17 de abril de 2024

Em 9 comunidades Yanomami, 94% dos indígenas têm alto nível de contaminação por mercúrio

Estudo coletou amostras de cabelo de 287 indígenas do subgrupo Ninam, do povo Yanomami, e apontou que todos eles vivem sob exposição do metal altamente tóxico ao ser humano, e que é usado em garimpos ilegais. Pesquisa foi realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Socioambiental (ISA).

ndígenas de nove comunidades da Terra Indígena Yanomami têm alto nível de contaminação por mercúrio, alerta um novo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Socioambiental (ISA). A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (4), aponta que 94% dos indígenas que participaram da pesquisa estão contaminados pelo metal pesado.

O estudo coletou amostras de cabelo de 287 indígenas do subgrupo Ninam, do povo Yanomami, e revelou que os indígenas que vivem em aldeias mais próximas aos garimpos ilegais têm os maiores níveis de exposição ao mercúrio.

As comunidades que participaram da pesquisa ficam às margens do Rio Mucajaí, um dos mais impactados pelo garimpo ilegal na Terra Yanomami. Localizado no Amazonas e em Roraima, o território abriga 31 mil indígenas, que vivem em 370 comunidades.
➡ O povo Yanomami é considerado de recente contato com a população não indígena e se divide em seis subgrupos de línguas da mesma família, designados como: Yanomam, Yanomamɨ, Sanöma, Ninam, Ỹaroamë e Yãnoma.

🔎 As amostras foram coletadas em outubro de 2022 nas comunidades Caju, Castanha, Ilha, Ilihimakok, Lasasi, Milikowaxi, Porapi, Pewaú e Uxiú, todas na região do Alto Rio Mucajaí. A escolha das aldeias atendeu um pedido da Texoli Associação Indígena Ninam.

🔴 Leia mais em: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/04/04/em-9-comunidades-yanomami-94percent-dos-indigenas-tem-alto-nivel-de-contaminacao-por-mercurio.ghtml?UTM_SOURCE=whatsapp&UTM_MEDIUM=share-bar-app&UTM_CAMPAIGN=materias

Foto: Fiocruz/Divulgação
Fonte: G1. Globo

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