Clipping Nacional RNPI | 21 a 27 de agosto de 2021

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G1 PB – 25/08/2021

>'Seria um retrocesso', diz mãe de menina com deficiência sobre política do governo Bolsonaro para educação especial

A educação de pessoas com deficiência foi tema de audiência pública do Supremo Tribunal Federal nesta segunda (23) e terça-feira (24). O objetivo do encontro foi debater o decreto 10.502, de 2020, do governo de Jair Bolsonaro, que alterou a política pública de ensino para crianças com deficiência. O decreto propõe a Política Nacional de Educação Especial e preocupa pais e especialistas em educação que avaliam a proposta como um retrocesso. Atualmente, o decreto está suspenso pelo STF, que ainda vai julgar o mérito no plenário. O decreto não torna obrigatório que todas as crianças com deficiência estudem em escolas especiais, porém pode dificultar as matrículas em escolas regulares. Isso acontece porque os responsáveis pelas crianças com deficiência podem, por exemplo, ser aconselhados a procurar instituições especializadas ao tentar realizar a matrícula em uma escola comum. Uma das pessoas preocupadas com esse decreto é Mayra Bezerra. A filha dela, Marina, de 9 anos, tem síndrome de down e, desde o começo da trajetória escolar, estuda no modelo misto, ou seja, com crianças que não possuem nenhum tipo de deficiência. No início de 2021, ela retornou às aulas presenciais. Mayra avalia a proposta como uma perda. “Seria retroagir em tudo que avançamos e conquistamos até agora, inclusive com o estatuto da pessoa com deficiência. Isolar as crianças com deficiência é uma perda porque elas aprendem com todos”, relatou a mãe de Marina. Acesse aqui a matéria na íntegra

Dourados Agora – 27/08/2021

>Situações de estresse severo limitam o desenvolvimento cerebral na primeira infância

O impacto da pandemia da Covid-19 nas crianças, a adequação da legislação brasileira para a concretização dos direitos nos primeiros anos de vida e a governança colaborativa foram os temas discutidos na Conferência Magna do Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância – Região Sul. O evento foi promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e entidades signatárias do Pacto Nacional. A pediatra e assessora regional de Saúde da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), da Organização Mundial da Saúde (OMS), Betzabe Butron, tratou do "Cuidado integral às crianças na primeira infância no contexto da Covid-19". Ela detalhou a importância dos primeiros anos de vida, quando a plasticidade cerebral é alta e oferece uma janela de oportunidade para que sejam trabalhadas as dificuldades e formadas as competências humanas fundamentais. Segundo a representante da OPAS/OMS, lidar com adversidade é uma importante experiência para o cérebro infantil, mas esse cenário não pode ser tóxico, nem contínuo. "Situações de estresse severo, como viver em uma situação de pobreza extrema, de negligência crônica ou abuso limitam o desenvolvimento do cérebro." A pediatra compartilhou resultados de pesquisas que observam que adultos expostos a adversidades crônicas no início da vida têm aumento no índice de gravidez na adolescência, depressão, ansiedade, problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade, todos fatores que são afetados e agravados pela Covid-19. Confira mais aqui

Veja – 27/08/2021

>Influenciadores mirins estão em alta; especialistas alertam para perigos

Aos 3 anos, o menininho de bochechas fartas e sorriso fácil acomodado na cadeira infantil do carro ensaia um “eu te amo” em inglês para a mãe, que registra, eufórica, aqueles segundos. O vídeo, como quase tudo em que Noah Tavares estampa o rosto, viralizou entre o seu recém-alcançado 1 milhão de seguidores no Instagram e os mais de 5 milhões que acompanham suas variadas gracinhas no TikTok. Administrada pela mãe, a farmacêutica Frécia Tavares, 33 anos, a bio de Nonô, como ficou célebre, informa que ele é “uma pessoa pública”. E como. “Comecei a postar fotos dele quando era um bebezinho e me surpreendi com o sucesso”, conta Frécia, cuja determinação acabou transformando o filho em um pequeno ás da publicidade — chega a cobrar 4 000 reais por foto postada, divulgando marcas como Coca-Cola, Itaú e Rappi. “Temos uma rotina de gravação praticamente diária”, diz a farmacêutica, que largou o emprego para gerenciar a atribulada agenda. Em tempos pré-web, Nonô seria garoto-propaganda. Hoje é influenciador digital e encorpa a hashtag mini-influencer, já empregada 1 milhão de vezes, e subindo no Brasil. A quem o aborda — e não é pouca gente — ele se apresenta: “Sou aquele menino famoso da internet”. A indústria do entretenimento é uma usina de converter fofura e talento precoce em fama desde a mais tenra idade. Um mergulho mais fundo, porém, mostra que o caminho pode ser tortuoso para a criança, que perde contato com a espontaneidade da infância e passa a cumprir um roteiro traçado pelos pais. “Familiares às vezes agem de forma narcisista, expondo os filhos para aparecer através deles”, diz a psicóloga Ceres Araujo, fazendo um alerta para um efeito colateral nocivo: “O excesso de expectativa por parte dos adultos exerce sobre a criança uma pressão que tende a se traduzir em sofrimento”. Leia mais aqui

Dourados Agora – 26/08/2021

>Pesquisa mapeia produção cientifica sobre primeira infância no Brasil

O Seminário de Pesquisas Empíricas Aplicadas às Políticas Judiciárias apresentou uma visão geral de como a infância vem sendo estudada no país a partir das diversas áreas de conhecimento durante evento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O estudo "Pesquisas acadêmicas relacionadas à primeira infância no Brasil: uma descrição bibliométrica" é uma das pesquisas que integram o Diagnóstico Nacional da Situação de Atenção às Crianças na Primeira Infância no Sistema de Justiça brasileiro. Leandro de Carvalho, coordenador da pesquisa, explicou a importância do estudo. "Esse levantamento inaugura uma série de apresentações do Diagnóstico da Primeira Infância. Nessa primeira, fizemos um estudo bibliométrico e os temas do diagnóstico tratam de várias frentes de atuação do Sistema de Justiça que envolvem a criança na primeira infância." Um estudo bibliométrico aplica métodos estatísticos e matemáticos para analisar e construir indicadores sobre a dinâmica e evolução da informação científica e tecnológica de determinado objeto de estudo. "Fizemos um esforço de pesquisa para dimensionar o quanto foi produzido, onde foi produzido, quais disciplinas mais produziram nesses temas para que pudéssemos ter um panorama da produção sobre primeira infância", explicou Leandro. O estudo foi dividido em quatro eixos: Mulheres presas que estejam grávidas ou que sejam mães de crianças de até 6 anos e adolescentes em regime de internação que estejam grávidas ou que sejam mães de crianças de até 6 anos; Proteção da criança na dissolução da sociedade conjugal; Destituição de poder familiar, adoção nacional, adoção internacional e rumores de tráfico de crianças; e Famílias acolhedoras e unidades de acolhimento. No total, foram analisados 9.742 artigos e selecionados 707 para a produção do levantamento. "Pesquisas na área de psicologia foram predominantes, mas também foram registrados trabalhos nas áreas de direito, ciências sociais, saúde pública em todos os eixos, embora em número menor", explicou Paola Stuker, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo. Veja mais aqui

O Dia – 26/08/2021

>Projeto Primeira Infância Cidadã (PIC) chega em Macaé

A valorização da Primeira Infância é fundamental para o desenvolvimento das potencialidades da criança, respeitando a sua individualidade e colocando-a como protagonista de sua história. No Brasil, o cenário atual é dramático para este período de vida, uma vez que quase 48% vivem na pobreza, segundo dados do Observatório do Marco Legal da Primeira Infância. A pandemia acentuou essa vulnerabilidade social e de direitos, numa realidade que inclui pouco ou nenhum acesso à escola, falta de saneamento básico e de abastecimento de água e dificuldades familiares. Com o objetivo de que as crianças sejam prioridade absoluta nas políticas e no atendimento público, o Projeto Primeira Infância Cidadã (PIC) foi lançado em Macaé, nesta quarta-feira, 25. O Seminário foi promovido pela Avante – Educação e Mobilização Social, em parceria com a Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, como parte da Iniciativa Territórios pela Primeira Infância. Em formato virtual, o encontro reuniu autoridades municipais e representantes da sociedade civil organizada, onde puderam assistir e contribuir com as propostas do Projeto, sua metodologia participativa de mobilização e qualificação dos diferentes atores sociais e os públicos participantes. Além disso, durante o evento foi firmado um acordo de cooperação do Projeto Primeira Infância Cidadã (PIC) com a Prefeitura Municipal de Macaé. Saiba mais aqui

Diário da Região – 25/08/2021

>Lei da Alienação Parental faz 11 anos

A Lei da Alienação Parental completa nessa quinta-feira, dia 26, onze anos da promulgação. A norma, que visa diminuir os impactos psicológicos na vida de crianças e adolescentes, elenca como atos prejudiciais dificultar o exercício da autoridade parental e o contato de criança ou adolescente com o genitor. Segundo o presidente da Associação em Defesa da Criança e Adolescente (Adecria), Alberto Tobias Conde, foram várias as conquistas através da lei, mas o desconhecimento por parte da maioria da população sobre a legislação ainda é barreira para o exercício pleno da norma. “Normalmente, o casamento termina com mágoas e atritos, e muitas vezes o genitor que está insatisfeito passa a usar essa mágoa. Nisso, a criança fica no meio dessa guerra”. Com sede em Rio Preto, a Adecria lançou uma campanha nacional de combate à alienação parental. “Somos uma instituição nova, tanto que estamos prestes a completar um ano. Estamos com uma campanha nacional sobre alienação parental. A ideia é conscientizar as famílias sobre a defesa das crianças. É um trabalho de orientação, com ajuda de psicólogos e advogados”, afirmou. Confira mais aqui

Uol – 25/08/2021

>HIV em crianças tende a desaparecer, mas não faltam desafios

O número de crianças menores de 13 anos infectadas por HIV diminuiu 47,2% em dez anos, de acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids, de 2020, do Ministério da Saúde. Em 2019, havia 1,9 casos em cada 100 mil pessoas, contra 3,6 em 2009. Embora o panorama seja positivo, o objetivo é reduzir as estatísticas até zerá-las. Há vários desafios no caminho e, assim como em um jogo de videogame, a abordagem durante a infecção por HIV nesta faixa etária muda de fase conforme o paciente cresce. Questões como diagnóstico, carga viral, formulações medicamentosas específicas, adesão ao tratamento e sexualidade precisam ser bem trabalhadas em curto espaço de tempo. Para começar, em 88,8% das vezes, crianças são infectadas via transmissão vertical (da mãe para o filho), que pode ocorrer em três momentos: na gestação, no parto e durante o aleitamento. "Percebo um aumento de histórias de mulheres que não tinham histórico da doença, mas são contaminadas pelos parceiros e transmitem para o bebê ao amamentar", destaca Maria Fernanda Badue Pereira, médica assistente da unidade de infectologia pediátrica do Instituto da Criança e do Adolescente da HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Leia mais aqui

EBC – 24/08/2021

>Dia da Infância: mestra em saúde materno-infantil fala sobre a importância do brincar

Dia 24 de agosto é o Dia da Infância. E o Viva Maria celebra a data com alegria e brincadeiras. Aliás, nunca é demais lembrar que brincar é coisa séria. No Brasil, seguindo uma diretriz mundial criada pela ONU por meio da Declaração dos Direitos da Criança, brincar é lei! E para entender melhor o assunto, a apresentadora Mara Régia conversou com a mestra em saúde materno-infantil Gilvani Granjeiro sobre a importância das brincadeiras na primeira infância. Segundo ela, é na primeira infância em que tudo se consolida. "A primeira infância traz esse suporte que as ciências estão mostrando para a gente. É a janela da oportunidade, é o momento ideal para estimular a criança, através de brincadeiras também", explica. Para ela, estimular a brincadeira nessa fase da infância é fundamental para o desenvolvimento da criança. "Na infância, a brincadeira tem significado muito maior. O brincar provoca o desenvolvimento da comunicação, a socialização. O ato de brincar para o desenvolvimento da criança vai do campo imaginária para a realidade. Então, quando a criança brinca, ela se desenvolve, a criança vai fazendo interlocução com seus pares", ressalta Gilvani. Veja mais aqui

Uol – 24/08/2021

>Ao menos 8 crianças são acolhidas após abandono diariamente no Brasil

Por volta das 5 horas de uma manhã gelada de julho uma bebê recém-nascida foi encontrada embaixo de uma árvore, sem roupas e ainda com o cordão umbilical, no bairro Jardins do Cerrado I, em Goiânia. Uma moradora que passava pelo local acionou a polícia e a menina foi levada para uma maternidade, onde ficou internada por 11 dias e ganhou o nome de Rebeca. Ela teve alta no último dia 1 de agosto e foi acolhida pelo abrigo Residencial Professor Niso Prego. Caso seus responsáveis não sejam localizados em até 30 dias, pode ser liberada para adoção, de acordo com o conselheiro tutelar Carlos Caetano, que atendeu a ocorrência. Situações de abandono como a de Rebeca acontecem pelo menos oito vezes por dia em todo o Brasil, segundo dados do SNA (Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento) e disponibilizados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a Universa após pedido via Lei de Acesso à Informação. De acordo com o artigo 134 do Código Penal, o responsável por abandonar uma criança pode receber uma pena de detenção de 6 meses a 3 anos. "Em casos assim, é difícil encontrar o responsável, porque abandono é crime. Se todas as mães soubessem que estão amparadas pela lei para entregar a criança às Varas da Infância, isso não aconteceria", diz o conselheiro tutelar, por telefone. Saiba mais aqui

IstoÉ – 23/08/2021

>Unicef diz que 10 milhões de crianças afegãs precisam de ajuda

A diretora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Henrietta Fore, fez um alerta à comunidade internacional para a questão de sobrevivência de milhões de crianças no Afeganistão, país que voltou para as mãos dos talibãs após 20 anos de invasão dos Estados Unidos. “Cerca de 10 milhões de crianças em todo o Afeganistão têm necessidade de assistência humanitária para sobreviver e estima-se que cerca de um milhão delas sofrerão com a desnutrição aguda grave ao longo desse ano e poderão morrer sem tratamento”, disse Fore nesta segunda-feira (23). O Unicef estima ainda que 4,2 milhões de crianças não estão indo à escola, do qual, 2,2 milhões são meninas. Desde janeiro, as Nações Unidas documentaram mais de duas mil graves violações dos direitos dos menores e ainda contabiliza 435 mil crianças e mulheres como deslocados internos. “Essa é a triste realidade, independentemente dos desenvolvimento políticos atuais e das mudanças de governo. Prevemos que as necessidades humanitárias das crianças e mulheres aumentarão nos próximos meses por conta de uma grave seca, das devastantes consequências socioeconômicas da pandemia de Covid-19 e do início do inverno”, pontuou ainda. No entanto, apesar da tomada de poder, Fore garantiu que o Unicef “continuará no terreno” para ajudar as pessoas que “continuam a ter necessidade de serviços essenciais”, como nos setores de saúde – com a vacinação contra a poliomielite e o sarampo -, nutrição, proteção e acesso à água potável e serviços higiênico-sanitários. Confira mais aqui

CNN Brasil – 23/08/2021

>Quase 1 bilhão de crianças vivem sob risco da crise climática, diz UNICEF

Um relatório do UNICEF (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância) apontou que aproximadamente 1 bilhão de crianças e adolescentes estão em um dos 33 países classificados como de risco extremamente elevado aos efeitos das mudanças climáticas. O balanço está em um novo relatório da organização, que classifica países como Chade, Nigéria, Guiné e Guiné-Bissau como alguns dos piores diante da crise climática. Em entrevista à CNN, o oficial de monitoramento e avaliação do UNICEF, Danilo Moura, avaliou que o estudo avalia a relação entre os choques climáticos e a vulnerabilidade. “Há um número muito alto de crianças expostas aos fenômenos naturais que se agravam com as mudanças climáticas, elas vivem em regiões de ondas de calor, ciclones, doenças transmitidas por vetores, exposição à escassez de água, inundações, poluição do ar, todos os fenômenos naturais que se agravam com o planeta aquecendo”, disse. De acordo com Danilo, há “padrões históricos de desenvolvimento” que explicam a situação em países mais pobres. Por exemplo, nas nações mais ricas, crianças e adolescentes estão menos expostas e vulneráveis devido a maior infraestrutura de acesso à água, saneamento básico e sistema de saúde. “É um composto de injustiça, muitos dos países mais expostos a furacões, enchentes, são os mesmos que já são mais pobres”, completou. Leia mais aqui

Metrópoles – 23/08/2021

>No DF, 12% das crianças estão acima do peso: “Doloroso não achar roupas”

No Distrito Federal, 12,5% das crianças de até 10 anos estão com excesso de peso, conforme dados do Ministério da Saúde. Neste mês, a pasta lançou um painel para apoiar estados e municípios no acompanhamento nutricional das crianças menores de 10 anos na Atenção Primária à Saúde (APS). A plataforma traz informações sobre a situação alimentar a partir do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, para os anos de 2018 a 2020. Segundo os dados, de um total de 40.184 crianças nesta faixa etária avaliadas no DF, 1.792 estão obesas, e 5.028, com excesso de peso (soma de sobrepeso e obesidade). Ou seja, 4,45% das crianças menores de 10 anos na capital federal sofrem de obesidade. A Secretaria de Saúde do DF tem uma linha de cuidado para o sobrepeso e a obesidade que vai desde a Atenção Primária à Saúde. O Centro Especializado Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) é um ambulatório especializado no atendimento de diabetes, obesidade e hipertensão que faz parte da Atenção Secundária à Saúde. No caso da obesidade infantil, são atendidas crianças e adolescentes que apresentam obesidade grave (escore z do IMC> 2 com comorbidades ou escore z do IMC >3). Veja mais aqui

O Globo – 22/08/2021

>Crianças trans de São Paulo têm nome social negado, e famílias lutam na Justiça por direito

Na véspera de tirar a carteira de identidade, M., de 11 anos, cortou o cabelo. Estava ansioso para tirar a foto para o RG. No horário agendado, foi com a mãe a uma unidade do Poupatempo em Osasco, na Grande São Paulo. Mas a tentativa acabou frustrada. M. saiu chorando. E a mãe, Mônica, com raiva. A expectativa não era apenas pela foto. M. queria um documento oficial que o representasse, com o nome masculino na frente. O nome de registro, feminino, passaria ao verso da carteira de identidade. A inclusão do chamado nome social no RG é um procedimento simples, autorizado com um requerimento por escrito. Mas, desde junho, famílias de vários municípios de São Paulo não conseguem concluir o processo, e acusam autoridades de retrocesso e viés ideológico nas negativas. "Conhecemos famílias com crianças trans que fizeram isso sem nenhum problema. Não é uma retificação de nome e gênero, não altera o registro, apenas acrescenta o nome social na frente da cédula de identidade", explica a mãe de M., Mônica Godoy, de 56 anos. "Para nossa surpresa, disseram que o serviço estava suspenso. Foi constrangedor, um retrocesso". O decreto federal 9.278/2018 expressa o direito à inclusão do nome social no documento de identidade desde que a pessoa interessada apresente um requerimento. Ele não distingue entre maiores ou menores de idade. Na prática, no caso de crianças e adolescentes, os pais ou responsáveis assinam o requerimento. Não há alteração do nome do registro civil nem exigência de documentação adicional, e o nome social pode ser excluído depois. Saiba mais aqui

O Globo – 21/08/2021

>Crianças vegetarianas: em alta no país, hábito levanta debates entre pais e médicos

Gabriel Portela de Castro tinha pouco mais de três anos quando avisou aos pais que não queria mais comer carne. Naquela época, reagia simplesmente cuspindo esse tipo de alimento. Hoje, aos 11 anos, ele se transformou em um convicto ovolactovegetariano, ou seja, mantém a rejeição por carne vermelha, peixe ou frango, mas aceita ovos e laticínios. "Eu não como porque não gosto que maltratem os animais. Meus pais consomem carne, a escolha é deles. No começo, eles pediam para eu comer também, mas, quando entenderam por que eu não queria, pararam de pedir", conta o garoto. A mãe, a enfermeira Fernanda Portela, diz que a decisão do filho já preocupou muito pelo temor da falta de vitaminas e, por isso, criou o hábito de levar o menino para exames regulares de sangue. Ao longo dos anos a única alteração foi a queda nos níveis de vitamina B12, um composto com papel no sistema nervoso central, presente em abundância nas carnes. Gabriel passou então a tomar suplementos de reposição. Casos de crianças vegetarianas têm se mostrado cada vez mais comuns nos consultórios de pediatras e nutricionistas. Ainda não há números oficiais que comprovem a tendência, mas é a percepção nítida dos especialistas. "Temos visto um aumento em nosso dia a dia clínico. Isso tem sido causado principalmente pela troca de informação entre eles que é muito forte", afirma Mauro Fisberg, coordenador do Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi, ligado ao Hospital Sabará, em São Paulo. Confira mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

G1 – 26/08/2021

>Covid-19: o impacto subestimado da pandemia na saúde mental de jovens e crianças

>A pandemia de Covid-19 e as restrições impostas pela mesma tiveram "um forte impacto" em crianças e jovens. É o que mostra um relatório da comissária da Irlanda do Norte para crianças e jovens (NICCY, na sigla em inglês), Koulla Yiasouma, realizado com base em um levantamento conduzido no país. Mais da metade (52%) dos jovens de 16 anos que participaram da pesquisa sentiu que sua saúde mental e emocional piorou durante a pandemia. E, de acordo com o relatório, foi dada "atenção insuficiente" a como a vida das crianças e dos jovens seriam afetadas. Os aspectos levados em consideração no relatório incluem educação, saúde física e mental e bem-estar. Mas o documento lembra que algumas "medidas restritivas" foram necessárias "para proteger a população da propagação do vírus". "O impacto de longo prazo da pandemia na saúde mental de crianças e jovens tem o potencial de ser significativo, especialmente se o apoio e a intervenção apropriados não forem fornecidos", alerta. O relatório, intitulado A New and Better Normal (um Novo e Melhor Normal, em tradução livre) também destaca que muitas das desigualdades existentes aumentaram. Leia mais aqui

CNN Brasil – 24/08/2021

>Crianças podem ser gravemente atingidas pela Covid-19; médicos explicam como protegê-las

>O mito de que as crianças não podem ficar gravemente doentes por causa da Covid-19 continua sendo desmentido à medida que cresce o número de internações durante o aumento da variante Delta. Mais de 49 mil crianças foram hospitalizadas com Covid-19 desde agosto de 2020 nos Estados Unidos, de acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). Este mês, uma média de 276 crianças foram hospitalizadas no país com Covid-19 todos os dias entre 14 e 20 de agosto, mostram os dados do CDC. “Metade das crianças que internamos tinha menos de dois anos”, disse Mark Kline, médico-chefe do Children’s Hospital New Orleans, este mês. “Este vírus com o qual estamos lidando agora é uma virada de jogo. E é facilmente transmitido de pessoa para pessoa.” Agora, os médicos dizem que é crucial proteger as crianças contra a variante Delta – não apenas para o bem de sua saúde, mas também para ajudar a prevenir o surgimento de variantes mais agressivas. Muita coisa mudou desde o último ano letivo. Uma variante mais contagiosa – Alpha – foi substituída por outra ainda mais contagiosa – a Delta – como a cepa dominante do coronavírus nos Estados Unidos. Em apenas dois meses, a Delta saltou de 3% para mais de 93% das amostras sequenciadas de coronavírus nos EUA, disse o CDC. E a contagem semanal de crianças infectadas com Covid-19 mais do que triplicou em menos de um mês. Cerca de 39 mil novos casos foram relatados durante a semana encerrada em 21 de julho, de acordo com a Academia Americana de Pediatria (AAP). Esse número disparou para 121.427 novos casos durante a semana encerrada em 12 de agosto, disse a AAP. Entre as crianças hospitalizadas com Covid-19, muitas eram previamente saudáveis. Veja mais aqui

Jornal do Brasil – 24/08/2021

>Pesquisadores descobrem segredo da proteção de crianças contra covid-19

>Os cientistas pegaram algumas células da mucosa nasal de 42 crianças saudáveis e infectadas e de 44 adultos. Eles analisaram, entre outras coisas, a atividade de certos genes nas células individuais. "Queríamos entender por que a defesa contra o vírus aparentemente funciona muito melhor em crianças do que em adultos", explicou Irina Lehmann, a chefe do grupo de Epidemiologia Molecular no Instituto de Saúde de Berlim, no Hospital Charité. Os pesquisadores explicam que, para combater o vírus rapidamente, os chamados receptores de reconhecimento padrão devem ser ativados. Este sistema é mais ativo em células do trato respiratório superior infantil e em determinadas células do sistema imunológico das crianças do que nos adultos. Se o vírus infectar a célula, o corpo produz interferons que começam a combater a infecção. O sistema de alerta precoce dos adultos não reage tão rápido, o vírus não é combatido de forma eficaz e pode propagar-se pelo corpo. Em caso de infecção, as crianças podem combater rapidamente o vírus antes que ele se multiplique maciçamente. Esta descoberta provavelmente explica por que as crianças têm muito menos chances de ter a covid-19 grave. Saiba mais aqui