Clipping Nacional RNPI | 31 de julho a 06 de agosto de 2021

As matérias publicadas neste clipping são de responsabilidade dos veículos que as publicam.

O Globo – 06/08/2021

>Casos de perda de guarda de crianças por mães praticantes de religiões de matriz africana alarmam especialistas

Casos de intolerância religiosa contra religiões de matriz africana têm pautado disputas na Justiça e até a perda da guarda de filhos por fiéis. Histórias que dividem famílias por atos de racismo religioso ocorreram nos últimos meses em todo o país e alarmam especialistas. Na Bahia, a Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial registrou, de janeiro a 21 de julho deste ano, 19 casos de racismo religioso. O número já corresponde a 65% do total de 2020, quando foram feitas 29 denúncias. No Rio, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) recebeu, até maio deste ano, denúncias de 19 casos contra religiões de matriz africana, dois deles envolvendo crianças. Em julho, a Justiça de Campinas absolveu uma mulher de 33 anos denunciada pelo crime de "lesão corporal com violência doméstica agravada" após um ritual em que iniciou a filha no candomblé. Mas ela segue sem a guarda da filha, que não vê há seis meses. No ano passado, em Araçatuba, a manicure Kate Belintani teve a guarda da filha de 11 anos suspensa, por 17 dias, depois de a avó materna entrar na Justiça alegando que a menina sofria maus tratos e abuso num centro de candomblé frequentado pela menina e seus pais. Especialistas definem racismo religioso como agressão e ataque físico e/ou simbólico a praticantes de religião de matriz africana, notadamente o candomblé e a umbanda, e a suas casas de culto, incluindo os terreiros. Acesse aqui a matéria na íntegra

G1 – 06/08/2021

>Ministério da Saúde conclui que crianças Yanomami morreram de diarreia e vômito, e não de Covid

O Ministério da Saúde informou que as crianças Yanomami que morreram no início deste ano no meio da floresta foram vítimas de diarreia e vômito (gastroenterite), e não por Covid-19. Além disso, o órgão disse que foram sete óbitos, o que contraria o relato do Conselho de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kuanna (Condisi-YY) de que haviam sido 10. "Foram identificados os óbitos de sete crianças nas comunidades Kataroa e Waputha, na região do Surucucu, no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami. A investigação apontou que óbitos ocorreram por diarreia e vômito (gastroenterite), sendo descartada a causa mortis por Covid-19. Todos os familiares das crianças foram testados e obtiveram resultado negativo para o coronavírus", informou o Ministério. Segundo o Ministério, foram cinco mortes em Kataroa e duas em Waputha. O Condisi-YY relatou, à época, quatro óbitos em Waphuta, cinco em Kataroa e uma em Taremou - sobre esta última comunidade, o órgão afirmou não ter conhecimento, embora o Conselho cite que os oficiou sobre o caso. Confira mais aqui

G1 – 05/08/2021

>Mais de 14,2 mil crianças estão na fila por vaga em creche pública no DF

O Distrito Federal tem 14.295 crianças aguardando uma vaga em creche pública ou conveniada ao governo. Os dados foram obtidos pelo G1 por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). De acordo com os dados da Secretaria de Educação, entre as crianças que aguardam a oportunidade da matrícula, 2.301 possuem medida protetiva, documento emitido pelos conselhos tutelares que atestam situação de vulnerabilidade das famílias e pedem prioridade na seleção. As medidas protetivas levam em conta situações como baixa renda e mãe em situação de violência doméstica e familiar. Durante a pandemia, quando as creches públicas e conveniadas fecharam as portas, a matrícula dos beneficiados foi mantida e as crianças retomaram as atividades há um mês, no dia 5 de julho. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, disse que a pasta está "trabalhando para zerar essa fila". "Estamos com muita construção de creches. Então a gente tá trabalhando para zerar essa fila. Essa é a nossa meta", disse. Leia mais aqui

G1 – 05/08/2021

>Falta de vagas em creches atrapalha mães que precisam sair de casa para trabalhar

A falta de vaga em creches tem sido uma realidade enfrentada por muitas mães que precisam sair de casa para trabalhar. Em Gurupi, na região sul do estado, essa situação quase acabou em tragédia no início desta semana. A Leidiane Mendes é diarista e teve que deixar os cinco filhos sozinhos em casa, mas foi surpreendida com a notícia de que a casa tinha pegado fogo. "Eu cuido deles sozinha porque o pai não ajuda. Aí sou apenas eu sozinha, desde quando eles nasceram só eu que cuido. Não tenho ajuda de parentes, de ninguém. Sou só eu e ai aconteceu o que aconteceu", disse a diarista Leidiane Mendes. A falta de creche é uma realidade que também afeta mães em Palmas. A Laura Ellem, por exemplo, está há um ano aguardando uma vaga para o filho de dois anos. Moradora do Jardim Aureny III, ela tem 17 anos, é estudante do 3º ano do Ensino Médio e cria o filho sozinha. Quase metade de todas as crianças de 0 a 3 anos no Brasil tem necessidade de uma vaga em creche, segundo o Índice de Necessidade de Creche (INC). O indicador foi criado pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e divulgado pela primeira vez no ano passado. Veja mais aqui

G1 – 05/08/2021

>Rio firma parceria com o Unicef para priorizar crianças até 6 anos nas políticas públicas municipais

A prefeitura do Rio assinou, nesta quinta-feira (5), uma parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para priorizar a primeira infância nas políticas públicas municipais. O termo de adesão foi assinado pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Com a adesão, a capital agora faz parte da iniciativa Unidades Amigas da Primeira Infância (Uapi) – voltada à qualificação dos serviços de saúde e de educação para esse público. Além do Rio, Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA) também integram a iniciativa. A partir da assinatura, gestores e profissionais das unidades de saúde e educação infantil participarão do Ciclo Nacional de Capacitação. A capacitação é composta de três módulos que abordam a atenção integral e integrada da rede de serviços básicos para a primeira infância – incluindo crianças com deficiência, doenças raras e déficit de aprendizagem. Saiba mais aqui

Estadão – 05/08/2021

>Seminário internacional de Harvard aborda tema da primeira infância e equidade racial

A Universidade de Harvard realizou um seminário internacional sobre Direitos da Primeira Infância e Equidade Racial. O evento contou com a participação do brasileiro Daniel Teixeira, advogado e diretor-executivo do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT). Em sua fala, Teixeira refletiu a respeito da importância de atuar em diferentes sistemas que tenham conexão com direitos de crianças e adolescentes. “Precisamos pensar além da Educação Infantil e Fundamental e também capacitar conselheiros tutelares, profissionais da saúde, do direito e educadores, para que o olhar seja intersetorial na prática, promovendo resultados efetivos no combate ao racismo sistêmico e promoção da equidade racial”, diz Teixeira. O diretor-executivo do CEERT também se aprofundou a respeito das raízes históricas da desigualdade no Brasil, a partir da escravização das pessoas negras. Confira mais aqui

Veja Saúde – 05/08/2021

>Precisamos enfrentar o bullying de verdade

Um dos problemas mais graves que afetam as crianças e os adolescentes, prejudicando sua vida escolar e a saúde mental, é o bullying. Ele não pode mais ser tolerado pela nossa sociedade. Ao tratarmos o assunto nas instituições de ensino, percebemos que ainda é rodeado de preconceitos e recebe uma importância menor do que o necessário. O bullying é caracterizado pela permanência de ofensas verbais, físicas ou psicológicas e tem de ser abordado com frequência no ambiente escolar para que possa ser identificado e combatido inclusive entre os pares, promovendo o respeito às diferenças e às habilidades do outro. Ao levarmos esse debate para as salas de aula, ainda é comum ouvirmos frases dos pais como “isso é frescura” ou “no meu tempo todo mundo implicava com todo mundo e ninguém ligava”. Entretanto, as duas falas não condizem com a gravidade da situação para quem é vítima. As instituições de ensino possuem a obrigação legal de assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate à violência e à intimidação sistemáticas, embora muitas ainda tomam ações concretas apenas quando acontecem ataques físicos, insultos pessoais, apelidos pejorativos, ameaças por quaisquer meios ou expressões preconceituosas. Leia mais aqui

Portal R3 – 05/08/2021

>Ubatuba disponibiliza ferramenta para reunir sugestões ao Plano Municipal da Primeira Infância

Para viabilizar a participação popular na construção do Plano Municipal da Primeira Infância (PMPI) em Ubatuba, a secretaria de Educação, juntamente com a equipe de coordenação do Plano e o apoio da secretaria de Tecnologia da Informação, estão disponibilizando um formulário para coletar sugestões por meio do site da Prefeitura de Ubatuba. A ferramenta já está acessível por meio do link https://www.ubatuba.sp.gov.br/consulta-publica/pmpi/ e fica disponível para consulta até o dia 05 de setembro. O Plano Municipal da Primeira Infância é uma iniciativa aberta à participação de toda a sociedade e, por isso, as respostas serão analisadas e incorporadas ao documento. A colaboração da comunidade na construção desse tipo de iniciativa é muito importante, pois permite que o olhar sobre as questões seja ampliado, abarcando as diferentes realidades enfrentadas por diferentes públicos e regiões. Ao final, após triagem, as sugestões farão parte da proposta do Plano, que será submetida à aprovação da Câmara de Vereadores a fim de integrar o conjunto de leis do município aderindo, assim, à proposta do Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257/2016). Veja mais aqui

O Imparcial – 04/08/2021

>Pediatra pontua a relevância da amamentação nos mil primeiros dias de vida do bebê

Os 270 dias de gestação, somados aos 730 dos dois anos subsequentes dão origem a fase mais importante para o desenvolvimento físico e mental do ser humano. Dentro da pediatria, esses são os primeiros mil dias de vida, extremamente importantes na vida de uma criança. Segundo a pediatra e nutróloga Dra. Regina Furtado, da Unimed Araraquara, essa etapa é fundamental para o desenvolvimento dos sistemas nervoso e imunológico do bebê, bem como a formação de bons hábitos alimentares, que aumentarão as chances de ele se tornar um adulto saudável. Estudos mostram que essa alimentação exclusiva dos bebês até os 6 meses de vida vai muito além da nutrição: ela também reduz o risco do desenvolvimento de obesidade e doenças cardiovasculares em sua fase adulta. “Nesse período, os lactentes triplicam o peso do nascimento ainda no primeiro ano de vida. Por isso, uma dieta balanceada para a criança, com o acompanhamento profissional, é um fator decisivo em todo o processo. Somente um médico pode ponderar os riscos e impactos da substituição do leite materno”, completa a pediatra. Saiba mais aqui

R7 – 04/08/2021

>Entenda os riscos das redes sociais para a saúde mental de crianças e adolescentes

O que deveria ser um ambiente sadio, tem se tornado algo tóxico e perigoso para crianças e adolescentes. Se por um lado as redes sociais permitem a exibição constante de sua imagem, por outro o uso inadequado pode levar às atitudes drásticas, o que chama a atenção para pais e terapeutas. Na última terça-feira (03), o adolescente Lucas Santos, de apenas 16 anos, tirou sua própria vida após receber comentários maldosos por um vídeo que publicou no Tik Tok. Sua mãe, a cantora forró Walkyria Santos, postou um desabafo emocionado nas redes sociais e ainda afirmou que “a internet está doente”. Situações como essa estão cada vez mais comuns não só no Brasil, mas em todo o mundo. Em uma rápida pesquisa na web é possível encontrar diversas notícias relatando o mesmo contexto: adolescentes suicidando por uso decorrente da rede social. Segundo o neurocientista Fabiano de Abreu, “o que acontece no cérebro é essa intercepção, uma falta de controle emocional que desencadeia disfunções que acarretam atitudes impulsivas”. E a situação pode piorar ainda mais, revela o especialista. Para quem não conhece, Fabiano explica o efeito deste agente químico no organismo. “A dopamina é um neurotransmissor da recompensa, que o organismo pede sua liberação de forma gradativa. Além disso, a falta de atenção, dificuldade de memorização, excesso de ansiedade, desmotivação constante e oscilações emocionais. São fruto dessa disfunção”. Confira mais aqui

IstoÉ – 03/08/2021

>Milhares de crianças imigrantes voltam a ficar sob custódia da patrulha de fronteira dos EUA

A quantidade de crianças imigrantes presentes em instalações da patrulha de fronteira dos Estados Unidos tem avançado continuamente, mostrou uma análise de dados do governo, e números recordes cruzaram a divisa com o México em julho, ressuscitando um tema politicamente delicado para o presidente Joe Biden. No dia 1º de agosto, havia mais de 2.200 crianças desacompanhadas sob custódia da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês), mais do que o dobro do número registrado um mês antes, de acordo com estatísticas diárias fornecidas pelo governo desde março e compiladas pela Reuters. Um porta-voz da CBP disse que a cifra inclui crianças mexicanas que são reenviadas rapidamente ao seu país de origem, assim como crianças centro-americanas que são transferidas para abrigos federais dos EUA. O tempo médio que as crianças desacompanhadas estão passando sob custódia da CBP é de cerca de 60 horas, segundo uma fonte a par do assunto, o que quase ultrapassa os limites determinados por um acordo judicial já antigo. O aumento recente está alarmando os defensores dos imigrantes, que dizem que as instalações não são adequadas para crianças pequenas, embora os níveis ainda estejam abaixo daqueles vistos em meados de março, quando a CBP detinha mais de 5.700 crianças desacompanhadas em estações de fronteira. Leia mais aqui

Uol – 03/08/2021

>Unicef: uma a cada três crianças libanesas segue traumatizada um ano após explosão

Um ano depois da devastadora explosão no porto de Beirute, uma em cada três famílias no Líbano tem crianças com sinais de trauma - disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta terça-feira (3). "Uma em cada três famílias (34%) tem filhos que ainda mostram sinais de sofrimento psicológico", afirmou o Unicef, que fez uma pesquisa com 1.200 famílias em julho. "No caso dos adultos, a proporção chega a quase uma a cada duas pessoas (45,6%)", acrescentou esta agência da ONU em um relatório publicado às vésperas do primeiro aniversário da tragédia. O drama ocorrido em 4 de agosto de 2020 deixou mais de 200 mortos e pelo menos 6.500 feridos, além de devastar bairros inteiros da capital. Entre as vítimas, seis crianças perderam a vida, e mais de 1.000 ficaram feridas. No ano passado, o Líbano também teve de enfrentar a pandemia da covid-19 e suas consequências, em meio a uma crise econômica sem precedentes, classificada pelo Banco Mundial como uma das piores do mundo desde 1850. "Um ano depois dos trágicos acontecimentos, a vida das crianças continua sendo profundamente afetada", lamentou Yukie Mokuo, representante do Unicef no Líbano. "Estas famílias têm dificuldade para se recuperar das consequências da explosão, ocorrida no pior momento possível: em meio a uma crise econômica devastadora e a uma grande pandemia", acrescentou. Veja mais aqui

Uol – 03/08/2021

>Por que devemos preservar a imagem de nossas crianças?

Para quem ainda não conhece, a bebê Alice vem ganhando cada vez mais visibilidade nas redes sociais de sua mãe @morganasecco. No Instagram, são 2,2 milhões de fãs. No TikTok, nada menos do que 2,9 milhões de seguidores. No YouTube, já são mais de 100 mil inscritos em seu canal. A visibilidade cresceu ainda mais depois de uma campanha recém-veiculada pelo Banco Itaú, em rede nacional, ampliar sua popularidade. O vídeo já foi exibido mais de 6 milhões (6 milhões!) de vezes no YouTube. A desenvoltura de uma bebê de dois anos, a sua oralidade e a sua dicção vem chamando a atenção do público que acompanha Alice nas mídias digitais e, agora, na televisão aberta. O vídeo #IssoMudaOMundo, feito em conjunto com a mãe da bebê está totalmente alinhado aos pilares de comunicação do banco e foi uma sacada muito oportuna. Há aspectos muito positivos na persona do bebê Alice, embora ela esteja em uma fase de desenvolvimento que repete tudo e, não necessariamente, entende o que fala. Inclusive, o fato relatado por sua mãe de que Alice não consome telas pode ser um dos motivos que evidenciam o desenvolvimento da bebê. Alice não consome telas, mas está presente em quase todas. Se por um lado o aspecto positivo do desenvolvimento da bebê tem ganhado tanta notoriedade, por outro, desperta novamente a discussão sobre a preservação de imagem da criança ou exposição de seus filhos (explícito no artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA). A pequena não teve a chance de escolher não ser famosa. Ela não faz a menor ideia do que está acontecendo com a sua privacidade. Saiba mais aqui

Agência Brasil – 02/08/2021

>Campanha promove a primeira infância

O Governo Federal lançou, nesta segunda-feira, campanha promovendo agosto como o mês da primeira infância. Promovida pelo Ministério da Cidadania, a campanha vai oferecer seminários, debates e atividades com representantes do governo e da sociedade civil que trabalham com políticas para os seis primeiros anos de vida, a chamada primeira infância. Segundo o ministro da Cidadania, João Roma, as atividades ajudarão a pasta no planejamento e execução das políticas inovadoras e eficazes. A estrutura neurológica e as conexões cerebrais são formadas ou se desenvolvem principalmente na primeira infância. Segundo o Centro Brasileiro de Pesquisa Aplicada à Primeira Infância, da Universidade de São Paulo, as experiências vividas nesse período podem marcar o indivíduo para sempre em termos de comportamento e saúde e também no desempenho escolar e profissional. O assessor da Rede Nacional da Primeira Infância, Vital Didonet, destacou a importância da atenção integral à criança nessa etapa da vida. Vital Didonet reforça a necessidade de se aumentar o investimento social, integrando, por exemplo, políticas de educação, saúde e habitação voltada às famílias com crianças de até 6 anos. Confira mais aqui

O Maranhense – 02/08/2021

>Aleitamento materno e registro civil são cuidados necessários na primeira infância

Amamentar e garantir o registro civil para que a criança na primeira infância. Esses são os principais objetivos das campanhas Agosto Dourado e Erradicação do Sub-Registro Civil de Nascimento, lançadas pelo Governo do Maranhão em encontro on-line nesta segunda-feira (2). As campanhas dedicadas à proteção à primeira infância no Maranhão são parte de uma ação conjunta realizada pelas secretarias de Saúde (SES), Desenvolvimento Social (Sedes), Educação (Seduc) e Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). O encontro reuniu profissionais que atuam nas ações de atenção à primeira infância, proteção básica, bem como promoção e proteção ao aleitamento materno. Dentre as estratégias discutidas e apresentadas, estão o registro civil e o incentivo ao aleitamento materno como garantia de nutrição e desenvolvimento da criança nos seus primeiros anos de vida. “Estamos trabalhando para fortalecer e executar as políticas públicas que promovam a proteção à primeira infância. Também estamos intensificando o diálogo com os municípios, para que o direito ao registro civil seja garantido e para que os nossos profissionais que atuam na ponta da Atenção Básica façam a busca ativa e mobilização, a fim de que o aleitamento materno seja incentivado”, disse a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Waldeise Pereira. Leia mais aqui

O Globo – 01/08/2021

>O drama das crianças na lavoura de fumo

Organismos internacionais estimam que no mundo há mais de 1,3 milhão de crianças em lavouras de tabaco. Por ser um dos maiores produtores e o maior exportador global de folhas de tabaco, o Brasil tem mais de 650 municípios produtores concentrados em pequenas propriedades familiares no Sul do país, e o trabalho infantil nas lavouras de tabaco é uma triste realidade. A fumicultura na infância expõe as crianças a produtos químicos e substâncias perigosas, trabalhos repetitivos e à doença da folha verde de tabaco, um quadro de intoxicação aguda por absorção da nicotina pela pele na época da colheita. Os sintomas são dores de cabeça, fadiga, aumento do risco de câncer, desequilíbrio psicológico, entre outros. Há também registros de municípios fumicultores interromperem as atividades escolares durante o período da colheita, e isso contribui para prejuízos no desempenho escolar, formação e desenvolvimento. Ainda que empresas de tabaco afirmem se esforçar para combater o trabalho infantil nas lavouras, desenvolvendo projetos sociais e ações de resposabilidade social corporativa, não passam de estratégia adotada para dar uma falsa noção de que são comparáveis à comunidade empresarial, onde seu produto seria como outro qualquer no mercado. Veja mais aqui

Cidadeverde.com – 01/08/2021

>Levantamento do TCE aponta problemas estruturais de escolas para retorno presencial

A presidente do Tribunal de Contas do Piauí, conselheira Lilian Martins, afirma que levantamento realizado pelo tribunal mostrou que as escolas do Piauí enfrentam problemas estruturais para o retorno às aulas presenciais. Com a pandemia da covid-19, que teve início no ano passado, as aulas presenciais foram paralisadas e o retorno depende de adequações na estrutura dos prédios escolares. “Temos um objetivo que é ajudar a melhorar a educação de creches e da primeira infância. Encontramos muitos problemas físicos que no primeiro momento, antes da pandemia, não ficavam tão evidentes assim. O levantamento apontou falhas como falta de banheiro adequados e estrutura físicas das escola extremamente deterioradas. São problemas como até falta de carteiras, de não ter água encanada e nem saneamento básico. A partir disso vamos fazer uma cobrança para as adequações. Trabalhamos com o antes e depois para verificar o que mudou. Só nos interessa o que pode ser mudado e melhorado”, destaca. Lilian Martins explica que o tribunal dialoga com os municípios como forma de ajudar na preparação para o retorno futuro. Ela questiona o fato de que em mais de um ano de pandemia, os gestores municipais não priorizaram preparar a estrutura para um retorno presencial. Saiba mais aqui

Exame – 31/07/2021

>Cresce interesse de crianças e adolescentes por temas sociais, diz estudo

A pandemia fez com os jovens brasileiros se tornassem mais interessados sobre temas sociais, segundo uma pesquisa global inédita realizada pela Pearson em parceria com a empresa de pesquisas de mercado norte-americana Morning Consult. Segundo o estudo, que ouviu 6 mil pessoas, entre estudantes universitários e pais de jovens entre 11 e 17 anos em Brasil, China, Estados Unidos e Reino Unido, 76% demonstraram um interesse maior em educação, saúde, equidade racial e mudanças climáticas. O estudo Global Learner Survey 2021 buscou analisar os principais impactos da covid-19 nos processos de aprendizagem globais e de que maneira a pandemia despertou interesses que antes estavam adormecidos. "A pandemia da Covid-19 trouxe à tona grandes incertezas relacionadas ao universo do trabalho, não só pelo medo de a crise levar à perda de emprego como também pelas mudanças que vieram e ainda virão no que diz respeito a formas de trabalhar e novas habilidades que serão demandadas dos profissionais", afirma Juliano Costa, vice-presidente de Produtos Educacionais da Pearson Latam. "Com isso, a valorização da educação aumenta à medida em que as pessoas enxergam nela o caminho que as levará a estarem preparadas para responder a esses desafios". Confira mais aqui

Jornal do Oeste – 31/07/2021

>Contato com a natureza estimula desenvolvimento das crianças

Incentivar que as crianças tenham contato com a natureza traz diversos benefícios para os pequenos. Como a criação dos filhos é algo muito particular, existem famílias que apresentam resistência em deixarem que as crianças brinquem no meio ambiente, que elas tenham contato com a terra por acreditaram que isso pode afetar a saúde. A exposição de maneira controlada ajuda os pequenos a ficarem mais fortes além de desenvolver outras habilidades. “Quando analisamos os contextos que envolvem o desenvolvimento da criança, encontramos diversos benefícios permitir que ela tenha contato com a natureza, deixar que brinque com a terra”, pontua psicopedagoga, Dori Inez. “Estudos da área da saúde também apontam que o meio ambiente é saudável para os pequenos, ou seja, ajuda a desenvolver os anticorpos no corpo e aprimora a capacidade de defesa do organismo”. Dori declara que a natureza é uma ‘porta’ para a criatividade das crianças. Ela exemplifica que quando o pequeno tem contato com os elementos do meio ambiente, como a terra, os galhos, os troncos das árvores, consegue criar diversas brincadeiras e fazer desses elementos, que para os adultos são o que são, mas para as crianças são brinquedos. Leia mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

R7 – 04/08/2021

>Covid: maioria das crianças se recupera em 1 semana, diz estudo

>A maioria das crianças se recupera da covid-19 em 1 semana e um número pequeno desenvolve a chamada "covid longa". Quase todas se recuperam totalmente em 2 meses. Isso é o que mostrou um estudo realizado pela King's College London, no Reino Unido, publicado na terça-feira (3) na Lancet Child & Adolescent Health. Os pesquisadores analisaram relatórios diários de saúde de 250 mil crianças entre 5 e 17 anos no aplicativo ZOE COVID Symptom Study, relatados por pais ou responsáveis, de setembro de 2020 e fevereiro deste ano, época de reabertura das escolas e pico da onda de inverno na Europa. Entre elas, quase 7 mil apresentaram teste positivo para a covid-19 e sintomas da doença. No período, 1.734 crianças tiveram um início e fim claros da doença, permitindo aos pesquisadores determinar a duração da doença e a frequência dos sintomas. Uma em cada 20 crianças (4,4%) apresentaram sintomas por mais de 1 mês. A dor de cabeça foi o sintoma mais citado no primeiro estágio da doença e a perda de olfato, o mais persistente, surgindo ao longo da doença e permanecendo por mais tempo. Em geral, foram relatados seis sintomas diferentes na primeira semana e oito no total ao longo da doença. Não houve relatos de sintomas neurológicos graves, como convulsões, diminuição da concentração ou quadros de ansiedade. Confira mais aqui

CNN Brasil – 04/08/2021

>EUA: casos de Covid-19 em crianças e adolescentes aumentam 84% em uma semana

>Quase 72 mil crianças e adolescentes pegaram Covid-19 na semana passada nos Estados Unidos, um aumento "substancial" em relação à semana anterior, informou a Academia Americana de Pediatria na terça-feira (04). O grupo contabilizou 71.726 novos casos de 22 a 29 de julho. Isso é um aumento "substancial" em relação aos quase 39 mil casos relatados uma semana antes, e cinco vezes mais crianças que estavam doentes no final de junho. A definição de criança varia de acordo com o estado, mas geralmente inclui crianças de até 17 ou 18 anos. Depois de diminuições nos casos relatados nos últimos dois meses, os números de julho começaram a subir novamente, à medida que a variante Delta do vírus, altamente transmissível, tornou-se dominante no país. "Isso é alto e, considerando o fato de que estamos vacinados agora, o que nos diz é que as pessoas não vacinadas estão sendo infectadas em maior número porque o vírus é mais infeccioso com a variante Delta", disse a Dra. Yvonne Maldonado, chefe da divisão da doenças infecciosas no Departamento de Pediatria da Medicina de Stanford e presidente do comitê de doenças infecciosas da AAP. Leia mais aqui

G1 – 03/08/2021

>Sintomas da 'Covid longa' são raros em crianças e adolescentes, aponta estudo britânico

>A longa duração da Covid-19 após a infecção parece menos comum em crianças e adolescentes do que em adultos. É o que diz um estudo feito no Reino Unido e publicado na revista The Lancet Child & Adolescente Health nesta terça-feira (3). O estudo analisou dados de 1.734 crianças e adolescentes, de cinco a 17 anos, que testaram positivo para Covid-19. Segundo os pesquisadores, na maioria dos casos, crianças e adolescentes que desenvolvem sintomas de Covid-19 melhoraram após seis dias. Apenas 4,4% tiveram sintomas além de quatro semanas, com pelo menos dois sintomas persistentes (fadiga, dor de cabeça ou perda de olfato). Menos de 2% tiveram sintomas por mais de oito semanas. Apesar dos dados positivos, os autores destacaram que todas as crianças com sintomas persistentes precisaram de cuidados multidisciplinares. "É reconfortante que o número de crianças que tiveram sintomas duradouros seja baixo. No entanto, um pequeno número de crianças sofre com a Covid longa e nosso estudo valida as experiências dessas crianças e de suas famílias", disse a autora do estudo, Emma Duncan, do King's College London. Veja mais aqui

Rede Brasil Atual – 03/08/2021

>Fiocruz alerta para risco da variante delta para idosos e crianças

>O Brasil está a um dia de superar a marca de 20 milhões de infectados por covid-19. Hoje (3), foram 32.316 novos casos confirmados da doença, totalizando 19.985.817 doentes oficialmente registradfos desde o início da pandemia, em março de 2020. O último período de 24 horas monitorado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também foram marcadas por mais 1.209 mortes. Com o acréscimo, são 558.432 vítimas do vírus, também desde março do ano passado. Trata-se do segundo país com mais óbitos causados pela covid em todo o mundo, atrás dos Estados Unidos. Porém, o Brasil “lidera” em número de mortes ocorridas somente neste ano. Com mortalidade cerca de quatro vezes superior à média global, o Brasil vê a curva epidemiológica de vítimas em queda. Desde a segunda quinzena de abril, com o avanço da vacinação, as mortes estão recuando. A média diária está em 942 mortos a cada um dos últimos sete dias, menor número desde 14 de janeiro. Em relação aos casos, a mesma tendência é observada. Com média móvel em 33.821, o indicador é o menor desde o dia 27 de novembro de 2020, período anterior ao início da chamada “segunda onda”, que foi o período mais letal da covid-19 até agora. O país estima em 20,64% da população totalmente imunizada com duas doses de alguma das vacinas disponíveis, ou com uma de dose única (Janssen). A parcela dos que passaram apenas pela primeira etapa da vacinação são 52,26%. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para que o surto esteja sob controle, o país deve ter imunizado completamente cerca de 80% dos seus cidadãos. Saiba mais aqui

O Globo – 03/08/2021

>Covid-19: Crianças de 0 a 9 anos têm maior tendência de subida nas hospitalizações no RJ desde o início da pandemia, aponta análise

>À luz de um dos mais importantes indicadores da pandemia de Covid-19, o número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), a faixa etária dos 0 a 9 anos apresenta agora a maior tendência de alta no Rio de Janeiro desde a chegada do coronavírus. A informação é do grupo de pesquisa Métodos Analíticos para Vigilância Epidemiológica, da Fiocruz (Mave/Fiocruz) e do Observatório Covid-19 BR, que traçam modelagens estatísticas da pandemia a partir de dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde. O dado resulta de uma análise realizada por nowcasting, um método estatístico que projeta números da pandemia não para o futuro, mas para o momento atual. Ele visa a evitar imprecisões causadas por um possível atraso nas notificações de casos. O estudo descobriu, inclusive, que o número de hospitalizações por SRAG entre idosos com diagnóstico confirmado de Covid-19 voltou a apresentar tendência de aumento no Rio de Janeiro depois de quatro meses de queda ou estabilidade. Para explicar os achados relacionados às crianças, o pesquisador Leonardo Bastos, responsável pelas análises, levanta a hipótese da dupla infecção. Ela acontece quando uma criança dá entrada no hospital com a presença do Sars-Cov-2 no sangue, mas com sintomas decorrentes da contaminação por outro patógeno, contraído na mesma época. A infecção do coronavírus seria descoberta, portanto, por ocasião de uma outra doença — possivelmente uma virose sazonal, que no inverno tende a afetar com mais força sobretudo crianças dessa faixa etária. Confira mais aqui

Jornal USP – 03/08/2021

>Número de mortes de crianças por covid-19 acende alerta

>Desde março de 2020, a pandemia da covid-19 vem assombrando e surpreendendo a população mundial. O que no início colocou maiores riscos aos idosos e portadores de comorbidades, agora mostra-se perigoso também para as crianças. Até maio deste ano, cerca de mil crianças, de 0 a 9 anos de idade, morreram vítimas da doença, segundo um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, mas acredita-se que o número possa ser maior, já que muitas crianças sequer são testadas e não há números precisos sobre essas mortes após este período. Para a professora Maria Célia Cervi, do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, os dados representam uma mudança geral da mortalidade na sociedade. A pandemia de covid-19 diminuiu a expectativa de vida no Brasil em cerca de dois anos e, “realmente, está havendo um impacto na mortalidade de forma geral”, afirma. O levantamento assusta e abre portas para discussões sobre o motivo de crianças perderem suas vidas para a doença de forma tão precoce. Segundo a professora, as crianças deveriam ser consideradas prioridade diante da doença, porque ainda estão desenvolvendo seu sistema de defesa. Para que o sistema imunológico da criança se desenvolva e evite problemas mais graves de saúde uma boa alimentação é essencial, ressalta Maria Célia, afirmando que é preciso também garantir condições básicas de saúde e serviços, especialmente em lugares mais pobres do País. Leia mais aqui

Jornal do Brasil – 02/08/2021

>Pesquisa mostra que 94% das crianças ou adolescentes tiveram alguma mudança de comportamento na pandemia

>Crianças e jovens mais tristes, agitados, nervosos e com medo durante a pandemia é o cenário que mostra a pesquisa Datafolha "Onde e como estão as crianças e adolescentes enquanto as escolas estão fechadas?", encomendada pela Fundação Lemann e Instituto Natura. A pesquisa ouviu 1315 responsáveis por mais de 2.100 crianças e adolescentes (4 a 18 anos) matriculados na rede pública ou fora da escola, de todo o Brasil. Também foram entrevistados 218 com idade entre 10 e 15 anos. O levantamento foi feito entre 16 de junho e 7 de julho de 2021. A pesquisa foi dividida em quatro dimensões a partir da visão de pais e responsáveis: 1.situação do ensino na pandemia, 2.segurança e atividades no ambiente doméstico, 3.segurança alimentar, e 4. saúde mental e comportamento. Os resultados também contemplaram respostas dos próprios jovens sobre a saudade da escola e os sonhos para o futuro. De acordo com os pais e responsáveis, 94% das crianças ou adolescentes tiveram alguma mudança de comportamento durante a pandemia. A maioria ganhou peso no período (56%); 44% se sentiram tristes; 38% ficaram com mais medo; e 34% perderam o interesse pela escola. Entre os que ficam sozinhos em casa são mais altos os índices dos que passaram a dormir mais, ficaram mais quietos ou têm mais dificuldades para dormir. Veja mais aqui

CNN Brasil – 01/08/2021

>Especialistas dão dicas de como ajudar crianças a se socializar no pós-pandemia

>As memórias começam a se formar por volta dos 2,5 anos, disse a Dra. Jenny Radesky - pediatra de desenvolvimento comportamental e professora assistente de pediatria na Michigan Medicine. Isso significa que uma criança com cerca de 3 ou 4 anos de idade não tem muitas lembranças de como era a vida antes da pandemia. Radesky incentiva os pais a permitir que os filhos desenvolvam suas habilidades sociais, mas em um ritmo adequado. “Essa ideia de voltar ao normal é realmente opressora para muitas pessoas, então eu quero que os pais sintam que você não precisa fazer com que seus filhos voltem a ser 'normais' agora”, disse ela. A Dra. Neha Chaudhary, uma psiquiatra infantil e de adolescentes do Massachusetts General Hospital e da Harvard Medical School, também incentiva as famílias a se concentrarem nas conexões e relacionamentos sociais, dizendo que é importante para o bem-estar físico e mental geral das crianças - e dos pais também. Mas ela observou que depois de mais de um ano em que socializar não era a norma, a transição pode ser difícil para algumas crianças, especialmente se forem um pouco mais rígidas por natureza. "Eu encorajaria os pais a não voltarem a tratar as coisas como de costume ... porque para as crianças não vai ser como antes", disse Chaudhary. "Mesmo sendo positivo, ainda é uma mudança." Saiba mais aqui