Clipping nacional RNPI | 09 a 15 de outubro de 2021

Uol – 13/10/2021

>Covid já deixou órfãs ao menos 12 mil crianças de até 6 anos, indicam cartórios

Ao menos 12.211 crianças de até seis anos de idade ficaram órfãs de um dos pais vitimados pela covid-19 no Brasil, entre 16 de março de 2020 e 24 de setembro deste ano - 25,6% delas não tinham completado um ano de vida. De acordo com a pesquisa, 223 pais faleceram antes mesmo do nascimento de seus filhos, enquanto 64 crianças, até os seis anos de idade, perderam pai e mãe vítimas da covid. As informações foram levantadas pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), entidade que representa os cartórios de registro civil do País. O levantamento foi realizado a partir do cruzamento entre o CPF dos pais nos registros de nascimento e de óbito feitos nos cartórios de registro civil do País desde 2015, quando as unidades passaram a emitir o documento na certidão de nascimento de crianças recém-nascidas. Os dados mostram, ainda, que 25,6% das crianças desta faixa etária que perderam um dos pais não tinham completado um ano de vida. Outros 18,2% tinham um ano de idade, seguido de 18,2% com dois anos e 14,5% com três anos. Os Estados de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná foram os que mais registraram óbitos de pais com filhos nesta idade. Confira mais aqui

G1 – 15/10/2021

>Professora inspira aluna com deficiência visual a seguir a mesma profissão: 'Meus alunos têm direito a tudo'

Professora há 15 anos, dos quais 11 à frente da educação especial, Valéria Freitas da Silva Vilanova é responsável por acompanhar alunos com deficiência visual, auditiva, intelectual, entre outras, e define o ofício como uma missão para garantir o aprendizado e a inclusão deste grupo de estudantes. No entanto, ela foi além de transmitir o conhecimento e conseguiu inspirar uma garota que, aos 11 anos, quer seguir na mesma profissão por conta da relação com a docente. Nesta sexta-feira (15), Dia do Professor, o g1 conta a história de Valéria, que, aos 39 anos, promove a educação especial para 39 crianças com idades entre 6 a 14 anos na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Oziel Alves Pereira, no Parque Oziel, periferia de Campinas (SP), e a relação dela com Emilly Raquel Franco Assunção, a quem se tornou referência para que a garota decidisse qual profissão seguir com tão pouca idade. A professora, que também atende crianças com dificuldades de locomoção, paralisia cerebral e Transtorno do Espectro Autista (TEA), acredita que a atuação dela acontece como uma articulação entre as esferas da família, escola e a criança com alguma deficiência. Segundo Valéria, todas as partes da engrenagem têm que caminhar juntas. Leia mais aqui

Uol – 15/10/2021

>Birra infantil e grosseria adolescente: mau comportamento ou dor emocional?

Já faz um tempo que venho trazendo reflexões sobre a importância de pessoas adultas terem uma escuta e um olhar respeitosos para o modo como crianças e adolescentes falam sobre suas experiências e seus sentimentos, já que, hoje, vivemos em uma sociedade adultocêntrica. E o que isso significa? Bem, o adultocentrismo é a ideia de que crianças e adolescentes são posse de pessoas adultas e, por isso, não têm desejos ou pensamentos próprios, e sua palavra e seus sentimentos têm menos valor e força em comparação com a experiência adulta. Mas, se queremos proteger a saúde mental de crianças e adolescentes, precisamos olhar de forma sensível e atenta ao modo como esses indivíduos percebem o mundo. É fundamental que nós, adultos, reconheçamos que existe uma estrutura social que coloca menores de 18 anos em descredito nos diversos campos da vida —incluindo também a saúde mental e emocional. Um exemplo comum dessa situação de desrespeito é quando uma criança ou adolescente diz aos familiares que está estressado e escuta de volta: "Não tem nenhuma responsabilidade, está estressada com o quê?". Essa ainda é uma crença frequente entre adultos, de que crianças e adolescentes não se estressam, não se deprimem nem sentem ansiedade. Veja mais aqui

Metrópoles – 14/10/2021

>Estudo: crianças que comem frutas e vegetais têm melhor saúde mental

É mais do que sabido que manter uma dieta rica em frutas e vegetais é essencial para a saúde física. Uma pesquisa da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, mostra que uma alimentação balanceada está associada também a um maior bem-estar emocional de crianças e adolescentes. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores investigaram a associação entre as escolhas alimentares e a saúde mental de 9 mil crianças em idade escolar – 7.570 do ensino médio e 1.253 do ensino fundamental. Além de pesquisar os hábitos alimentares, eles aplicaram testes de bem-estar e analisaram fatores como experiências adversas na infância e relacionamentos interpessoais. De acordo com o estudo britânico, publicado no periódico BMJ Nutrition,Prevention & Health, as crianças que consumiam cinco ou mais porções de frutas e vegetais por dia tiveram as pontuações mais altas para o bem-estar mental. Além disso, os tipos de café da manhã e almoço consumidos pelos alunos do ensino fundamental e médio também estavam associados à saúde emocional. Saiba mais aqui

Uol – 14/10/2021

>Sem espaço, 75% das escolas estaduais de SP ainda terão aula remota

Apesar de o governo de São Paulo anunciar presença obrigatória a partir de segunda-feira (18) para os alunos das redes do estado e da particular, ao menos 75% das escolas estaduais ainda terão aulas remotas. Os dados foram informados ao UOL pela Secretaria Estadual da Educação. Apenas 1.251 instituições das 5.130 conseguem receber todos os estudantes ao mesmo tempo e cumprir o distanciamento de um metro. As escolas que não têm espaço suficiente para receber todos os alunos devem continuar fazendo rodízio. No dia 3 de novembro, segundo o secretário da pasta, Rossieli Soares, o distanciamento entre alunos não será mais exigido. Só a partir desta data todas as escolas poderão receber todos os estudantes. Pesquisa feita pelo estado estima que será preciso 11 anos para os alunos recuperarem a aprendizagem perdida ao longo da pandemia de coronavírus. "As crianças estão com uma série de déficits de aprendizagem, com uma série de problemas, inclusive psicológicos, depressão, ansiedade", disse Rossieli, durante entrevista no Palácio dos Bandeirantes. Confira mais aqui

O Globo – 14/10/2021

>Gravidez no crack é a face mais dolorosa do vício

A gravidez de dependentes químicas é uma das mais dolorosas faces do vício. A maternidade estadual Leonor Mendes de Barros recebe pacientes de alto risco, das quais pelo menos duas ou três por mês são usuárias de drogas. Essas gestantes chegam ao hospital por dois caminhos. Metade é encaminhada por outros serviços de assistência para fazer o pré-natal. A outra metade já chega na hora do parto. "As dependentes químicas são um grupo difícil porque têm baixa aderência ao pré-natal e, quando começamos a atendê-las, não sabemos se teremos a chance de reencontrá-las. Assim, quando a paciente chega, a gente procura mostrar interesse para que retorne, estimulamos para que não use drogas, encaminhamos para a psicologia, acionamos a assistente social. Nosso principal papel é promover bom acolhimento", afirma o ginecologista Tenilson Amaral, responsável por fazer o pré-natal das gestantes no Leonor Mendes. Além da dependência química, há complicações na saúde das gestantes. As infecções urinárias são mais comuns, inclusive pelas dificuldades no acesso à higiene. Outro problema que acaba sendo mais frequente são as infecções sexualmente transmissíveis, em especial, a sífilis, que tem transmissão vertical, ou seja, pode ser transmitida ao bebê. Leia mais aqui

Amazonas Atual – 14/10/2021

>Brasil tem dinheiro mal aproveitado que poderia atender a primeira infância

Com mais da metade da população brasileira em insegurança alimentar e quase 30 milhões de miseráveis, o Brasil tem recursos mal aproveitados em outras áreas que deveriam ser dirigidos a programas para a primeira infância e aos jovens. Para o diretor do Centro Brasileiro de Pesquisa Aplicada à Primeira Infância, Naercio Menezes Filho, se esses indivíduos não forem atendidos agora, vão se tornar dependentes do Estado para o resto de suas vidas. “O dinheiro existe. A questão é como conseguir mexer com interesses envolvidos na sua distribuição. Uma minoria capturou esses recursos”, afirma Menezes. “Em vez de termos programas e subsídios ineficientes, que seja feita uma coisa simples: a transferência de mais dinheiro diretamente aos mais pobres”. Segundo seus cálculos, para cada R$ 1 a mais per capita oferecido em um programa como o Bolsa Família, o PIB per capita do município onde o dinheiro é gasto aumenta R$ 4, o que contribuiria para a aceleração do crescimento e o desenvolvimento de economias locais.Veja mais aqui

Uol – 14/10/2021

>Crianças pobres são mais vulneráveis à poluição do ar, aponta relatório

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a rede mundial Climate Action Network International, que reúne associações que lutam contra o aquecimento global, divulgaram, nesta quinta-feira (14), o relatório "Injustiça social no ar: pobreza das crianças e poluição atmosférica". O documento traz uma série de recomendações para preservar a saúde das crianças, principalmente em situação precária. Pelo menos três a cada quatro crianças francesas respiram um ar considerado tóxico. O organismo das crianças ainda está se desenvolvendo e elas respiram com uma frequência mais elevada do que os adultos. Isso faz com que elas sejam mais vulneráveis, de uma maneira geral, à poluição e suas consequências. Em pessoas com predisposição genética, o desenvolvimento de doenças como asma, alergia, eczema, depressão, diabetes e obesidade está diretamente ligado ao excesso de gases poluentes na atmosfera. O relatório destaca que a principal fonte de poluição atmosférica nas cidades está relacionada à circulação dos automóveis, que correspondem a 63% das emissões de monóxido de azoto. Desta forma, morar perto de marginais ou vias mais movimentadas desencadearia 15 a 30% a mais de casos de asma nas crianças, por exemplo. Saiba mais aqui

IstoÉ – 13/10/2021

>SP determina volta obrigatória às aulas presenciais, a partir de segunda-feira

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 13, o retorno obrigatório das aulas presenciais no Estado. A medida passará a valer na próxima segunda-feira, 18. O retorno de estudantes ocorrerá em esquema de rodízio, com o retorno integral em 3 de novembro. A medida abrangerá tanto escolas públicas quanto privadas, porém as particulares terão um prazo a ser definido pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) para realizarem adaptações. No caso das municipais, as prefeituras vinculadas ao CEE seguirão as diretrizes do conselho, enquanto as demais têm autonomia para seguir a indicação estadual. Para o dia 3 de novembro, está definido o fim da obrigação do distanciamento social. A medida marcará o retorno de 100% dos estudantes, sem a necessidade da manutenção de sistemas de rodízio. O governo também apontou que alguns grupos de estudantes não precisarão regressar neste momento. Entre eles, estão: gestantes, puérperas, alunos com 12 anos ou mais com comorbidades que não estão com o ciclo vacinal completo, menores de 12 anos de grupos de risco da covid-19 e alunos com prescrição médica que indique a manutenção do ensino remoto. Confira mais aqui

R7 – 12/10/2021

>'Brincar é fundamental para o desenvolvimento', diz especialista

Neste dia das crianças a palavra de ordem é brincar, uma atividade que diverte e ao mesmo tempo desenvolve aspectos cognitivos e de aprendizagem de crianças e adolescentes. "O brincar é isso: ajuda a criança a organizar o seu pensamento, desenvolver as funções executivas, planejar e organizar a brincadeira e brincar é fundamental para o desenvolvimento das crianças", explica a psicopedagoga Ivone Scatolin Serra. Brincar é considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) um direito universal e é durante a brincadeira que a criança desenvolve habilidades básicas como a coordenação motora, aspectos cognitivos, sociais e emocionais. O ato de brincar também contribui para a aprendizagem ao ajudar no desenvolvimento da concentração, nas interações sociais e no raciocínio. "Sabemos o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento infantil, no entanto, muitos pais e famílias não reconhecem o brincar como algo essencial para a criança ou até reconhecem, mas não sabem como propiciar condições, espaços e materiais", comenta. "Na verdade, não é preciso muito, mas é necessário estimular." Leia mais aqui

Diário do Nordeste – 12/10/2021

>De auxílio a órfãos à vaga em escola: como a política no Ceará se mobiliza em prol da infância

Políticas públicas voltadas à primeira infância têm ganhado maior relevância nos espaços de política institucional - como o Poder Executivo e as casas legislativas. Com a pandemia de Covid-19 e o agravamento da desigualdade social, estas proposições atuam para garantia de direitos das crianças, principalmente na primeira fase da vida. As propostas legislativas variam desde a criação de benefícios para órfãos da Covid-19 - crianças e adolescentes que perderam os pais ou responsáveis pela doença - até projetos para garantia de prioridade de crianças em situação de vulnerabilidade social para vagas em escolas de tempo integral. Da parte do Executivo, o Governo do Ceará transformou em política permanente o Cartão Mais Infância em janeiro de 2021, além de ter aumentado o número de famílias atendidas pelo benefício - visando minimizar as consequências financeiras em famílias com crianças de até 6 anos. "A pandemia trouxe dois níveis de desafios. Primeiro, em relação a programas existentes, em muitos casos, foram necessárias adaptações criativas da gestão", afirma Karina Fasson, líder de Portfólio de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. "O outro desafio foi o agravamento das desigualdades sociais, relacionada a pobreza. Um desafio que teve que ser enfrentado de uma maneira emergencial", completa. Veja mais aqui

CNN Brasil – 11/10/2021

>Entenda como a Covid está afetando crianças e adolescentes

Com a variante Delta em expansão, a flexibilização das medidas de isolamento e sendo o público ainda excluído da vacinação, as crianças brasileiras estão mais expostas à Covid-19 agora do que no que especialistas consideram ter sido o auge da pandemia, entre março e abril deste ano. O número de internações de crianças e adolescentes por Covid-19 em 2021 já ultrapassa o total de 2020 no Brasil. As mortes pela doença entre crianças e adolescentes até setembro também já superam as do ano passado. Médicos e pesquisadores consultados pela CNN alertam que cabe aos adultos proteger essa população mais vulnerável para evitar uma explosão de casos e internações. E que, embora a volta às aulas possa ser uma preocupação, são os familiares quem mais transmitem o coronavírus às crianças, principalmente durante reuniões e festividades. “Depois de feriados sempre aumenta o número de casos de crianças com Covid. O que contribui para isso é que os pais se contaminam e levam o vírus para dentro de casa”, diz o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, vice-diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, maior hospital pediátrico do país. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 11/10/2021

>O que fazer para proteger as crianças da Covid-19

Evitar a exposição desnecessária de crianças à Covid-19 é a melhor forma de protegê-las contra os efeitos da doença, principalmente entre as não vacinadas, que não contam com a proteção que os imunizantes promovem. Mas essa proteção se tornou mais desafiante neste momento, com o aumento das flexibilizações, do avanço da variante Delta e da volta às aulas no país, que tornam as pessoas não vacinadas mais vulneráveis. Segundo especialistas consultados pela CNN Brasil, o risco de uma criança ser hospitalizada ou morrer por Covid é bem menor do que do adulto, por isso crianças de zero a 11 anos não estão sequer na fila da imunização. O risco, embora mínimo, existe e deve ser minimizado, sobretudo porque o risco de internação e de morte por Covid-19 é muito maior entre os não vacinados. Para evitar um cenário pior nas crianças não vacinadas, é fundamental que adultos que convivem com crianças se imunizem e mantenham as medidas de prevenção em casa, na escola e em outros locais por onde elas transitam, dizem os especialistas. Confira mais aqui

Folha de S. Paulo – 11/10/2021

>Primeira infância é janela de oportunidade preciosa demais para ser desperdiçada

Desde que o termo capital humano se popularizou, em meados da década de 1960, diversos estudos vêm confirmando a importância das habilidades e competências que as pessoas adquirem ao longo da vida para o crescimento econômico. No exemplo clássico, salários são tanto maiores quanto maior a escolaridade. Capacitações socioemocionais (como confiança e disciplina) também auferem retornos. Hoje, sabe-se que a primeira infância, que vai do nascimento até os cinco anos, é um período crítico para o desenvolvimento destas habilidades produtivas. Como em qualquer decisão de investimento, há um tempo ótimo para fazê-lo. Adversidades nos primeiros anos de vida –exposição à pobreza e à violência, insegurança alimentar, abandono e negligência, ou mesmo ambientes que oferecem poucos estímulos e desafios, muitas vezes decorrentes de um baixo nível educacional dos pais– são responsáveis por menores chances de sucesso profissional e por uma pior qualidade de vida muitos anos à frente. Mas apenas com os avanços recentes na neurociência foi possível compreender os mecanismos através dos quais o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças nesta idade compromete toda a sequência de acumulação do capital humano. Leia mais aqui

BBC News Brasil – 11/10/2021

>Milhões de crianças vão passar fome no Brasil neste 12 de outubro

As doações de alimentos estão rareando em Caranguejo Tabaiares, comunidade de 5 mil habitantes na periferia de Recife (PE). E, quando chegam, acabam muito antes suprir toda a demanda, que está cada vez maior, de pessoas sem comida o suficiente em casa. Ali, algumas mães já vinham se queixando de colocar os filhos para dormir com fome meses atrás, sem saber se teriam com o que alimentá-los no dia seguinte. Desde então, dizem líderes comunitárias, a situação se agravou. "A fome já era uma constante na nossa periferia. Só piorou com essa pandemia", conta à BBC News Brasil Daniele Lins da Paixão, que integra a organização comunitária Caranguejo Tabaiares Resiste. "Daí as crianças pedem um biscoito e a mãe não consegue dar. E se sente culpada, incapaz. É um sofrimento muito grande." A combinação de desemprego alto, crise econômica, assistência social insuficiente e aumento nos preços dos alimentos, em plena pandemia, tem se refletido em um aumento na pobreza e na fome, que afeta ao menos 19 milhões de brasileiros. E é nas famílias com crianças que os efeitos são mais agudos. E uma vez que as crianças estão em uma fase crucial de seu desenvolvimento, é nelas que a fome pode deixar mais impactos de longo prazo. Às vezes, para a vida toda. Veja mais aqui

Folha de S. Paulo – 11/10/2021

>Número de crianças em creche cai sob Bolsonaro e Brasil fica mais longe da meta

A proporção de crianças matriculadas em creches recuou em 2020 sob o governo Jair Bolsonaro mesmo antes da pandemia. Assim, fica ainda mais remota a chance de o país alcançar a meta de ter metade das crianças de até 3 anos na escola até 2024. Cálculo com base em dados de 2020 mostra que nem um terço (31%) das crianças de 0 a 3 anos estavam em creche no ano passado. Em 2019, eram 32% e o leve recuo interrompe um ritmo de avanço dos últimos anos. Mas a média nacional esconde profundas desigualdades pelo país: só 17% dos municípios conseguem ter vagas em creches para ao menos metade das crianças da faixa etária. A maior parte dessas cidades está nas regiões Sul e Sudeste. Enquanto 37% dos municípios do Sul alcançaram essa meta, somente 3% das cidades do Norte registraram esse patamar. Por outro lado, 45% das cidades não superam a média nacional de 31% das crianças na creche. Estão nessa situação quase 80% dos municípios do Norte e mais da metade do Nordeste. Sob Bolsonaro, o MEC (Ministério da Educação) reduziu os investimentos para apoiar redes municipais na oferta de educação infantil. O número de matrículas em creches teve, em 2020, antes do fechamento das escolas, a primeira retração em duas décadas. Saiba mais aqui

Uol – 11/10/2021

>Dia da Menina: ECA deve ser revisto para protegê-las, dizem especialistas

No ano passado, a história da menina de 10 anos que ficou grávida após ser estuprada pelo tio, em São Mateus (ES), ganhou o noticiário nacional depois que ativistas antiaborto se envolveram, entre eles a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Embora o caso tenha se tornado emblemático, ele não é isolado no Brasil: segundo o último Anuário do Fórum Nacional de Segurança Pública, uma menina de menos de 13 anos é estuprada a cada 15 minutos no Brasil. Justamente para proteger esse contingente de meninas que especialistas ouvidas por Universa defendem que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), vigente há mais de 30 anos, seja revisto com recorte de gênero e artigos específicos para a proteção das meninas. A advogada Luciana Temer, presidente do Instituto Liberta, que atua contra a exploração sexual infantil, explica que o estatuto foi escrito para proteger meninos e meninas da mesma forma, mas acredita que meninas precisam de um olhar mais atento ao resguardo de seus direitos: "A opressão contra as crianças existe independentemente do gênero. A sociedade, de forma geral, acha que é dona de crianças de até 7 ou 8 anos. Mas, quando os meninos vão crescendo, deixam de ser vistos como propriedade, enquanto as meninas continuam neste lugar passível de violência na vida adulta". Confira mais aqui

G1 – 11/10/2021

>Obesidade infantil: veja como criar ambientes saudáveis para as crianças e como identificar o excesso de peso

A obesidade é uma ameaça para a saúde pública global e é lembrada nesta segunda-feira (11), Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Além dos problemas de saúde, a obesidade também está relacionada com a vida social e o bem-estar das crianças e adolescentes. Como criar crianças mais saudáveis? Quais os riscos do excesso de peso na infância? Levantamento do Ministério da Saúde, feito em 2020, aponta que uma em cada três crianças com idade entre 5 a 9 anos estava acima do peso no Brasil. Se nada for feito, país pode estar na 5ª posição no ranking da obesidade infantil em 2030. Melhorar a alimentação não depende só dos pais e da escola. É necessário investir também em ambientes mais saudáveis e políticas públicas de prevenção. "Precisamos ter promoção de ambientes mais saudáveis para a população. Uma cidade mais segura para que as pessoas possam fazer mais atividades físicas. Precisamos de uma rotulagem adequada dos alimentos. Merendas escolares e cantinas precisam ter opções mais adequadas. E dentro de casa ter o hábito de cozinhar a 'comida de verdade'", sugere a endocrinologista Cintia Cercato, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Leia mais aqui

Correio Braziliense – 10/10/2021

>Sem foco: fique atento aos sinais do transtorno de defit de atenção

O transtorno de deficit de atenção com hiperatividade, o TDAH, é uma alteração no funcionamento neural. Ele surge ainda na infância, mas o diagnóstico nem sempre ocorre tão cedo. Durante a pandemia, ao acompanharem mais de perto as crianças, muitos pais notaram alguns hábitos e dificuldades dos filhos que são indícios da doença, mas é preciso uma avaliação multidisciplinar para fechar o diagnóstico. De acordo com Alessandra Araújo, psicóloga clínica da Clínica Via Vitae, o desenvolvimento do TDAH está associado a fatores hereditários, pois está ligado ao funcionamento cerebral. Ela explica que existem grandes diferenças na região do hemisfério direito, no córtex pré-frontal, corpo caloso e cerebelo das pessoas que têm TDAH. Muita gente só descobre que tem o transtorno quando chega à vida adulta. Nessa fase, entre outros sintomas, ela passa a ser disfuncional, ter comprometimento nas vivências, atrapalhando as suas relações. “Muitas vezes, um quadro de ansiedade é reflexo desse TDAH não tratado no momento certo da vida do sujeito”, explica Alessandra. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 09/10/2021

>Campanha de multivacinação no DF está abaixo da meta e preocupa especialistas

A Campanha Nacional de Multivacinação começou em 1° de outubro, no Distrito Federal, com objetivo de atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes de até 15 anos. A imunização é de graça e combate diversas doenças, como sarampo, HPV, varicela e meningite. A maior parte desses imunizantes deveria ser aplicados na infância e faz parte do calendário básico de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a Secretaria de Saúde oferece 18 vacinas à população, que previnem mais de 20 doenças. No entanto, apesar da importância e da oferta de doses durante todo o ano nas unidades básicas de saúde (UBS), a cobertura está baixa na capital. De acordo com a pasta, houve queda na procura pelos principais imunizantes disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no ano passado. Embora os índices de vacinação tenham aumentado no primeiro quadrimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado, numa comparação com o ano de 2019, o percentual é baixo. A gerente da Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (GEVITHA/SVS), da Secretaria de Saúde, Renata Brandão, reforça a importância em manter a caderneta atualizada. “Para que se evite as doenças imunopreveníveis, que são as que podemos prevenir com vacinas, a gente precisa manter a vacinação em dia. Se temos esses recursos à nossa disposição, precisamos usufruir”, destaca. Saiba mais aqui

G1 – 09/10/2021

>Pais e mães são principais autores de violência contra crianças e adolescentes no DF

Registros colhidos pela Coordenação de Denúncias de Violação de Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejus) do Distrito Federal mostram que pais e mães são os principais autores de violência física contra crianças e adolescentes em Brasília. Eles respondem por 80% das denúncias que chegam ao órgão. Conforme o levantamento, muitas das agressões e violências praticadas por pais ou responsáveis são justificadas como "medidas educativas", utilizadas como meio de correção. Em 2020, o Disque 100 recebeu 95 mil denúncias de agressão contra crianças. Em 83% dos casos, os agressores eram o pai ou a mãe. No DF foram registradas 1.611 denuncias, das quais 321 eram de violência física. Em 254 casos, os agressores eram os pais. Um outro levantamento, feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostra que, entre 2010 e 2020, pelo menos 103 mil crianças e adolescentes com idade até 19 anos morreram no Brasil, vítimas de agressão. Cerca de 2 mil vítimas tinham menos de 4 anos. No primeiro semestre de 2021, foram registradas 629 denúncias, das quais 143 eram de violência. Em 128 casos, o agente violador era o pai ou responsável pela criança ou adolescente. Confira mais aqui

G1 – 09/10/2021

>Denúncias de violação aos direitos das crianças e adolescentes aumentam 68% no RN em 2021

As denúncias de violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes no Rio Grande do Norte cresceram 68% de janeiro a setembro de 2021 comparado ao segundo semestre de 2020. O dado foi compilado pelo Instituto Santos Dumont (ISD), com base no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, órgão vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ao todo, foram 1.577 denúncias envolvendo crianças e adolescentes no período analisado com, pelo menos, 6.067 violações registradas. Esse dado ainda é considerado subnotificado, mas é superior às denúncias relativas ao descumprimento dos direitos básicos de idosos e mulheres, e não tem sua aplicação resumida aos maus-tratos. De acordo com a psicóloga e doutora em Ciências da Saúde, Carla Glenda Silva, que atua no acolhimento de crianças e mulheres vítimas de violência sexual no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (Anita), vinculado ao ISD, em Macaíba, os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes estão cada vez mais comuns. Leia mais aqui