Clipping nacional RNPI | 23 a 29 de outubro de 2021

CNN Brasil – 27/10/2021

>Pfizer pedirá autorização de uso de vacina em crianças no Brasil em novembro

A farmacêutica Pfizer anunciou nesta quarta-feira (27) que irá realizar, no mês de novembro, a submissão junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do pedido de aprovação para o uso da vacina contra a Covid-19, chamada tecnicamente Comirnaty, em crianças de 5 a 11 anos de idade. A decisão acompanha a recomendação dos conselheiros da Food and Drug Administration (FDA) – órgão semelhante à Anvisa nos Estados Unidos, pela autorização de uso emergencial da vacina na mesma faixa etária. De acordo com o Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados da FDA, há um entendimento de que os benefícios da vacinação de crianças mais novas são superiores aos riscos. A autoridade sanitária dos Estados Unidos afirmou que a vacina da Pfizer atendeu aos critérios da agência para respostas imunológicas em um estudo em crianças de 5 a 11 anos. Confira mais aqui

Uol – 29/10/2021

>A primeira infância no território das desigualdades

Cento e cinquenta e oito dias é a média que uma criança moradora do distrito de Marsilac, extremo sul da capital paulista, demora para ser matriculada em uma creche próxima de sua casa. São 19 dias a mais do que em 2019, quando a média ficava em torno de quatro meses de espera. Os números que expressam a desigualdade social são claros, preocupantes e desenhados de formas bem específicas no mapa das cidades. Mas, sob a dimensão da primeira infância, este desafio multissetorial impõe que nosso olhar para as diferenças possa ir ainda além do que está aparente. Além de contar com um índice 53 vezes pior de espera por uma vaga em creche do que o melhor distrito da cidade, no caso o bairro da República, Marsilac também fica para trás no indicador sobre gravidez na adolescência, referente à proporção de nascidos vivos cujas mães têm 19 anos ou menos. Mais de 15% dos bebês que nascem no distrito são filhos de mães adolescentes que, por sua vez, perdem perspectiva em relação à escolaridade e uma futura inserção no mercado de trabalho. Leia mais aqui

Estadão – 29/10/2021

>Pelo menos 44% das mortes de crianças são por doenças evitáveis, diz estudo

Ao menos 44% das mortes de crianças de 0 a 6 anos no País são causadas por complicações perinatais (pouco antes ou depois do parto) ou doenças respiratórias, infecciosas e parasitárias, segundo estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Os dados revelam a alta proporção de óbitos que poderiam ser evitados com atendimento médico apropriado na primeira infância. Carências estruturais, como de saneamento básico, pioram o quadro. O levantamento da SBP, obtido com exclusividade pelo Estadão, foi feito com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS). A bebê de Ketelin Machado, de 29 anos, poderia ter sido salva se um exame fosse feito com antecedência. Grávida de seis meses, a administradora de Niterói (RJ) sofreu aborto espontâneo em julho, em consequência da insuficiência istmo cervical, doença que causa a dilatação precoce do útero e que poderia ser diagnosticada com a medição do colo uterino. Veja mais aqui

G1 – 28/10/2021

>Semana do Bebê é realizada com palestras e orientações em Caruaru

A Semana do Bebê, uma das principais estratégias do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), para assegurar a atenção adequada a crianças até seis anos de idade, está sendo realizada em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Palestras sobre mortalidade infantil, aleitamento materno, gravidez na adolescência, formação de vínculo e estimulação do bebê estão sendo oferecidas através de atividades lúdicas e culturais. A articuladora do Selo Unicef em Caruaru, Francinny Soares, explica que os seis primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças. “Está comprovado, cientificamente, que é na primeira infância que a criança desenvolve grande parte do potencial mental que terá quando adulto e isso abre uma janela de oportunidades. A atenção integral nesta faixa etária influencia no sucesso escolar, no desenvolvimento de fatores de resiliência e na autoestima, necessários para continuar a aprendizagem, bem como na formação das relações e da autoproteção para a independência financeira e no preparo para a vida familiar”, afirmou Francinny Soares. Saiba mais aqui

G1 – 28/10/2021

>Bahia tem o segundo maior índice de homicídios de crianças, diz estudo; estado é líder em casos de violência sexual no Nordeste

Um estudo divulgado nesta semana pela Rede de Observatórios da Segurança, aponta dados preocupantes para a Bahia em relação à proteção das crianças. Segundo o relatório, em dois anos, a Bahia tem o segundo maior índice de homicídios de crianças entre os cinco estados monitorados pela Rede. Além disso, a Bahia é o estado com mais casos de violência sexual entre os monitorados do Nordeste e ainda lidera os casos de agressão física contra crianças na região. Para o historiador Dudu Ribeiro, coordenador da Rede de Observatórios da Segurança na Bahia e co-fundador da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, os dados refletem a falta de políticas públicas, especialmente para a população negra. Os dados integram o boletim Infância Interrompida: números da violência contra crianças e adolescentes da Rede de Observatórios da Segurança. O levantamento, que apresenta dados de junho de 2019 a maio de 2021, foi feito pelas pesquisadoras da Rede em cinco estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Confira mais aqui

G1 – 28/10/2021

>Rede de Observatórios de Segurança aponta Pernambuco como líder em assassinatos de menores de 18 anos em 5 estados

Um levantamento feito pela Rede de Observatórios de Segurança em cinco estados mostrou que, entre junho de 2019 e maio de 2021, Pernambuco liderou o ranking de assassinatos de crianças e adolescentes. Ao todo, 165 menores de 18 anos foram mortos no período. O levantamento foi realizado a partir de notícias publicadas pela imprensa em Pernambuco, na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Ceará. A pesquisa aponta que, no período do levantamento, a Bahia teve 114 assassinatos de jovens. O Ceará registrou 91 crimes desse tipo. O Rio de Janeiro teve 87 e São Paulo, 50. Como a pesquisa é feita com base no que é divulgado pela imprensa, não há detalhes de onde as vítimas moravam ou qual a condição social delas. Dos 1.473 registros de violência contra menores de 18 anos, nos cinco estados, 124 casos foram de crianças e adolescentes pretos, 50 brancos e 1.200 sem registro de informações do tipo. Leia mais aqui

Folha de S. Paulo – 26/10/2021

>Sem vacinas e com volta às aulas, cresce risco de Covid em crianças e adolescentes, diz estudo

Com o avanço da vacinação contra Covid na população adulta brasileira, o grupo dos mais vulneráveis a contrair a doença passa a ser justamente a faixa etária mais jovem do país, a das crianças de zero a 11 anos. Até o momento, a vacina da Pfizer contra Covid-19 é a única que pode ser usada no país para os de menor idade. Ela está aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para adolescentes de 12 a 17 anos. As demais opções de imunizantes são para a população acima de 18. Para as crianças com 11 anos ou menos, não há ainda uma previsão de quando uma vacina será autorizada e pode estar disponível. Isso, aliado a um retorno às aulas presenciais em diversos estados brasileiros, pode colocar essa população em maior risco para a doença. Paralelamente, estratégias amplas de testagem em ambientes escolares não foram implementadas no país desde o início da pandemia. Essas são conclusões de um estudo feito pela Rede de Pesquisa Solidária, que reúne várias instituições públicas e privadas. A observação vem acompanhada de um alerta: hoje, no estado de São Paulo, cerca de 1 em cada 5 testes RT-PCR feitos na rede pública em crianças e adolescentes de até 17 anos é positivo para o Sars-CoV-2. Veja mais aqui

A Tarde – 26/10/2021

>Prefeitura e Unicef firmam parceria para qualificar atendimento à primeira infância na Saúde

A Prefeitura de Salvador selou parceria com o Fundo Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), para qualificar o atendimento à primeira infância nas áreas da saúde e educação do município. A iniciativa denominada “Unidade Amiga da Primeira Infância – UAPI, é uma estratégia de assistência técnica, capacitação, monitoramento, acompanhamento e certificação da melhoria da oferta de serviços. A iniciativa visa ainda ampliar o diálogo entre profissionais e famílias para melhor comunicação sobre o desenvolvimento das crianças de até seis anos de idade, atendidas em Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) e Unidades de Educação Infantil. Para cada um dos âmbitos da Iniciativa UAPI (saúde e educação infantil) dez diretrizes deverão ser cumpridas para que as unidades sejam contempladas com o recebimento da certificação UAPI. Entre as diretrizes estão: fortalecer as competências individuais em saúde e desenvolvimento infantil entre gestantes e suas famílias acompanhadas pela UAPS-SUS, com prioridade para adolescentes; Monitorar a realização dos testes de triagem neonatal entre todos os recém-nascidos acompanhados pela UAPS; Realizar pelo menos nove consultas de puericultura nos dois primeiros anos de vida, por pediatra e/ou equipe da Estratégia Saúde da Família, segundo calendário preconizado pelo Ministério da Saúde; Acompanhar o crescimento infantil em todas as consultas das crianças a partir do preenchimento das curvas de crescimento constantes na Caderneta da Criança. Saiba mais aqui

G1 – 26/10/2021

>Música favorece aprendizado linguístico, emocional e social

Durante toda a história humana, a música tem assumido um papel de grande relevância no desenvolvimento de civilizações e culturas. No Egito antigo, por exemplo, ao lado do canto e das recitações de hinos, a música fazia parte de rituais religiosos e funerários e era associada ao plano divino. Hoje, ela preserva seus encantos, melhorando a vida das pessoas em muitas dimensões – inclusive na aprendizagem, constituindo uma ferramenta educativa de eficácia comprovada. É exatamente sobre o caráter educativo dessa manifestação artística que a professora Ana Cristina Rissette Schreiber, assessora de Música do Colégio Positivo, se debruça em seus estudos e em seu trabalho diário com os alunos. Para ela, a música é um instrumento humanizador, que tem função fundamental na formação do ser humano, contribuindo em todas as áreas do seu desenvolvimento: social, emocional, físico e cognitivo. “Ela é uma ferramenta abrangente, que liberta a vida, favorece a liberdade de expressão, comunicação e socialização e melhora a qualidade de vida”, afirma. Tão diversa quanto o próprio potencial de criação humana, em suas melodias, harmonias e ritmos, a música beneficia o autoconhecimento, o que inevitavelmente se reflete nas interações sociais: o indivíduo que se familiariza com essa arte enriquece a relação consigo e com os outros. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 25/10/2021

>DF tem a menor taxa de mortalidade infantil no Brasil

O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde indica que o Distrito Federal (DF) tem o menor índice de mortalidade infantil em todo o Brasil. Com 8,5, o DF está abaixo da meta registrada em outras unidades da federação que registraram 13,3 mortes por cada mil crianças nascidas. Esses dados são de 2019 e pela primeira vez a capital ficou com o índice abaixo de 10. Em outubro de 2021, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) inaugurou uma nova ala de Terapia Renal Substantiva que beneficia diversas crianças que precisam fazer diálise. O DF também se destaca por ter um protocolo especializado para o uso do medicamento Palivizumabe, que combate doenças respiratórias, em recém-nascidos de até 31 semanas e seis dias. Em outros estados o uso só vai até 28 semanas. A capital é a única unidade da federação que desde 2011 possui o Teste do Pezinho ampliado, que detecta 40 doenças, número que será ampliado para 53. Em 2020 foram realizados 39.500 exames de primeira amostra, com um total de 37.918 nascidos vivos na rede pública. Ao todo já foram realizados mais de meio milhão de testes no DF. Leia mais aqui

Agência Brasil – 25/10/2021

>China começa a vacinar crianças de 3 a 11 anos contra covid-19

Crianças de 3 a 11 anos vão começar a receber vacinas contra a covid-19 na China, onde 76% da população já foram totalmente vacinados e as autoridades mantêm uma política de tolerância zero em relação ao novo coronavírus. Os governos locais, de nível municipal e provincial, em pelo menos cinco províncias, anunciaram recentemente que crianças de 3 a 11 anos vão ser chamadas para receber as vacinas. A expansão da campanha de vacinação ocorre no momento em que várias regiões da China voltam a adotar medidas de prevenção para tentar conter pequenos surtos. Gansu, uma província no noroeste cuja economia depende fortemente do turismo, fechou todos os pontos turísticos, após diagnosticar quatro novos casos de covid-19. Mais 19 casos foram detectados na região autónoma da Mongólia Interior. Moradores de algumas áreas foram obrigados a ficar em casa. No total, a Comissão de Saúde do país asiático informou hoje ter diagnosticado 35 novos casos de transmissão local em 24 horas. A China mantém uma política de tolerância zero em relação à pandemia, caracterizada por bloqueios, quarentenas e testes obrigatórios para o vírus. O país vacinou já 1,07 bilhão de pessoas, em uma população de 1,4 bilhão. Veja mais aqui

CNN Brasil – 24/10/2021

>Crianças acima de 2 anos devem usar máscara o tempo todo nas escolas, diz SBIm

As redes estaduais de educação do Rio de Janeiro e de São Paulo já anunciaram o retorno às aulas presenciais após a paralisação provocada pelo descontrole da pandemia da Covid-19. Autoridades sanitárias e da educação avaliam que, com a redução do número de novos casos e o avanço da vacinação, este é o momento certo para retornar. O infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, concorda com esta análise e acrescenta quais protocolos devem ser mantidos ainda que a estrutura de alguns colégios não esteja 100% preparada. À CNN, ele disse que o uso de máscara continua sendo item obrigatório. “Crianças acima de dois anos devem usar máscara o tempo todo, só tirar para se alimentar, essa é a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria.” Ele diz ainda que mesmo sendo menos transmissoras, as crianças têm, sim, a possibilidade de levar o vírus para outros colegas. É por essa razão que os responsáveis devem ficar atentos à saúde das crianças, não permitindo que elas frequentem as classes se estiverem com suspeita de contaminação. “Criança que está com febre, tosse, dor de garganta, ou, no caso do adolescente, perdeu o olfato, não deve ir para a escola, essa é a recomendação que a gente faz para os pais, e ela deve ser testada.” De acordo com Kfouri, é possível fazer a testagem gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde. Saiba mais aqui

Correio Braziliense – 24/10/2021

>Como definir a hora do primeiro contato com o ambiente escolar

Os primeiros contatos da criança com o ambiente escolar costumam gerar muitas dúvidas e preocupações. No entanto, a primeira indecisão se estabelece antes mesmo de os pequenos estarem dentro de um colégio. Quando devo iniciar a vida escolar do meu filho? A pergunta feita pelos pais não tem resposta certa, e ficou ainda mais difícil de ser respondida com a pandemia da covid-19. Para identificar o melhor para cada família, é necessário levar-se em consideração alguns elementos e atentar-se às particularidades de cada criança. O ciclo da educação básica começa aos 4 anos de idade, quando é obrigatório por lei que a criança esteja matriculada em uma instituição de ensino. Porém muitos pais colocam os filhos antes dessa idade no colégio. Alguns precisam do apoio porque necessitam trabalhar; outros levam motivos diferentes em consideração. A rotina da família, a necessidade de socialização e o atraso no desenvolvimento da criança são alguns dos elementos observados para bater o martelo e definir que a criança deve iniciar a vida escolar. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 24/10/2021

>Atividades extracurriculares são fundamentais para o aprendizado

A pandemia da covid-19 afetou não só os adultos, mas as crianças também. Relatório publicado em conjunto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Pela Organização Pan-americana da Saúde (Opas) mostrou que mais de 1,4 bilhão de crianças e jovens foram afetados pelo fechamento das escolas. Apenas na América Latina e no Caribe, esse número chegou a 154 milhões. A volta às aulas presenciais em 2021 foi diferente para as crianças. Além de se adequarem ao uso constante de máscaras, elas precisaram aprender a usar álcool em gel e a manter o distanciamento dos amigos. Consequentemente, a rotina de brincadeiras foi deixada de lado, assim como as atividades extracurriculares acabaram prejudicadas. A psicóloga infantil Cleuza Barbieri explica que faz-se necessário o diálogo com as crianças para definir as escolhas do contraturno. “A primeira infância é uma fase de grande desenvolvimento emocional. Por isso, é comum as crianças tentarem agradar ao máximo os pais, para corresponderem às expectativas que eles têm. E é nesse momento que o diálogo é tão importante”, disse. Leia mais aqui

Estadão – 23/10/2021

>É urgente proteger crianças e adolescentes da violência

Nos últimos 5 anos, 35 mil crianças e adolescentes de até 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil. Além disso, nos últimos 4 anos, mais de 180 mil foram vítimas de violência sexual. É o que revela o Panorama da Violência Letal e Sexual Contra Crianças e Adolescentes, estudo inédito do Unicef e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A maioria das vítimas de morte violenta é adolescente, morre fora de casa, vítima da violência armada urbana. Das 35 mil vidas perdidas, 31 mil tinham entre 15 e 19 anos. As mortes de adolescentes vêm caindo, mas continuam altas e têm um alvo específico: meninos negros. Mais de 90% das vítimas eram meninos e 80%, negros. A intervenção policial é responsável por 15% das mortes de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos, nos Estados com dados disponíveis. Outro alerta são as mortes violentas de crianças de até 4 anos, que aumentaram 27% de 2016 para 2020, primeiro ano da pandemia – passando de 112 para 142. Crianças são mortas dentro de casa, vítimas da violência doméstica. O mesmo vale para a violência sexual, que acontece em casa, com autor conhecido. Entre 2017 e 2020, 180 mil crianças e adolescentes de até 19 anos sofreram estupro ou estupro de vulnerável – um terço delas menores de 10 anos. A maioria da vítimas (80%) é de meninas, a maior parte entre 10 a 14 anos. Entre os meninos, o crime acontece na infância, entre 3 a 9 anos. Veja mais aqui

R7 – 23/10/2021

>Uso excessivo de telas rouba horas de sono de crianças e adolescentes

O uso de equipamentos eletrônicos, como celulares, tablets e computadores, além da televisão, tem ocupado cada vez mais o dia a dia de crianças e adolescentes, principalmente após a pandemia. Os danos desse excesso causados ao desenvolvimento das pessoas até os 15 anos são tema de estudos e pesquisas no mundo todo. Na última semana, pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca publicaram um artigo na revista científica BMC Public Health, em que reuniu 49 estudos sobre o tema e concluíram que o uso abusivo de telas rouba horas de sonos das crianças e adolescentes. "Dados recentes de uma estatística global, mostra que mais de 60% das crianças no mundo passam mais do que quatro horas em frente a uma tela e 30% mais de oito horas. Isso é muita coisa. Para agravar o problema, um estudo norte-americano indicou que quase 90% das crianças e adolescentes usam os aparelhos na hora de dormir", afirma a pediatra Renata Prado, membro do Departamento de Medicina do Sono da SBP-SP. Os pesquisadores perceberam a evidência da associação entre o uso de mídia eletrônica e o atraso na hora de dormir e má qualidade do sono entre crianças de 6 a 12 anos. Para jovens entre 13 e 15 anos, houve evidências de associações entre tempo de tela e problemas para adormecer, e entre uso de mídia social e má qualidade do sono. Saiba mais aqui