26 de novembro de 2010

Boletim Primeira Infância em Primeiro Lugar

20 a 26 de Novembro de 2010

Mato Grosso do Sul

Centros infantis podem parar em Dourados MS

O desabastecimento de insumos pode paralisar as atividades nos 27 Centros de Educação Infantis (Ceims) de Dourados (MS) e antecipar o encerramento do ano letivo. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Simted), José Carlos Brumatti, faltam materiais de limpeza, funcionários e até mesmo alimentos para a merenda das crianças. Em reunião com o Conselho Municipal de Educação, Secretaria de Educação e Simted, os representantes dos Ceims relataram todas as dificuldades, que serão encaminhadas ao Ministério Público. Segundo Brumatti, há uma estimativa de que a falta de merenda é uma das maiores preocupações. Em 70% das unidades, os estoques estão praticamente vazios, contando apenas com arroz e feijão. (O Progresso (MS) – 24/11/2010)

Rio de Janeiro

Berços terão selo obrigatório do Inmetro

A partir de agora, assim como chupetas, mamadeiras e brinquedos, os berços deverão ter o selo obrigatório do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). A proposta de texto para regulamentação estará em consulta pública até 19 de dezembro. Um teste realizado pelo Inmetro no fim de 2007, que reprovou todas as 11 marcas de berços testados, foi o estopim para o instituto decidir pela obrigatoriedade do uso do selo. Ao terminar o prazo da consulta pública, o Inmetro terá 60 dias para publicar a portaria com a regulamentação. A partir da data, os fabricantes nacionais e importadores terão 18 meses para se adaptar às novas regras. (O Globo (RJ), Nadja Sampaio – 24/11/2010)

Sergipe

Pediatras estudam possibilidade de se descredenciar de planos de saúde

Aconteceu uma reunião entre os pediatras de Aracaju para discutir o possível descredenciamento dos profissionais dos planos de saúde. Embora a categoria esteja decidida a se descredenciar dos planos, os profissionais garantem que a população não ficará sem atendimento. A presidente da Sociedade, Glória Tereza, informou que a alternativa encontrada foi que os beneficiários paguem as consultas nos consultórios particulares e levem um recibo para serem reembolsados pelos planos. Para a coordenadora de Saúde da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Angélica Rezende, os pais que não conseguirem atendimento pediátrico nas urgências particulares de Aracaju devem acionar a Agência Nacional de Saúde (ANS) através do endereço www.ans.gov.br na seção canais de atendimento. Ela revelou que entregará um relatório sobre a precariedade dos serviços de saúde em Aracaju, especialmente da pediatria, ao Conselho da OAB. O presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe, José Menezes, também está preocupado com o atendimento pediátrico particular. Segundo ele, os planos estão vendendo serviços que não podem oferecer e o usuário acaba buscando atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). (Jornal da Cidade, p. Cidades B2; Correio de Sergipe, p. Capa e Geral A4, Mércia Oliva, 23/11)

Família denuncia troca de recém-nascidos na Maternidade Santa Isabel

Uma possível troca de bebês na Maternidade Santa Isabel deixou a família da vendedora Fabrícia de Oliveira preocupada. Horas após o parto, ocorrido no último sábado, 20, a paciente percebeu que a criança que acalentava não era a sua filha. Fabrícia disse que chegou a amamentar a outra menina pensando que fosse sua filha e só depois percebeu que a pulseirinha não estava certa. “Até agora estou chocada porque é uma coisa que eu nunca vou esquecer. Poderia ter perdido minha filha”, desabafou. Além de pedir desculpas, a direção da maternidade garantiu que irá fazer o possível para descobrir o culpado pela troca dos recém-nascidos. De acordo com a assessoria de comunicação da instituição, a direção da maternidade já está investigando o caso e quando o responsável pelo erro for identificado será advertido ou até mesmo demitido. A assessora da unidade, Rafaela Rodrigues, disse que a coordenação de enfermagem afirmou que na hora do nascimento os bebês foram devidamente identificados com a pulseirinha, no entanto, quando a filha de Fabrícia foi encontrada estava sem a pulseirinha.
Identificação
Algumas maternidades do país já utilizam modelos mais avançados de pulseirinhas de identificação. Algumas têm código de barra e através de palm tops tornam possível a checagem de informações da mãe e do filho. (Jornal do Dia, p. Cidades 08; Jornal da Cidade, p. Capa e Cidades B2, Edjane Oliveira; Correio de Sergipe, p. Capa e Geral A8, Fábio Brito – 23/11)

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