Clipping Nacional RNPI | 11 a 17 de setembro de 2021

As matérias publicadas neste clipping são de responsabilidade dos veículos que as publicam.

Agência Brasil – 14/09/2021

>Câncer já é a principal causa de morte de crianças e adolescentes

Embora o câncer em crianças seja uma doença rara, ele é responsável pela maioria das mortes entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos de idade, da ordem de 8% do total, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). “É a primeira causa de morte por doença no Brasil e nos países desenvolvidos. Ele (câncer) só perde para causas externas, como traumas, e outros agentes externos”, disse hoje (14) à Agência Brasil a oncologista e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope) Flávia Martins. Os três tipos de câncer mais comuns entre crianças e jovens, por ordem de frequência, são leucemias, tumores no Sistema Nervoso Central (SNC) e linfomas. A doutora Flávia Martins recomenda que, para fazer o diagnóstico precoce, é preciso prestar atenção na criança e no que dizem os pais, pois há tempos variados de diagnóstico. Os primeiros consistem no reconhecimento dos sintomas pelos pais e no atendimento médico não especializado da criança em um hospital, pronto-socorro ou Unidade Básica de Saúde (UBS). Em seguida, vem o atendimento complexo, com o diagnóstico final. O mês de setembro é reservado à conscientização e combate ao câncer infantojuvenil. Acesse aqui a matéria na íntegra

Uol – 17/09/2021

>Insegurança alimentar na Primeira Infância: um futuro ceifado

Muito se tem discutido, tanto nas mídias como nos meios acadêmicos, sobre o aumento da fome e da insegurança alimentar no Brasil. Dados coletados entre os anos de 2017 e 2018 pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE, revelaram que a insegurança alimentar no Brasil aumentou 62,4% quando comparada aos dados de 2013. A mesma pesquisa revelou ainda que 4,6% dos domicílios no Brasil passam por uma grave insegurança alimentar, ou seja, fome. Tal retrocesso, reflexo do desmonte de políticas públicas que promovem a Segurança Alimentar e Nutricional, coloca o Brasil novamente no Mapa da Fome. O cenário ficou ainda mais crítico em 2020, em função da pandemia da covid-19, especialmente para as crianças. O fechamento das escolas com o não acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), somado a uma maior exposição a alimentos ultraprocessados, foram pontos importantes para esse agravamento. Pesquisa realizada pela UNICEF revelou que das famílias que recebem até um salário mínimo, 42% deixaram de ter acesso à merenda escolar durante a pandemia e 61% das famílias com crianças e adolescentes apresentaram redução de renda, queda mais evidente nas famílias mais pobres (69%). Houve um aumento de 54% do consumo de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes e alimentos preparados em fast food, durante a pandemia nos domicílios com crianças e adolescentes. Confira mais aqui

Estadão – 16/09/2021

>Desigualdades impactam no acesso ao brincar por crianças em vulnerabilidade social

Ao pensar no impacto das desigualdades nas infâncias das grandes cidades brasileiras, é impossível desassociar a discussão sobre os territórios e como as pessoas circulam por eles. Dependendo de onde moram e dos locais onde circulam, as crianças têm menos acesso ao lazer e ao brincar, essenciais para o desenvolvimento integral. São também mais expostas a situações de violência. É o que mostra uma pesquisa o Brincar nas Favelas Brasileiras, publicada em maio deste ano, em uma parceria do Unidos pelo Brincar, Instituto Locomotiva e Data Favela. Foram entrevistadas 816 mães, moradoras de favelas em São Paulo, Recife e Porto Alegre. Para dois terços delas (66%), o cuidado com as crianças é a atividade que mais ocupa tempo. Além disso, 68% declararam ter pouco tempo para conciliar os cuidados com a casa e com as crianças e 63% enfrentaram dificuldade para ajudar as crianças nos estudos, devido à escassez de tempo; 62%, em conciliar o trabalho remunerado com os cuidados da casa e das crianças; e 50%, em encontrar tempo para brincar com elas. Leia mais aqui

G1 – 15/09/2021

>Sete vacinas obrigatórias para crianças têm cobertura abaixo de 50% no Acre em 2021, aponta PNI

Sete vacinas obrigatórias que todas as crianças precisam tomar, segundo recomendações das autoridades de saúde, estão muito abaixo da meta de vacinação no Acre. Os dados são do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Acre e mostram a comparação entre os índices de vacinação nos últimos cinco anos. Segundo a gerente do núcleo, Renata Quiles, a epidemia do coronavírus pode ter sido uma das causas que levou à queda na procura. Os números mostram que uma das vacinas mais importantes, a BCG, que é contra a tuberculose, está com cobertura de 32,43% no estado, sendo que o recomendável é que haja, ao menos, 90% da faixa etária vacinada. Do total de 16.280 crianças que teriam que ter tomado a vacina este ano, somente pouco mais de 5,2 mil foram imunizadas. “Apesar de menos atingidas pela Covid-19, as crianças ficaram mais suscetíveis a outras doenças que podem ser evitadas com vacinas disponíveis há décadas no Brasil. A cobertura de vacinação contra infecções como tuberculose e sarampo, que já vinham em queda, despencou ainda mais. As taxas voltaram aos níveis da década de 1980. São números que nos assustam, sei que o momento de toda população é de pensar na pandemia, mas nos assusta o abandono da vacinação, principalmente nas crianças menores de um ano de idade, caíram principalmente em 2020 e 2021”, disse Renata. As outras seis vacinas infantis, com meta de 95%, que não atingiram o índice previsto foram: rotavírus, pneumocócica, meningocócica C, pentavalente, febre amarela e poliomielite. Junto com a BCG, elas protegem as crianças contra as doenças graves mais comuns na infância. Veja mais aqui

FolhaPE – 15/09/2021

>Conde da Boa Vista conta com primeiro megamural da cidade para a primeira infância

A Avenida Conde da Boa Vista, um dos principais corredores viários do Recife, é o endereço do primeiro megamural da cidade dedicado à primeira infância. O projeto executado Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES) com financiamento da Fundação Bernard van Leer teve a Prefeitura como parceira e está dentro da iniciativa Urban95 de realizar intervenções urbanas que promovam a mudança de comportamento, interações parentais positivas e hábitos saudáveis na primeira infância. O megamural foi concebido e executado pelo artista plástico Manoel Quitério. Foram quatro semanas até a conclusão nesta quarta-feira, 15. A obra tem 42m de altura e 10 de largura. “A ideia é que além de trazer mais vida para a região a arte lembre a pertinência destes períodos tão importantes que são a maternidade e a infância” destacou o gestor do projeto Primeiro a Infância, Pedro Mazzarolo. Para o autor da obra, “a arte exalta as forças da maternidade em sua representação maior, a natureza e a ancestralidade. Evoca os saberes das grandes mães, a babosa e demais plantas medicinais das avós que criaram e fortaleceram as comunidades pernambucanas”. Saiba mais aqui

Terra – 15/09/2021

>Estudo brasileiro alerta sobre suicídio também ser cometido por crianças

Setembro amarelo é conhecido como o mês de prevenção ao suicídio e, dolorosamente, o ato de tirar a própria vida também acomete o público infantil. É o que mostra o estudo "Violência autoprovocada na infância e na adolescência", realizado pela Fiocruz com apoio do CNPq, que identificou 15.702 notificações de atendimentos a jovens com comportamentos suicidas, no intervalo de 2011 a 2014. O levantamento analisou dados de Sistemas de Informação de Saúde e entrevistou 18 adolescentes com traços suicidas, das cidades de Porto Alegre e Dourados (MS). Identificou-se que o perfil predominante dos jovens que tentaram tirar a própria vida tem de 15 a 19 anos, é do sexo feminino e etnia branca. O estudo também pontua que, assim como ocorre em casos de abuso infantil, o local mais recorrente em que os suicídios acontecem é em casa, por meio de intoxicação ou envenenamento. Já em relação aos adolescentes que precisaram passar por internações clínicas devido a tentativa de suicídio, o estudo mostrou que foram 12.060 ocorrências relatadas entre os anos de 2007 e 2016, com vítimas principalmente do sexo feminino. Para o público infantil, as taxas são menores, mas não menos preocupantes. Confira mais aqui

Diário do Nordeste – 14/09/2021

>Com pandemia, queda de coberturas vacinais de crianças chega a 40% no Ceará: 'Preocupação extrema'

A pandemia de Covid-19 vem aprofundando a queda no número de crianças menores de um ano que receberam vacinas contra doenças como meningite, pneumonia, rubéola e poliomielite no Ceará. Em alguns casos, como para a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a BCG, contra a tuberculose, a procura caiu cerca de 40%. No ano passado, foi detectada uma redução nas coberturas vacinais - de modo geral - desse público. E a queda se acentuou ainda mais este ano. A cobertura vacinal considera o total de crianças do Estado e a proporção de pessoas desse perfil que receberam o esquema vacinal. De 1º de janeiro a 31 de agosto de 2021, por exemplo, a segunda dose (D2) da tríplice viral alcançou apenas 47,9% do público. Em 2019, ou seja, antes da pandemia, esse percentual era de 82,7%; e em 2020, de 66,8%. O infectologista pediátrico, médico Robério Leite, avalia a queda nas coberturas vacinais das crianças como uma fonte de “preocupação muito extrema”, pois se tratam de doenças transmissíveis que podem “voltar com força epidêmica e se tornarem novamente doenças endêmicas”, ou seja, com origem associada ao país. Leia mais aqui

O Povo – 14/09/2021

>Ceará investe R$ 19 milhões para construir 14 equipamentos do Programa Mais Infância

O governador Camilo Santana (PT) assinou ordens de serviço, na tarde desta terça-feira, 14, para construção de 14 novos equipamentos da administração estadual em parceria com os governos municipais. No total, serão seis Praças Mais Infância, quatro Centros de Educação Infantil (CEIs) e quatro Centros de Referência da Assistência Social (Cras). Durante o evento, os prefeitos das cidades contempladas com a obra estiveram presencialmente em cerimônia com Camilo no Palácio da Abolição, para assinatura do documento. Também participaram do evento a primeira-dama Onélia Santana, a titular da Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos do Ceará (SPS), Socorro França, e Quintino Vieira, Superintendente da Superintendência de Obras Públicas (SOP). Onélia ressaltou que a ideia dos equipamentos é proporcionar o desenvolvimento das crianças e das famílias cearenses. “Queremos que todos os municípios prosperem em ambientes lúdicos”, disse a gestora. No total, serão investidos quase R$ 19 milhões para as construções, conforme anunciou Camilo durante transmissão ao vivo nas redes sociais. No caso das praças, o prazo para término da obra é de quatro meses, enquanto os CEIs é de sete meses, segundo representantes das construtoras. Veja mais aqui

Estado de Minas – 13/09/2021

>Mais de 370 crianças foram 'salvas do tráfico de pessoas' em Burkina Faso

Um total de 374 crianças que estavam sendo levadas para países vizinhos de Burkina Faso, onde seriam exploradas no campo ou em minas, foram "interceptadas e salvas do tráfico" de pessoas, entre janeiro e março, afirmou a ministra da Mulher, Solidariedade Nacional, Família e Ação Humanitária de Burkina, Hélène Marie Laurence Ilbudo. "Durante o primeiro trimestre de 2021, 374 crianças foram interceptadas sob suspeita de que poderiam ser vítimas de tráfico", declarou a ministra em coletiva de imprensa. "Há algum tempo, os fenômenos que afetam as crianças tomaram proporções preocupantes no nosso país", alertou, indicando que em 2020 foram interceptadas 2.318 crianças. As crianças - cuja maioria é de menores de 16 anos e o destino seria trabalhar em plantações, minas ou trabalhos domésticos, em países vizinhos de Burkina Faso - foram interceptadas em controles de ônibus ou por denúncias, de acordo com o ministério. Um dos destinos do tráfico de crianças é a Costa do Marfim, o maior produtor de cacau do mundo, país que também interceptou e repatriou menores explorados em seus campos, acrescentou o ministério. Saiba mais aqui

Uol – 13/09/2021

>Estudo alerta: uma em três crianças sofre de anemia no Brasil

Apesar da melhora recente nos índices históricos, especialistas ainda avaliam que a situação da doença no país é grave e não se sabe ao certo como ela foi impactada pela pandemia de covid-19. De cada três crianças brasileiras, uma apresenta um quadro chamado anemia ferropriva. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa feita na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), no interior paulista. Apesar de representar uma queda considerável em relação a um levantamento anterior, feito em 2008, que mostrava que mais da metade do público infantil tinha a doença no país, o número atual ainda é considerado "grave" e "trágico" por especialistas ouvidos pela BBC News Brasil. Eles ainda chamam a atenção para o fato de que a pesquisa incluiu dados colhidos antes do início da pandemia de covid-19. Especula-se, portanto, que o cenário pode ter voltado a piorar nos últimos meses, com o aumento da pobreza, da fome e de alguns indicadores que medem a saúde e o estado nutricional das crianças. "Após o período de amamentação, as carnes são o principal alimento que contribui para que a criança não tenha anemia, pois elas são ricas em ferro", diz o médico Carlos Nogueira de Almeida, professor da UFSCar e autor principal do estudo. Confira mais aqui

G1 – 13/09/2021

>Com mais de 20 crianças em tratamento no AC, Unacon alerta sobre sinais do câncer infanto-juvenil

O mês de setembro traz para discussão a importância do diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil por meio do Setembro Dourado. No Acre, são mais de 20 crianças e adolescentes em tratamento contra a doença no Hospital do Câncer do Acre (Unacon). As informações são da oncologista pediatra do Unacon, e membro da diretoria Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Valéria Paiva. Ela explica que o Setembro Dourado foi criado para alertar sobre a importância de se atentar aos sinais e sintomas sugestivos do câncer nas crianças e jovens, auxiliando na detecção e tratamento precoces. "Em 15 anos que o serviço funciona, já foram mais de 600 crianças e adolescentes, muitos hoje já estão fora de terapia. Temos alguns curados há 12 anos, mas mesmo fora de terapia, ainda seguem em acompanhamento. Em quimioterapia temos cerca de 24", diz Valéria. A oncologista disse que a ideia do Setembro Dourado é conscientizar que o câncer na infância tem altas chances de cura e que o diagnóstico precoce é fundamental. "Então, é para conscientizar tanto a classe médica, como a população em geral. E no Acre, nossa luta maior é mostrar que tem tratamento porque a cultura é de Tratamento Fora do Domicílio (TFD)", pontua. Leia mais aqui

IstoÉ – 13/09/2021

>Um terço das crianças na América Latina está acima do peso devido à pandemia

Três em cada dez crianças e adolescentes vivem com excesso de peso na América Latina e no Caribe, em meio a uma crise gerada pela pandemia que ameaça piorar a dieta alimentar de menores, alertou o Unicef nesta segunda-feira (13). “Nos últimos anos, cada vez mais crianças e adolescentes estão com sobrepeso na América Latina e no Caribe”, revelou o Unicef em um comunicado. “Atualmente, estima-se que pelo menos 3 em cada 10 crianças“ entre 5 e 19 anos “estão acima do peso na região”, acrescentou o Unicef, que na América Latina e Caribe tem sede no Panamá. Segundo a agência das Nações Unidas, as causas da obesidade infantil são produzidas pela falta de atividade física e pelo consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas, de fácil acesso, baixo custo e bastante divulgados na mídia de massa. Veja mais aqui

Carta Capital – 13/09/2021

>Sob Bolsonaro, Yanomami tem o maior índice de mortes por desnutrição infantil do país

“Não é justo, hoje, querer criminalizar o garimpeiro no Brasil. Não é porque meu pai garimpou por um tempo. Nada a ver”, disse o presidente Jair Bolsonaro em 14 de maio deste ano. Dias antes, em 10 de maio, a comunidade Palimiu, na Terra Indígena (TI) Yanomami, foi atacada por garimpeiros. No mesmo dia, a capa da Folha de S.Paulo reportava outra urgência no território: a desnutrição infantil. O jornal estampou a imagem de uma criança indígena de 8 anos, da comunidade Maimasi, na região da Missão Catrimani. Deitada em uma rede, a criança tinha as costelas aparentes, o que revelava um grave quadro de desnutrição. Segundo o missionário que divulgou a imagem, havia seis meses que a aldeia não era visitada por equipes de saúde. Dias depois, em 22 de maio, quando vários outros ataques de garimpeiros à Palimiu já tinham ocorrido, o povo Yanomami novamente ganhou as manchetes: uma criança de 1 ano e apenas 3 kg, da comunidade Yaritha, na região de Homoxi, morrera com quadro grave de desnutrição. A remoção aérea da criança para a capital Boa Vista (RR), solicitada na tarde do dia 20, não foi feita a tempo. A tragédia ocorrida em Homoxi não é um fato isolado: em 2019 e 2020, nos dois primeiros anos do governo de Bolsonaro, pelo menos 24 crianças Yanomami com menos de 5 anos morreram por desnutrição, de acordo com dados obtidos pela Agência Pública na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Saiba mais aqui

Estadão – 12/09/2021

>Exposição de crianças nas redes sociais aumenta na pandemia e vira até fonte de renda

O álbum de fotografias, à mão sempre que uma visita surgia, mudou de forma e ganhou as redes sociais. Por lá, sobram fotos do bebê dormindo, comendo, brincando. O hábito de publicar imagens das crianças na internet ganhou até nome: sharenting, junção dos termos em inglês share (compartilhar) e parenting (paternidade). Na sociedade das plataformas, não demorou para que os “álbuns digitais” fossem vistos por centenas, milhares e até milhões de usuários. A explosão de contas ligadas a bebês e crianças nas redes sociais durante a pandemia reacende o debate sobre o sharenting. Quase toda família faz e mesmo quem não tem filho se derrete quando vê as fofuras dos bebês alheios nas redes. Em jogo, está o direito das crianças à privacidade. Por outro lado, há a liberdade de expressão dos pais e a vontade de se conectar com os outros. O fenômeno fica mais complexo quando associado à propaganda de produtos infantis. Para a psicóloga Juliana Cunha, diretora de projetos especiais da SaferNet, o isolamento social por causa da covid-19 fez aumentar a prática de publicar fotos de crianças na internet - o que também faz crescer o volume de debates sobre o tema em entidades ligadas aos direitos da criança, à segurança na rede e entre juristas. Confira mais aqui

IstoÉ – 11/09/2021

>Crianças afegãs no Catar, sem pais nem planos

Onde vamos? Posso comer batatas? Essas perguntas banais são comuns no cotidiano incerto de dezenas de crianças afegãs que chegaram ao Catar, traumatizadas e sem pais depois que deixaram seu país. Cerca de 200 crianças afegãs vivem há vários dias em Doha, em um centro de recepção colocado à sua disposição após serem retiradas de Cabul. Lá, são protegidas de jornalistas e de todos os tipos de traficantes pela Qatar Charity, uma organização humanitária do emirado. Enquanto as autoridades tentam resolver sua situação, crianças e adolescentes com entre 8 e 17 anos buscam estabelecer novas rotinas jogando futebol, praticando exercícios ou aprendendo artesanato. “É muito difícil imaginar o trauma que essas crianças sofreram”, explica um funcionário humanitário que pediu anonimato. Leia mais aqui

Especial: Matérias sobre Covid-19

Uol – 17/09/2021

>Vacinação de adolescentes contra covid: quais países estão imunizando menores de 18

>Enquanto o Ministério da Saúde recomendou nesta quinta (16/9) que adolescentes sem comorbidades não sejam vacinados no Brasil, diversos países ao redor do mundo estão vacinando seus adolescentes e crianças. Ao anunciar a decisão, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que havia dúvidas sobre a segurança da imunização dos jovens. Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta, Queiroga disse que partiu do presidente Jair Bolsonaro o pedido de reavaliar a orientação. Especialistas criticaram a decisão. O Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) emitiram nota manifestando "profundo lamento" em relação à decisão do Ministério da Saúde e pedindo um posicionamento da Anvisa, que já havia autorizado a vacinação com o imunizante da Pfizer em jovens de 12 a 17 anos. "Ao implementar unilateralmente decisões sem respaldo técnico e científico, coloca-se em risco a principal ação de controle da pandemia", diz a nota. A orientação dividiu municípios e Estados, com várias capitais decidindo manter a vacinação desta faixa etária, como São Paulo e Rio de Janeiro, apesar da recomendação do Ministério da Saúde. A Anvisa informou que investiga suspeita de reação adversa grave com vacina da Pfizer, mas que não existem até o momento "evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina". Confira mais aqui

Correio Braziliense – 16/09/2021

>Pediatra da UFMG sobre suspensão da vacinação de adolescentes: 'Sem fundamento'

>Para a pediatra e professora da Faculdade de Medicina da UFMG, Cristina Alvim, a decisão do Ministério da Saúde de suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidades é, no mínimo, equivocada. A medida foi divulgada por meio de nota técnica emitida pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à COVID-19 (SEI/MS) na noite dessa quarta-feira (15/9). Até então, a imunização ampla de jovens de 12 a 17 anos estava oficialmente recomendada. “Não vejo fundamento nos argumentos apresentados pelo Ministério da Saúde. Suspender a proteção dos adolescentes compromete não só a saúde deles, como a própria efetividade do Plano Nacional de Imunização”, diz a especialista. Como justificativa para revogar a proteção do grupo, o governo federal afirma que a "Organização Mundial de Saúde não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades". A afirmação é parcialmente verdadeira. No fim de agosto, a diretora-geral assistente para Medicamentos e Vacinação da agência, Mariângela Simão, de fato, pediu cautela na imunização deste público, alegando que a relação de benefício ainda não está comprovada. Na mesma ocasião, porém, a entidade afirmou que adolescentes com doenças associadas precisam ser vacinados contra o coronavírus, uma vez que são mais vulneráveis à forma grave da COVID-19. Leia mais aqui

R7 – 15/09/2021

>Casos de covid em crianças nos EUA batem recorde. Qual a explicação?

> Os Estados Unidos registraram nas últimas duas semanas quase 500 mil casos de covid-19 entre pacientes pediátricos, mostram dados da AAP (Academia Americana de Pediatria) e da Children's Hospital Association consolidados até o último dia 9. Somente na semana de 9 de setembro, o país contabilizou 243,3 mil casos de covid-19 em crianças e adolescentes, após um recorde de 251,7 mil na semana anterior. O total de infectados desde o início da pandemia já passa de 5,29 milhões. A incidência de covid-19 em menores de idade sobe semana após semana no país desde o final de junho, o que, segundo autoridades de saúde, coincide com a ampla circulação da variante Delta em território norte-americano. Chama atenção que o número de novos casos semanais em pacientes pediátricos cresceu mais de 1.100% entre 8 de julho e 9 de setembro. "Desde o início da pandemia, as crianças representaram 15,5% do total de casos acumulados. Para a semana que terminou em 9 de setembro, as crianças representaram 28,9% dos casos semanais de covid-19 relatados (crianças, com menos de 18 anos, representam 22,2% da população dos EUA)", sublinha a AAP em seu relatório. Veja mais aqui

G1 – 14/09/2021

>Chile começa a vacinar crianças entre 6 e 12 anos contra a Covid-19 com CoronaVac

>O Chile se tornou na segunda-feira (13) o primeiro país da América do Sul a iniciar a vacinação contra a Covid-19 em crianças entre 6 e 12 anos. O imunizante utilizado é a CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac. Os primeiros a receberam a vacina no país são as crianças com comorbidades. As demais crianças começarão a ser imunizadas a partir de 26 de setembro. "As crianças também podem adoecer (de Covid). 12% dos casos que tivemos no país até metade do ano foram em menores de 18 anos", disse a subsecretária de Saúde Pública do Chile, Paula Daza. A agência reguladora de medicamentos do Chile aprovou no dia 6 o uso da CoronaVac em crianças com 6 anos ou mais. Cinco dos especialistas do conselho de avaliação convocado pelo Instituto de Saúde Pública (ISP) votaram a favor da administração da vacina em crianças de mais de 6 anos, dois votaram a favor de seu uso somente para aquelas de mais de 12 anos e um votou contra seu uso em crianças. A CoronaVac também tem uma aprovação para uso de emergência em crianças na Indonésia e na China. No Brasil, o uso foi rejeitado pela Anvisa. Saiba mais aqui

Veja – 14/09/2021

>Reino Unido vai vacinar crianças com mais de 12 anos contra a Covid-19

>Crianças e adolescentes de 12 ou mais começarão a ser vacinadas contra a Covid-19 a partir da próxima semana no Reino Unido. Segundo anúncio do governo britânico feito nesta segunda-feira, 13, a resolução segue uma recomendação de um corpo diretivo de médicos da Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte, aprovada na noite de domingo, 12. Em junho, a Medicines and Healthcare products Regulatory Agency (MHRA) – agência reguladora de medicamentos e produtos para a saúde do Reino Unido – autorizou a aplicação das vacinas da Pfizer em crianças e adolescentes de 12 a 15 anos. A campanha de vacinação terá início nas escolas e exigirá o consentimento de pais e responsáveis. O Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI), porém, orienta que as crianças saudáveis não recebam a vacina por enquanto. O Comitê recomenda a imunização apenas em jovens maiores de 16 anos, com comorbidades.Confira mais aqui

G1 – 11/09/2021

>Covid-19: DF registra maior proporção de crianças e adolescentes infectados desde início da pandemia

>A faixa etária de 0 a 19 anos representou 14% dos casos de Covid-19 em agosto no Distrito Federal. Esta é a maior proporção do grupo entre os contaminados por mês desde que o início da pandemia, em março de 2020, quando o percentual era de 3%. Os dados são do monitoramento da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), divulgado na quinta-feira (9). O levantamento, feito com base nos registros da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), aponta que dos 20.236 infectados no mês passado, 2.925 são crianças e adolescentes – o número representa um aumento de 33,7% nos diagnósticos , a segunda maior alta neste ano, perdendo apenas para março, quando Brasília chegou ao pico de transmissão. Do início da pandemia até o dia 9 de setembro houve 42.296 contaminados entre pessoas de até 19 anos. Apesar da alta nos casos, essa faixa etária ainda é minoria, tanto entre infectados quanto entre os óbitos. Mesmo assim, foram 14 mortes, duas delas em agosto. A proporção de infectados entre adolescentes e crianças cresceu principalmente no segundo semestre deste ano, tendo crescimento acentuado, ao contrário das demais faixas etárias. Leia mais aqui