Clipping nacional RNPI | 25 de setembro - 01º de outubro de 2021

Folha de S. Paulo – 29/09/2021

>Crianças são vítimas ocultas da pandemia e impactos podem durar toda a vida, diz ONU

As crianças e os adolescentes são as principais vítimas ocultas da pandemia de coronavírus, aponta um relatório produzido por órgãos da ONU (Organização das Nações Unidas). Atingidos por restrições educacionais, alimentares e de renda, esses jovens sofreram impactos que podem perdurar por toda a vida, aponta o estudo. O documento diz que há uma crise sem precedentes na educação e defende o reforço de programas sociais para fazer frente aos efeitos negativos da pandemia. Aponta ainda que famílias com crianças e adolescentes tiveram queda de renda mais intensa no período. Publicado nesta quarta-feira (29), o relatório foi produzido pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e a Opas (Organização Pan-americana da Saúde). "Embora não tenham sido considerados como grupos de risco direto no início da pandemia, crianças e adolescentes têm sofrido impactos que podem perdurar durante toda a vida, ampliando as desigualdades existentes", diz o documento. A avaliação é que a pandemia aumentou as desigualdades e seus efeitos sociais, econômicos e de saúde. Esses resultados serão sentidos pelos próximos anos, com impacto especialmente sobre os mais jovens. Confira mais aqui

Uol – 01º/10/2021

>Escuta de crianças fortalece participação social nas cidades

Uma pesquisa recente realizada pela Rede Nossa São Paulo e pelo Ipec (Inteligência e Pesquisa em Consultoria) mostrou que "cerca de 4 em cada 10 paulistanos têm a percepção de que as crianças e adolescentes nunca participam das decisões de questões que as afetam nos bairros e na cidade". O levantamento não traz um recorte por idade, mas podemos dizer sem medo de errar que, se focarmos exclusivamente na primeira infância, a falta de mecanismos de estímulo à participação social é ainda mais gritante. "Para além de ser um direito de todo cidadão participar da elaboração de políticas públicas, escutar é uma estratégia inteligente para fazer política de qualidade", avalia Isabella Gregory, coordenadora da Urban95 no CECIP (Centro de Criação de Imagem Popular). A especialista lembra que as crianças, como cidadãs, também têm seu direito à participação garantido na convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente da ONU e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Mais recentemente, segundo ela, o Marco Legal da Primeira Infância (lei 13.257 /2016) não só garante como recomenda a participação das crianças nas políticas que lhes dizem respeito. Leia mais aqui

G1 – 30/09/2021

>As crianças que esqueceram como ler e escrever durante a pandemia

Elas já são chamadas de "a geração perdida": em relatório recente, a ONU alertou que quase 1 bilhão de crianças em todo o mundo correm o risco de "perda de aprendizagem" significativa devido a interrupções na frequência escolar durante a pandemia da Covid-19. E não é só isso: em muitos países, o sistema educacional está prestes a entrar em colapso, se outros fatores como mudanças climáticas e conflitos internos forem adicionados, além da pandemia. Um exemplo dessa crise alertada pela ONU acontece na Índia. A jornalista da BBC Divya Arya descobriu que crianças em várias regiões deste país asiático "se esqueceram de ler e escrever" porque foram impedidas de frequentar a escola no ano passado. Arya revela o caso de Radhika Kumari, de 10 anos, que basicamente se esqueceu de escrever porque "passou 17 meses" fora da sala de aula. Radhika mora no estado de Jharkhand, onde a exclusão digital é enorme. E, quando a pandemia de Covid-19 forçou o fechamento de escolas, muitas crianças em escolas públicas não tiveram acesso a dispositivos que lhes permitissem continuar seus estudos remotamente. Veja mais aqui

CNN Brasil – 30/09/2021

>Ministério da Saúde lança campanha de multivacinação para menores de 15 anos

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (30), a campanha de multivacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos, que ocorrerá entre os dias 1 e 29 de outubro. Ao todo, serão 18 tipos de vacinas disponíveis, em cerca de 45 mil postos de vacinação em todo o país. O chamado “Dia D” da vacinação está marcado para o dia 16 de outubro. A lista de vacinas inclui doenças consideradas já erradicadas no país, como a poliomielite (paralisia infantil) e coqueluche, e outras que chegaram a apresentar surtos nos últimos anos, como a febre amarela e sarampo, além da rubéola, caxumba, hepatites A e B, meningite C e HPV. A tendência de queda na cobertura vacinal no Brasil ocorre desde 2015, já que o ano de 2016 foi o primeiro que registrou um índice menor de 90%, considerado o ideal, e chegou ao pior índice em 2020, em 75%, segundo dados do DataSUS. Saiba mais aqui

O Globo – 30/09/2021

>Educação pós-pandemia: parlamentares apresentam proposta de aula de reforço aos sábados

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tábata Amaral (PSB-SP) apresentam esta semana um pacote de recuperação econômica e social para o enfrentamento à pandemia. O primeiro pilar é focado em educação e propõe dois projetos de lei. Entre as medidas descritas na proposta está a implementação de auas de reforço aos sábados para alunos dos ensinos Fundamental Médio. Matemática e Português seriam as disciplinas lecionadas no fim de semana, segundo o texto. A proposição prevê que, além das aulas coletivas de reforço, bolsistas atuariam nas ações de acolhimento aos sábados. O projeto prevê ainda aulas individuais de reforço de aprendizado com o apoio de bolsistas que estejam finalizando cursos de licenciatura. Segundo os parlamentares, o projeto de lei estima uma projeção anual de atendimento a 10 mil escolas públicas de educação básica, atendendo estudantes dos anos finais dos ensinos Fundamental e Médio, com um orçamento anual de aproximadamente R$ 300 milhões para o pagamento de bolsas. Confira mais aqui

Globo Esporte – 30/09/2021

>Fazer esporte reduz risco de depressão na infância

Segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, quem faz esporte na primeira infância tem menos chance de ter depressão e ansiedade a medida em que cresce. A pesquisa acaba de ser publicada no Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics e sugere que os meninos que experimentam menos estresse emocional no meio da infância também têm maior probabilidade de ser fisicamente mais ativos no início da adolescência. A ideia dos cientistas era mostrar a relação entre a participação em esportes e os sintomas depressivos e de ansiedade em crianças em idade escolar, e verificar se havia diferença entre meninos e meninas. Foram examinados hábitos esportivos e atividade física de crianças de 5 e 12 anos e sintomas de estresse aos 6 a 10 anos. Os dados dos participantes nascidos em 1997 e 1998 eram do Quebec Longitudinal Study of Child Development. Os pais de 690 meninos e 748 meninas relataram a participação em esportes antes de 5 anos e o nível semanal de atividade física aos 12 anos; os professores avaliaram sintomas de estresse emocional observados na escola dos 6 aos 10 anos. Os dados foram separados por sexo para identificar qualquer ligação entre a atividade física e o sofrimento emocional. Leia mais aqui

G1 – 29/09/2021

>Capital da Primeira Infância - Família que Acolhe já acompanhou 22 mil gestações em Boa Vista

Os primeiros anos de uma criança são para sempre. Cada fase é importante no desenvolvimento dos pequenos. São experiências e descobertas preciosas que fazem parte do processo de construção de um ser humano. Pensando no cuidado com o futuro das crianças, a Prefeitura de Boa Vista tem se dedicado desde 2013 com ações voltadas à primeira infância por meio do Programa Família que Acolhe. O FQA já é referência nacional e internacional. São oito anos de dedicação e cuidado com a criança, da gestação aos seis anos de idade. Uma política pública ousada, criada ainda na gestão da ex-prefeita, Teresa Surita, em 2013, e que revolucionou o olhar da sociedade e do poder público para esta fase tão importante da vida. Mais de 22 mil gestações foram acompanhadas em Boa Vista. São mais de 20 mil famílias que sentiram o impacto que é fazer parte de um dos programas de desenvolvimento infantil mais completos do Brasil. Veja mais aqui

IstoÉ – 28/09/2021

>Poluição mata 7 milhões de pessoas por ano, incluindo 600 mil crianças

A Organização Mundial da Saúde revisou os limites aceitáveis para a poluição do ar, responsável pela morte prematura de 7 milhões de pessoas no planeta todos os anos, incluindo 600.000 crianças com menos de 15 anos que morrem prematuramente devido à poluição do ar, metade delas devido à poluição atmosférica. No Brasil, só dez estados e o Distrito Federal monitoram a concentração desses gases. O que causa tudo isso tem nome: material particulado, ozônio, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e monóxido de carbono. Cada vez que se respira numa cidade grande, leva para o corpo uma combinação de poluentes. Os poluentes mais nocivos para a saúde humana são as partículas, matéria microscópica suspensa no ar. As mais finas, dos combustíveis, principalmente o diesel, são as mais perigosas. Penetram profundamente nas vias respiratórias, no sangue e podem conter metais tóxicos. No Brasil, os que mais preocupam são o material particulado fino e o ozônio, que se formam com a queima de combustíveis. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 28/09/2021

>Desigualdade geracional: mudanças climáticas já impactam crianças nascidas hoje

Um estudo publicado na revista Science apontou “injustiça intergeracional” nos impactos sofridos pelas mudanças climáticas: com isso, as gerações nascidas hoje experimentarão o dobro de incêndios florestais, duas a três vezes mais secas, quase três vezes mais inundações e quebras de safra e sete vezes mais ondas de calor. Em entrevista à CNN Rádio nesta terça-feira (28), o advogado e diretor de políticas e direitos da Criança do Instituto Alana, Pedro Hartung, destacou que a pesquisa “escancara a desigualdade intergeracional.” “Isso é reflexo das escolhas dos adultos nascidos pós-1990, os adultos de hoje são responsáveis por metade do problema de mudanças climáticas”, explicou. “As decisões que estamos tomando vão impactar e já estão impactando as crianças de hoje”. Para Hartung, este é um “chamamento para os países se comprometerem de uma vez por todas à diminuição do uso de combustíveis fósseis e redução da emissão de gases de efeito estufa.” “Chegamos em um momento muito importante para impedir que a temperatura global aumente mais do que 1.5 graus. Se aumentar, serão 5 vezes mais enchentes, ondas de calor, secas extremas, isso impacta a todos nós”, completou. Confira mais aqui

G1 – 28/09/2021

>Crise migratória: EUA deportam 30 crianças brasileiras para o Haiti

Trinta crianças brasileiras já foram deportadas pelos Estados Unidos para o Haiti em meio à grave crise de migração que levou cerca de 15 mil haitianos à cidade texana de Del Rio, na fronteira com o México, nos últimos dias. A informação foi dada à BBC News Brasil pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), braço da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicada ao monitoramento do fluxo migratório ao redor do mundo. As crianças brasileiras têm, em sua maioria, até três anos de idade e estavam acompanhadas pelos pais haitianos, com quem fizeram a jornada para sair do Brasil e atravessar as Américas do Sul e Central até chegar à divisa entre México e EUA há pouco mais de uma semana. Desde que a crise estourou, cerca de 3,5 mil pessoas já foram embarcadas em voos americanos para Porto Príncipe, a capital haitiana. Leia mais aqui

Uol – 28/09/2021

>Brincar com outras crianças ajuda a desenvolver saúde mental e física

Toda criança precisa brincar. Este, inclusive, é um direito garantido por lei —consta, por exemplo, na Declaração Universal dos Direitos da Criança, da ONU (Organização das Nações Unidas), na Constituição Brasileira, no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e no Marco Legal da Primeira Infância. O fato é que a brincadeira é uma parte fundamental da aprendizagem e do desenvolvimento físico e mental dos pequenos, sobretudo quando é explorada com outras crianças. Isso começa a acontecer por volta dos dois anos de idade. Antes, no geral, o universo dos pequenos se resume aos pais ou responsáveis, e é basicamente só com eles que interagem e brincam. Mas, a partir daí, quando entram na fase pré-escolar, seus mundos se expandem e a relação com os pares entra na equação, elevando significativamente os benefícios do brincar. Roberto Santoro, coordenador do Grupo de Trabalho de Saúde Mental da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), explica que o processo de desenvolvimento de meninos e meninas depende da troca com as pessoas. "É apenas na interação e na ação que eles se desenvolvem e aprendem. A primeira infância é o período em que o cérebro está em formação e ele é particularmente sensível às influências do ambiente." Veja mais aqui

Uol – 27/09/2021

>Pfizer pedirá em breve autorização nos EUA para vacinar crianças, diz CEO

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que a empresa planeja pedir em breve autorização à FDA (agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos) para aplicar sua vacina contra covid-19 desenvolvida em parceria com a BioNTech em crianças menores de 12 anos. "É uma questão de dias, não de semanas", disse Bourla, ontem, em entrevista à ABC News, sobre quando a empresa enviará os dados ao órgão para consideração. A Pfizer e a BioNTech anunciaram na última segunda-feira (20) que sua vacina induz a uma resposta imune robusta em crianças de 5 a 11 anos. As internações e mortes por covid-19 saltaram nos Estados Unidos nos últimos meses devido à variante delta, altamente contagiosa. Casos pediátricos da doença também estão em alta, particularmente porque crianças com menos de 12 anos não estão sendo vacinadas, mas não há nenhuma indicação de que, além de ser mais transmissível, a delta seja mais perigosa para crianças. Uma autorização rápida ajudaria a mitigar um potencial aumento de casos no outono do Hemisfério Norte, especialmente com as escolas já abertas em todo os EUA. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 27/09/2021

>Cobertura vacinal de doenças erradicadas baixa ao nível da década de 1980

Enquanto o Plano Nacional de Imunização (PNI) para combater o coronavírus avança, o esquema vacinal de doenças que assolaram o país em outras décadas vem sofrendo uma queda significativa e já alcançou os patamares dos anos de 1980. Os dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde acendem um alerta na população e preocupam especialistas. O levantamento mostra que a redução das coberturas vacinais ultrapassa o contexto da pandemia e pode ser notada nos números dos últimos cinco anos. Para se ter uma noção, em 2015, a BCG – considerada uma das vacinas mais importantes por prevenir formas graves de tuberculose – aplicada em crianças de zero a menores de cinco anos, teve uma taxa de imunização de 105,08%. Mas, em 2020, a procura pela vacina caiu para 73,78%. Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI), Renato Kfouri, houve um agravo na pandemia por conta das restrições, porém o cenário em geral preocupa. Segundo ele, é preciso reforçar as orientações por meio de campanhas, informando a população do valor de manter o calendário vacinal em dia. Confira mais aqui

Agência Brasil – 26/09/2021

>Startup oferece vídeos educativos criados por crianças em sala de aula

Neste domingo, 26 de setembro, é celebrado o Dia Nacional dos Surdos, data para comemorar as conquistas da comunidade e também promover a reflexão sobre os direitos e a inclusão das pessoas que têm essa deficiência na sociedade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5% da população brasileira é surda ou têm alguma deficiência auditiva e, dessa parcela, 2,7 milhões de pessoas não ouvem absolutamente nada. Uma das principais dificuldades dos surdos no dia a dia é a comunicação, por isso a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma importante ferramenta de inclusão, já que permite o acesso a conteúdos educativos, por exemplo. O programa Criando Juntos, da startup De Criança Para Criança, procura reduzir essa diferença e incentiva em sala de aula, a inclusão hoje de mais de 130 animações com tradução para Libras. No canal do De Criança Para Criança no YouTube - , é possível encontrar vídeos traduzidos para libras, gratuitos, que abordam temas relativos à grade curricular e também falam sobre situações cotidianas que fazem parte do universo infantil. Segundo o cofundador da startup, Vitor Azambuja, um ambiente mais inclusivo nas escolas é capaz de melhorar a autoestima e a interação dos surdos com outros alunos. Leia mais aqui

Estadão – 26/09/2021

>Licença de mães e pais em empresas reforça debate por mudanças na lei

A oferta de licença parental estendida tem feito parte do plano estratégico de algumas empresas que compreenderam que funcionários felizes têm desempenho melhor. Vanguardista, o benefício ajuda a atrair, reter e engajar mais os colaboradores. Enquanto isso, grupos buscam levar o tema ao debate público e influenciar alterações na legislação, que, segundo especialistas, está defasada e incongruente com as mudanças na sociedade. No Brasil, a licença-maternidade foi introduzida em 1948 pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e tinha duração de 84 dias com remuneração paga pelo empregador. Ao mesmo tempo, estabeleceu-se a licença-paternidade de apenas um dia. A partir de 1973, a Previdência Social assumiu o valor pago pelo afastamento das mães, o que é feito até hoje. Em 1988, a Constituição ampliou a licença das mulheres para 120 dias e a dos homens para cinco dias, sendo esta paga pela empresa. Nova mudança ocorreu em 2008 com a criação do programa Empresa Cidadã, cujas companhias aderentes podem estender a licença-maternidade para 180 dias e a paternidade para 20 dias. Neste último caso, o empregador deduz do Imposto de Renda da pessoa jurídica o total da remuneração paga ao funcionário. De acordo com a Receita Federal, de 150 mil a 200 mil organizações são elegíveis ao benefício, mas, até fevereiro deste ano, só 24.180 tinham aderido - ou seja, de 12% a 16%. Veja mais aqui

O Globo – 26/09/2021

>Nascida durante a pandemia, nova geração de bebês ‘coronials’ demanda mais atenção

Há cinco anos, quando Benjamin nasceu, mais de 30 pessoas foram conhecê-lo, nos braços dos pais, na maternidade. Em fevereiro passado, quando Leonardo, Léo, seu irmão, chegou, só as avós e duas tias puderam vê-lo — e em horários diferentes. Em plena pandemia, Leonardo encontrou um mundo muito diferente daquele não só naqueles dias, mas em todos os seus sete meses de vida. Assim como ele, meninas e meninos nasceram em meio a uma realidade jamais vista na história da humanidade, em que um novo vírus se espalhou pelo mundo todo rapidamente. É a chamada geração “coronials”. Com menos visitas, menos passeios, os pais trabalhando em casa e, eventualmente, o irmão com aula online, a mãe dos meninos, a engenheira Carla Maria Maffei Miranda Rosa, 41 anos, relata as diferenças. "O meu primeiro filho teve muito mais contato com as pessoas. Elas vinham em casa, eu saía todo dia com ele para passear, ia ao parque. Só agora que tomei a segunda dose da vacina estou recebendo um ou outro amigo. E fico muito mais em casa. Então, como o Léo não gasta tanta energia, não vê gente nova, fica sempre na mesmice, a parte do sono é bem difícil. A casa fica movimentada o dia inteiro e ele acaba não dormindo", conta. Saiba mais aqui

D24am – 25/09/2021

>Psicoterapia ajuda crianças a lidar com as próprias emoções, afirma psicóloga

O Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o país mais ansioso do mundo e o 5º mais depressivo, com mais de 18 milhões de brasileiros com ansiedade, sendo os transtornos mentais responsáveis por mais de 1/3 do total de incapacidades, o que tende a aumentar ainda mais com a pandemia. Atualmente os cuidados com a saúde mental, principalmente das crianças e adolescentes aumentaram, fazendo com que os pais procurem ajuda psicológica, mas afinal, como funciona a psicoterapia infantil? De acordo com a psicóloga do Serviço Social da Indústria (Sesi Amazonas), Suene Amanda Gomes dos Santos, a psicoterapia infantil utiliza recursos lúdicos para avaliar e trabalhar as dificuldades emocionais, psicológicas e comportamentais evidenciadas durante o atendimento da criança ou adolescente. Dessa forma, a psicoterapia contribui para que o paciente consiga lidar melhor com suas próprias emoções e, por meio de conversas e atividades lúdicas, buscar a expressão de seus conflitos emocionais, além de auxiliar e orientar os pais a desenvolverem mais suas capacidades na função de pai ou mãe daquela criança ou adolescente. Confira mais aqui

Bebê.com.br – 25/09/2021

>Entenda como a alergia alimentar do filho afeta a saúde mental dos pais

Enquanto uma leva de pais opta por hábitos alimentares cada vez mais saudáveis e/ou livres de crueldade animal para a dieta de seus filhos, há famílias que veem a reeducação alimentar como a única saída possível para tratar ou amenizar alergias e intolerâncias severas manifestadas pelos pequenos. Muitas vezes, o problema é diagnosticado poucos dias após o parto, o que faz com que a mãe tenha de adaptar o que come logo nas primeiras semanas do puerpério. Foi isso que aconteceu com a chef de cozinha Mariana Nascimento Ferreira, mãe do menino João Miguel, atualmente com cinco meses de idade. "Descobrimos que o João era APLV (ou seja, que tinha alergia à proteína do leite de vaca) desde o dia que ele saiu do ‘forninho’. No começo os sintomas eram bem discretos, chegavam até a passar despercebidos. Porém, com 15 dias de vida, as coisas foram se complicando: ele sentia cólicas 24 horas por dia, era choro o tempo todo, vomitava tudo o que mamava, tinha diarréia, bolinhas vermelhas pelo corpo e, pior de tudo, começou a apresentar sangue nas fezes", conta ela. Leia mais

Agência Brasil – 25/09/2021

>Exposição excessiva de crianças em redes sociais pode causar danos

A menina Alice, de 5 anos, ama tirar fotos e vídeos. Ela tem um perfil na rede social Instagram administrado pela mãe, a empresária do setor de alimentos Tainara Paradelas. A mãe cuida com atenção do perfil, feito apenas para registrar os momentos da infância da garotinha. Diferentemente de Taianara, no entanto, muitos pais e mães expõem indevidamente informações pessoais de seus filhos menores em redes sociais, o que pode colocá-los em situação de vulnerabilidade. Esse tipo de atitude, conhecida como sharenting - termo em inglês que combina as palavras share (compartilhar) e parenting (paternidade) -, parte de uma tendência crescente e que pode ter consequências indesejadas. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para os perigos e impactos de longo prazo desse hábito na vida dos menores. "A criança e o adolescente não devem ter vida pública nas redes sociais. Não sabemos quem está do outro lado da tela. O conteúdo compartilhado publicamente, sem critérios de segurança e privacidade, pode ser distorcido e adulterado por predadores em crimes de violência e abusos nas redes internacionais de pedofilia ou pornografia, por exemplo", explica a coordenadora do Grupo de Saúde Digital da SBP, Evelyn Eisenstein. Veja mais aqui

Correio Braziliense – 25/09/2021

>Quinze crianças e adolescentes tiveram síndrome pós-covid

Levantamento da Secretaria de Saúde do DF mostra que de janeiro a 20 de setembro, foram notificados 15 casos de síndrome pós-covid em crianças e adolescentes. A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) é quando o organismo desenvolve uma resposta inflamatória sistêmica significativa, manifestada após contaminação com o novo coronavírus ou contato próximo com caso confirmado da covid-19. Segundo a Secretaria, a síndrome está sendo associada à covid-19 porque exames laboratoriais indicaram infecção atual ou recente pelo novo coronavírus ou ainda vínculo epidemiológico com caso confirmado da doença. Apesar de ser considerada rara, pode ser grave em alguns casos. “Embora rara, a doença já foi classificada pelo Ministério da Saúde como de notificação obrigatória. Por isso é importante a identificação precoce para início do tratamento e a notificação por parte do profissional da saúde”, explica a médica e responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde, Marília Higino. Dos 15 casos registrados em 2021, sete são do sexo feminino e oito do masculino. Foram sete registros de crianças de 0 a 4 anos, sete casos em crianças de 5 a 9 anos e um caso entre a faixa etária de 10 a 14 anos. Não houve óbito. Saiba mais aqui