Clipping nacional RNPI | 27 de novembro a 3 de dezembro de 2021

G1 – 02/12/2021

>Evasão escolar de crianças e adolescente aumenta 171% na pandemia, diz estudo

Cerca de 244 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos estavam fora da escola no segundo trimestre de 2021, mostra relatório da organização Todos Pela Educação divulgado nesta quinta-feira (2). O número representa um aumento de 171% em comparação a 2019, quando 90 mil crianças estavam fora da escola.Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que abrange os efeitos da pandemia.O levantamento também aponta que houve queda no percentual de pessoas da mesma faixa etária que estava matriculado no ensino fundamental ou médio. Enquanto em 2019, 99,0% estavam matriculados, em 2021, esse índice caiu para 96,2%, menor valor desde 2012. Confira mais aqui

CNN Brasil – 03/12/2021

>Apenas 14% dos estudantes receberam assistência alimentar na pandemia, aponta pesquisa

Uma pesquisa feita pelo Observatório da Alimentação Escolar (ÓAÊ) apontou que, durante a pandemia de Covid-19, apenas 14% dos estudantes das escolas públicas receberam cestas de alimentos ou cartões-alimentação através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) – que abrange cerca de 41 milhões de estudantes na rede básica de ensino dos municípios brasileiros.Segundo os dados, 23% dos alunos ouvidos não receberam nenhum tipo de assistência alimentar entre abril de 2020 e julho de 2021, e 21% receberam assistência uma única vez. O levantamento foi feito com 900 estudantes da rede básica pública de ensino em 215 municípios espalhados pelos 26 estados brasileiros e Distrito Federal.“O PNAE é um programa extremamente capilarizado. Para muitas crianças e adolescentes, sua principal refeição, ou sua única refeição do dia, é a alimentação escolar. Os prefeitos e governadores tinham um instrumento muito potente para fazer essa alimentação chegar ao estudante. Esses números mostram que houveram algumas escolhas que talvez não tenham sido tão corretas”, destacou em entrevista ao CNN Novo Dia a coordenadora de projetos do ÓAÊ, Mariana Santarelli. Leia mais aqui

G1 – 03/12/2021

>PF faz operação para resgatar crianças e prender suspeitos de pornografia infantil em 20 estados e no DF

A Polícia Federal (PF) desencadeou, nesta sexta-feira (3), a Operação Lobos 2 contra suspeitos de abuso sexual de crianças e de adolescentes e de produzir, divulgar e armazenar pornografia infantil. Além disso, a ação busca localizar e resgatar vítimas que possam estar em situação de extrema violência.Ao todo, para esta sexta, foram emitidos oito mandados de prisão preventiva e 104 de busca e apreensão, distribuídos em 55 cidades de 20 estados(confira mais abaixo) e no Distrito Federal. Ao menos 25 pessoas foram presas, 18 delas em flagrante, segundo a Polícia Federal.Em uma fase anterior da operação, não divulgada pelos investigadores na época, um homem apontado pela PF como um dos principais difusores de pornografia infantil do mundo foi preso, em 2019, no estado de São Paulo. O nome dele não foi informado pela Polícia Federal. Veja mais aqui

O Globo – 02/12/2021

>Brasil tem a maior proporção de crianças de 6 a 14 anos fora da escola dos últimos seis anos, diz levantamento

RIO - Levantamento do Todos Pela Educação mostra que o Brasil tem o maior número de crianças de 6 a 14 anos fora da escola dos últimos seis anos. De acordo com o estudo, com base nos dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do segundo trimestre de 2021, 244 mil crianças e jovens nessa faixa não estavam frequentando as aulas.Os dados mostram ainda que o percentual de crianças e jovens de 6 a 14 anos matriculados no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio chegou a 96,2%, o menor valor desde 2012. Em 2019, esta taxa era de 98,0%.No segundo trimestre de 2021, houve um aumento de 171,1% no número de crianças e jovens dessa faixa etária fora da escola no 2º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2019. Saiba mais aqui

G1 – 01/12/2021

>MT registrou 520 estupros de crianças de 0 a 9 anos no ano passado, diz relatório do Unicef

Mato Grosso registrou 1.454 estupros com vítimas de 0 a 19 anos durante o ano passado. A maior parte era de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade. Outras 185 tinham idade entre 0 e 4 anos.Os dados constam do "Panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil", documento produzido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e divulgado no mês de outubro.No acumulado entre os anos de 2017 e 2020, Mato Grosso registrou 3.132 estupros de crianças entre 0 e 11 anos. Outros 2.999 foram contra adolescentes de 12 a 17 anos. No total, foram 6.131 crimes desse tipo na faixa etária de 0 a 17 anos.No ano passado, Mato Grosso registrou 185 estupros de crianças de 0 a 4 anos; 335 de crianças de 5 a 9 anos; 684 entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos; e 250 de adolescentes de 15 a 19 anos. O total foi de 1454 casos. Confira mais aqui

CNN Brasil – 01/12/2021

>Europa começará vacinação em crianças uma semana antes do previsto

A aplicação em toda a União Europeia da vacina contra a Covid-19 da Pfizer e BioNTech para crianças de cinco a 11 anos de idade começará em 13 de dezembro, uma semana antes do planejado, disse o Ministério da Saúde da Alemanha nesta quarta-feira (01).A Alemanha deve receber 2,4 milhões de doses pediátricas para uso em duas doses, disse o ministério, acrescentando que a pasta tem um compromisso com a nova data do fabricante.“Dada a atual situação de pandemia, esta é uma boa notícia para pais e filhos. Muitos estão aguardando ansiosamente”, disse o ministro da saúde em exercício, Jens Spahn, em comunicado.A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou na última quinta-feira (25) o uso da vacina da Pfizer para esse grupo de crianças. O órgão regulador europeu disse que “os benefícios superam os riscos, especialmente naqueles que têm condições que aumentam o risco de um caso grave de Covid-19“. Leia mais aqui

R7 – 30/11/2021

>Infância Perdida: grande maioria dos crimes contra crianças ocorre dentro da casa da vítima

Notificações de violência sexual saltaram de pouco mais de 6 mil para a casa dos 34 mil em um período de dez anos. Só nos nove primeiros meses do ano, quase 120 mil denúncias de maus-tratos contra crianças e adolescentes chegaram ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. A grande maioria ocorreu dentro da própria casa da vítima. Já as notificações de violência sexual saltaram de pouco mais de 6 mil para a casa dos 34 mil em um período de dez anos. Mas o problema é ainda maior, já que a subnotificação é considerada gigantesca. Na maioria das vezes, a vítima tem medo de contar e, quando conta, é desacreditada pela família. Veja mais aqui

O Globo – 30/11/2021

>Casos de agressão contra crianças no Rio aumentaram 29% durante a pandemia

RIO — Aos 5 anos, Moisés de Oliveira Rozário sonhava com o primeiro dia de aula, previsto para 2022. Manoela Minuto Aguiar tinha apenas 3 anos. Sophia Karoline da Conceição, nem isso: era um bebê de cinco meses. No espaço de alguns dias de novembro, as três crianças foram vítimas de mortes violentas, ocorridas em ambiente doméstico e no convívio familiar mais próximo. O caminho até o desfecho trágico é uma rotina de violência que, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), vem crescendo em território fluminense. Agressões contra crianças aumentaram 29% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. O levantamento do ISP, uma autarquia do governo estadual, solicitado pelo GLOBO via Lei de Acesso à Informação, reúne 3.635 ocorrências de lesão corporal dolosa em crianças de até 12 anos no estado, entre janeiro de 2019 e junho deste ano. Em média, uma crueldade foi registrada a cada seis horas. Alguns casos terminam em tragédia, como aconteceu com Moisés, Manoela e Sophia. No período analisado, 86 crianças sofreram tentativas de assassinato e foram anotados 59 homicídios dolosos, quando há intenção de matar — 22% deles contra bebês com menos de 1 ano. Saiba mais aqui

Época Negócios – 30/11/2021

>GPTW aponta as cinco melhores empresas para a primeira infância no Brasil; veja ranking

A Great Place to Work Brasil, empresa global de pesquisa e consultoria focada em melhorar o desempenho das organizações, divulgou nesta terça-feira (30) um levantamento das melhores empresas na categoria primeira infância — ou seja, para funcionários com filhos até 6 anos.Em seu terceiro ano, a pesquisa Melhores Empresas GPTW 1ª Infância 2021 elegeu como vencedoras, em ordem de classificação: Take Distribuidora, Cisco, Accenture do Brasil, Eurofarma Laboratórios S/A e IBM Brasil. Os critérios para a escolha foram: licença maternidade estendida (mínimo de 180 dias); licença paternidade estendida (mínimo 20 dias); auxílio-creche também para pais e mães; lactário no ambiente de trabalho; e auxílio-creche além do regulamentado previsto em lei — se a empresa tiver creche interna, o valor do benefício deve ultrapassar a referência. Corporações aprovadas nesta etapa também foram avaliadas pelas práticas culturais. Confira mais aqui

Revista Crescer – 30/11/2021

>90% das crianças brasileiras entre 2 e 5 anos assistem TV, aponta estudo

Nove entre dez crianças brasileiras de 2 a 5 anos assistem televisão, aponta o estudo “Passos e Descompassos da Primeira Infância”, realizado pelos canais Gloob e Gloobinho – em parceria com o Coletivo Tsuru e Quantas – e divulgado nesta terça-feira (30). A pesquisa, disponível na íntegra na Plataforma Gente, foi feita de forma online e contou com uma fase qualitativa – em julho deste ano – e outra quantitativa, desenvolvida ao longo de setembro, a partir de entrevistas com mais de mil pais e mães com filhos na faixa etária de 2 a 5 anos, de diferentes regiões do país.No cenário de pandemia, em que muitos pais continuam trabalhando remotamente, 75% deles afirmam que a TV é um auxílio para conseguirem exercer outras tarefas, sejam domésticas ou profissionais. Ao mesmo tempo, se dizem sempre atentos ao que os pequenos estão assistindo (84%) e tentam organizar atividades mais diversas (79%). Em relação ao conteúdo para os pequenos, 80% dos pais desejam programas que estimulem o “eduteinment” (educação e entretenimento).Com a impossibilidade de sair e sociabilizar trazida pela pandemia, 70% dos pais brasileiros perceberam um aumento no consumo de vídeos – por parte das crianças e deles mesmos – e nove a cada dez acreditam que as transformações nas rotinas das casas vieram para ficar. Leia mais aqui

CNN Brasil – 30/11/2021

>Prefeitos de dez capitais apoiam vacinação de crianças contra Covid-19

Prefeitos de dez capitais apoiam a vacinação de crianças menores de 12 anos. O Instituto Butantan está preparando um novo pedido de autorização para imunização de crianças e adolescentes, de 3 a 17 anos, com a vacina CoronaVac. O documento deve ser encaminhado à Anvisa ainda esta semana.Os apoiadores são os gestores das cidades de Cuiabá (MT); Campo Grande (MS); Goiânia (MS); Boa Vista (RR); Palmas (TO); Aracaju (SE); Recife (PE); Teresina (PI); Florianópolis (SC) e Belém (PA). Todos os prefeitos ressaltaram que seguirão a medida apenas quando for aprovada pelo Ministério da Saúde e tiver garantia de segurança. Alguns países como Cuba, Chile, China, El Salvador e os Emirados Árabes Unidos já iniciaram a vacinação das crianças menores de 12 anos. No Brasil, ainda não há autorização para vacinar essa faixa etária. Veja mais aqui

Jornal da USP – 29/11/2021

>Alimentação saudável começa nos primeiros anos de vida

A obesidade infantil afeta a saúde de milhões de crianças menores de 10 anos no Brasil, segundo estudo do Ministério da Saúde com população acompanhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas essa situação pode ser evitada quando, desde os primeiros anos de vida, as crianças tenham uma alimentação saudável tanto em casa como na escola, que tem papel fundamental nesse processo, segundo o nutricionista Fábio da Veiga Ued, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. “Nós precisamos ter consciência que o comportamento das crianças na faixa-etária escolar é muito influenciado pelo ambiente onde vivem. E, tendo em vista que elas passam boa parte do dia na escola, esse é um ambiente que impacta sim, diretamente, na boa alimentação infantil ou na má alimentação.” O papel da escola, diz Ued, é fornecer alimentos saudáveis para as crianças, “o que ajuda na concentração, no desenvolvimento intelectual e no rendimento escolar”. O professor lembra que os cardápios das escolas são elaborados por nutricionistas dos municípios ou do Estado, de acordo com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), mas alerta que, em algumas escolas, o horário de fornecimento de grandes refeições, como o almoço, por exemplo, é inapropriado. Saiba mais aqui

Câmara de Notícias – 29/11/2021

>Debatedores veem melhoria no acesso à educação infantil, mas com qualidade desiguals

Participantes de audiência pública da Comissão Externa de Políticas Públicas para a Primeira Infância, criada pela Câmara dos Deputados, afirmaram que o Brasil avançou muito em relação ao acesso à educação na primeira infância (até os 6 anos de idade). Mas, segundo eles, o País ainda precisa melhorar a qualidade dos serviços de educação nessa faixa etária. De acordo com o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), que propôs a realização do debate, boa parte da atenção está concentrada em aumentar a oferta e garantir a todos o acesso à pré-escola. "Mas a gente sabe também que, apesar de o acesso ser uma discussão importante, dado que ainda temos um déficit de vagas, é preciso preocupar-se também com a qualidade e os objetivos dessa etapa da educação", afirmou. Especialistas apontaram que a desigualdade dos serviços prestados pelo Estado brasileiro é um dos grandes problemas quando se fala em educação infantil. Estudos revelam que, a depender da região e de fatores socioeconômicos, a qualidade pode variar de forma considerável. Confira mais aqui

UNICEF – 29/11/2021

>Uma criança foi infectada com HIV a cada dois minutos em 2020 – UNICEF

Johanesburgo/Nova Iorque, 29 de novembro de 2021 – Pelo menos 300 mil crianças foram infectadas pelo HIV em 2020, ou uma criança a cada dois minutos, disse o UNICEF em um relatório divulgado hoje. Outras 120 mil crianças morreram de causas relacionadas à aids durante o mesmo período, ou uma criança a cada cinco minutos. O último relatório HIV and Aids Global Snapshot (disponível somente em inglês) adverte que uma prolongada pandemia de covid-19 está aprofundando as desigualdades que há muito impulsionam a epidemia de HIV, colocando crianças, adolescentes, gestantes e lactantes vulneráveis em maior risco de não ter acesso a serviços vitais de prevenção e tratamento do HIV. “A epidemia de HIV entra em sua quinta década em meio a uma pandemia global que sobrecarregou os sistemas de saúde e restringiu o acesso a serviços vitais. Enquanto isso, o crescimento da pobreza, problemas de saúde mental e abuso estão aumentando o risco de infecção de crianças e mulheres”, disse a diretora executiva do UNICEF, Henrietta Fore. “A menos que aumentemos os esforços para resolver as desigualdades que impulsionam a epidemia de HIV, que agora são exacerbadas pela covid-19, podemos ver mais crianças infectadas com HIV e mais crianças perdendo sua luta contra a aids”. Leia mais aqui

G1 – 27/11/2021

>Festival de teatro para bebês e crianças começa neste sábado no DF; veja programação

Brasília recebe, a partir deste sábado (27), a sétima edição do "Primeiro Olhar", o Festival Internacional de Artes Cênicas para a Primeira Infância. O evento é realizado pela Cia La Casa Incierta e reúne programação de teatro, dança e música voltada para bebês e crianças, no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul.Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), para adultos e bebês, e podem ser comprados com antecedência, por e-mail (veja detalhes mais abaixo), ou na bilheteria do local, uma hora antes das apresentações. A programação vai até 5 de dezembro. Segundo a organização do evento, a edição deste ano tem um "gosto especial": passando um longo período em casa, por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19, muitas crianças ficaram privadas de assistir apresentações culturais, antes, comuns ao cotidiano. Veja mais aqui