Clipping nacional RNPI | 04 a 10 de dezembro de 2021

G1 – 09/12/2021

>Covid leva 100 milhões de menores de idade à pobreza, afirma Unicef

A pandemia de coronavírus levou pelo menos 100 milhões de crianças à pobreza, de acordo com um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado nesta quinta-feira (9). O número representa um aumento de 10% em relação a 2019. A entidade afirma que esta é "a maior ameaça (às crianças) em seus 75 anos de história". Aumentaram os números de menores de idade com fome, fora da escola, abusados, vivendo na pobreza e obrigados a se casar forçadamente, diz a organização no relatório "Prevenir uma década perdida: Ação urgente para reverter o impacto devastador da Covid-19 em menores e jovens". Além disso, também diminuíram os números de menores com acesso ao atendimento de saúde, às vacinas e aos serviços essenciais. Confira mais aqui

Uol – 09/12/2021

>Uma criança a cada 44 nascidas tem espectro autista, segundo CDC

De acordo com o CDC (Center of Diseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, uma criança a cada 44 nascidas tem o TEA (Transtorno do Espectro Autista), mostrando incremento significativo ao longo do tempo. Há alguns anos, ocorria um caso para cada 500 crianças. A estimativa é que, em todo o mundo, 70 milhões de pessoas tenham TEA, sendo 2 milhões no Brasil. O Dia da Criança Especial, comemorado hoje (9), objetiva refletir sobre a importância da inclusão e garantia de direitos das crianças que possuem algum tipo de necessidade especial, a fim de melhorar sua qualidade de vida e ajudar no seu desenvolvimento, mesmo com todas as limitações. A médica Danielle H. Admoni, psiquiatra da Infância e Adolescência na Unifesp (Escola Paulista de Medicina) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), disse à Agência Brasil que o diagnóstico começa pela observação do comportamento da criança. Leia mais aqui

Gazeta do Povo – 08/12/2021

>65% das crianças e adolescentes argentinos vivem na pobreza, aponta estudo

O índice de pobreza na Argentina caiu este ano na comparação com 2020, mas ainda é superior ao registrado no pré-pandemia. O dado consta de relatório divulgado esta semana pelo Observatório da Dívida Social Argentina, da Universidade Católica Argentina (UCA), que apontou que 65% das crianças e adolescentes do país estão na faixa da pobreza. De acordo com o estudo, 43,8% da população argentina urbana é pobre, enquanto no ano passado o índice foi de 44,7%. Em 2019, o patamar estava em 39,8%, e em 2010, em 31,8%. Quando é feito o recorte por faixa etária, a população de zero a 17 anos apresenta a maior taxa de pobreza, com 64,9% das crianças e dos adolescentes argentinos nessa condição, índice superior aos de 2020 (64,6%) e de 2019 (58,3%). Em 2010, menos da metade (49,5%) da população argentina nessa faixa etária vivia na pobreza. Veja mais aqui

Metrópoles – 08/12/2021

>Crianças e adolescentes órfãos da Covid poderão receber pensão do GDF

Crianças e adolescentes que perderam os pais para a Covid-19 poderão fazer parte de programa de proteção social e de atenção psicológica no Distrito Federal. Nesta quarta-feira (8/12), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou projeto que prevê o pagamento de um benefício mensal a estes menores de idade que ficaram órfãos na pandemia. A matéria foi aprovada com 17 votos favoráveis, em forma de substitutivo ao projeto de lei nº 2.206/2021, da deputada Arlete Sampaio (PT), que tramitou em conjunto com o PL nº 1.924/2021, do distrital Eduardo Pedrosa (DEM). O projeto tem como público-alvo crianças e adolescentes “em situação de orfandade bilateral ou de famílias monoparentais, em decorrência da Covid-19″. A política pública ainda priorizará os menores de idade em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 07/12/2021

>80% das crianças brasileiras consomem alimentos ultraprocessados com frequência

Um estudo inédito coordenado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que 80% das crianças brasileiras de até 5 anos costumam consumir alimentos ultraprocessados, como biscoitos, farinha e refrigerantes. O levantamento faz parte do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), divulgado nesta terça-feira (7). Foram realizadas visitas domiciliares em 123 municípios brasileiros entre fevereiro de 2019 e março de 2020, totalizando 14.558 crianças menores de 5 anos. Segundo a pesquisa, o consumo dos alimentos ultraprocessados também faz parte da rotina de bebês menores de 2 anos, grupo que menos ingere frutas e hortaliças no Brasil, alimentos que deveriam compor a base da alimentação infantil. Confira mais aqui

O Globo – 07/12/2021

>Crianças são capazes de identificar emoções mesmo de máscara

Não resta mais dúvidas de que as crianças pertencem ao grupo mais afetado com o isolamento imposto pela pandemia. Nessa fase da vida, em especial nos primeiros seis anos de idade, em que o cérebro faz mais conexões do que em qualquer outro período, as relações são importantíssimas para o desenvolvimento do organismo. O isolamento afrouxou, a volta à escola é a nova realidade. Mas uma barreira (necessária) de comunicação foi mantida — o uso das máscaras. Um novo estudo conduzido por pesquisadores do Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça, mostrou, no entanto, que o acessório, diferentemente do que se pensava, não atrapalha em nada a interação das crianças com outras crianças e adultos. Elas conseguem identificar os sentimentos de qualquer interlocutor, mesmo com parte do rosto tapado. Leia mais aqui

Veja – 07/12/2021

>OMS alerta para maior cuidado com crianças em nova onda de Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo nesta terça-feira 7, por uma maior proteção para as crianças, público mais afetado pela nova onda de coronavírus na Europa. Segundo o órgão, os casos crescem em todas as faixas etárias, mas as taxas mais elevadas observadas atualmente está entre 5 e 14 anos. Com a aproximação das festas de final de ano, em que inevitavelmente ocorrem eventos que reúnem muitas pessoas e viagens, a OMS teme que até a próxima estação, as mortes cheguem a mais 500 mil, com estimativa de 4000 óbitos diários. Desde o alerta emitido pela instituição em novembro, mais de 120 mil pessoas morreram de Covid-19. Para impedir o fechamento das escolas, a OMS recomendou o aumento de testes de diagnóstico nos colégios e o controle da vacinação dos estudantes, decisão aprovada por diversas agências sanitárias em todo o mundo. Veja mais aqui

Nexo Jornal – 07/12/2021

>Como prevenir maus-tratos e violência contra crianças

Entre 2019 e o primeiro semestre de 2021, foram registrados 129 mil casos de violência contra crianças e adolescentes no Brasil, considerando os crimes de estupro, exploração sexual, mortes violentas intencionais, maus-tratos e lesão corporal doméstica. Os dados são de um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e da Fundação José Luiz Egydio Setúbal e foram obtidos via LAI (Lei de Acesso à Informação). Neste texto, o Nexo faz um breve panorama desse tipo de violência no Brasil, lista quais as boas práticas na prevenção aos maus-tratos e conversa com especialistas sobre o papel da sociedade no enfrentamento a esse problema. O problema da violência contra crianças e adolescentes não é gerado por uma única causa, e sim por diversos fatores que atuam em conjunto. Por isso, a prevenção também demanda uma atuação intersetorial e exige políticas públicas de áreas variadas. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 06/12/2021

>Quase 10 mil investigações sobre mortes de crianças seguem sem conclusão no Rio

Quase 10 mil inquéritos sobre mortes de crianças e adolescentes de até 17 anos seguem sem qualquer conclusão nas delegacias do estado do Rio de Janeiro, segundo levantamento inédito feito pela Defensoria Pública do estado. Das 9.542 investigações em aberto no território fluminense desde 2000, quase 80% (79,5%) são referentes a crimes dolosos, ou seja, quando há intenção de matar. O estudo revela que os inquéritos relacionados a morte ou tentativa de homicídio contra crianças demoram, em média, oito anos e três meses até serem concluídos. A estimativa foi feita com base em dados da Polícia Civil e do Instituto de Segurança Pública. O menor tempo de tramitação registrado no estado é de 36 dias e o maior, de 21 anos. Confira mais aqui

Correio Braziliense – 06/12/2021

>Atenção primária à saúde pode oferecer vida normal para pessoas com doenças raras

A atenção primária à saúde evita diversos problemas e facilita no tratamento ou controle de doenças. É o que explicou a oficial de saúde do Unicef, Stephanie Amaral, que participou do CB.Fórum Live, realizado na sede do Correio Braziliense nesta segunda-feira (6/11). O evento discute a implementação de políticas públicas que ampliem o acesso às inovações na área de saúde. O acesso à saúde primária se dá pela plataforma Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI), iniciativa do Unicef. “A Unicef traz uma mandala que é um modelo de atenção integral à criança que apresenta os cinco principais pilares para que a criança tenha um desenvolvimento pleno. Inclui a saúde, a nutrição, o cuidado responsivo, a proteção e a aprendizagem precoce”, explicou. A ideia de saúde primária, de acordo com Amaral, é sair um pouco da ideia da medicalização da saúde, e caminhar para uma abordagem que vai para além do diagnóstico, tratamento e reabilitação, abrangendo a promoção e proteção da saúde e prevenção de agravos, um dos pilares da atenção primária. Leia mais aqui

Diário de Pernambuco – 06/12/2021

>Crianças participam de plenarinha para elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância

Nesta segunda-feira (06), os alunos do Centro Educacional Infantil da Torrinha (CEI) participaram de uma “plenarinha” para discutir a elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI). Membros das secretarias municipais de Educação e Saúde apresentaram a proposta do documento às crianças de forma lúdica, através de brincadeiras e fantoches. O encontro teve o objetivo de ouvir os pequenos, para construir um plano adaptado à realidade do município. Neste primeiro dia, participaram crianças entre 2 e 6 anos. Elas puderam expressar suas opiniões através da fala, desenhos, escrita, entre outras formas de comunicação. As “plenarinhas” acontecerão até a quinta-feira (9), em escolas de diferentes bairros do Cabo. O Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI) é um documento político e técnico que orienta decisões, investimentos e ações de proteção e promoção dos direitos das crianças na primeira infância. A previsão é que em abril o documento seja enviado para aprovação na Câmara de Vereadores. Veja mais aqui

UFMG – 06/12/2021

>Desnutrição infantil cresce na pandemia e compromete desenvolvimento de crianças

De acordo com o Relatório realizado pela ONU em 2021, mais de 149 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição crônica no mundo. No Brasil, até o mês de setembro foram registradas 3. 061 mortes de crianças com até nove anos também por esse motivo, de acordo com a plataforma do DataSUS, do Ministério da Saúde. A insegurança alimentar que cresce no país – consequência da crise política e econômica -, e o aumento da obesidade neste período de pandemia levam a desnutrição infantil, com impactos no desenvolvimento durante a infância. Em entrevista concedida ao programa de rádio Saúde com Ciência, o professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Clésio Gontijo do Amaral, observa que em grande período da pandemia as crianças ficaram ociosas, uma vez que passaram mais tempo em casa e longe da escola, o que prejudicou hábitos alimentares. “As crianças passaram a receber mais orientação da internet do que dos professores e isso contribuiu muito para um prejuízo da alimentação”, conta o professor. Saiba mais aqui

CNN Brasil – 04/12/2021

>Pobreza leva crianças e adolescentes para trabalho informal e evasão escolar

“Todos os alunos querem trabalhar, porque para eles é mais importante que a escola. Trabalho põe comida na mesa.” A professora Cátia (nome fictício) leciona há 12 anos em um Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Ela viu o número de alunos de suas turmas diminuir com a volta às aulas presenciais. Um dos motivos observados por Cátia – que pediu para não se identificar para não expor os estudantes – e por outros professores ouvidos pela reportagem da CNN é que o trabalho de crianças e adolescentes provocou aumento da evasão escolar e piora no desempenho dos alunos. A pandemia da Covid-19 acentuou a pobreza de milhões de famílias e o principal sintoma dessa situação de vulnerabilidade é a fome. Crianças e principalmente adolescentes passaram a trabalhar para aumentar a renda da família, ou mesmo serem os provedores da casa. Confira mais aqui

IstoÉ – 04/12/2021

>Crianças são as principais vítimas da crise

Mais de 17 milhões de brasileiros até 14 anos sobreviveram em 2020 abaixo da linha de pobreza, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. Nesse contingente – equivalente a 38,6% da população nessa faixa etária -, 3,9 milhões estavam em situação extrema, a de miséria. Além dos mais jovens, a pobreza atinge com mais força as pessoas de cor preta ou parda. São quase três vezes mais negros do que brancos na extrema pobreza. Cerca de 8,8 milhões abaixo da linha de miséria são pretos ou pardos, quase 75%, ou seja, três a cada quatro pessoas nessa condição. Os brancos na miséria, em 2020, totalizavam 3,2 milhões. Entre os brasileiros abaixo da linha de pobreza, 36,8 milhões eram negros, enquanto os brancos somavam quase 13,6 milhões. As desigualdades regionais também chamam a atenção. O Nordeste concentrava quase metade das pessoas em situação de miséria, cerca de 6 milhões, e pouco mais de 45% dos brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza, 23,2 milhões. Considerando apenas a população local, quatro em cada dez nordestinos viviam na pobreza, e um em cada dez sobrevivia na miséria. Leia mais aqui