Boletim RNPI | Edição 34 | Outubro de 2018

Mais de 60 governadores e seis presidenciáveis assumiram compromisso com a Primeira Infância

Com o objetivo de garantir que os futuros governadores do Brasil e o futuro presidente tenham compromisso com as 19 milhões de crianças de zero a seis anos que vivem no Brasil, a Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) trabalhou incansavelmente nos dois turnos das eleições 2018. A RNPI construiu um termo de compromisso que foi assinado por mais de 60 governadores de todas as legendas e seis presidenciáveis. O material foi preparado pelos grupos temáticos da Rede com o objetivo de mostrar a necessidade da elaboração de novas políticas públicas ou o cumprimento das já existentes para a Primeira Infância. Com o encerramento das eleições, mais de 200 entidades que fazem parte da RNPI estão comprometidas em monitorar o cumprimento dos compromissos assumidos nos próximos quatro anos.

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>Especialistas se reúnem em seminário sobre a Primeira Infância Campineira

Com o compromisso de pensar e planejar a cidade para as crianças, profissionais engajados no tema, participaram, na manhã do dia 10 de outubro, do Seminário Municipal Pela Primeira Infância Campineira. O encontro foi organizado pelo Comitê Municipal Intersetorial que elabora o PIC (Plano pela Primeira Infância Campineira) e ocorreu no Teatro da IMA (Informática dos Municípios Associados). De acordo com a coordenadora do Comitê, Jane Valente, a ideia é oferecer, a toda comunidade campineira, um planejamento sólido e bem delineado, para os próximos dez anos, no qual a união das políticas chegue para todas as crianças de zero a seis anos de idade, especialmente àquelas em situação de vulnerabilidade social. O Plano Primeira Infância Campineira, sistematizado e organizado, foi disponibilizado para consulta pública. Toda a sociedade terá acesso ao documento tendo em vista seu aperfeiçoamento antes da aprovação final. Leia mais

>A importância do brincar

As brincadeiras infantis são fundamentais para o adequado desenvolvimento físico, psicológico e social de crianças e adolescentes, sendo que a impossibilidade de vivenciar plenamente essa etapa lúdica do crescimento pode gerar graves consequências à vida adulta. O alerta vem da antropóloga e professora da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Regina Tavares, autora do livro “Brinquedos e Brincadeiras”, que enfatiza o valor do “brincar” como patrimônio cultural imaterial e de socialização. Segundo a especialista, diferentes áreas da ciência têm alinhado cada vez mais seus campos de estudo e demonstrado a relevância dos jogos e atividades da infância. “Faz décadas que as ciências sociais estudam a representatividade das brincadeiras dentro do contexto social de diversas culturas. Recentemente, o avanço da tecnologia e neurociência permitiram entender alguns dos processos que nosso cérebro estabelece quando brincamos. O que reforça a importância desse ato como condição essencial para a evolução qualitativa de nossa espécie”, diz. Saiba mais

>RNPI participa de evento no Peru sobre paternidade responsável com a OPAS/OMS

O coordenador de programa da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), Eduardo Chakora esteve no Peru, de 3 a 5 de outubro de 2018, a pedido da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), desenvolvendo atividades voltadas para a incorporação do Marco Mundial do Cuidado Carinhoso e Sensível pela Primeira Infância, criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir do engajamento dos homens na lógica dos serviços de saúde por meio da paternidade ativa e da estratégia Pré-Natal do Parceiro. A RNPI realizou três palestras em espaços interativos de aprendizados com cerca de 250 participantes ao total: na sede da OPS e no III Foro de Políticas e Programas para a Intervenção no Âmbito Familiar, em Lima, e no II Seminário-Oficina do Marco do Cuidado Carinhoso e Sensível para o Desenvolvimento da Primeira Infância, com a presença de 17 distritos municipais de quatro províncias da Amazônia peruana. Veja mais

>#MeninasOcupam as cidades!

O mundo ainda não viu todo o potencial das meninas – e esperar até que elas cheguem à idade adulta pode ser tarde. É esse espírito que norteia o movimento #MeninasOcupam. No 11 de outubro, Dia Internacional da Menina, o movimento marcou presença em cidades dos estados de São Paulo, Bahia, Maranhão, Piauí, além do Distrito Federal. As ações levaram as jovens a ocuparem por algumas horas cargos de liderança em instituições públicas e privadas, mostrando que a liderança também é um lugar para as meninas. “O #MeninasOcupam é uma iniciativa poderosa. Traz em si a possibilidade de mostrar à sociedade toda a potência das meninas. Ocupando o lugar de pessoas responsáveis por liderança e tomada de decisão, elas usam essa oportunidade para tornar visíveis as barreiras que as meninas enfrentam para acessar seus direitos e conseguem engajar mais pessoas na construção de um mundo melhor, com igualdade de oportunidades num mundo em que elas desenvolvam inteiramente seus potenciais”, diz Cynthia Betti, da Plan International. Confira

Curtinhas

>MIEIB lança nota pública em defesa da democracia e dos direitos humanos no contexto das eleições para presidência do Brasil. Leia aqui

>Fórum Paulista divulga moção de repúdio a violações de direitos de crianças e adolescentes no processo eleitoral e em defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente. Acesse aqui

>Avante/RNPI busca apoio no legislativo para compromisso com a Primeira Infância. Saiba mais aqui

>Pelos interesses das crianças e adolescentes SBP envia carta aberta aos brasileiros para o futuro do Governo e também apresenta denúncia contra abusos praticados contra crianças nas Eleições Gerais de 2018. Veja aqui

>“Se não garantirmos hoje os direitos das crianças com prioridade absoluta, não há futuro socialmente e economicamente sustentável para todos”. Confira a reflexão do advogado Pedro Hartung!

>Conheça pesquisa do Promundo: “Ela vai no meu barco, casamento na infância e adolescência no Brasil”. Pará e Maranhão são os dois estados brasileiros com maior prevalência da prática.

>SBP, SPSP e CFM lançam nova edição do Manual de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência. Acesse o documento aqui

>Brincar como um direito da criança - a lei garante, agora precisa entrar na prática. “Quando analisamos a realidade brasileira, vemos que o grande desafio está em planejar e oferecer espaços que promovam e protejam os direitos das crianças permitindo oportunidades para o brincar: faltam espaços apropriados e convidativos, com presença de áreas verdes e segurança”. Saiba mais

>“Não deixemos que a brincadeira aconteça como medida preventiva para o futuro e sim porque ela é, e sempre foi, a atividade essencial da vida das crianças. Todos os dias, em tantos espaços variados”. Saiba mais em: "A brincadeira como remédio: que novidade é essa?".

>Inscrições abertas para curso de Jovens Mediadores do Brincar. Parceria da IPA Brasil com Terre des Hommes e Centro de Práticas Esportivas da USP. Participe!

>Permitir que as crianças tenham oportunidades de assumir riscos cria uma bagagem emocional que permite que elas interajam com o mundo e se sintam capazes para tal. Esta é uma responsabilidade de todos. Leia mais em artigo do Conexão Planeta: "O risco é benéfico para o desenvolvimento das crianças".

>É preciso mudar o olhar e o tempo sobre a Arte na Educação Infantil. Ana Angélica Albano comenta o campo de experiência “Traços, sons, cores e formas”, proposto pela BNCC na Educação Infantil. Leia aqui

>“Aquisição da linguagem: muito além de conhecer e saber falar as palavras”. Confira artigo no Blog do Ninguém Cresce Sozinho.

>Acesse o dossiê "Infâncias na cidade: um diálogo com a Educação", organizado por Vânia Araújo, Coordenadora do Grupo de Pesquisa IESC - Infância, Educação, Sociedade e Cultura da Universidade Federal do Espírito Santo e pela professora Lígia Aquino da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

>Na semana do Dia dos Professores, a Maria Farinha Filmes em parceria com o Videocamp disponibilizou o 1º episódio da série “Corações e mentes, escolas que transformam” para ser assistido online. Confira aqui as próximas sessões públicas pelo Videocamp.

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