20 de agosto de 2010

Boletim Primeira Infância em Primeiro Lugar

14 a 20 de agosto de 2010

Nacional

Campanha contra a pólio continua em 15 estados

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite continua em pelo menos 15 estados que ainda não atingiram a meta de imunizar 95% das crianças de até 5 anos. Levantamento parcial do Ministério da Saúde indica que cerca de 10 milhões de meninos e meninas foram vacinados em todo o País até às 15h de ontem (16). A meta é imunizar 14,6 milhões. Os estados que decidiram não prorrogar a vacinação são Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Maranhão. Mas, mesmo com o fim da campanha oficial, a vacina continua disponível em postos de saúde da rede pública de todo o País. O prazo da prorrogação tem datas diferentes nos 15 estados que não atingiram a meta. (A matéria foi publicada nos principais jornais do País – 17/08/2010)

Mais de 7 milhões de crianças vacinadas

Dados preliminares do Ministério da Saúde mostraram que mais de 7 milhões de crianças com menos de 5 anos foram vacinadas contra a poliomielite no último sábado (14). Cerca de 115 mil postos de vacinação participaram da campanha em todo o País. Os números ficaram abaixo da meta esperada pelo governo, que é de 14,6 milhões de crianças imunizadas. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carmem Osterno, explica que alguns profissionais de saúde digitam os dados somente após o término da vacinação. Com isso, o Ministério deve divulgar o balanço geral da campanha em duas semanas. Ao todo, foram investidos R$ 40,9 milhões. (A notícia foi publicada nos principais jornais do País – 16/08/2010)

Bahia

Orfanato interditado deve apresentar sua defesa

Na última quinta-feira (12), o Orfanato Associação Cristã Nacional (ACN), em Feira de Santana (BA), foi interditado por falta de prestação de contas. A justiça usou como base para a intervenção a nova lei de adoção (Lei 12010 de 2009), que estabelece a necessidade de uma reavaliação a cada seis meses de crianças e adolescentes que estejam em sistema de abrigo. A instituição tem até a próxima segunda-feira (23) para apresentar à justiça sua defesa. Foi determinada, a princípio, a transferência dos internos para outro orfanato, tendo em vista que a instituição é reincidente em um processo fiscalizatório. Porém, o juiz da Vara da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa Júnior, entendeu que não poderia transferir de imediato os meninos e meninas visando a preservação psicológica. Para ele, só depois da defesa apresentada pelo orfanato será possível traçar o caminho dos abrigados. (Folha do Estado (BA) – 18/08/2010)

Paraná

Exame do olhinho ainda é desconhecido

O teste do olhinho, também chamado de Reflexo Vermelho, ainda é desconhecido pela maior parte da população, mas é indispensável para se evitar a cegueira infantil. A catarata congênita, que atinge uma em cada 300 crianças nascidas, é uma das principais doenças detectadas por meio do teste. Em alguns municípios, o exame tem mostrado crescimento. Na Maternidade Municipal de Londrina (PR), de março até o fim de 2008, foram feitos 3.098 procedimentos. Em 2009, o número saltou para 3.564. Até julho deste ano, 2.107 crianças foram examinadas. Do total da triagem feita todo mês na maternidade, de 10% a 12% dos bebês apresentam algum problema na visão. Os diagnosticados são encaminhados para o Hospital de Olhos, onde passam por exames com especialistas. A pediatra Rosana Hashimoto explica que o teste dura apenas cinco minutos e deve ser feito ainda na maternidade ou no prazo de trinta dias após o nascimento do bebê. (Folha de Londrina (PR) – 17/08/2010)

Rio Grande do Sul

Protestos contra mudanças na educação infantil

Representantes da educação infantil do Rio Grande do Sul protestaram ontem (17) contra projeto de lei que propõe alterações à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD), antecipando para 5 anos de idade o ingresso no ensino fundamental. O assunto foi tratado durante a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, com plenário lotado. Diversos especialistas ligados à educação infantil criticaram o projeto. A vereadora Sofia Cavedon protocolou moção de repúdio justificando que a proposta desconsidera a história da conquista do direito à educação para crianças de até 6 anos, bem como atuais estudos sobre desenvolvimento infantil. O PL 6755/2010, do senador Flávio Arns (PSDB/PR), tramita no Congresso Nacional sem data para ser votado. (Correio do Povo (RS) – 18/08/2010)

Crack dobra número de bebês abandonados

Nos últimos cinco anos, o crescimento do uso de crack no Rio Grande do Sul fez com que dobrasse o número de crianças com menos de 3 anos nas instituições mantidas pela Fundação de Proteção Especial do Estado. Em 2005, das 809 crianças e adolescentes protegidos pela Fundação, 51 (6,91%) tinham menos de 3 anos. Hoje, eles somam 97 (15,8%) dos 695 abrigados. Segundo a presidente da instituição, Marlene Sauer Wiechoreki, muitos desses bebês chegam às unidades com quadros de abstinência herdados da mãe. Segundo a assistente social Tatiane Tonetto Pacheco, o maior agravante para os filhos de usuários de crack é a dificuldade em encontrar os pais. Sem eles, o processo de destituição familiar, requisito indispensável para que alguém possa adotar uma criança, leva anos na Justiça. (Zero Hora (RS) – 15/08/2010)

São Paulo

Anac muda regras para embarque de bebês

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou ontem (18) novas regras para passageiros que viajam com crianças de colo. Agora, os bebês terão que ser retirados dos carrinhos para passar individualmente pelo detector de metais. Eles também não podem mais ser carregados no colo dos pais ao passar pelo equipamento e terão que ser examinados longe do corpo do adulto. Já o carrinho deve ser dobrado e colocado na esteira para passar pelo raio-X. Na visão da Anac, a nova medida visa diminuir burocracias, simplificar o processo e agilizar o embarque dentro dos padrões de segurança internacionais. De acordo com a Agência, a norma vale para todos os aeroportos brasileiros. (Folha de S. Paulo (SP), Eduardo Geraque e Fernanda Bassette; Jornal de Brasília (DF) – 19/08/2010)

Mães não sabem alimentar seus bebês

Pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu que a maioria das mães não sabe alimentar corretamente seus bebês, o que aumenta o risco de carências nutricionais e de doenças crônicas no futuro. O estudo avaliou quase 200 bebês de todas as classes sociais, com idades entre 4 e 12 meses. Metade já não recebia aleitamento materno exclusivo. Outro problema apontado pelo estudo é o alto consumo de leite de vaca integral, contra indicado antes de a criança completar 1 ano. Dos bebês avaliados, apenas 12% dos bebês com menos de 6 meses e 6% dos acima dessa idade recebiam as fórmulas infantis à base de leite apropriadas para a faixa etária. A pesquisa também revelou que as crianças recebem muito cedo alimentos inadequados, como doces industrializados, biscoitos recheados e até refrigerantes. Para elaborar o cardápio dos filhos, a grande maioria das mães (67,7%) segue a própria experiência ou da família. As orientações passadas pelo pediatra ficam em segundo plano. (Folha de S. Paulo (SP), Gabriela Cupani – 19/08/2010)

Nacional

Campanha contra a pólio continua em 15 estados

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite continua em pelo menos 15 estados que ainda não atingiram a meta de imunizar 95% das crianças de até 5 anos. Levantamento parcial do Ministério da Saúde indica que cerca de 10 milhões de meninos e meninas foram vacinados em todo o País até às 15h de ontem (16). A meta é imunizar 14,6 milhões. Os estados que decidiram não prorrogar a vacinação são Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Maranhão. Mas, mesmo com o fim da campanha oficial, a vacina continua disponível em postos de saúde da rede pública de todo o País. O prazo da prorrogação tem datas diferentes nos 15 estados que não atingiram a meta. (A matéria foi publicada nos principais jornais do País – 17/08/2010)

Mais de 7 milhões de crianças vacinadas

Dados preliminares do Ministério da Saúde mostraram que mais de 7 milhões de crianças com menos de 5 anos foram vacinadas contra a poliomielite no último sábado (14). Cerca de 115 mil postos de vacinação participaram da campanha em todo o País. Os números ficaram abaixo da meta esperada pelo governo, que é de 14,6 milhões de crianças imunizadas. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carmem Osterno, explica que alguns profissionais de saúde digitam os dados somente após o término da vacinação. Com isso, o Ministério deve divulgar o balanço geral da campanha em duas semanas. Ao todo, foram investidos R$ 40,9 milhões. (A notícia foi publicada nos principais jornais do País – 16/08/2010)

Bahia

Orfanato interditado deve apresentar sua defesa

Na última quinta-feira (12), o Orfanato Associação Cristã Nacional (ACN), em Feira de Santana (BA), foi interditado por falta de prestação de contas. A justiça usou como base para a intervenção a nova lei de adoção (Lei 12010 de 2009), que estabelece a necessidade de uma reavaliação a cada seis meses de crianças e adolescentes que estejam em sistema de abrigo. A instituição tem até a próxima segunda-feira (23) para apresentar à justiça sua defesa. Foi determinada, a princípio, a transferência dos internos para outro orfanato, tendo em vista que a instituição é reincidente em um processo fiscalizatório. Porém, o juiz da Vara da Infância e Juventude, Walter Ribeiro Costa Júnior, entendeu que não poderia transferir de imediato os meninos e meninas visando a preservação psicológica. Para ele, só depois da defesa apresentada pelo orfanato será possível traçar o caminho dos abrigados. (Folha do Estado (BA) – 18/08/2010)

Paraná

Exame do olhinho ainda é desconhecido

O teste do olhinho, também chamado de Reflexo Vermelho, ainda é desconhecido pela maior parte da população, mas é indispensável para se evitar a cegueira infantil. A catarata congênita, que atinge uma em cada 300 crianças nascidas, é uma das principais doenças detectadas por meio do teste. Em alguns municípios, o exame tem mostrado crescimento. Na Maternidade Municipal de Londrina (PR), de março até o fim de 2008, foram feitos 3.098 procedimentos. Em 2009, o número saltou para 3.564. Até julho deste ano, 2.107 crianças foram examinadas. Do total da triagem feita todo mês na maternidade, de 10% a 12% dos bebês apresentam algum problema na visão. Os diagnosticados são encaminhados para o Hospital de Olhos, onde passam por exames com especialistas. A pediatra Rosana Hashimoto explica que o teste dura apenas cinco minutos e deve ser feito ainda na maternidade ou no prazo de trinta dias após o nascimento do bebê. (Folha de Londrina (PR) – 17/08/2010)

Rio Grande do Sul

Protestos contra mudanças na educação infantil

Representantes da educação infantil do Rio Grande do Sul protestaram ontem (17) contra projeto de lei que propõe alterações à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD), antecipando para 5 anos de idade o ingresso no ensino fundamental. O assunto foi tratado durante a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, com plenário lotado. Diversos especialistas ligados à educação infantil criticaram o projeto. A vereadora Sofia Cavedon protocolou moção de repúdio justificando que a proposta desconsidera a história da conquista do direito à educação para crianças de até 6 anos, bem como atuais estudos sobre desenvolvimento infantil. O PL 6755/2010, do senador Flávio Arns (PSDB/PR), tramita no Congresso Nacional sem data para ser votado. (Correio do Povo (RS) – 18/08/2010)

Crack dobra número de bebês abandonados

Nos últimos cinco anos, o crescimento do uso de crack no Rio Grande do Sul fez com que dobrasse o número de crianças com menos de 3 anos nas instituições mantidas pela Fundação de Proteção Especial do Estado. Em 2005, das 809 crianças e adolescentes protegidos pela Fundação, 51 (6,91%) tinham menos de 3 anos. Hoje, eles somam 97 (15,8%) dos 695 abrigados. Segundo a presidente da instituição, Marlene Sauer Wiechoreki, muitos desses bebês chegam às unidades com quadros de abstinência herdados da mãe. Segundo a assistente social Tatiane Tonetto Pacheco, o maior agravante para os filhos de usuários de crack é a dificuldade em encontrar os pais. Sem eles, o processo de destituição familiar, requisito indispensável para que alguém possa adotar uma criança, leva anos na Justiça. (Zero Hora (RS) – 15/08/2010)

São Paulo

Anac muda regras para embarque de bebês

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou ontem (18) novas regras para passageiros que viajam com crianças de colo. Agora, os bebês terão que ser retirados dos carrinhos para passar individualmente pelo detector de metais. Eles também não podem mais ser carregados no colo dos pais ao passar pelo equipamento e terão que ser examinados longe do corpo do adulto. Já o carrinho deve ser dobrado e colocado na esteira para passar pelo raio-X. Na visão da Anac, a nova medida visa diminuir burocracias, simplificar o processo e agilizar o embarque dentro dos padrões de segurança internacionais. De acordo com a Agência, a norma vale para todos os aeroportos brasileiros. (Folha de S. Paulo (SP), Eduardo Geraque e Fernanda Bassette; Jornal de Brasília (DF) – 19/08/2010)

Mães não sabem alimentar seus bebês

Pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu que a maioria das mães não sabe alimentar corretamente seus bebês, o que aumenta o risco de carências nutricionais e de doenças crônicas no futuro. O estudo avaliou quase 200 bebês de todas as classes sociais, com idades entre 4 e 12 meses. Metade já não recebia aleitamento materno exclusivo. Outro problema apontado pelo estudo é o alto consumo de leite de vaca integral, contra indicado antes de a criança completar 1 ano. Dos bebês avaliados, apenas 12% dos bebês com menos de 6 meses e 6% dos acima dessa idade recebiam as fórmulas infantis à base de leite apropriadas para a faixa etária. A pesquisa também revelou que as crianças recebem muito cedo alimentos inadequados, como doces industrializados, biscoitos recheados e até refrigerantes. Para elaborar o cardápio dos filhos, a grande maioria das mães (67,7%) segue a própria experiência ou da família. As orientações passadas pelo pediatra ficam em segundo plano. (Folha de S. Paulo (SP), Gabriela Cupani – 19/08/2010)

voltar