damares, app para denunciar violência contra crianças segue como promessa

Em 28 de abril deste ano, na cidade de Cianorte, no Paraná, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou a criação de um aplicativo para que crianças e adolescentes possam denunciar casos de violência. Na ocasião, Damares participava de uma reunião, realizada a seu pedido, no município localizado no noroeste do estado que, no mês anterior, tinha sido palco de um crime bárbaro: a morte do menino Cristofer Matos, de 3 anos. A criança foi vítima de agressões domésticas e morreu em decorrência do rompimento do pâncreas e hemorragia interna. O principal suspeito é o padrasto de Cristofer, preso dias após a morte do menino. Durante o evento, Damares chegou a se dizer “envergonhada” e pediu perdão ao avô da criança pelo fato de o app “não ter chegado antes”. Três meses depois, o aplicativo anunciado pela ministra ainda não está disponível nas lojas, nem para o sistema Android nem para o iOS. Confira mais aqui

Folha de S. Paulo – 29/07/2021

>'Migrantes da pandemia' se mudam com crianças para ruas do centro de São Paulo

O menino de seis anos monta um quebra-cabeça do Homem-Aranha, enquanto uma garotinha de quatro anos balança numa rede. Ali perto, outra criança assiste a uma aula pelo telefone celular. Poderia ser mais um dia normal na vida dessas crianças, não fosse pelo fato de que elas fazem tudo isso a céu aberto, nas praças e calçadas da cidade de São Paulo, que vive uma onda de frio. Seus pais migraram de outros estados ou vieram de outras cidades de São Paulo, após perderem empregos e casas na esteira da pandemia do coronavírus. Acabaram em barracas improvisadas, aglomerando-se nas ruas no centro paulistano, um polo de atração graças à oferta de alimentos e de outras doações trazidas por diversas entidades. No entanto, encaram as baixas temperaturas e as dificuldades de criar crianças nas ruas da cidade. Leia mais aqui

O Globo – 29/07/2021

>Diferenças na estrutura cerebral podem determinar dificuldades de alfabetização

Como podemos interpretar as possíveis mudanças que ocorrem na estrutura e função do cérebro durante a alfabetização? Podemos compará-las entre crianças sem transtornos e as que têm dificuldades de leitura? Vários estudos transversais têm mostrado que a especialização do lado esquerdo do cérebro para a leitura não aparece nos analfabetos: a área do córtex cerebral que aprenderia a reconhecer letras e palavras fica cuidando do reconhecimento de faces, uma característica inata. Nos disléxicos, os estudos transversais mostraram que há algo diferente no cérebro: anomalias de posicionamento dos neurônios, diferenças nas dimensões de certas áreas cerebrais e feixes de fibras nervosas, e alterações na ativação das redes cerebrais da leitura. Mas será que essas alterações causaram a dislexia ou foi a dislexia que causou as alterações? O dilema só pode ser resolvido passando da foto ao filme, ou seja, estudos longitudinais que avaliem a estrutura e a função das redes cerebrais da leitura, pelo menos antes e depois da alfabetização, em crianças normais e outras que não conseguem ler com fluência. Veja mais aqui

O Povo – 29/07/2021

>Por que é importante manter a conexão das crianças com a natureza

Em meio às diversas telas, o quintal de casa ou a área comum do condomínio continua aguardando descobertas e novas possibilidades de atividades. Se com a pandemia o maior ato de amor foi se afastar de todas as pessoas, a conexão com a natureza e as crianças pode ter sido enfraquecida devido ao distanciamento. Então, como reconectá-las ao mundo? O professor da Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Ceará (UFC), João Figueiredo, destaca a curiosidade como principal ponto de partida para incentivar as atividades com as crianças. "Ela precisa ser estimulada a conhecer esse contato com a natureza como diferente", conversa. "Se ela perceber o quão importante é ir a uma praia, toda criança que tiver a mesma oportunidade também vai perceber." Pesquisador na área da educação ambiental, João aponta para o surgimento de uma geração infantil diferente de outras passadas: com mais telas e déficit de compreensão da vida. Saiba mais aqui

IG – 28/07/2021

>Infâncias invisíveis: obstáculos enfrentados por crianças trans e suas famílias

Agatha e Guilherme, de 6 e 12 anos, respectivamente, possuem algo em comum: os dois são crianças trans, ou seja, já na infância descobriram que não se identificam com o gênero que lhes foi imposto no momento do nascimento. Diante disso, várias questões (família, escola e saúde mental, por exemplo) se tornam muito mais complexas na vida deles e de outras crianças trans. “O que brilharia nos olhos de qualquer menino, não brilhava nos olhos da minha criança”, diz Thamirys Nunes , autora do livro “Minha Criança Trans?” e mãe da Agatha. De acordo com ela, sua filha dava sinais de que não se sentia confortável no papel de gênero que lhe foi imposto desde muito cedo. Eram gestos simples, mas que diziam muito. “Uma vez, quando fomos à praia, meu marido, meu pai e meu irmão estavam sem camisa e eu e a minha madrasta com camiseta. Quando eu tentei tirar a camiseta da minha criança, ela fez ‘não’ com o dedo e disse ‘mamãe, não’. Durante as brincadeiras, sempre queria assumir o papel de menina”, conta. Confira mais aqui

OitoMeia – 28/07/2021

>Teresina é selecionada para integrar rede Urban95 com ações para 1ª infância

A Prefeitura de Teresina agora integra a rede Urban95 e, para marcar o início desta parceria, participou nesta quarta-feira (28), de webinar de boas-vindas com outros dez municípios que passaram a fazer parte do programa em 2021 com ênfase na expertise das cidades de Jundiaí (SP) e Fortaleza (CE). O município receberá suporte e acompanhamento para construir diagnósticos sobre a primeira infância, implementar o Plano Municipal pela Primeira Infância e promover ações de requalificação de espaços públicos, mobilidade para famílias, gestão de dados e melhorias de serviços para a primeira infância. Com base no plano de governo e do foco de trabalho da atual gestão, o município conta agora com apoio da iniciativa global da Fundação Bernard van Leer que dá suporte para municípios incluírem a perspectiva de bebês, crianças pequenas e cuidadores no planejamento urbano, nas estratégias de mobilidade e também nos seus programas e serviços. A participação do município é um trabalho desenvolvido pelo departamento Agenda Teresina 2030, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan). “É uma parceria muitíssimo importante. São oito países participando da Urban95, incluindo o Brasil, onde cerca de 24 cidades já participaram em outras edições da iniciativa. Teresina está sendo incluída agora com outros dez municípios por conta do nosso perfil administrativo e do nosso plano de governo. Estamos muito orgulhosos”, afirmou o prefeito Dr. Pessoa, durante o evento virtual. Leia mais aqui

CGN – 28/07/2021

>Por valorizar a primeira infância, Cascavel é incluída em programa internacional

Investir na primeira infância é a base para a formação de uma sociedade saudável e, em Cascavel, as ações e programas de governo desenvolvidas levaram o Município a ser incluído no Urban95, uma iniciativa da Fundação Bernard van Leer que dá suporte para municípios incluírem a perspectiva de bebês, crianças pequenas e cuidadores no planejamento urbano, nas estratégias de mobilidade e também nos seus programas e serviços. Cascavel foi a única cidade do Paraná selecionada para integrar a rede Urban95. Na manhã desta quarta-feira (28), o prefeito Leonaldo Paranhos e o secretário de Assistência Social, Hudson Moreschi, participaram de uma reunião virtual com prefeitos de todo o Brasil para apresentar as ações desenvolvidas. Durante a reunião, Cascavel foi enaltecida pelo programa Urban95 por ser uma cidade inovadora e referência para o Brasil. Paranhos enfatiza que o investimento na primeira infância é a base da formação de uma sociedade e ser incluída na rede Urban95 é mais um passo que vai ao encontro daquilo que foi colocado no plano de governo para fortalecer as políticas públicas voltadas às crianças. Ele destacou as ações desenvolvidas em diferentes áreas do governo em prol da primeira infância que fortalecem o desenvolvimento humano. “A primeira infância tem que ter a parte de diversão, de proteção, de saúde, de educação e assistência. É um conjunto de ações. Nessa fase há uma maior capacidade de aprendizagem. Cuidando das crianças estaremos cuidando de todas as pessoas”, afirma Paranhos. Veja mais aqui

Estadão – 28/07/2021

>Bebês devem ser estimulados a segurar e alcançar objetos desde o nascimento, sugere estudo

Recém-nascidos e bebês de até três meses de idade já devem receber estímulos para manusear objetos e observar adultos desenvolvendo tarefas do dia a dia. Esse incentivo ajuda no desenvolvimento social, motor e cognitivo. É o que sugerem pesquisadores em artigo publicado na revista científica Infant Behavior & Development. O estudo propõe que, desde o nascimento, os bebês assistam cotidianamente os adultos em suas atividades diárias, como, por exemplo, na manipulação de utensílios domésticos. Além disso, também devem ter contato frequente com objetos para que desenvolvam as habilidades de segurá-los e de estender os braços para alcançá-los. Por meio dessas interações sociais, os bebês conseguem desde os primeiros dias de vida aprender a usar o próprio corpo de maneira funcional e a perceber as relações entre seus movimentos e as consequências no ambiente. Saiba mais aqui

Folha BV – 27/07/2021

>Pediatra reforça importância de acompanhar o desenvolvimento da criança

O pediatra tem um papel fundamental no sentido de dar orientações para acalmar e orientar da melhor maneira, a mãe, o pai e todos os cuidadores. Nesta terça-feira, dia 27, é comemorado o Dia do Pediatra. Este profissional é fundamental nos primeiros dias de vida do recém-nascido, até os dois anos de idade. A médica pediatra neonatologista Ana Carolina Brito, explicou que o pediatra é fundamental nesse acompanhamento, pois tem um campo de atuação muito amplo, que começa no momento do nascimento, estando presente na sala de parto, passando pelo primeiro exame físico e ajudando na amamentação. "Nós cuidamos da vacinação nas primeiras 12 horas de vida e ajudar a mãe nesse processo do contato, garantindo o direito do bebê de ficar próximo da mãe, independente do tipo de parto, logo na primeira hora de vida. Muitas mães de primeira viagem não sabem como amamentar corretamente e o pediatra está ali para ajudar na posição correta para amamentar assim que o bebê dá sinais de que está pronto para isso", explicou. Confira mais aqui

O Povo – 27/07/2021

>Colóquio discute interações entre criança, cidade e meio ambiente

O Instituto da Infância (Ifan) realiza o Colóquio Infâncias, Cidade e Meio Ambiente nos dias 27 e 29 de julho. O evento é gratuito e emite certificado de participação. Os interessados podem se inscrever por meio da plataforma de eventos on-line Sympla. As vagas são limitadas. O evento acontece em duas manhãs de programação on-line por meio da plataforma Zoom e convida a comunidade acadêmica brasileira e profissionais voltados às interações possíveis entre criança, cidade e meio ambiente a ouvirem especialistas e refletirem sobre o assunto. Além de rodas de conversa abertas à participação do público, o Colóquio exibe a websérie jornalístico-documental “Infâncias, Cidade e Meio Ambiente”, produção audiovisual que acaba de ser concluída pelo IFAN e aborda o direito da criança à cidade e ao meio ambiente de qualidade. O evento encerra o ciclo 2021 de atividades desenvolvidas pela Ação Olhares Eco Protetores, do Projeto Primeira Infância é Prioridade, que é realizado pelo IFAN em parceria com a Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI), ANDI Comunicação e Direitos e conta ainda com o patrocínio da Petrobras. Leia mais aqui

Alfenas Hoje – 27/07/2021

>Prefeitura de Alfenas anuncia parceria internacional com foco na primeira infância

A partir deste mês, Alfenas integra a Urban 95, inciativa presente em 8 países que apoia a criação e implementação de políticas públicas para crianças e famílias em 24 cidades no Brasil. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Alfenas em seu site oficial. De acordo com o governo local, o programa apoia as cidades a pensar no planejamento urbano com base na seguinte pergunta: “Se você tivesse 95 cm de altura (a altura média de uma criança de três anos), o que você faria diferente na cidade?”. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Alfenas, a municipalidade vai receber suporte e acompanhamento para construir diagnósticos sobre a primeira infância, implementar um plano municipal e promover ações de requalificação de espaços públicos, mobilidades para famílias, gestão de dados e melhoras de serviços para primeira infância. Os novos membros da iniciativa Urban95 passaram por um processo seletivo, que levou em conta aspectos como comprometimento do gestor, diversidade, intersetorialidade, e políticas para primeira infância e transparência. Veja mais aqui

Agência Brasil – 27/07/2021

>Ministério cria Prêmio Brasil Amigo da Criança

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos publicou, no Diário Oficial da União de hoje (27), portaria que institui o Prêmio Brasil Amigo da Criança, visando “selecionar, premiar e disseminar as melhores práticas de organizações da sociedade civil e pessoas físicas, na promoção e fortalecimento dos direitos de crianças e adolescentes”, bem como no apoio à implementação de políticas públicas em Direitos Humanos, nas esferas municipal, estadual e federal. A iniciativa pretende identificar, selecionar e premiar “boas práticas relacionadas à atenção à infância e à adolescência”, que possibilitem sua replicação em outras unidades da federação, de forma a favorecer o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente. Entre os objetivos elencados na portaria está o de reconhecer e dar visibilidade a essas boas práticas que impactem positivamente na qualidade de vida de crianças e adolescentes brasileiros, de forma a apoiar, dinamizar e fomentar a promoção de direitos na atenção à infância e à adolescência. Saiba mais aqui

G1 – 26/07/2021

>Imigração: quase 3 mil crianças brasileiras entraram ilegalmente nos EUA pelo México em apenas 2 meses

Apenas em maio e junho de 2021, 2.857 bebês e crianças brasileiros com até 6 anos de idade atravessaram irregularmente a fronteira dos Estados Unidos com o México e acabaram detidas pelo serviço de migração. Esses dados inéditos do órgão americano de Alfândega e Controle de Fronteira, obtidos pela BBC News Brasil, apontam que o total de menores de 6 anos apreendidos por agentes americanos em apenas dois meses já supera todo o acumulado dos 7 meses anteriores. Destas 2.857 crianças, 12 entraram no país sem a companhia dos pais ou de algum responsável legal por elas e, no momento do encontro com autoridades americanas, foram mantidas temporariamente sob custódia do governo do democrata Joe Biden. Os números da imigração brasileira irregular têm crescido a cada mês, e atraído atenção crescente do serviço migratório americano. O país já é a sétima origem mais frequente de migrantes sem visto, à frente de Cuba, Haiti, Nicarágua, Colômbia e Venezuela, países que vivem intensas crises domésticas e com histórico de remeter grandes quantidades de população ao território americano. A cifra de brasileiros detidos em 2021 ao avançar pela fronteira dos EUA sem visto (29,5 mil) é o recorde registrado em toda a série histórica, que mede tais movimentos por nacionalidade desde 2007. Há 10 anos, em 2011, apenas 472 brasileiros foram detidos na mesma condição. Confira mais aqui

BBC News Brasil – 26/07/2021

>'É como se a Venezuela não existisse mais': a odisseia das crianças que deixam sem volta o país

O que sente uma criança que precisa deixar seu país, seus amigos, sua casa e parte de sua família? Há muitas crianças entre os mais de 5,6 milhões de venezuelanos que deixaram seu país nos últimos anos. Esse êxodo ocorreu em razão da hiperinflação, da escassez, da violência, da perseguição política, dos salários baixos e da falta de oportunidades no país. A ONG World Vision pediu a várias crianças venezuelanas que fotografassem a nova vida. Essas imagens foram coletadas em um livro, intitulado Habitar. A BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) conversou com duas dessas crianças para que elas explicassem em palavras o que sentem depois de terem saído da Venezuela e começado uma nova vida com a família em outro país. Conheça aqui as histórias

G1 – 25/07/2021

>Falsos agenciadores se aproveitam do sonho de crianças para tirar dinheiro de famílias

Qualquer pessoa pode ter a chance de ser abordada por um caça-talentos, mas, se nessa investida, o convite estiver associado a algum tipo de pagamento, cuidado! Em São Paulo, a polícia investiga agências que podem ter levado dinheiro de centenas de famílias, frustrando crianças e adolescentes que sonhavam com a carreira de modelo. Nas últimas semanas, o Fantástico conversou com mais de vinte vítimas desse tipo de golpe e analisou vários processos. As empresas Versacci, Fábrica de Estrelas, For You e Star Queen são as que aparecem nos 27 inquéritos da delegacia. O que elas têm em comum? Segundo a polícia, os funcionários são os mesmos. Eles pulam de uma agência para outra e acabam reconhecidos pelas vítimas. O modus operandi também é o mesmo. O convite para Ester, de 5 anos, filha da vendedora Eugênia Silva de Souza, veio por uma rede social. “Começaram a mandar mensagem: ‘Olha, estamos interessados no perfil da tua filha. Ela é muito linda’”, conta a mãe. Mas a abordagem também pode ser feita na rua, como aconteceu com a Ana Cristina e a filha de 10 anos. “Ela achava lindo tirar foto, desfilar, então ela estava bem empolgada. Imagina o que gera na cabeça de uma criança”, diz Ana Cristina. Leia mais aqui

Uol – 24/07/2021

>Habilidades socioemocionais ajudam na qualificação de crianças e jovens

A EA (Escola de Aplicação) da USP (Universidade de São Paulo) conta com cerca de 715 alunos. Todos ingressaram por um processo de sorteio, o que garante uma composição plural nas salas de aula. As atividades promovidas dentro da escola também fazem jus à diversidade. A diretora Fátima Morissawa relata que, desde o sexto ano, os alunos podem representar a classe em conselhos. Como resultado, é possível fomentar o senso de coletividade, cooperação, empatia, entre outros. Muitas dessas características estão previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), fazendo com que seja uma obrigação das escolas brasileiras ensinar aquilo que é chamado de habilidades socioemocionais. Mas a instrução dessas competências não é tão simples. "Não consigo entender essa proposição de habilidades socioemocionais se não for em um ambiente democrático, porque eu não vejo como algo técnico. Eu entendo que tem que ter um espaço de liberdade de fala e reflexão e de ação", afirma Fátima, indicando que o diálogo, a escuta e a reflexão estão entre os pilares do projeto pedagógico da EA. A professora Ana Laura Lima, da Faculdade de Educação da USP, complementa e lembra que o desenvolvimento dessas atividades para estimular o controle emocional, por exemplo, também depende muito da iniciativa dos professores: "É difícil imaginar uma escola que se ocupe apenas com a transmissão do conteúdo. Isso faz parte do trabalho dos professores nas escolas de uma maneira geral". Veja mais aqui

Jornal do Brasil – 24/07/2021

>Agora é lei: chamada pública obrigatória para matrícula de crianças e adultos

O Governo do Estado terá de fazer chamada pública para matrículas de crianças, jovens e adultos em todos os níveis de educação. É o que define a Lei 9.377/21, dos deputados Flávio Serafini (PSol) e André Ceciliano (PT), que foi sancionada pelo Executivo e publicada no Diário Oficial dessa sexta-feira (23). O objetivo é divulgar para a população as informações necessárias para matrícula de crianças, jovens e adultos na rede de ensino. A chamada deverá ocorrer 30 dias antes do período de matrícula nos meios de comunicação oficial, nas páginas da internet e nas redes sociais do Governo, da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). Isso vale, também, para cada unidade educacional da rede estadual de ensino. As unidades escolares também deverão monitorar, permanentemente, a frequência dos estudantes, buscando contatar as famílias e, se necessário, o Conselho Tutelar e o Juizado da Infância e Adolescência.Saiba mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

G1 – 30/07/2021

>Vacinação de adolescentes contra a Covid-19: o que se sabe sobre a campanha no Brasil

>O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, na terça-feira (27), que o Brasil deverá começar a vacinação de adolescentes contra a Covid-19 no segundo semestre quando, segundo a pasta, toda a população adulta vacinável deverá ter tomado pelo menos uma dose do imunizante. Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação em adolescentes ocorrerá da seguinte maneira: o público-alvo será adolescentes de 12 a 17 anos; os primeiros a serem vacinados serão os adolescentes com comorbidades; na sequência, os demais; para começar a vacinação, contudo, os estados e municípios precisam terminar de vacinar, com pelo menos uma dose, toda a sua população adulta; apesar de ter apenas uma vacina aprovada para uso em adolescentes no Brasil, a pasta não informa qual imunizante será usado e se será usado mais de um; além disso, os estados também dependem do envio de novas doses pelo Ministério da Saúde. No exterior, a vacina contra Covid já é aplicada a pessoas a partir dos 12 anos em países como o Canadá e os Estados Unidos. Confira mais aqui

VEJA – 29/07/2021

>Bolsonaro sanciona lei que prioriza gestantes e lactantes na vacinação

>O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira, 29, a lei que inclui gestantes e lactantes como grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19. Todas as lactantes são consideradas prioridade, independente de idade da criança ou da existência de comorbidades. Também estão entre as prioridades puérperas, crianças e adolescentes com deficiência permanente ou com comorbidade, e pessoas privadas de liberdade. A lei teve origem no Senado, em um projeto do senador o senador Jean Paul Prates (PT-RN). Durante os debates no Legislativo, Prates elencou como motivos para a apresentação do projeto a diminuição da chance de uma lactante que volta ao trabalho presencial adoecer e contaminar o filho e a redução do índice de mortalidade materna, entre outros. Leia mais aqui

O Povo – 29/07/2021

>Máscara, vacinas em dia e atenção aos sintomas são recomendações para pais na volta às aulas

>O anúncio do retorno às aulas presenciais em setembro na cidade de Fortaleza reacendeu debates sobre os cuidados com as crianças em meio à pandemia. Mesmo com vacinação avançada de profissionais da área da educação, a apreensão para receber a segunda dose e a possibilidade de contágio de outros vírus reforçam a necessidade de cuidados além da máscara. Equipamento de proteção individual, a máscara vem sendo utilizada pelo público cearense de forma obrigatória desde o dia 6 de maio de 2020. No caso das crianças, o equipamento não é recomendado para crianças até dois anos de idade. O infectologista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Guilherme Henn, reforça a medida. Segundo ele, existem três faixas etárias na primeira infância no qual o uso das máscaras deve ser observado: 0-2 anos: não há necessidade; a partir dos 3 anos: opcional, mas já se recomenda o uso da máscara em ambientes coletivos, e partir dos 5 anos: obrigatório. Veja mais aqui

VEJA – 29/07/2021

>Os desafios dos alunos e professores na volta às aulas em meio à pandemia

>Esta volta às aulas será diferente de todas as outras. Escolas do Brasil inteiro, que primeiro trancaram seus portões para barrar a pandemia e depois os abriram apenas parcialmente, instaurando um modelo híbrido entre a casa e salas de aula mais vazias, vão receber agora a turma completa (ou quase). As regras para que o vírus não se espalhe não fogem da cartilha martelada pela Organização Mundial da Saúde: máscara no rosto, álcool em gel na mochila e carteiras separadas umas das outras. Pois esse é só o começo. Quando a campainha soar inaugurando o novo semestre letivo, alunos enfrentarão o imenso desafio de retomar o hábito do estudo, castigado pela distância, e professores terão de lidar com as lacunas de aprendizado aprofundadas neste longo período de incertezas. Para uma parcela dos 47,1 milhões de crianças e adolescentes que retornam ao batente escolar depois de um ano e meio — em moldes próximos aos pré-pandêmicos — este é também um momento sensível sob o ângulo psicológico: há muita gente ansiosa e estressada pela turbulência, que precisará de um tempo para despressurizar. Saiba mais aqui

Exame – 28/07/2021

>Israel vacinará contra covid-19 crianças de 5 a 11 anos do grupo de risco

>As crianças de entre 5 e 11 anos suscetíveis a sofrerem complicações graves ligadas à covid-19 poderão ser vacinadas a partir de 1º de agosto em Israel, informaram autoridades de saúde nesta quarta-feira (28). Em um documento publicado na terça-feira, o ministério da Saúde israelense aprovou que as crianças de 5 a 11 anos que apresentarem "riscos significativos de doenças graves ou de morte por uma infecção com o coronavírus" se vacinem. "É uma autorização especial e cada vacinação será analisada caso a caso", informou nesta quarta-feira um porta-voz do ministério à AFP. "Esta autorização será efetiva a partir de 1º de agosto", acrescentou. "Até o momento, não se recomenda a vacinação de [todas as] crianças de 5 a 11 anos", enfatizou o ministério, destacando que o imunizante só poderá ser aplicado às crianças mais vulneráveis. Segundo a diretiva do ministério, os menores com doenças pulmonares crônicas graves, imunossupressão grave, transtornos de desenvolvimento neurológico, anemia falciforme, insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar e obesidade severa poderão ser vacinados com uma dose de 0,1 ml da vacina Pfizer, o que é três vezes menos que a dose padrão. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 26/07/2021

>Cresce o número de interessados em adoção durante a pandemia no DF

>Os processos de acolhimento de crianças e adolescentes não foram interrompidos pela pandemia. No entanto, segundo levantamento da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal (VIJ/DF), o número de adoções caiu em 2020 quando comparado a 2019: 65 contra 71. No entanto, foram registrados 200 novos pedidos de abertura dos processos de acolhimento, uma procura maior que a média registrada em anos anteriores, de 110 famílias. O supervisor da Seção de Colocação em Família Substituta da VIJ-DF (SEFAM/VIJ), Walter Gomes, explica que o aumento dos processos de inscrições está diretamente relacionado ao isolamento social, consequência da pandemia da covid-19. Para ele, o maior tempo de permanência no ambiente doméstico serviu para despertar o interesse em vínculos de filiação. “Os pais, mais conscientes, fizeram uma reciclagem das suas funções paternas-maternas em relação aos filhos. Os que já tinham a semente do vínculo adotivo acabaram refletindo de maneira apurada e amadureceram esse desejo, que se transformou em um projeto”, diz. Leia mais aqui

Universo de Negócios – 26/07/2021

>Pesquisa aponta que a pandemia afetou o comportamento de responsáveis por crianças de até três anos em famílias de classe D

>As famílias pertencentes à classe D, que possuem renda familiar ao mês de R$ 720, foram as mais impactadas, sob uma perspectiva negativa, pela pandemia da Covid-19. Uma pesquisa analisou os cuidados com crianças de até três anos. As famílias que integram esse grupo sentem-se mais exaustas, sobrecarregadas, ansiosas, impacientes e assustadas se comparadas com as outras. Outro ponto ressaltado é o financeiro. O estudo faz parte da pesquisa “Primeiríssima infância – interações na pandemia: comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de Covid-19”, realizada pela Kantar Ibope Media e solicitada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. A pesquisa teve como participantes famílias das classes sociais A, B, C e D e que são responsáveis por crianças de 0 a 3 anos. O convívio direto também foi levado como critério. No total, 1.036 pessoas foram submetidas a entrevistas, realizadas majoritariamente on-line, em março de 2021. Veja mais aqui

Agência Brasil – 25/07/2021

>País regrediu 20 anos na educação com pandemia, diz secretário

>O Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente defendeu a volta das crianças ao ensino presencial, sobretudo nas escolas públicas. Segundo Maurício Cunha, que é o entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo (25), mais de 3 milhões de crianças brasileiras não tem acesso ao ensino remoto. “Com a pandemia, regredimos 20 anos na educação brasileira”, disse ele. Além disso, fora da escola, essas crianças estão convivendo com problemas nutricionais (muitos tinham a merenda como única refeição do dia), psicológicos, de violência (os professores são uns dos principais denunciantes de violências domésticas praticadas contra crianças) e de socialização. O secretário disse, inclusive, que no retorno às aulas presenciais a equipe escolar deverá estar mais preocupada com o acolhimento dessas crianças do que com a administração de conteúdo didático. “Nesse momento o apelo é que as crianças tenham acesso à educação presencial de uma forma planejada, escalonada, respeitando os protocolos de saúde, respeitando as escolhas das famílias, mas que não se prive as crianças desse direito”. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 25/07/2021

>Volta às aulas: os desafios da ressocialização de crianças e adolescentes

>Enquanto grande parte das escolas particulares do Distrito Federal já retomou o funcionamento presencial no final de 2020, a rede pública de ensino se prepara para voltar à ativa em 2 de agosto. Os que voltam, porém, não encontram o ambiente escolar do mesmo jeito. Frente à nova realidade da pandemia, o modelo de escola tradicional teve que ser reinventado. E, como consequência, o processo de ressocialização de crianças e adolescentes ganhou novos contornos, como, também, desafios. Os dois filhos da médica Juliana Leal, 35 anos, Lucas e Maria Luiza, tiveram experiências opostas com o ensino a distância. Ela conta que a diferença de personalidade entre os dois resultou em comportamentos distintos em relação às aulas on-line: “Minha filha não conseguiu se adaptar. Ela ficava ansiosa, chorava, não conseguia fazer nada. Como estava na fase de aprender letras e reconhecer números, foi muito difícil. Já o meu filho, de 7 anos, estava no período de alfabetização. Mas, como ele tem uma personalidade mais tranquila, conseguia assistir a todas as aulas sem problemas, e não apresentou dificuldade para aprender.”. Confira mais aqui

Folha de S. Paulo – 24/07/2021

>Pandemia pode aumentar número de casamentos infantis e reverter progresso de 25 anos

>“Naquele momento, todos os meus sonhos foram destruídos.” Assim a indiana Sunita, 16, descreve como se sentiu ao descobrir que seria forçada a se casar e deixar a escola, aos 12 anos. Hoje ativista pelos direitos das meninas em sua comunidade, ela deu seu depoimento à organização não governamental Save the Children. A cada ano, 12 milhões de garotas como Sunita têm a infância abreviada por serem obrigadas a se casar cedo demais. Esse cenário vem melhorando, e nos últimos dez anos a proporção de mulheres comprometidas antes dos 18 anos no mundo caiu de 1 em cada 4 para 1 em cada 5. Mas agora a tendência de queda está ameaçada pela pandemia. Um estudo do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) estima que a crise sanitária deve empurrar 10 milhões de meninas para casamentos precoces na próxima década. Esse número se somará aos 100 milhões já previstos anteriormente para o período, correndo o risco de reverter um progresso de 25 anos de redução constante desse índice. Leia mais aqui