O Comitê Científico do Núcleo Ciência Pela Infância lançou o seu quarto estudo que tem como tema a importância da visita domiciliar para a promoção do desenvolvimento infantil e da parentalidade durante o período que vai do nascimento aos 6 anos de idade da criança.

Em diferentes países a visita domiciliar tem sido uma estratégia de grande importância para promover a saúde e o desenvolvimento humano, com inúmeros benefícios para as crianças, as famílias e toda a sociedade.

As boas práticas parentais, que incluem da garantia dos cuidados básicos à realização de brincadeiras, passando pela construção dos vínculos afetivos, de acordo com as necessidades da criança em cada fase do seu desenvolvimento, são fundamentais para que ela alcance seus potenciais.

Desse modo, o apoio aos adultos de referência da criança, também chamados de cuidadores principais (mãe, pai, avós e outros), no exercício da função parental pode influenciar positivamente o desenvolvimento da criança. É o que indicam algumas pesquisas internacionais, que também avançam na comprovação do impacto positivo da visita domiciliar no desenvolvimento infantil e nas boas práticas parentais.

No entanto, o Brasil ainda carece de programas de visita domiciliar em larga escala, voltados ao desenvolvimento de crianças na primeira infância. Nesse sentido, esse estudo traz uma série de elementos que identificam os benefícios e justificam a importância de investir nesta estratégia.

O estudo Visita domiciliar como estratégia de promoção do desenvolvimento e da parentalidade na primeira infância é assinado por Maria Beatriz Martins Linhares, Débora Falleiros de Mello, Anna Maria Chiesa, Rogério Lerner, Rebeca Cristina de Oliveira e está disponível neste link. Acesse e confira!