Boletim RNPI | Edição 65 | Maio de 2021

ANDI diploma novos Jornalistas Amigos da Criança

Na última quinta-feira (27) a ANDI-Comunicação e Direitos diplomou 22 novos Jornalistas Amigos da Criança. Criado em 1997, o projeto já reconheceu quase 400 profissionais. A escolha inicialmente era baseada no posicionamento ético e elaboração de matérias com incidência direta na promoção e defesa dos direitos da infância e adolescência. Desde 2012, jornalistas que se destacam também na cobertura da agenda dos direitos humanos e com capacidade para incidir na agenda nacional também são agraciados. O projeto tem o patrocínio da Petrobras. O projeto acabou de ganhar uma nova logomarca. Ela representa essa mudança percebida pela instituição: cada vez mais jornalistas mulheres têm se destacado na cobertura da infância e adolescência no Brasil. Nessa edição, dos 22 jornalistas diplomados, 19 são mulheres. A nova logo, criada pela designer Luisa Melo, continua seguindo o princípio do projeto: a criança é sempre prioridade. E por isso a jornalista está na mesma altura da criança para entrevistá-la. 

Leia a matéria na íntegra

>Como a imprensa cobre a Primeira Infância?

Como a imprensa cobre a Primeira Infância? A Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) e a ANDI – Comunicação e Direitos apresentaram uma análise sobre a cobertura de temas da primeira infância realizada pela mídia brasileira.  A pesquisa monitorou a cobertura de 35 veículos, impressos e online, ao longo de 2018 e 2019. O estudo tem como objetivo incidir sobre o cotidiano das redações, tendo a qualidade da informação e a garantia de direitos das crianças como princípios básicos.  Acesse aqui

>Plan International lança campanha “Acreditamos nas meninas”

A violência, a gravidez na adolescência e os casamentos infantis estão em alta. Em escala global, meninas e adolescentes são um dos grupos com mais violações de direitos, e a América Latina não é exceção. Essas situações geram sérios problemas que colocam em risco o futuro e a vida das meninas. Para conscientizar a sociedade sobre esses temas, a Plan International lança a campanha Acreditamos nas Meninas, um movimento regional e local que pretende dar visibilidade às histórias das meninas e chamar atenção. Confira mais aqui

>IFAN lança campanhas pelos direitos das crianças em Fortaleza

A iniciativa é parte da Ação Olhares Eco Protetores, do Projeto Primeira Infância é Prioridade, realizado pelo Instituto da Infância em parceria com a ANDI e patrocinado pela Petrobras. Na última semana de maio, o Instituto da Infância lançou em Fortaleza as campanhas “Todas as crianças têm direito a Segurança e Atenção” e “Todas as crianças têm direito à Cidade e ao Meio Ambiente”. A iniciativa integra o calendário de atividades da Ação Olhares Eco Protetores. Veja mais aqui

>A violência doméstica contra crianças pede vigilância permanente

Henry, Bernardo, Isabella. Todos eles sofreram pelas mãos de quem deveria os proteger. São nomes que ficaram conhecidos no Brasil por serem vítimas da violência doméstica contra crianças. Não são casos isolados. Eles acontecem em todas as classes sociais, muito mais do que imaginamos e é divulgado. Quando uma morte vem à tona, costumamos parar para pensar, nos indignar, chorar e cobrar medidas. A morte de crianças pelas mãos daqueles que deveriam protegê-las é o último estágio de algo que começa bem mais sutil. Leia mais aqui

Curtinhas

>Mais de 350 organizações sociais brasileiras repudiam, em Manifesto, a prioridade dada pelo governo federal à regulamentação da Educação Domiciliar. Em defesa do investimento nas escolas públicas, o Manifesto expressa grande preocupação com a tentativa de acelerar a votação do projeto de Lei (PL) 3.262/2019. Diante disso, a Avante – Educação e Mobilização Social e demais organizações signatárias do Manifesto, alertam que tal regulamentação pode aprofundar ainda mais as imensas desigualdades social e educacional, e multiplicar os casos de violência e desproteção aos quais estão submetidos milhões de crianças e adolescentes. Leia mais aqui

>É possível garantir a aprendizagem de todos, defendendo um ensino inclusivo e de qualidade, sobretudo dos mais vulneráveis, na educação domiciliar? Em um país com desigualdade no acesso aos direitos básicos, quem defenderá e garantirá os direitos de todas as crianças? O Portal Lunetas conversou com especialistas para esclarecer as principais dúvidas e entender o que está por trás do debate de regulamentação do ensino domiciliar. Confira

>Celebrando os 10 anos da Radiografia da Educação Infantil, o TCE-RS lançou o livro digital “Educação Infantil – uma visão multidisciplinar”. A obra foi organizada pelos auditores Débora Brondani da Rocha e Hilário Royer, que também são responsáveis pela elaboração da Radiografia. O e-book aborda a atuação de órgãos de controle em defesa da garantia do direito à Educação Infantil, além de uma série de outros assuntos, em capítulos escritos por especialistas na área. Acesse o livro aqui

>Pesquisa global: Meninas apontam a educação como a área da vida mais afetada pela Covid-19. Plan International lança segunda parte da pesquisa “Vidas Interrompidas 2: Em suas próprias vozes – O impacto da Covid-19 na vida de meninas e jovens mulheres”. Nesta edição, foram ouvidas meninas de 15 a 24 anos em entrevistas qualitativas sobre temas como educação, saúde e bem-estar, percepções sobre a vacina e futuro. Veja mais aqui

>Foi divulgado o regulamento do Prêmio Educador Nota 10 de 2021. O prazo de inscrição para o Prêmio vai de 14 de junho até 06 de novembro deste ano. Profissionais de educação de todo o Brasil que desenvolveram projetos da Educação Infantil ao Ensino Médio em escolas regulares brasileiras, públicas ou privadas, podem participar. Nessa edição, serão aceitos projetos desenvolvidos em 2020 ou 2021 – contanto que concluídos e avaliados até a data de inscrição. As inscrições devem ser feitas pelo site do Prêmio. Acesse o site aqui

>A 4daddy junto com a ONG Memórias Masculinas, está realizando um “Estudo Nacional de Prevalência de Violência Sexual entre Homens (adultos e adolescentes) Brasileiros e Fatores Associados”, coordenada pelo pesquisador Denis Gonçalves Ferreira, do Centro Universitário Várzea Grande (Univag). A pesquisa implica em responder um questionário sobre questões sociodemográficas e experiências sexuais a que você pode ter sido submetido. Para saber mais detalhes da pesquisa e respondê-la, clique aqui

>Nesse mês de maio, as atenções se voltaram para o enfrentamento da violência contra as crianças e adolescentes. O projeto Eu Me Protejo lançou novos materiais para apoiar famílias e educadores na prevenção contra a violência infanto-juvenil. Entre as novidades presentes no site estão: uma versão acessível da cartilha em Libras; uma série de jogos, em versão para imprimir e digital, baseados na cartilha para reforçar o conteúdo de maneira divertida; e o clipe da música que as crianças pequenas adoram e gruda que nem chiclete, ‘Eu Amo o Meu Corpinho’, de Neusa Maria. Confira aqui os materiais

>O presidente do Consórcio Nordeste, e governador do Piauí, Wellington Dias, e a representante do UNICEF no Brasil, Florence Bauer, assinaram um acordo de cooperação para apoio do UNICEF aos estados da região para fortalecimento de políticas públicas voltadas a meninas e meninos. O Consórcio Nordeste é uma iniciativa inovadora que reúne os nove governos estaduais da região para facilitar a implementação de ações inovadoras, promovendo a articulação de políticas públicas em diversas áreas, contribuindo de maneira decisiva para a consolidação de uma cultura política e de gestão marcada pela cooperação. O Consórcio atualmente já tem dezoito temáticas em operação, criando uma potente rede de gestores públicos e conhecimento. Entenda mais aqui

>A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou, em parceria com a Universo DOC, uma plataforma digital que traz orientações e suporte para a gestão de carreiras médicas, com foco na pediatria. A ferramenta traz ainda conteúdos sobre marketing, inovação, mercado, aspectos jurídicos, finanças e qualidade de vida. Clique aqui e confira a plataforma

>“Maior minoria do planeta, pessoas com deficiência são tratadas como intrusas num planeta que é delas. Toda criança tem o direito de conhecer a humanidade como ela é, e não como nós, pessoas adultas, gostaríamos que fosse. Temos mentido para a infância, induzindo-lhe a pensar como ainda hoje pensamos: a deficiência é um simples detalhe da natureza, que de vez em quando é pega em flagrante cometendo seus deslizes”, afirma Claudia Werneck no artigo “Muito carinho e poucos direitos”. Leia mais aqui

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